Manhã de ontem, sexta-feira, 29 de julho de 2016,
aniversário da Laguna, em seus 340 anos.
O vazio na cerimônia na Praça junto à Estátua
do fundador Domingos de Brito Peixoto demonstrava claramente a falta de
divulgação do evento, inserido na programação da Semana Cultural, esta a mais fraca em toda a sua existência.
Ou terá sido um protesto silencioso e omisso da
população com essa administração que se vai daqui a pouco e não deixará saudades?
Nem prefeito, nem vice, secretários ou autoridades e nenhum
dos treze vereadores compareceram ao local. Um verdadeiro clima melancólico, de fim de governo, faltando cinco meses para seu término oficial.
Os foguetes não espocaram, ficaram guardados
na caixa de papelão à espera de outra oportunidade.
A banda não tocou o hino, nem coisas de amor e ninguém viu, ouviu ou deu passagem.
O mestre de cerimônias Vânio Santos, ao microfone, falou para uma praça vazia e sem povo. Rainha e princesas perfiladas eram as únicas testemunhas solitárias da solenidade.
A banda não tocou o hino, nem coisas de amor e ninguém viu, ouviu ou deu passagem.
O mestre de cerimônias Vânio Santos, ao microfone, falou para uma praça vazia e sem povo. Rainha e princesas perfiladas eram as únicas testemunhas solitárias da solenidade.
Um fraco vento sul açoitava as águas da Lagoa no
cais, enquanto o fundador bandeirante, olhando de cima de seu pedestal a tudo testemunhava, inerte e mudo e
certamente descontente por Laguna ter chegado a essa situação.
Triste realidade.