31 julho 2024

Surge um novo órgão de imprensa na cidade: o Jornal Agora Laguna

 
O surgimento de um órgão de imprensa sempre é motivo de comemoração.
Primeiramente pelo fortalecimento da democracia. Segundo porque teremos  outras versões, diferentes prismas, distintos ângulos nas notícias e opiniões apresentadas ao leitor.
Afinal, um acontecimento pode ser lido de várias maneiras. 
Um copo com metade de água pode estar quase vazio ou quase cheio, dependendo da interpretação, dos valores de cada um, da maneira de pensar e até dos interesses de quem observa o recipiente e escreve sobre ele.
E há sempre quem nem observe e nem comente a situação do copo. Prefere ficar neutro, indiferente.
Para esse tipo, escreveu Dante Alighieri em sua Divina Comédia, há um lugar especial e mais quente reservado na caverna escura das profundezas, chamado vestíbulo.
Capa do Jornal Agora Laguna -Edição Especial, julho de 2024.
Como se diz, toda caminhada começa pelo primeiro passo e este está sendo dado pelos editores do Jornal Agora Laguna, jornalistas André Luiz e Luís Cláudio Abreu.
Certamente ecoará junto aos passos iniciais do primeiro jornal lançado na Laguna, O Pyrilampo, em 1864.
Tenho certeza que procurará fazer jus ao lagunense Jerônimo Francisco Coelho, fundador da Imprensa Catarinense em 1831.
Richard Calil Bulos, nosso estimado e saudoso Xaxá, fundador de mais de dez jornais na Laguna, escreveu num editorial do Jornal O Palanque em julho de 1986 o seguinte, e penso que se encaixa perfeitamente aqui: 

“Somos pequenos. Mas livres. Independentes. E por tal nossas edições se esgotam. A palavra impressa por nós não procura agredir, mas sim atingir os objetivos pelos quais nos propusemos batalhar.
Criticamos sim. Porque amamos Laguna e sua gente, e desejamos vê-la livre de falsos políticos.
Fique com as nossas palavras. Elas também são as suas”.

Agradeço sensibilizado o convite que me foi feito para participar com uma coluna neste número zero, edição especial, de estreia, mês de julho de 2024. 
E por ficar ao lado de craques da comunicação lagunense, como os próprios editores André Luiz e Luís Cláudio Abreu, além de Elvis Palma e Paulo Cereja.
Longa vida ao Jornal Agora Laguna. Que as matérias sejam sempre abundantes e interessantes e que a publicidade seja farta. 
E que de mensal se torne logo quinzenal, semanal e, quiçá, diário.

30 julho 2024

Mais uma noite memorável da Sociedade Musical União dos Artistas

         Ontem à noite, 29, aniversário dos 348 anos de Fundação da Laguna, com um Cine Teatro Mussi lotado, mais uma noite memorável na história da Sociedade Musical União dos Artistas em sua apresentação.
Fotos/Divulgação: Felipe Araújo Fotos

 
O Concerto arrancou aplausos do público presente na apresentação de sucessos de Tim Maia, Ennio Morricone, Raça Negra, Banda Queen e Jovem Guarda, além dos Hinos Nacional e da Laguna.


       
Foram mestres de cerimônias da solenidade, o Diretor de Patrimônio da Banda Musical União dos Artistas, radialista Rafael Bicca e a Diretora de Comunicação Edyara Silveira.
     Em cerimônia logo após o Concerto, a diretoria da Banda recebeu das mãos dos representantes da Fundação Catarinense de Cultura e Conselho Estadual de Cultura, o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina.
Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina concedido à Sociedade Musical União dos Artistas.

Bruna Frainer Xavier, Diretora de Arte e Cultura da Fundação Catarinense de Cultura, representando na ocasião o governador Jorginho Mello.

Rodrigo Rosa, Historiador e Gerente de Patrimônio Imaterial da Fundação Catarinense de Cultura.

