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Terson Ubirajara Menezes dos Santos, Rei Momo do carnaval lagunense por mais de vinte anos. Carnaval de 1998. Foto: Valmir Guedes Júnior |
Blog do Valmir Guedes - Laguna
E-mail: valmirguedes@yahoo.com.br
17 setembro 2025
Morre Terson dos Santos, Rei Momo do Carnaval lagunense por mais de duas décadas
16 setembro 2025
Nos tempos do chuvisco na Laguna
Jornal Agora Laguna, em sua valiosa seção Retalhos Históricos da Laguna, traz em sua edição de nº 31, de 11 de setembro de 2025, importante recuperação histórica dos tempos em que os primeiros sinais de televisão chegaram em nossa cidade.
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O técnico de rádios e televisores Valmir Guedes em sua oficina na Laguna em 1974. Foto: Loureiro Pacheco Lapa. Acervo: Álbum de família/Jornal Agora Laguna edição nº 31 de 11 de setembro de 2025. |
As antenas "espinhas-de-peixe"
Marcas de televisores e os desenhos e séries
Instalação e manutenção das repetidoras
Pioneiras lojas de televisores e as novelas
No Blondin um televisor sobre duas mesas
06 setembro 2025
A Vila da Laguna em 1822 parabenizou D. Pedro pelo “Dia do Fico”
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Dia do Fico em 9 de janeiro de 1822. Dom Pedro aclamado no Paço Real no Rio de Janeiro pela decisão
de ficar no Brasil. Pintura J. B. Debret |
Senhor. A fala com que V. A. R. (2) se
dignou proferir nesta Corte – Como é para bem de todos e felicidade geral da
Nação, estou pronto, diga ao povo que fico – com estas Augustas palavras
anunciou e fixou V. A. R. a paz, e felicidade perpétua neste vasto Reino do
Brasil, foi atalhar os males e perigos que estávamos sacrificados com a ida de
V. A. R. para Portugal, foi finalmente rasgar o véu de melancólicas ideias dos
ânimos já abatidos, e sucumbidos a milhares de desgraças.
É impossível, Senhor, descrever o júbilo e prazer
que se apoderou de nossos corações com esta notícia nesta pequena porção de
habitantes desta Vila; uns e outros são testemunhas de tantos regozijos.
Por estes tão gloriosos motivos é que esta Câmara,
e mais autoridades representativas deste Povo, como órgão do mesmo vão por meio
desta felicitar-se e congratular-se com V. A. R.
Dignando-se a acolher os nossos votos mais
agradecidos e sinceros, de servidão, respeito e obediência a V. A. R.
A preciosa vida de V. A. R. Deus a conserve por
muitos anos, Vila de Santo Antônio dos Anjos da Laguna em vereança de 3 de
fevereiro de 1822 – O juiz Ordinário Albino José da Rosa, o vereador Antônio de
Souza Pereira, o vereador José Gomes de Carvalho, o vereador Miguel Marques
Rabello, o procurador José Pinto de Magalhães, Pedro Pires Salgado,
capitão-mor, o vigário da Vara Manoel Fernandes Cruz, o vigário da Igreja
Jerônimo Francisco Coelho (3), o sargento-mor José Joaquim de Magalhães
Fontoura, o escrivão Rafael Mendes de Carvalho".
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05 setembro 2025
FOTO-RETRÔ
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Associação dos Escoteiros da Laguna. Ano 1958. |
03 setembro 2025
02 setembro 2025
Da série: Laguna já teve
Casas Pernambucanas
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Jornal Correio do Sul 22 de julho de 1934 |
31 agosto 2025
28 agosto 2025
Faleceu Marianto Fernandes +
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Antiga placa do Ponto de Táxi onde trabalhou e que leva o nome de seu pai. (com um R inexistente). Ano 1974 |
16 agosto 2025
Documentário sobre o Carnaval da Laguna
06 agosto 2025
FOTO-RETRÔ
Ano 1964. Escola Básica Ana Gondin, Magalhães – Laguna. As ótimas e inteligentes Professoras Selma Reis Machado, Henriette Grandemagne Viancin, Rosária Martins da Rosa e Nilza Luz Guedes. Atravessaram gerações ministrando aulas, inclusive em outros estabelecimentos escolares. Selma, Henriete e Nilza são falecidas, de saudosas memórias.
