Outro assunto que tomou conta do plenário,
suscitando amplos debates acalorados entre os edis, foram duas solicitações do
Executivo, visando aprovação dos vereadores para a prefeitura da Laguna
contrair dois empréstimos.
O Executivo lagunense quer tomar um empréstimo
ao Badesc no valor de R$ 5 milhões para pavimentação da estrada do Ribeirão a
Madre; e outro empréstimo ao Bndes no valor de R$ 11,9 milhões, este último
tendo como justificativa a informatização da prefeitura, o conhecido
georeferenciamento.
São quase R$ 17 milhões no total. É muito
dinheiro, convenhamos, que terá que ser quitado com arrecadações.
Mas que arrecadações? Nesse momento de crise
em que vive o país? Em que o próprio Executivo lagunense suspendeu pagamentos a
fornecedores e novas contratações por 4 meses? Que cargos estão sendo extintos e exonerações sendo feitas (apesar de dezenas já
terem retornado ou nem terem saído)? Que não há dinheiro para quase nada? Que aluguéis de imóveis estão
atrasados?
O pedido para empréstimo de R$ 5 milhões ao
Badesc já foi aprovado em primeira votação semana passada. Com votos contrários
dos vereadores Andrey Pestana de Farias (PSD), Zezinho Siqueira (PT) e Eduardo
Nacif Carneiro (PP).
Quanto à solicitação de empréstimo junto ao
Bndes no valor de R$ 11,9 milhões, há vereadores que questionam o alto valor solicitado.
Na sessão da quarta-feira última, vereador Irã
Floriano Ramos (PMDB) pediu vistas. Deve ir em primeira votação semana que vem.
Será aprovada?
Alguém acha que aí pode ser aplicado o "devo não nego,pago quando puder"?
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