Lisandra Macedo Pinheiro, Historiadora e Técnica da Fundação Catarinense de Cultura.

Essa qualificação por parte do Governo do Estado, tendo a Banda como bem intangível, é um reconhecimento de toda uma centenária história, na formação e profissionalização de músicos e de apresentações que retratam a identidade cultural a ser preservada, salvaguardada e registrada.

Presidente da Banda Musical União dos Artistas, Giovanni Cardoso recebeu das mãos da Diretora de Arte e Cultura da Fundação Catarinense de Cultura, Bruna Frainer Xavier, o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina.

Como disse o jornalista Moacir Pereira em entrevista esta semana à jornalista Chirle Ponciano: “Que esse título traga mais visibilidade à Banda e que passe a contar com mais apoio financeiro por parte das autoridades e dos empresários, sendo mais um meio de projeção da Laguna e valorização da música e educação musical e cultural para as novas gerações”.  

O escritor Valmir Guedes Júnior em seu discurso.

Convidado pela diretoria da Banda Musical União dos Artistas, o que muito me honrou, fiz uma breve alocução contando um pouco da história desta centenária Sociedade, baseado em meu livro “Sociedade Musical União dos Artistas – Atravessando os Séculos”, obra que serviu, entre outros documentos, para embasar o parecer visando à obtenção do Certificado ora conquistado.

Fotos/Divulgação: Felipe Araújo Fotos e Chirle Ponciano


29 julho 2024

Hoje tem Concerto da Banda Musical União dos Artistas no Cine Teatro Mussi às 20 horas

Foto: Sociedade Musical União dos Artistas em maio/2024. Divulgação SMUA

A Sociedade Musical União dos Artistas convidando a todos para um Concerto Musical nesta segunda-feira 29/07, data de fundação da Laguna, a partir das 20 horas no Cine Teatro Mussi.
Na ocasião, a Banda União, uma das mais antigas do Brasil em funcionamento, e mais antiga de Santa Catarina, que comemorou este ano 164 anos de existência, receberá o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina.
Vamos prestigiar!

Parabéns Laguna pelos seus 348 anos de fundação

 
A Laguna de todos nós está comemorando seu aniversário de fundação nesta segunda-feira, 29 de julho de 2024.
Uma Laguna de valores, vultos notáveis, berço de heróis da pátria. Uma terra abençoada por Deus em suas belezas naturais.
Laguna das tradições, de seus casarios e para mim e para muitos, o lugar de nossas vidas.
Em depoimentos orais, nas nossas memórias e de nossos antepassados, na leitura de livros e jornais que marcaram época, a constatação da pujança de uma cidade que foi pioneira no sul do estado nas mais diversas áreas.
Laguna foi tudo!
Mas também uma Laguna há muito tempo maltratada pela incúria dos homens, traída em seus ideais, negociada em suas aspirações.
Uma Laguna que já perdeu tanto, inclusive grande parte de seu território. Uma Laguna conhecida como a “terra do já teve”.
Mas Laguna a tudo resiste, porque os homens passam e alguns saem na urina da história.
Laguna de esperanças...
Parabéns Laguna de todos nós que amamos essa terra, em seus 348 anos.

27 julho 2024

Aviso do morador: Não corte por favor!

 
Olha aí um pedido inusitado de um morador da Laguna afixado numa caixa de relógio (medidor) de energia elétrica:
"Por favor não corte hoje, amanhã estarei pagando. Obrigado".
Coitado, de certo se apertou este mês, o salário, a pensão ou a aposentadoria ainda não saiu.
Então, Celesc não corta a luz dele não, o homem escreveu que vai pagar.
Deve pagar amanhã. E não é promessa de político não.