05 agosto 2025
Centenárias Sinfonias - Documentário sobre as centenárias Bandas da Laguna
04 agosto 2025
Destaques da 43ª Semana Cultural
Nesta 43ª Semana Cultural da Laguna realizada em dez dias, listo quatro atrações que foram destaques do evento, todas elas realizadas no palco do Cine Teatro Mussi. Parabéns a todos os músicos, maestros e organizadores. Foi um sucesso.:
31 julho 2025
FOTO-RETRÔ
29 julho 2025
PARABÉNS LAGUNA PELOS SEUS 349 ANOS!
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O Vicentista Domingos de Brito Peixoto, fundador da Laguna em 1676. Nossa homenagem. |
04 março 2025
FOTO-RETRÔ - CARNAVAL PARTE 4 (FINAL)
Para encerrar nesta terça-feira nossa série sobre o carnaval de outrora, encontro em meus arquivos uma foto datada de 1962, da rua Raulino Horn, onde eram realizados o pré-carnaval e a continuação do desfile oficial. A "Rua do Carnaval" como era então denominada. 
Carnaval da Laguna em 1962 -Rua Raulino Horn. Tema da ornamentação: Xangai ou Shanghai. Acervo: Valmir Guedes Júnior.
Note a ornamentação (e tínhamos ornamentação, ao contrário de hoje) cujo tema naquele ano era Shangai. Perceba as tradicionais cordinhas para separar o público. Lembrando que o sentido do tráfego era inverso ao de hoje. À esquerda, uma parte da placa da Instaladora Rádio Elétrica, do seu Aliatar Barreiros; em seguida a placa circular, tradicional, da Galeria Gigante. À direita, o restaurante Brasília, que não lembro (nem podia, tinha dois anos de idade), mas que ficava ao lado do Café Tupi, e onde mais tarde vai se instalar a Panificadora Imperatriz, de Archimedes de Castro Faria.
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Carnaval da Laguna em 1962 -Rua Raulino Horn. Tema da ornamentação: Xangai ou Shanghai. Acervo: Valmir Guedes Júnior. |
A passarela sobre a rua Raulino Horn
Bem no meio da via vemos uma passarela suspensa. É sobre ela que quero falar.
A ideia foi do gerente da Rádio Garibaldi, saudoso radialista João Manoel Vicente.
Há muitos anos ele me contou numa conversa que naquele ano da década de 1960 criou um fato novo para disputar a audiência com a coirmã e concorrente, a Rádio Difusora.
A mais antiga estava instalada na esquina da Praça Vidal Ramos, entre as ruas Duque de Caxias e XV de Novembro e, por isso mesmo, melhor posicionada nas transmissões da folia.
A Rádio Garibaldi, cujo proprietário era o ex-prefeito da Laguna e naquele ano já deputado estadual Walmor de Oliveira, tinha seus estúdios (veja a placa luminosa sobre a marquise) instalados sobre a sinuca do Macuco (ao lado do restaurante e bar Monte Carlo).
No local hoje funciona a loja By Chelo Surf Shop. Observem à direita a corneta (boca de ferro) sobre a marquise. Eram as nossas "caixas de som" de outrora..
João Vicente criou então essa passarela suspensa de um lado ao outro da rua, com os locutores (radialistas) e comentaristas da emissora postados numa posição superior para a transmissão do desfile.
Uma novidade, um luxo!
