Um navio a
vapor com destino ao Rio Grande do Sul sofre naufrágio nas águas do litoral
do Farol de Santa Marta, na Laguna.
A bordo o desespero
e a angústia tomam conta dos oficiais, tripulantes e marinheiros e do idoso comandante
e sua filha em busca da sobrevivência. É uma jovem mulher, 18 anos, inteligente, bonita, pianista, solteira, determinada e de muita fé.
Amália Bainha
é seu nome e vai entrar para a história da navegação brasileira como a heroína
do mar.
Seu feito vai
ganhar as páginas de jornais e revistas pelo Brasil. Poesias e crônicas serão escritas em
sua homenagem. Será citada como exemplo de uma mulher de coragem, determinação
e fé. Uma guerreira como hoje se diz.
A viagem, o
acidente, a salvação e resgate dariam um documentário, até roteiro de filme, com altos efeitos especiais.
É o relato
pungente de mais uma mulher destemida, corajosa, em ação, buscando o salvamento
de vidas.
Heróis e
heroínas, muitas vezes anônimas, que povoam os rincões do nosso Brasil, cujas
vidas e atos não são contados e muitas vezes nem conhecidos.
Bem se diz que
o Brasil é um país sem memória, que cultua e exalta, principalmente nos dias
atuais, personagens medíocres, sem valores humanos. Ao contrário, péssimos
exemplos de vivência.
O exemplo e a
coragem de Amália Bainha ficaram registrados em nossa imprensa.
Jornais como A Regeneração e O Despertador, de Nossa Senhora do Desterro; Jornal O Cruzeiro e as Revistas Ilustrada e Fon-Fon, do Rio de Janeiro, deram destaque ao naufrágio e ao
salvamento. Desenhos da heroína foram publicados, inclusive nas capas dos periódicos.
Depois tudo
passou, gerações se sucederam e a história ficou guardada nos arquivos empoeirados das bibliotecas.
Vale a pena
relembrar Amália Bainha e sua luta, coragem e fé em busca da sobrevivência.
Muitos foram
os naufrágios acontecidos no litoral sul catarinense.
Este Blog tem
trazido histórias de vários deles.
Grande parte
das embarcações que naufragou aconteceu no inverno, devido às péssimas
condições do mar, tempestades repentinas com fortes ventos soprando do sudeste/lestadas
ou acidentes das embarcações contra a traiçoeira pedra (laje) de Campo Bom,
entre Jaguaruna e Laguna.
A viagem do vapor Proteção
Manhã de 17 de
julho de 1878. O Vapor “Proteção” preparava-se para zarpar do Porto de Nossa
Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), em direção ao Rio Grande do Sul.
No dia
anterior o navio havia sido abastecido com mantimentos e mercadorias. Em seus
porões levava café, arroz, sal, farinha de trigo e querosene. Também transportava 3 mil sacas de farinha de mandioca.
Tripulantes do navio:
Alexandre José
de Souza Bainha (comandante)
Amália de
Souza Bainha (passageira)
Antônio José
de Almeida (maquinista)
José Dias
Cassulho
Augusto
Arustro
Manoel Victor
da Silva
Bernardo
Antônio Teixeira
João Gomes da
Cunha
Antônio Alves
do Sacramento
Manoel Maria
Sallazar e
Manoel, Thomaz
e Cândido (marinheiros).
São em número
de treze, mas algumas reportagens da época falam em dezesseis tripulantes.
Era mais uma
rotineira viagem que o vapor fazia para o vizinho estado do sul. Em outras ocasiões
fez escala no porto da Laguna para embarque/desembarque de mercadorias. Mas desta vez a
viagem era direta, porto a porto, com breve parada ao largo dos recifes de
Torres.
Já era noite
quando o Vapor “Proteção” chegou ao litoral da Laguna e o tempo rapidamente
começou a mudar. Fortes ventos, uma chuva torrencial e cerração atingiram a
embarcação nas imediações do Farol de Santa Marta, na chamada esquina do Atlântico. O navio perdeu seu rumo.
O naufrágio
Às 2 horas da
manhã de 18 de julho de 1878 o Vapor “Proteção” bateu em algo, restos do casco
de outra embarcação, submersos e abandonados que pareciam ser do navio Bornéo,
ali afundado em 1870.
O velho casco
já teria provocado outros acidentes com embarcações, porém, sem danos fatais.