25 julho 2024

"Sociedade Musical União dos Artistas: Trabalho histórico e mais visibilidade", reconhece Moacir Pereira

 
Quando da solenidade pelo transcurso do Dia da Imprensa Catarinense realizada na última quarta-feira (24), em nossa cidade, na Praça Jerônimo Coelho, a Banda Musical União dos Artistas entregou ao deputado estadual Mário Motta (PSD) e ao jornalista Moacir Pereira, exemplares do livro “Sociedade Musical União dos Artistas-Atravessando os séculos”, de autoria de Valmir Guedes Júnior.
Deputado estadual Mário Motta recebeu das mãos da menina Marianne com sua mãe Marion, secretária da Banda Musical União dos Artistas, um exemplar do livro sobre a Banda. Foto: Chirle Ponciano

Jornalista Moacir Pereira  recebeu das mãos da linda menina Marianne, um exemplar do livro sobre a Banda Musical União dos Artistas. Foto: Chirle Ponciano
Na ocasião, em rápida entrevista à jornalista Chirle Ponciano, o jornalista Moacir Pereira falou da importância do recebimento do Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial que a Banda Musical União dos Artistas receberá da Fundação Catarinense de Cultura.
O ato de entrega do documento será na próxima segunda-feira (29), no Cine Teatro Mussi, às 20 horas, quando da realização de um Concerto. Estão todos convidados.
Sociedade Musical União dos Artistas recebe da Fundação Catarinense de Cultura,  no próximo dia 29 no Cine Teatro Mussi às 20 horas, o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial. Foto: Chirle Ponciano

Mais visibilidade e recursos
Disse Moacir: “Eu espero que com esse título que ela vai receber, ela ganhe mais visibilidade e passe a contar com mais apoio financeiro por parte das autoridades e dos empresários, sendo mais um meio de projeção da Laguna e valorização da música e educação musical e cultural para as novas gerações”.
“A Banda Musical União dos Artistas realiza um trabalho histórico para Santa Catarina e para o Brasil”, realçou o decano da imprensa catarinense.

22 julho 2024

Faleceu o craque Dalmo Mendes Faísca+

         Faleceu Dalmo Mendes Faísca, aos 92 anos. Seu corpo está sendo velado na Capela da Funerária Pax, localizada na Rua Anita Garibaldi, n° 95, bairro Campo de Fora, próximo à Rodoviária da Laguna.
Sepultamento na tarde desta segunda-feira 22/07/24 às 16 horas, para o Cemitério da Cruz.
Sentimentos aos familiares e amigos. Deixa o filho Rafael Faísca.

