28 novembro 2014
20 novembro 2014
Falou e disse II:
“Saber a gente sabe, e se não sabe, desconfia,
mas quem prende é a polícia e quem condena é a justiça”.
Do colunista e blogueiro Cacau Menezes
Falou e disse:
“Uma das coisas que mais espanta ao
eleitor brasileiro, é a não explicação dada, de como pessoas que alegam origem humilde,
pobreza na infância e juventude, apresentarem um patrimônio incompatível com o
exercício de função pública.“
Do ex
senador, lagunense Jaison Barreto.
19 novembro 2014
19 de novembro - Dia da Bandeira
Data em homenagem à Bandeira do Brasil
um dos símbolos da nossa pátria e atualmente tão esquecida e vilipendiada.
Antigamente era comum seu hasteamento em pátios de escolas e repartições públicas acompanhado da execução do Hino Nacional. Momento cívico a lembrar sempre que a cidadania se constrói no dia a dia.
Antigamente era comum seu hasteamento em pátios de escolas e repartições públicas acompanhado da execução do Hino Nacional. Momento cívico a lembrar sempre que a cidadania se constrói no dia a dia.
Bandeira por vezes exaltada, mas somente
no jogos da Copa do Mundo, quando torcedores a agitam e a enrolam em
seus corpos, orgulhosos, sentimentais vertendo lágrimas passageiras. Esquecida
a um canto ao final da partida.
Estamos presenciando, estupefatos, exemplos
de maus brasileiros que estão a fazer jus - depois da comprovação da culpa e julgados - às grades da cadeia por longos anos.
Maus brasileiros que merecem o escárnio e o nojo da população, no país, em
alguns estados e certos municípios. Banidos para todo o sempre da vida pública.
Políticos, funcionários de carreira ou
nomeados que acham que levar o "por fora", em comissões, não é
corrupção, "por que todo mundo faz". É parte do sistema, alegam
sempre. Corruptos e corruptores.
Riem dos honestos, dos éticos, chamando-os de
puros. Ou de otários; gargalham dos que sonham com um país mais justo e perfeito.
Até que um dia, pegos com a mão na cumbuca e algemados pela polícia, acusados disso e daquilo, escondem a cara alegando que não sabem de nada, que desconhecem, que não participaram de nenhum esquema.
Até que um dia, pegos com a mão na cumbuca e algemados pela polícia, acusados disso e daquilo, escondem a cara alegando que não sabem de nada, que desconhecem, que não participaram de nenhum esquema.
Enquanto isso a saúde, educação e
segurança do país estão no ralo. Escolas caindo aos pedaços, professores e
funcionários mal remunerados; saúde em frangalhos, faltando medicamentos, com
pacientes sendo atendidos no chão de corredores ou, sem vagas, morrendo nas
filas; e a violência atingindo índices alarmantes.
Ficamos estupefatos com tudo que vem
sendo descoberto pela polícia e justiça e divulgado pelos meios de comunicação,
ano após ano. No país, em estados e municípios. É uma corrupção que parece não
ter mais fim.
Que país é este?
Somente a sociedade organizada poderá
por fim a tanta bandalheira.
Infelizmente grande parte dos eleitores por falta de informação ou por interesse individual, continua reelegendo, eleição após eleição, alguns canalhas, reconduzindo-os para os mais diversos cargos, quando deveriam varrê-los do cenário político. Quantos desses políticos verdadeiramente não possuem currículo, mas extensa ficha criminal?
Infelizmente grande parte dos eleitores por falta de informação ou por interesse individual, continua reelegendo, eleição após eleição, alguns canalhas, reconduzindo-os para os mais diversos cargos, quando deveriam varrê-los do cenário político. Quantos desses políticos verdadeiramente não possuem currículo, mas extensa ficha criminal?
Alguns políticos já deram mostras para que vieram. Só querem se locupletar. Impunes, continuam posando de paladinos da moralidade. E infelizmente sendo exaltados por alguns, como exemplos de virtudes, de homens probos. Esses se merecem, farinhas do mesmo saco!
O Brasil é maior do que todos esses
acontecimentos que atingem a moralidade pública da Nação brasileira. Vai superar, mas precisa começar a separar o joio do trigo; a batata boa da podre. Urgentemente.
Salve! Salve! Lindo pendão da esperança!
17 novembro 2014
A volta da Revista Saber
Voltou a circular a Revista Saber, do esforçado e inteligente editor, radialista e professor Rodrigo
Bento.
