Pode ser festa e diversão para alguns que ao fim e ao cabo vão para suas casas descansar no silêncio e dormir o sono dos justos.
Pode ser festa e diversão para os que só se preocupam consigo, com seu divertimento, com sua felicidade.
Pode ser festa para os que, em seus egoísmos e insensibilidades, costumam dizer que se fod... o próximo, os enfermos, os idosos, os incomodados.
Pode ser festa para os que não respeitam nem cumprem as leis. Se sentem protegidos, imunes, não fiscalizáveis.
Pode ser festa para quem no fim das noites, nas madrugadas, vão contar as moedas do lucro, ao custo do sofrimento de muitos.
Foto desta manhã de segunda-feira (18/11/2024). |
Para os moradores da Praça República Juliana (de Anita) e seu entorno, ao fim das festas na chamada Via Gastronômica, resta somente a perturbação, a incomodação, o lixo, o mijo, resta a xepa da feira, a conta a pagar.
E o problema não é sazonal. É permanente, o ano todo.
As fotos enviadas ao Blog por moradores da Praça não mentem
Vias públicas e calçadas fechadas, lixos amontoados nos canteiros e se esparramando pelas poucas lixeiras, fedor do chorume escorrendo e do mijo pelas ruas e calçadas, pelas esquinas e portas das casas de moradores, perturbação do sossego alheio com enormes caixas de som em alto volume e durante muitas horas.
Potentes caixas de som que são instaladas por volta do meio-dia de um domingo e tocam em alto volume, ininterruptamente até às 21, 22 horas.
Enormes e potentes caixas de som. |
Com um agravante:
Um bar finaliza a batucada nesse horário depois de muitas horas e em seguida o som alto inicia em outro estabelecimento da praça, prolongando-se até por volta da meia-noite, uma hora da manhã.
Uma verdadeira poluição sonora, mistura de sons: pagode, funk, bate-estaca, karaokê. Um verdadeiro abuso! Um caos!
Isso num domingo! E também em vários dias da semana.
Da finalidade da criação da via gastronômica não parece existir mais nada. Virou um local de shows, de zoeira, de barulho, sem horários definidos, onde o que mais interessa parece ser única e exclusivamente a venda de bebidas.
Não era essa a proposta, é óbvio.
Vias públicas e calçadas fechadas, sons que estremecem as paredes de velhas casas geminadas tombadas. Alô, alô Iphan!
As poucas lixeiras são insuficientes para receber o lixo (restos de comida, garrafas, copos...) que se esparrama pelo leito da praça e será recolhido somente na segunda-feira à noite. Se não houver atraso.
Calhas e bancos quebrados, floreiras, vegetações e canteiros pisoteados, mesas e cadeiras em cima de canteiros. Alô, alô Fundação do Meio Ambiente (Flama).
Veículos estacionados em cima da praça e de calçadas. Alô, alô Polícia Militar.
Veículos estacionados sobre a Praça República Juliana. |
Que absurdo Valmir, essa cidade não tem prefeito, vereadores, MP, Iplan? Vigilância Sanitária?
ResponderExcluirMoradores ficam reféns disso aí?
Só na Laguna mesmo acontece esses absurdos.
Cadê as autoridades?
Triste realidade. Nós moradores dessa linda cidade não merecemos esses descasos públicos. Entretenimento. Diversão. Lazer. Tudo e bom dentro dos seus limites. Turismo não é isso. Turismo e apresentar ao turista uma cidade limpa e bem administrada.
ResponderExcluirUma tristeza o que está acontecendo com nossa cidade,uma bagunça total,um descaso.Onde anda o gestor da cidade.Lucia Maria Souza.
ResponderExcluirA verdade é que mudaram a proposta da via gastronômica. Virou casas de shows sem nenhuma estrutura, sem nenhuma proteção acústica. E muita gente fazendo vista grossa. Até que aconteça o pior. Tem licença dia bombeiros? Duvido. Tem saída de emergência? Não tem.