O trajeto do desfile
O desfile oficial começava no início da rua Conselheiro Jerônimo Coelho (com formação na rua Oswaldo Rodrigues Cabral), contornava o Jardim Calheiros da Graça, descia pela estreita XV de Novembro e virava à direita na Raulino Horn, terminando (dispersão) na Praça da Bandeira, hoje Praça República Juliana.
Ufa!... e isso tudo era feito sem desafinar, sem “atravessar” o samba, com carros alegóricos desviando de galhos e fios, e passistas sambando sobre paralelepípedos.
Já o pré era no sentido inverso, começando na Praça da Bandeira (hoje República Juliana) e virando à esquerda na XV de Novembro com dispersão na Praça Vidal Ramos.
03 março 2025
FOTOS-RETRÔ - CARNAVAL - PARTE 3
Continuando nossa série, alguns registros de jovens foliões e foliãs de carnavais passados. Alguns personagens são até fáceis de identificar, suas fisionomias quase não se alteraram ou mudaram muito pouco. Outros nem tanto. Mas para conhecê-los a gente conta com os leitores deste Blog, sempre tão atentos aos mínimos detalhes. E quem sabe alguns deles, participantes, ao se identificarem nas fotos, possam citar os nomes de colegas, em carnavais de outrora que ficaram na saudade. Vai neste post também duas fotos de arquibancadas postadas na rua Conselheiro Jerônimo Coelho, a passarela de carnaval. Uma de um bloquinho de casais e outra do público. Clique nas fotos para ampliá-las.
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Bloco das Jovens Floristas em meados da década de 1960, ano de 1967, com a Bandeira do Cordão Carnavalesco Bola Preta, no Obelisco da Praça Almirante Lamego (hoje Praça União dos Artistas), no Campo de Fora.Entre as componentes, Amélia Izabel Silva, Sônia Carpes (Lameira), Tânia Alves, Magali Nicolazzi (Bez), Rosa Maria Ungaretti Branco, Viviane Crippa, Janete Speck (Pereira), Maria Lúcia Rollin, Marilúcia Schiefler Lopes (Joaquim), Sônia Candemil de Oliveira, Glorinha Bessa Haberbeck, as irmãs Elen Menezes e Elis Schneider.Quem mais? Quem mais? |
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Década de 60. Cordão Carnavalesco Bola Preta Infantil, junto ao Obelisco do bairro Campo de Fora.Entre os meninos estão Jorge Mussi, Ismael, Adolfo Veiga Silva, Dagoberto da Silva Martins, José Paulo Silva, Fred Crippa, Zezé, Franja, Júlio Teixeira, Júlio Marcondes. |
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Década de 60. Em arquibancada montada entre o Clube Blondin e o Banco do Brasil, um Bloco animado de casais.Entre os componentes, na primeira fila, Maria Salete Remor e Munir Soares de Souza, Liane Laranjeira com o marido, Maria Amélia e Otto Siqueira. Lá em cima, na frente do rapaz de sombreiro, Nilza Luz e César Guedes. Reconhece mais alguém?
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01 março 2025
FOTOS-RETRÔ - CARNAVAL - PARTE 2
Anos finais da década de 1990, precisamente em 1998 e 1999. As turmas da chamada Terceira Idade se destacavam no Bailes de Carnaval realizados no Clube Blondin e depois, pelo estado precário do prédio, passaram para o Clube Congresso Lagunense.