Providências para sua remoção ou destruição já haviam sido feitas às
autoridades, mas sem solução.
Mais tarde
soube-se que o “Proteção” foi a pique a 18 quilômetros da costa, em 18 braças
de profundidade.
Com as águas
invadindo rapidamente os porões, o comandante Alexandre Bainha deu as ordens para
abandonar o navio, antes que afundasse por completo, e entrar nos barcos
salva-vidas, os escalares.
Remaram eles
durante horas na escuridão, ondas levantavam os dois pequenos e frágeis barcos,
enquanto raios riscavam o céu escuro. Uma imagem assustadora.
O vento
soprava forte e a chuva era torrencial. Os dois barcos acabaram se distanciando
um do outro.
Exaustos, ao
nascer do sol observaram longínquas terras do litoral, mas as ondas continuavam
violentas à medida que se aproximavam. No barco em que estavam Amália, seu pai
Alexandre e os outros marinheiros, o silêncio era geral. Todos emudecidos.
Minutos depois o outro barco havia
sumido de vista. Teria afundado levando para as profundezas do mar gelado,
escuro e revolto os demais companheiros?
Eram dúvidas a
rodar na mente de cada um, a angústia no coração e o provável destino cruel que
lhes aguardava a qualquer momento. E fazia frio. Muito frio.
Em algumas
centenas de metros da praia, da bendita terra que lhes salvaria, o bote
encheu-se d’água das volumosas ondas. Parecia ser o fim.
No desespero se
agarravam a alguns destroços que boiavam ao redor.
Remos, pedaços
de caixotes e madeiras, tudo servia à sobrevivência desesperadora.
Capa da Revista Ilustrada (RJ), nº 134 de 1878, traz desenho de Amália e reconstitui a cena do naufrágio e salvamento. |
Amália
segurou-se a uma boia que, na última hora, no embarque em Desterro, mandou
trazer para bordo. Sábia e providencial decisão.
Mas as forças
físicas os extenuavam e todos se esgotavam.
A luta contra
os vergalhões parecia ser inglória para todos. Novamente parecia o fim.
Neste momento
Amália sai de sua mudez exclamando a todos:
- Deus é
grande! Não desanimem que Ele não nos deixará morrer!...
E com sua
crença e fé, em nenhum momento deixa de transmitir aos demais a esperança no Deus
Maior e na salvação.
Era como uma
voz celestial de ânimo em momentos tão trágicos, à espera da morte infalível.
As horas
passam nessa luta pela sobrevivência. Já era dia e o sol brilhava.
O comandante,
o velho lobo do mar Bainha, já sem forças para lutar por mais tempo, dá a sua
filha um adeus e diz, soltando as mãos congeladas da boia e já afundando:
- Eu morro!
- Não, papai,
não morre! Deus nos há de salvar!
E dizendo isso
estende a mão com uma força excepcional, até então inexistente numa moça
frágil, de pequeno físico, agarra seu pai pela gola do paletó e
coloca novamente suas mãos no salva-vidas e em si.
Em instantes
eles avistam o primeiro bote já nas areias da praia com marinheiros extenuados,
mas vivos.
Com isso um
novo alento surge e usando suas últimas forças o grupo nada em direção aos seus
companheiros na praia deserta de Campo Bom.
Chegada nas areias da praia
Alguns chegam
já sem sentidos, moribundos, quase nus.
Amália em suas
primeiras palavras indaga:
- Morreu
alguém? E diante das respostas negativas exclama aos céus:
- Graças à
Providência Divina!
Abaixo, um pequeno
trecho de seu relato na carta que enviou posteriormente a sua mãe:
“Alguns
marinheiros já se achavam na praia. Eu e papai lutando ainda com os mares!
Fui ao fundo
duas vezes, bebi muita água, porém, nunca perdi os sentidos, sempre com
esperança de nos salvarmos.
Depois de
havermos lutado bem duas horas, chegamos à praia onde fomos ajudados por dois
marinheiros. Estávamos endurecidos como se fossemos pedras e sem poder sequer
dar um passo.
Felizmente,
encontramos na praia um cavaleiro, que me ofereceu o cavalo para eu montar e
roupa para me cobrir”.
Na verdade
foram dois viajantes que ali passavam: Porfírio de Aguiar e Antônio Bernardo de
Oliveira.
Testemunhando
a horrível cena em que se depararam, apearam de seus cavalos e despojaram-se de
algumas de suas roupas.