ResponderExcluirTomara que os próximos gestores olhem bem isso .
Sou lagunense e moro em Balneário Camboriú ,aqui existem leis e são cumpridas,o gestor não quer essa baderna,porque afasta os turistas que vem gastar na cidade.Triste ver Laguna andando para traz.Eduardo da Silva Ferreira.
ResponderExcluirSoube que essa casas tomadas,geminadas,sem acústica e acabando com a praça pública não tem licença de bombeiro,se acontecer um incêndio quem será o culpado?Cristina Pereira
ResponderExcluirTombadas
ResponderExcluirA Via Gastronômica não era pra isso. Era pra servir pratos de várias cozinhas. Poderia ter um violãozinho até meia-noite e deu.
ResponderExcluirAgora, pagode, sambão dentro de uma casa velha e pequena, sem proteção acústica?
Virou salão de baile, lotado, gente dançando. Cadê os Bombeiros? Duvido que tenha licença pra isso.
Cadê o MP?
E os órgãos de fiscalização da prefeitura? Tá tudo dominado?
E o que diz o próximo prefeito sobre isso?
Porque o atual já era, xô satanás!
Pena meu caro Valmir, que não há ninhos de coruja. Bastam dois ninhos, para reinar o silêncio. Mas o outro, (próximo) este não.
ResponderExcluirJ. Machado
Infelizmente via gastronômica não existe,o que há é bagunça,pessoas gritando como estivessem em casa e os moradores da praça e entorno que se danem.Vão nessa bagunça até 3 horas da manhã.Por aqui existe boate,sem acústica,sem porta de emergência,duvido que tenham alvará de bombeiro,impacto ambiental.São casas geminadas,onde o som entra na casa do vizinho e se propaga por toda praça.Tomara que na próxima gestão isso seja resolvido.
ResponderExcluirAquilo ali não é mais via gastronômica, com excessão da pizzaria.
ResponderExcluirVirou casa de shows, mal atendimento, caro e insuportável o barulho. Não dá nem pra conversar.
Prefiro o mercado e a Ponta da Barra. Come-se bem e melhor.
Ali é só pagodão com vozes horríveis e gente cantando junto, um inferno.
Tão apelando e vão acabar destruindo o local.
Passei de carro no sábado a noite e fiquei apavorada. Carros estacionados em lugares proibidos, em cima das calçadas na rua atrás do museu. Carro da polícia passou e nem deu bola. Se é a gente eles multam na hora. Vi muita gente mijando na rua também.
ResponderExcluirUma barulheira. Coitados dos moradores.
Maria Helena 19-11-24. Quem defende não mora aqui na praça. Acha que é progresso para Laguna. Precisamos de Prefeito com P maiúsculo como o de Criciúma e Chapecó.
ResponderExcluirComo fecham uma via pública para evento particular.Pesoas idosas e enfermas moram ali a muitos anos,se precisar de uma ambulância omo fica?Vão no MP que vcs conseguem reverter essa situação.Sonia Silva.
ResponderExcluirBem oportuno seu comentário… concordo!
ExcluirO centro virou um perigo com esse tipo de boteco,vem todo tipo de gente,já deu briga,um horror.Ja frequentei um daqueles bares na praça que fizeram xixi na camisinha da cerveja,atrás do museu"patrimônio histórico"mulheres baixando a calcinha pra fazer as necessidades.E os moradores tendo que suportar tudo isso.Onde anda a polícia dessa cidade.
ResponderExcluirCarla Rodrigues.
O que estranho Valmir, é que fiq bota do lado das suas casasuei sabendo que os moradores já procuraram o MP, o IPHAN, já fizeram BOs e até agora nada.
ResponderExcluirNão tem autoridade nessa cidade?
E os vereadores o que dizem?
Essa gente faz o que quer e tudo bem?
Incomodam os moradores e posam de santinhos do pau oco?
Tem uma mesmo que só fala em Deus.
Quem achar bom bota do lado de sua casa.