Histórico
Dalmo, chamado carinhosamente pelos amigos mais chegados e familiares como “Bolão”, nasceu na Laguna, em 12 de novembro de 1932. Sua mãe Anna Mendes Faísca, teve oito filhos. Além de Dalmo, Carlos e Lélia (já falecidos), Nilton, Eloisa, Helena, Cidália e Marilú.
Dalmo era torcedor do Botafogo. Foi Topógrafo, herdando assim a profissão de seu pai Antônio Faísca.
Trabalhou na hoje extinta Companhia de Distritos Industriais de Santa Catarina – Codisc.
Pesquisador, possuía um vasto acervo de fotografias da Laguna antiga, herdado de seu progenitor, além de anotações e outros registros da cidade que obteve ao longo da vida.
Dalmo Faísca, no Barriga Verde em 1956.
Foi jogador na posição de goleiro de vários times de futebol de Santa Catarina, entre eles o Palmerinha, Grêmio Cidade Azul, Olímpico, de Blumenau, Urussanga e Ouro Preto, de Criciúma.
Em 1964 foi o arqueiro do Metropol em campeonato daquele ano. Além, é claro, do nosso Barriga Verde, time de futebol fundado em 4 de dezembro de 1930 no salão da Sociedade Recreativa União Operária.
Anos depois, terá estádio próprio, o Nereu Ramos, de célebres partidas, onde hoje estão situados o prédio e o Ginásio de Esportes da Udesc, inaugurados em 1975.
Barriga Verde F.C. 1952
Após ter ingressado no Barriga Verde F.C. em 1949, aos 17 anos, onde jogou por um ano, transferiu-se para o Flamengo F.C. de nossa cidade onde ficou por seis meses e disputou o Campeonato de 1950.
Vestindo as cores do Barriga Verde F.C. em 1951, com Luiz Figueiró e Darci Corrêa.
Findo um semestre retornou em definitivo ao seu time de coração, o Barriga Verde, onde finalizou sua carreira.
Álbum de Figurinha "Balas Esportivas", de 1951.
Em 1951 teve seu desenho (Fig. 34) estampado no Álbum de Figurinhas “Balas Esportivas”, que trazia os craques de vários times que disputavam o Campeonato da Liga Tubaronense de Desportos.
Goleiro Dalmo Faísca. Figurinha n° 34
Rápida entrevista
Há alguns anos, o encontrei sentado num banco da Praça República Juliana, nas proximidades da casa onde morou seus pais e ainda moram suas irmãs Eloísa e Cidália. 
Dalmo meditava e olhava o infinito, mergulhado nas lembranças.
Dalmo Faísca na Praça República Juliana. Foto: Valmir Guedes Júnior
Fiz sua foto, pedi licença e sentei junto a ele para conversarmos. Queria gravar a entrevista, mas não aceitou dizendo que o aparelho o inibiria. Só se a conversa fosse mais tarde, por telefone. Tinha um compromisso dali a pouco. Conversamos por cerca de meia-hora.
Puxei pelo papel e caneta, fui indagando e anotando rapidamente algumas respostas dele.
Ficamos de marcar uma nova data para continuar a conversa, mas pouco tempo depois ele adoeceu e não saiu mais de casa.
Para Dalmo, a melhor escalação do Periquito Verde, como era chamado carinhosamente o Barriga Verde, foi a do campeonato de 1952, com Dalmo, Luiz e Darci; Badu, Walmor e Elcio; Carioca, Almiro, Walfrido, Biguá e Eutálio.
Dalmo dizia que os melhores atacantes que ele conheceu em seu tempo, foram esses três em cada posição: 
Ponta direita: Carioca, Filhinho e Xuxu
Meia-direita: Giovani, Ernani e Lázaro
Centroavante: Pinto, João Júlio e Boca
Meia esquerda: Harley, Médinho e Didi
Ponta esquerda: Norzinho, Quesco e Eutálio.

Dalmo lembrou, orgulhoso: “Numa penalidade máxima, nunca fui para um canto e a bola para outro. Se assim procedesse, ficaria com vergonha de encarar meus colegas no vestuário”.
Quanta diferença de hoje, hein leitor? Onde jogadores derrotados após um jogo de decisão saem sorrindo e após a derrota vão comemorar em baladas.
Dalmo Faísca no Barriga Verde F.C. em 1955.
Recebeu convite para ir para o Olaria do RJ
Em 1953 o Barriga Verde o emprestou para jogar pela Seleção de Tubarão contra o Olaria F.C. do Rio de Janeiro.
O jogo foi no Campo do Hercílio Luz, inaugurando as arquibancadas do estádio.
A Seleção de Tubarão formou com Dalmo, Adir e Enízio; Jaci, Bigode e São Martinho; Lourinho, Didi, Boca, Mangueira e Norzinho.
A Seleção de Tubarão venceu o Olaria em 4 X 2 em jogo histórico.
Após o jogo, já no Hotel Progresso, no centro da cidade Azul, o centroavante Maxwel do Olaria, convidou Dalmo para seguir com eles para o Rio de Janeiro. Teria vaga garantida no time.
Se tivesse ido para o Olaria naquela ocasião, bem provável que sua carreira futebolística teria sido bem outra, com toda sua capacidade e técnica como goleiro.
Dalmo declinou do convite e preferiu seguir jogando no Barriga Verde até o fim de carreira esportiva e morar na Laguna que tanto amava, onde agora faleceu.

20 julho 2024

Os anos se passaram e continuamos na área. Graças a Deus!