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Ano 1999 - o Bloco das Melindrosas. Frente do Clube Blondin. |
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Ano 1999 - O Bloco do Sesc (da Toalha). Clube Blondin. |
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Ano 1999 - Bloco das Espanholas. Frente do Clube Blondin. |
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Ano 1999 - Bloco da Rede Feminina. Hall de entrada do Clube Blondin. Observe, na parede a galeria de fotos dos ex-presidentes da Sociedade e as placas em bronze que desapareceram. |
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1998 - Bloco das Ciganas. Clube Congresso Lagunense. |
Maria de Lourdes Simas, Roselir Andrade (Nena), Teresinha Cardoso de Souza, Telma Oliveira Bacha, Zulma Sant’Anna, Dª Belinha, Maria Amélia Barbosa Siqueira, Maria José Maurício, Emery Massih, Tânia, Sony Ungaretti Branco, Sônia Crippa, Maria Odécia Moraes, Márcia Pigozzi, Zezé de Souza, Nadir Carneiro Mendes, Benta Marçal, Marilanda Felício, Rute Zabot, Didi Rita, Toninha Casagrande, Maria Garcia Costa (Vênus), Léa, Norma Zapelini, Lourena Pacheco Guedes (minha mãe) e tantas outras que esbanjavam alegria mantendo uma tradição na Laguna que se perdeu no tempo.
Muitas já partiram e ficaram na saudade e lembranças em familiares e amigos e deixaram suas alegrias e participações.
Se encontrou nas fotos? Reconhece algum familiar? Alguém?
Deixe nos comentários.
28 fevereiro 2025
Faleceu a dª Tidí, aos 96 anos
Faleceu nesta manhã, aos 96 anos, Alcides de Jesus Andrade, mais conhecida como Tidí.
Moradora da Praça República Juliana, dª Tidí representou o ser humano querido e bondoso e que a todos tratava com educação e carinho.
Foi verdadeiramente, na acepção da palavra, uma guerreira.
Foi o anjo da guarda da maioria dos membros da família Netto e desde a infância e juventude deles, dª Tidí zelou por eles e os prezou muito. Bem por isso o amor que todos eles tinham por ela a quem chamavam de vó.
Há muitos anos, em 12 de dezembro de 1995 para ser exato, a fotografei em sua casa ao lado do seu querido Henrique Abrahão Netto, o Coca, que estava de aniversário neste dia, e falecido em abril de 2023 e a quem dedicava especial atenção. É a foto estampada acima e é assim que sempre vou lembrar dos dois.
A Cerimônia de velório, ocorre entre às 18:00h e 23:00h de hoje (28/2), na Sala Mortuária Santo Antônio da Casa Funerária Gomsan, reiniciando às 08:00h deste sábado (01/03), saindo féretro às 10:00 hs para o Cemitério da Cruz.
Sentimentos a todos os familiares e amigos.
27 fevereiro 2025
FOTOS-RETRÔ - CARNAVAL - NA PAREDE DA MEMÓRIA - PARTE 1
A partir desta quinta-feira (27) e até terça-feira da semana que vem publicarei algumas fotos dos nossos carnavais do passado.
São registros, alguns raros, que mostram pessoas, espaços e ornamentações que marcaram época e que ficaram na memória e na saudade de muitos de nós que vivemos e/ou presenciamos aqueles momentos.
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Década de 1970. A foto mostra o radialista Walmor Silva da Rádio Garibaldi em cima do tablado de madeira montado na rua Conselheiro Jerônimo Coelho, transmitindo e buscando entrevistar a professora Siniria Maria dos Santos Souza, eterna Porta-Bandeira e Nilton Aguiar da Costa Mestre-Sala da Escola de Samba Vila Isabel.Considerado até hoje por muitos foliões e por membros da velha guarda das nossas Escolas de Samba, como João (Dão) Souza Júnior e o radialista João Carlos Wilke, como a melhor dupla neste quesito ao longo da história do carnaval lagunense. Assino embaixo.Realmente, o porte da professora Siniria, sua maneira elegante e sorridente em conduzir o pavilhão da Escola e o samba no pé do saudoso Nilton, com seus mil rodopios, salamaleques e sua alegria, cativando a todos. Eram sempre muito aplaudidos. |
Ornamentação
A ornamentação das passarelas do nosso carnaval, rua Jerônimo Coelho, Raulino Horn e XV de Novembro era simples, de plásticos coloridos cobrindo losangos e quadrados de sarrafos de madeira com lâmpadas em seus interiores. Ornamentação simples, mas existiam.
Hoje, não há mais ornamentação.