A publicação, depois de uma parada estratégica
(seu último número foi em janeiro de 2012), desde semana passada está sendo
distribuída aos assinantes, anunciantes e comercializada em vários pontos da
Laguna, ao preço de R$ 12,00.
Contato comercial pelo telefone (48)
9945-4465.
Nesta edição de nº 5, a Revista Saber tem como estrela de capa a magia do Cine e Teatro Mussi,
de tantas histórias, amores e emoções. Fico feliz que a reportagem tenha se baseado em trechos de escritos e pesquisas publicados aqui neste Blog.
O Cine Teatro Mussi, todo restaurado, será
entregue à população lagunense tendo o Sesc como administrador em cessão de uso, no
próximo dia 12 de dezembro, às 16 horas, conforme informa release da
prefeitura. (Posteriormente antecipado para o dia 9 de dezembro, às 18 horas).
Na Revista há também uma página dedicada ao projetista da edificação na década de 50, arquiteto Wolfgang Ludwig Rau.
Na Revista há também uma página dedicada ao projetista da edificação na década de 50, arquiteto Wolfgang Ludwig Rau.
A Revista
Saber ainda conta os sete enterros de Anita Garibaldi, na Itália; uma
página dedicada ao ex-governador, lagunense Colombo Machado Salles; a história
de um dos bairros mais antigos da Laguna: Caputera, em texto da aluna Jordana
Menezes, do Colégio Stela Maris; e uma homenagem ao fundador da nossa cidade,
Domingos de Brito Peixoto – tão esquecido ultimamente – tendo como base
escritos contidos no Blog de Antônio Carlos Marega.
Nosso historiador e amigo Marega em certo
trecho afirma sobre o vicentista Brito Peixoto: “Poderia não ter feito mais nada
em sua vida, mesmo assim, ainda o consideraríamos o homem mais importante para Laguna, ele que nos trouxe “Santo Antônio dos Anjos, santo de sua devoção a
quem dedica à fundação da póvoa”.
Assino embaixo, meu caro Marega.
Parabéns ao Rodrigo Bento, bem sei o esforço e
dedicação na feitura de uma publicação de tal teor. Do sonho à realidade vai
uma distância muito grande até a concretização.
Vida longa a Revista Saber e que mereça a compreensão e o apoio de todos nós.
11 novembro 2014
Houve um tempo... à moda antiga
Houve um tempo, década de 70, que
os maiores sucessos musicais no Brasil eram cantados em inglês,
por brasileiros, com nomes artísticos em... inglês. E muitos fãs, no início, desconheciam esse pormenor.
Conjuntos e cantores, na onda do
rock, sempre, é claro, com utilização de guitarras, trocavam seus nomes e vendiam adoidado suas gravações (hit's) em discos de vinil (LP's e compactos simples ou duplos) e nas então fitas cassetes de 60, 90 minutos. Fitas que também comprávamos virgens (Basf, TDK, Philips) para gravar em mono das emissoras de rádio, com irritantes interrupções para os horários e prefixos. A Rádio Santa Catarina, de Tubarão era a que mais tocava esses sucessos, seguida da Rádio Garibaldi, aqui da nossa cidade. FM's ainda não tínhamos por aqui. As músicas eram inseridas também nos temas das telenovelas.
Alguns desses cantores/compositores faziam versões de
sucessos de bandas e cantores estrangeiros, como os Beatles, Rolling Stones,
Abba, Bee Gees. Outros compunham em inglês os mais diversos sucessos que se imortalizaram
para toda uma geração.
Nos bailes de então eram
obrigatórias as execuções dessas canções, e ai da banda que assim não o
fizesse, que não estivesse atualizada com as músicas que tocavam diariamente nas
rádios de todo o país e também como temas musicais de novelas da Globo, como Casarão, com My life, de Michael Sullivan, etc.
Os bailes no Clube 3 de Maio, no bairro
Magalhães, e Anita Garibaldi, no Campo de Fora, eram os mais concorridos. E
havia fins de semana, aos sábados, que nas duas sociedades aconteciam bailes simultaneamente,
com as turmas muitas vezes se dividindo entre as duas casas, durante as madrugadas, indo ou vindo, a
pé, pela paixão, comendo poeira. Ninguém se cansava.