        Ontem à noite, quando do lançamento com sucesso do livro de José Genário Machado, “O que ele quis dizer: A Saga da Santinha Premiada”, me lembrei de um acontecimento de quarenta e três anos atrás.
No lançamento nesta sexta-feira (19/7) do livro de José Genário Machado.
     Era nesta mesma época, quando participamos da 1ª Semana Cultural da Laguna, realizada entre os dias 23 e 29 de julho de 1981, gestão de Mário José Remor/João Gualberto Pereira.

Naquele primeiro ano, numa promoção conjunta da Universidade Federal de Santa Catarina -UFSC e Prefeitura da Laguna, foi realizado como parte do evento cultural, um Concurso Literário, abrangendo os gêneros: Poesia, Conto e Crônica.
A Comissão Julgadora que analisou os trabalhos era formada por Nail Lima Ulysséa e professoras Maria de Lourdes Barros e Ionice Cardoso.
Pois não é que fomos classificados. Genário tirou o 1° lugar em poesia e eu o 3° em crônica.
O concurso ainda teve os premiados Karim Calil Bulos, de saudosa memória; Silvia Maria, Jacqueline Soares Bulos e José Carlos Ramos.
Buscando em meus arquivos, encontro fotos da época.
Veja abaixo: 
Os premiados no Concurso Literário da 1ª Semana Cultural da Laguna realizada em 1981. Página de apresentação da Revista Discente 
Todos os trabalhos foram publicados pela Revista Discente, editada pela UFSC da qual recebemos exemplares, assim como as escolas da Laguna.
Revista Discente de 1981 da UFSC que publicou os trabalhos literários classificados na 1ª Semana Cultural da Laguna.
No dia 29 de julho de 1981, data de aniversário dos 305 anos da cidade, recebemos em bonita solenidade no Clube Congresso Lagunense, nossas medalhas de premiação e Honra ao Mérito.
Medalha do 3° lugar do Concurso de Crônicas da 1ª Semana Cultural da Laguna realizada em 1981.
Recebi a medalha das mãos do então prefeito da Laguna Mário José Remor. 
Valmir Guedes Júnior (à direita) recebendo das mãos do prefeito Mário José Remor a medalha pelo 3° lugar em crônicas  no Concurso Literário da 1ª Semana Cultural da Laguna em 1981.
E Genário recebeu a medalha das mãos do então Delegado Regional de Polícia, hoje falecido, Newton Pizzolatti.
José Genário Machado (à esquerda) recebendo das mãos do Delegado Regional de Polícia Newton Pizzolatti a medalha pelo 1° lugar em poesias no Concurso Literário da 1ª Semana Cultural da Laguna em 1981.
Ao fundo na foto, pode-se observar os radialistas João Carlos Wilke, João Batista Cruz, Valderli (Neno) Maurício e Jorge Luiz de Miranda.

43 anos se passaram. Nós dois tínhamos "só" 21 anos, mas já estávamos na área e desde então continuamos labutando nas letrinhas. Graças a Deus! 
Claro, claro, como dizia aquela antiga publicidade, a nossa voz continua a mesma, mas os nossos cabelos.... quanta diferença!

18 julho 2024

Lançamento Literário

Nesta sexta-feira, 19 de julho, o escritor José Genário Machado lança seu romance “O que ele quis dizer: A Saga da Santinha Premiada”.
Sobre a obra, diz o autor:
O romance que lhes apresento não é uma loucura pronta, não é uma dor enfeitada, mas uma caminhada longa atrás de um bilhete premiado, onde seus personagens não se intimidam com os obstáculos que encontram nesta loucura inventada, baseada em fatos que ainda estão por existir, apesar de muito se parecer com o que de fato acontece. 
Natural da Laguna, nascido no Parobé, Genário é policial aposentado, formado em Pedagogia e integra o Grupo Carrossel das Letras.
Autor premiado, José Genário foi selecionado para as três antologias do Concurso Literário do Servidor Público Estadual-SC (2005, 2006 e 2007). Os contos premiados foram publicados no livro Graça e desgraça, em 2008, de forma independente.
O autor foi selecionado como poeta para o projeto da Biblioteca Humana Algures de Santa Catarina, em 2023.