Os holofotes eram diminutos, também simples, sem a potência comparada com os watts das lâmpadas de hoje com seus leds e spots. Não havia a chamada iluminação de cena.
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Ano 1974, gestão de Francisco de Assis Soares. Rua XV de Novembro, que ainda não era calçadão e aceitava veículos, com sua ornamentação simples. Os fuscas dominavam o cenário e, observem, já haviam surfistas na área.À esquerda, a porta de entrada onde ficavam os fornos da Panificadora Imperatriz. À direita, a icônica Miscelânea. |
Mas as centenas de lâmpadas cumpriam suas finalidades e iluminavam a fantasia da passista, realçavam o estandarte da Escola e faziam brilhar os instrumentos musicais da bateria.
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Fiz esta foto com minha pequena Kodak Instamatic 54X, no carnaval de 1982. Posicionei-me defronte ao Clube Congresso. Passavam vinte minutos do meio-dia, como assinala o relógio da matriz.Já não havia mais o tablado, a chamada passarela em madeira, como se pode observar.À direita, defronte ao Banco do Brasil, o palanque reservado às autoridades e jurados. As arquibancadas metálicas para o público estavam lá. Uma novidade. No meio delas à esquerda e também à direita, no meio da foto, as cabines abertas para as duas rádios, Difusora e Garibaldi.Sem falar na ornamentação da rua Jerônimo Coelho em caixas de madeira forradas de plástico com desenhos, dependuradas em fios de arame. E os simplórios holofotes instalados em postes de eucalipto. |
Para cá se dirigiam turistas de toda Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, Paraná e da Argentina.
Vinham em busca do carnaval famoso, das apresentações das Escolas de Samba, da alegria contagiante de um povo alegre, fraterno e anfitrião por excelência e que sabia brincar e se divertir.
O Mar Grosso? Bem... o Mar Grosso era para banho de mar, era só praia.
E como o sol não parecia o mesmo de hoje, usava-se o óleo Cenoura & Bronze ou o creme Rayito de Sol para acelerar o bronzeamento.
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Rua Conselheiro Jerônimo Coelho. Passarela do carnaval, com seu tablado elevado em madeira, onde os Blocos (e depois as Escolas de Samba) passavam e se apresentavam.Ao fundo, o palacete de João Tomaz de Souza. Edificação que em 1968 foi derrubada para construção daquele feioso caixote do Banco do Brasil, num dos maiores erros arquitetônicos que se produziu no Centro Histórico da Laguna.O carrinho de pipoca, claro, também era tradicional. Lá no alto do Morro da Glória, a torre repetidora da TV Piratini (TV Tupi) já se fazia presente. |
Havia simplórios palanques, bancos de madeira e cadeiras em fórmica tomadas emprestadas às cozinhas. Eram postados desde cedo ao longo das calçadas das vias. E amarrados aos postes e uns aos outros para ninguém levar ou trocar de lugar.
Todo mundo em busca de um melhor ângulo. Quanto mais perto do palanque oficial, melhor. Era ali que se davam as apresentações.
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Ano 1978, gestão de Mário José Remor. Mais uma vez a rua Conselheiro Jerônimo Coelho iluminada, ornamentada e lotada com um público aguardando as Escolas de Samba.Observem a ornamentação e a iluminação simples, mas que clareava muito bem. As crianças sentadas no meio-fio, a tradicional cordinha separando o público estava lá e o palanque pequeno e simples ao fundo destinado às autoridades. |
E tudo era tão demorado... Varava-se a madrugada.
Os tempos eram outros, evidentemente, mas felizes são os que o viveram. Pelo menos tem o que contar.
Se é que ainda há quem queira ouvir essas histórias, mergulhados que estamos todos nós nas telas fosforescentes e hipnotizantes de celulares.
Tudo isso passou, como tudo passa, e hoje são imagens e lembranças que fazem parte de um passado nas folhas do livro da memória, cada vez que o folheamos.