Depois
conduziram os náufragos à casa de João Francisco Bernardino que, juntamente com
sua esposa, receberam a todos com hospitalidade, fornecendo mais agasalhos e
refeições.
Em cartas
publicadas posteriormente nos jornais da Capital, os náufragos agradecerão a
todos os seus benfeitores, citando-os nominalmente.
Náufragos são acolhidos na Laguna
Após o
recolhimento dos náufragos na casa de João Francisco Bernardino, no Campo Bom (hoje
Jaguaruna), todos eles foram transportados para o Porto da Laguna, no centro da
cidade.
Aqui foram
recepcionados carinhosamente por lagunenses e hospedados em suas casas.
Amália com o
pai Alexandre José de Souza Bainha ficou na residência do major Custódio José de Bessa e sua esposa Maria José da Silva Bessa. Era um chalé na esquina da rua que futuramente levará seu nome, no bairro Magalhães.
Custódio Bessa
era negociante, armador, dono de armazéns, importador e exportador,
proprietário de iates e patachos. Uma figura de destaque no alto comércio
lagunense.
Os demais
tripulantes foram alocados nas casas de Antônio de Sousa Matos, Domingos Tomás
Fragoso, Manoel Dalmácio de Oliveira Fragoso e Bento Monteiro Cabral, todos
eles prósperos comerciantes em nossa cidade.
Em sua obra
“Nossa Senhora do Desterro”, Vol. 1, Oswaldo Rodrigues Cabral dedicou algumas
linhas sobre o caso:
“Amália
tornou-se famosa na Laguna, cuja sociedade conquistou pela sua modéstia e
beleza, tendo Maria Emília Bessa dedicado à heroína alguns versos sinceros”.
Versos que foram publicados em jornais.
De fato, Maria
Emília, a jovem filha do major Custódio José de Bessa logo fez amizade com
Amália. Vão se corresponder durante muitos anos depois de se conhecerem. As
duas jovens se identificaram nos gostos em comum e, principalmente, pela
música. Eram pianistas.
Dois anos
antes do naufrágio, em 17 de outubro de 1876, Amália tinha se apresentado no
Clube Euterpe 4 de março, de Desterro, onde realizou um concerto vocal e
instrumental, executando Lysberg – Capricho para piano a 4 mãos, em parceria
com o senhor Hantz, conforme noticiou o jornal O Despertador.
A esposa de
Custódio Bessa, dª Maria José da Silva Bessa também vai dedicar a Amália alguns
versos, estes narrando o naufrágio.
Os versos de
mãe e filha dedicados a Amália estão reproduzidos mais abaixo.
Como se vê, o
triste episódio do naufrágio abalou a todos e o gesto de salvamento, coragem e
fé e o jeito natural e modesto de ser de Amália conquistaram os corações de
novos amigos.
Uma semana
após o acontecido, os sobreviventes ainda estavam por aqui e assistiram uma
missa em ação de graças na matriz Santo Antônio dos Anjos celebrada pelo nosso
vigário Pe. Manoel João Luiz da Silva.
Diz Cabral: “A
cerimônia, como era de praxe, os náufragos assistiram com as roupas que haviam
sido salvos, as que usavam no momento do resgate. Era uso, também, os tripulantes
carregarem, quando isto fosse possível, o mastro grande do navio e irem ofertá-lo
à Nª Sª dos Navegantes – o que, dessa vez, não pode ser feito, por ter o
“Proteção” afundado totalmente”.
A carta de Amália Bainha a sua mãe
Dois dias
depois do incidente quase fatal, já recuperada do susto, e ainda hospedada em
nossa cidade, Amália escreveu uma carta a sua mãe dª Prudência de Abreu Bainha
que estava - e não era para menos - preocupadíssima em Desterro.
Dias depois, o
jornal Regeneração teve acesso ao
conteúdo da carta e publicou um trecho na edição do dia 25 do mesmo mês:
Laguna, 20 de julho de 1878
Minha mãe,
(...)
“Na quarta-feira, que foi o dia em que partimos
daí às 2 horas da noite tivemos que sair do vapor em dois botes e andamos todo
o resto da noite nessas ondas imensas e medonhas.
No bote em que ia o sr. Figueira e mais 6 chegaram
todos a praia sem novidade.
