Ontem, a Banda Ave de Rapina se
apresentou no palco do Centro Cultural Santo Antônio dos Anjos. Casa cheia e sucesso
absoluto, numa das melhores atrações da Semana Cultural.
(O recital de piano, com Pedro Dominguez, marcado para acontecer às 16h30m não aconteceu, frustrando o público que lá compareceu.)
(O recital de piano, com Pedro Dominguez, marcado para acontecer às 16h30m não aconteceu, frustrando o público que lá compareceu.)
Muitos anos se passaram, tanta mudanças aconteceram com a gente, com os próprios músicos da Banda, transformações... Nem poderia ser diferente.
Mas o “Ave” continua o mesmo quando eventualmente se apresenta. É tão bom ouvir
e cantar seus sucessos. E rever entre o público, amigos e colegas de juventude de um tempo – década de 80 - que não volta mais, nunca mais. E também toda uma geração mais nova, que era criança ou nem tinha nascido quando do surgimento da Banda, mas que a curte hoje.
Evidentemente que dançar como antes o
pessoal da minha geração já não dança mais.
“No presente a mente, o corpo é
diferente. E o passado é uma roupa que não nos serve mais”..., como na canção de Belchior.
Duas, três horas em pé há três
décadas eram fichinha, tirávamos de letra.
Hoje após sessenta minutos nessa posição - minha
nossa! surge uma dor aqui, outra ali. As dobradiças do esqueleto já sofrem a ferrugem do tempo. Idade crocante, vocês sabem...
Ontem as costas até pediam socorro pelo encosto de uma cadeira, mas teimoso não dei os braços – e também as pernas, as
costelas e a coluna – a torcer. Resisti bravamente, confesso, e meio que saracoteei (saracoteamos, Julita junto) até o fim do show.
Já algumas outras canções blues do Ave a gente tem de ouvir de rosto colado na companheira. E abraços, e beijinhos e carinhos sem ter fim... Mas aí já é Bossa Nova.
Já algumas outras canções blues do Ave a gente tem de ouvir de rosto colado na companheira. E abraços, e beijinhos e carinhos sem ter fim... Mas aí já é Bossa Nova.
- Hammmm
meus vinte anos de boy, that’s over baby, como canta o Zé Ramalho.
Relembre, na parede da memória, uma
apresentação da Banda Ave de Rapina em 1989, pelo SBT, no programa da Mariana Dombrova. Todo
mundo novinho, começando a vida, um quê de ingenuidade, cabelo e roupa da hora:
E um show completo, mais recente, ano passado se não me engano:
Precisamos de mais Aves de Rapina, precisamos mais de oxigenio para o nossos talentos.
ResponderExcluirValeu a dica Valmir. Salvei uma cópia do show em Laguna. Sabes a data? Abraços.. Victor Horn
ResponderExcluirAdoro Sons, baladas e Blues. queria ouvir com o arranjo da decada de 80.
ResponderExcluirCaaara!!! Ainda tenho os dois Lps(com encartes). Maaaassa!!
ResponderExcluirSennnncacional
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