Um ano, dois anos e quero ver só.
Barulheira, bagunça.
Laguna virou terra de ninguém.
Na Laguna falta tudo,até prefeito com H maiúsculo,que honre as calças que veste,porque estamos a deriva.Eu queria saber onde anda o direito dos idosos e especiais.Maria Fernandes.
ResponderExcluirEu não acredito que estão destruindo o bom turismo em Laguna com essa bagunça na praça de Anita.Porque no Mercado não querem essa bagunça,só violão,música de boa qualidade e meia noite fecha.Aqui está virada terra de ninguém.Daqui a pouco o pau fecha,aí quero ver as autoridades.Jose Carlos Farias.
ResponderExcluirBagunça , sujeira,xixi nos nossos portões , barulho , gritos e o que os moradores da praça e seu entorno estao recebendo , terra de ninguém , a baderna está tomando conta do espaço que seria a via gastronômica / via da baderna , queremos providências das autoridades/ estamos aguardando ….
ResponderExcluirVia gastronômica não é esta esculhambação. Som estridente, marmanjos urinando na frente de crianças e adolescentes, mulheres urinando em via pública, sem banheiros químicos, lixo por todo o lado, falta de respeito com os moradores do entorno, poder público e promotoria omissos. Estamos a deriva.
ResponderExcluirO problema não é a Via Gastronômica, mas sim o que se tornou! Não existe gestão ou talvez não saibam o significado!
ResponderExcluirLembro quando abri o Café Passado , tínhamos clientes de todo o Brasil, muita gente visitando a cidade e elogiando o centro, aos poucos virou baderna e os turistas desapareceram. Lamentável.
Lamentável! Atraso, retrocesso. A desordem imperando; falta de educação, de respeito, de dignidade. E seguem os bons na luta, na resistência. Até quando o caos? Adolfo PV da Silva
ResponderExcluirSou leitor assíduo do Blog e sei de sua credibilidade.
ResponderExcluirHá muitos interesses por trás dessa via gastronômica que realmente perdeu sua finalidade.
Virou casas de shows, de bailão.
Noite dessas passei por ali e fiquei besta com vozes de um karaokê. Gente desafinada, som de taquara rachada. Deus me livre ficar num lugar assim. É muito mal gosto.
Isso que estão fazendo é apelação, é desespero.
O calçadão do mar grosso começou assim, lembra?
Virou baderna, brigas. E acabou.
Quem defende isso é porque tem interesse e não mora perto.
É uma avacalhação com a nossa Laguna.
Bem isso Milton, pude constatar isso em visita final de semana casa de minha tia…. Cantoria desafinada e música chata…. Foi até altas horas da madrugada! Até quando vai isso? Como será solucionado?
ExcluirBem oportuno a reclamação neste blog, à respeito do absurdo que vem ocorrendo na praça República Juliana, nos bares que infringem a lei do silêncio dos moradores idosos que ali residem!!
ResponderExcluirParabéns Sr Valmir!
Inclusive estive em visita s minha tia que ali mora, pude constatar o barulho que foi até altas horas da madrugada… o som parecia estar dentro de casa!
Quando e como isso será solucionado?
Que vergonha. E isso é recorrente! Passei pelo local este fim de semana passada e verifiquei o que o Valmir relata. Pensei nos moradores ao redor e fiquei triste!
ResponderExcluirOs horários de som/barulho devem ser regulamentados e haver fiscalização pelas autoridades. As casas tombadas podem ser danificadas pelo "bate estaca" das caixas de som. Quem vai ser responsabilizado se acontecer algum problema nestas edificações? Tudo tem limite.
ResponderExcluirOlá Valmir,na realidade esse pessoal passou dos limites,vejo que a praça de Anita virou uma baderna,e as casas tombadas não vão resistir essa muvuca.Essa gente que se instalou ali não gosta da cidade,só visam lucro,e o Flama o que diz?Que o próximo gestor saiba dar um basta nessa bagunça.Paulo dos Santos.
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