Porém, papai, eu e mais 7 marinheiros fomos muito
infelizes. Quando íamos chegando à praia, rebentou o mar no bote e atirou-nos
n’água.
Felizmente a coragem nunca me abandonou; valeu-nos
um salva-vidas que mandei por no bote quando saímos de bordo, onde eu e papai
nos agarramos e também o maquinista.
Mas passado algum tempo, papai disse que morria,
que já estava sem forças e já se ia aprofundando, quando eu então peguei-lhe
pela gola do paletó e fiz ele agarrar-se a mim e ao salva-vidas.
O maquinista chegou a terra quase morto, sem fala
e todo duro.
Todos os marinheiros já se achavam na praia e eu e
papai a sós, lutando com os mares. Fui ao fundo duas vezes, bebi muita água,
porém nunca perdi os sentidos sempre com esperança de nos salvarmos.
Depois de haver lutado bem duas horas, chegamos à
praia onde fomos agarrados por dois marinheiros. Estávamos endurecidos como se
fossemos pedras e sem poder sequer dar um passo: levaram-nos ao colo.
Felizmente encontramos na praia um cavalheiro que
me ofereceu o cavalo para eu montar e roupa para me cobrir”.
(...)
Amália
********
A heroína do mar
Por Maria José da Silva Bessa
Laguna, 25 de julho de 1878.
As
águas atlânticas rompia,
Veloz
e garboso prosseguia
Ao
sopro bonançoso do norte.
-
Avante! Prossigamos! Em breve
Teremos
a viagem terminada
Dizia
a tripulação animada,
Julgando
feliz a sua sorte.
Eis
que de súbito, as tais dez horas,
Estremece
o navio! Fatal momento!
Gritam
todos! Mas foi violento
O
sucesso de tão negros instantes!
De
joelhos prostrados, os infelizes
Bradaram
com ardor, agonizados:
-
Valei aos náufragos desgraçados,
-
Oh! Virgem Senhora dos Navegantes!
-
Coragem! Coragem! Marinheiros!
-
Pois Deus protege os desgraçados;
-
Vinde comigo! Vinde animados!
Amália,
de bordo, assim gritava.
-
Escaleres ao mar! Depressa! Vamos!
-
Busquemos a terra
E
toda a gente
Cumpriu
seu mando ardentemente,
Já
que o navio perdido estava.
E
ela, a heroína invencível,
De
tão triste quadro agonizante,
Parecia
zombar a cada instante
Da
feia morte que a ameaçava!
E
à mercê das vagas furiosas
Do
mar encapelado prosseguia,
Contra
as tormentas combatia
Com
tanto valor, que admirava!
Seu
pai já quase desfalecido,
A
morrer entre as ondas se destina,
Mas
ah! Ela ainda o reanima:
-
Meu pai! Meu pai! Foge da morte!...
E
o pobre velho entre soluços
Responde
à heroína, com emoção:
-
Salva teu pai e a tripulação,
Filha
bendita, meu guia e norte!
Ei-los
chegados à praia extensa
Salvos
do perigo, salvos da morte,
Embora
vítimas de aflição tão forte,
Curvados
ao peso de ingrata sina.
Um
voto de louvor à catarinense
Tão
brava que jamais outra se viu;
Desse
drama que tanto compungiu
Foi
ela, e só ela, a heroína”.
Adeus,
Amália
(Oferecida por sua amiga Maria
Emília Bessa)
Laguna, 26 de julho de 1878
Destes
para outros lares,
A
tua amiga sincera
Deixando
cruéis pesares.
Esta
nossa amizade,
Se
quer por um momento,
Ah!
Nunca, Amália bela,
Condenes
ao esquecimento.
Sofreste
mil perigos,
Nesses
mares de além,
Que
até a própria morte
Tu
encaraste com desdém.
Deixando
cruel saudade
A
quem soube dedicar-te
Tão
sincera amizade”.
Retorno ao lar
Em 28 de
julho, portanto dez dias depois do naufrágio, o jornal A Regeneração, do Desterro, anunciava numa pequena nota a chegada
dos náufragos à capital do estado a bordo do Vapor Itapirubá.
Homenagens, casamento e falecimento
Amália foi homenageada
pelo presidente da Província de Santa Catarina, Lourenço Cavalcanti de
Albuquerque com o título de “Marinheira Imperial”.