Data: 19 de junho de 2024
Horário: 19h30
Local: Café Matriz, rua Jerônimo Coelho – Centro – Laguna

Parabéns Genário e sucesso por mais esta importante obra.

17 julho 2024

Concerto da Sociedade Musical União dos Artistas no Cine Teatro Mussi

 
A Sociedade Musical União dos Artistas convidando a todos para um Concerto Musical no próximo dia 29/07 (segunda-feira), data de fundação da Laguna, a partir das 20 horas no Cine Teatro Mussi.
Na ocasião, a Banda União, uma das mais antigas do Brasil em funcionamento, e mais antiga de Santa Catarina, que comemorou este ano 164 anos de existência, receberá o Certificado de Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina.

15 julho 2024

Rápidas de segunda-feira

          Não te quero não
Têm candidatos mais uma vez a vereador na Laguna que deveriam esquecer a política ou pelo menos em se lançarem candidatos. 
Por que? Porque o eleitor lagunense já demonstrou várias vezes em eleições passadas, que não os querem na Casa do Povo.
Não os querem porque os conhecem nos bastidores muito bem e sabem que não vivem aquilo que pregam no dia-a-dia.
Já outros, porque o tempo deles já passou e surgiram novas lideranças, com mentes mais arejadas e atingindo outras faixas etárias do eleitorado.

Vão faltar cadeiras
Por conta das coligações que já estão sendo feitas e outras que virão por aí, vão faltar cadeiras na prefeitura na próxima gestão para acomodar tanta gente.
Fora os amigos de undécima hora e outros que depois sempre se aliam aos vencedores.

A voz rouca das ruas
O grande problema de um governante – seja ele quem for - é cair na real quando chega a hora da verdade.
Quem não ouve ninguém, acha-se autossuficiente e vive com o ego inflado por causa das bajulações dos que lhe rodeiam, logo cai do cavalo.

Saber ouvir as críticas da população, dar satisfações aos que cobram explicações e soluções, é o mínimo que um gestor público tem e deve fazer.
Sentir-se professor de Deus, fazer pouco caso da voz rouca das ruas e achar que todo mundo é oposição, inclusive promovendo mesquinhas perseguições pessoais, é o caminho mais curto à derrota.
É aquele negócio, ninguém engana todo mundo o tempo todo.

Estranhos tempos
Antigamente, no tempo em que os bichos falavam, comemorava-se o lançamento de candidaturas e o eleitor participava de discursos calorosos em palanques políticos.
Tudo isso mudou. Hoje comemora-se resultados de pesquisas antecipadas, feitas nas internas.
Festeja-se liminares deferindo candidaturas próprias. E comemora-se também indeferimentos de candidaturas adversárias, em acórdãos de tribunais.
O jogo passou a ser jogado no tapetão.
Incrível isso. Prazos não são cumpridos, regras não são seguidas, contas não são aprovadas, improbidades mis, e se quer como normal o desrespeito às leis.
Advogados procuram brechas na legislação, discutem firulas jurídicas que possam beneficiar seus clientes. Fazem o seu trabalho, é claro.
E recorre-se a todas as instâncias em busca de um salvo-conduto que possa respaldar candidaturas, que já nascem desgastadas pelo embate jurídico.
E é tudo parte do jogo, ninguém fica corado.

Não é verdade?
"Tão importante quanto saber quem é o candidato, é saber qual é a turma do candidato. Quem paga suas contas e quem vai cobrar, mais adiante, a lealdade. Quem, enfim será o dono e senhor do mandato."
A gente vota no que vê e dá mais poder pra quem a gente não vê...
                                                              (Do jornalista César Valente)