Quando da execução dos primeiros
acordes, que todos já conheciam, pares se formavam rapidamente, coladinho um ao outro, o salão lotava,
e não havia uma garota que ficasse sentada. Eram canções românticas, chamadas
vulgarmente – que coisa sem graça - de "levanta bancos", por motivos
óbvios. Dançava o muito feio, a muita feia (que me perdoem, como nos versos do poetinha Vinicius) e até quem não sabia bailar. Quantos namoros não iniciaram ao som dessas canções? Iniciações... precoces casamentos...
Tempo em que pegar na mão era uma vitória, um beijo roubado e molhado digno de um troféu; amasso num canto uma ousadia tamanha que merecia posterior "bebemoração" sozinho ou com a turma. Ninguém "ficava" facilmente como nos dias atuais.
Tempo em que pegar na mão era uma vitória, um beijo roubado e molhado digno de um troféu; amasso num canto uma ousadia tamanha que merecia posterior "bebemoração" sozinho ou com a turma. Ninguém "ficava" facilmente como nos dias atuais.
The Claytons, de Imbituba era o
conjunto que executava as canções com maior perfeição, na opinião de muitos, inclusive a minha. Mas havia igualmente Brasilian Boys, de Tubarão que também era muito bom.
As palavras em inglês, as frases,
eram pronunciadas, cantadas limpidamente e tão logo entravam no hit parede, corríamos em
busca de dicionário inglês-português para traduzi-las. Maioria, de letras
românticas, era de fácil assimilação porque simplórias. Professor But, no Ceal,
também traduziu muitas letras para nossos ouvidos – e corações jovens – ávidos
de sensações e de paixões, em busca da conquista daquela menina da sala de aula ou da vizinhança.
Muitos desses compositores e
cantores com o tempo sumiram do cenário musical. Alguns trocaram de gênero;
outros foram embora do país, abandonaram a carreira ou morreram. E há ainda quem faça esporádicas apresentações.
Vez ou outra, em gincanas
musicais, lembrados, são convidados e se apresentam no longevo programa Silvio Santos. É quando
constatamos, meio que desolados, que o tempo passa para todos nós. E ainda bem que é assim.
Pois descobri no You tube uma
seleção com as dez melhores canções "internacionais" da década de 70. Lista feita por um apaixonado por aquela época. Com exceções da banda californiana de rock Creedence, da Banda Pop inglesa The Rubettes, e Grupo Christie, com Yellow River, os outros são todos brasileiros. Tem até o Tony Stevens, que depois vai virar Jessé (já falecido) com sua "Porto solidão", em 1980, no Festival MPB Shell, lembra?
Há outros inúmeros sucessos que bem merecem constar na lista, é
claro, e penso, por exemplo, que faltou incluir Feelings, de Morris Albert. Ou
Maurício Alberto, brasileiro que ficou milionário com a citada música, traduzida em diversos idiomas e classificada entre as 100 mais conhecidas de todos os tempos. Morris Albert morou nos EUA e hoje reside na Itália.
Pois então se aconchegue na
poltrona para ouvir ou tire a hoje patroa (ui!) - mas sua eterna namoradinha, se foi amor verdadeiro desde então - para dançar no meio da sala e relembre uma época que
não volta mais, a não ser nas folhas do livro da saudade, quando o folheamos.
Eis alguns sucessos:
1-CREEDENCE - HAVE YOU
EVER SEEN THE RAIN
2-DAVE MacLEAN - WE SAID GOODBYE
3-MY LIFE – MICHEL SULLIVAN
4-MY MISTAKE – PHOLHAS
5-LIES – CHRISTIAN
6-DAVE MacLEAN - ME AND YOU
7-TERRY WINTER - OUR LOVE, OUR LOVE
8-TONY STEVENS (JESSE) – IF YOU COULD REMEMBER
9-THE RUBETTES - SUGAR BABY LOVE
10-CHRISTIE – YELLOW RIVER
2-DAVE MacLEAN - WE SAID GOODBYE
3-MY LIFE – MICHEL SULLIVAN
4-MY MISTAKE – PHOLHAS
5-LIES – CHRISTIAN
6-DAVE MacLEAN - ME AND YOU
7-TERRY WINTER - OUR LOVE, OUR LOVE
8-TONY STEVENS (JESSE) – IF YOU COULD REMEMBER
9-THE RUBETTES - SUGAR BABY LOVE
10-CHRISTIE – YELLOW RIVER
10 novembro 2014
07 novembro 2014
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