Lucas
Alexandre Boiteux em sua obra “A Vida Marítima Catarinense”, diz que Amália
Bainha é o símbolo de amor filial, na luta desesperada que sustenta contra as
ondas revoltas para salvar a vida preciosa de seu pai”.
A poetisa
feminista Delminda Silveira a chamou de “Heroína do Mar”.
Já em Desterro
cada sobrevivente do naufrágio, evidentemente, tomou o seu destino. O de nossa
heroína já estava traçado.
Em 10 de maio
de 1879, portanto menos de um ano posterior ao incidente, Amália casou com José
Custódio de Oliveira Setúbal, negociante na cidade do Rio Grande, no Rio Grande
do Sul.
Diz Cabral que
tão logo foi divulgado pela imprensa o consórcio e quem era a noiva, “A mais
bela homenagem lhe foi reservada pelos homens do mar: no dia do enlace, todas
as embarcações ancoradas no Porto do Rio Grande amanheceram embandeiradas em
arco, como se fora um feriado nacional.
Era a
homenagem e a gratidão dos homens do mar, companheiros daqueles que viveram o
drama do “Proteção”.
“O ato foi
celebrado na casa de Alexandre José da Silva, grande amigo do pai da noiva, e
duas bandas de música fizeram as honras da festa”.
Em 29 de abril
de 1885 o jornal A Federação, do RS,
noticiava que Amália desde 1883 já residia em Campinas, São Paulo.
Amália Bainha,
nascida em Desterro em 1860, náufraga e heroína nas águas do litoral da Laguna aos
18 anos, faleceu aos 73 de idade em abril de 1933, em São Paulo, conforme o jornal A República de 30 de abril de 1933.
Conforme sua bisneta Cris Palombo em comentário deixado neste post, Amália deixou dois filhos: Alexandre Correa e Raul Correa (avô de Cris), além de netos e bisnetos.
Não conhecia essa. Realmente, um ótimo filme ou um documentário. Narrativa excelente, parabéns.
ResponderExcluirUm bom roteiro para um filme. Nos USA já virava livro e filme. Abraço.
ExcluirQue história Valmir. Desconhecia. Nunca tinha lido sobre Amália Bainha. A cada semana uma surpresa.
ResponderExcluirPois então. Descobri por acaso. E olha que pesquiso há anos sobre naufrágios e navios. Agradeço a leitura.
ExcluirOutra heroína. Que fé a dessa mulher. Que força, que coragem. Também não conhecia essa história. De se contar nas salas de aula. Parabéns pelo resgate.
ResponderExcluirViu Rosângela? Temos muitas heroínas. Até hoje, da mulher que trabalha, estuda e cria seus filhos.
ExcluirGrato pela leitura.
Valmir, o enredo - até parece ficção -, uma novela, ou um bom tema para uma. Mas, a bravura da jovem desterrense, agora mostrada, é uma página da nossa história que desconhecia e, que, por certo, ficaria perdida, não fosse a tua pena. Abraço do Adolfo PV da Silva
ResponderExcluirIntenção foi essa mesma Adolfo. Recuperar essa história que estava perdida nos jornais e revistas antigos. Grato.
ExcluirUma história do século XIX acontecida em Laguna. Hoje, com epidemias, assassinatos e todas essas mortes pode parecer piegas mas o gesto da jovem e sua fé é o que valem. Bonita história para se ler nesses tempos do noticiário tão negativo. Desconhecia.
ResponderExcluirEdison de Andrade - Florianópolis
Também desconhecia, Edison. Encontrei por acaso, nas pesquisas sobre outro tema. É assim. Daria um ótimo enredo, com algumas licenças poéticas de um autor. Abraço.
ExcluirCaro Valmir, essa é uma ótima história pra ser contata e relembrada quando nos esquecermos da força que o ser humano possui. Uma moça numa época daquelas passando por algo assim é realmente impressionante. Que exemplo de perseverança e fé. É realmente inspirador. Obrigado por mais essa matéria. Abraços.
ResponderExcluirRealmente uma história de perseverança e fé. Grato pela leitura, como sempre. Abraço.
ExcluirBoa noite Valmir, Amália Bainha é minha bisavó, ela só teve 2 filhos, Alexandre Correa e Raul Correa (meu avô) que teve 14 filhos. Fico feliz por você ter encontrado e contado a historia de minha bisavó e no meu blog tem fotos das anotações que minha mãe transcreveu sobre este ocorrido.
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