sábado, 31 de julho de 2021

Homenagem ao Fundador Domingos de Brito Peixoto

 
Depois do “toque” dado aqui no Blog semana passada, até porque não constava na programação divulgada pela prefeitura alusiva à 39ª Semana Cultural, foi realizada na manhã de quinta-feira, 29 de julho, aniversário dos 345 anos, solenidade junto ao Monumento de Domingos de Brito Peixoto, fundador da Laguna.
Foto: Divulgação/PML
Presenças de autoridades, secretários municipais, da presidente da Fundação Lagunense de Cultura Vanere Rocha Pires, do prefeito e vice-prefeito Samir Ahmad e Rogério Medeiros.
Na ocasião, uma corbelha de rosas foi colocada junto à Estátua do fundador.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Parabéns Laguna pelos seus 345 anos

 

A Laguna de todos nós está comemorando seu aniversário na data de hoje. Uma quinta-feira fria, com vento sul.

"Velho vento vagabundo/No teu rosnar sonolento/Leva ao longe este lamento/Além do escárnio do mundo", como já declamava o poeta Cruz e Sousa.
Uma Laguna de valores e vultos notáveis, berço de heróis da pátria. Uma terra abençoada por Deus em suas belezas naturais.
Laguna das tradições do seu povo, da religiosidade, da cultura, gastronomia, das praias, de seus casarios, do carnaval, dos botos, do Farol de Santa Marta, da Pedra do Frade, de Anita Garibaldi, de Nossa Senhora da Glória, de Santo Antônio dos Anjos. Laguna o lugar de nossas vidas.
Em depoimentos orais, nas nossas memórias e de nossos antepassados, na leitura de livros e jornais que marcaram época, a constatação da pujança de uma cidade que foi pioneira no sul do estado nas mais diversas áreas. 
Tantas histórias...
"Laguna que de tanto ser esquecida aprendeu a não esquecer", no dizer primoroso, verdadeiro, do saudoso deputado por esta terra, Armando Calil Bulos. 
Laguna foi tudo!
Mas também uma Laguna há muito tempo maltratada pela incúria dos homens, traída em seus ideais, negociada em suas aspirações.
Uma Laguna que já perdeu tanto, inclusive grande parte de seu território. 
Uma Laguna do já teve.
Mas a Laguna a tudo resiste, teimosa, impávida, única.
Porque os homens passam e alguns ficam nos rodapés da história, enquanto outros são esquecidos para todo o sempre.
Laguna de esperanças...

Parabéns Laguna de todos nós que amamos essa terra, em seus 345 anos.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

A Indústria Pedone marcou época na Laguna

 
Há alguns meses em post aqui publicado, abordei a filial da empresa Nipo Brasileira na Laguna nas décadas de 1970/80.
Hoje trago outra empresa sempre lembrada por nossos antepassados e que contribuiu durante mais de trinta anos para o desenvolvimento socioeconômico de toda a nossa região, gerando empregos e rendas.
É uma amostra da pujança econômica da Laguna em seu melhores dias.
Instalações da Indústria Pedone, já desativada, em 1975.
Em meados da década de 1930 instalou-se na Laguna, vinda do Rio Grande do Sul, a Indústria Pedone & Irmão, de propriedade de Francisco Pedone. Ela já existia no vizinho estado, mas trocou de ramo ao aqui se instalar e a de lá fechar.

A fábrica passou a produzir enlatados e palmitos em conserva, doces de variadas frutas, além de vinho de laranja.
Mas seu produto principal e de maior sucesso, além do palmito, era o camarão seco salgado que logo se tornou o carro-chefe da empresa. Os executivos de hoje diriam em inglês, o flagship.
Publicidade inserida no jornal lagunense Correio do Sul, de 6 de janeiro de 1939.
Francisco Pedone trouxe para auxiliá-lo, em diferentes momentos, seus irmãos-sócios, filhos e sobrinhos. Alguns deles aqui constituirão famílias.
A indústria durante muitos anos foi uma das mais pujantes de nossa cidade. Empregava diretamente cerca de cem pessoas quando das safras.
Já os empregos indiretos eram bem maiores porque a empresa comprava toda a sua matéria prima de produtores rurais e pescadores de nossa região.

O pescado, principalmente o camarão, era trazido em canoas pelos próprios pescadores que atracavam em uma pequena doca e trapiche localizados na parte dos fundos da indústria e ali descarregado, sem intermediários.
Na confecção, em suas próprias instalações, das embalagens feitas de folhas de flandres, trabalhava Walter Madruga, técnico especializado em latoaria.

Tecnologia e grandes mercados
A Indústria Pedone era a mais aparelhada da região sul, possuindo tanques de lavagem, salgas, frigoríficos, seção de enlatamento e encaixotamento.
Seus principais mercados consumidores eram o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, utilizando-se como meio de transporte o marítimo, aéreo e também o rodoviário, através de caminhões da Empresa Transportadora Lagunense, de sua propriedade.
No inverno, quando decaía a pesca de camarão, aumentava-se a produção do palmito em conserva, cuja coleta era feita nas encostas dos morros de toda a região sul.

A empresa vai funcionar até os últimos anos da década de 1960, quando encerrou suas atividades, deixando uma marca até hoje lembrada graças à visão empresarial de um homem que investiu em nossa terra e que colaborou sobremaneira para o seu desenvolvimento.
A não regularidade dos fornecedores dos produtos, principalmente do camarão e palmito, além da pequena quantidade dessas matérias primas, que dependiam de safras, podem ter contribuído e dificultado os planos de desenvolvimento da indústria. Além do surgimento de outras empresas do mesmo ramo na região.

Toda a área onde ela se localizava foi vendida, passando por diversos proprietários.
Em 1975, quando da inauguração do Monumento ao Tratado de Tordesilhas, ainda era possível se avistar os prédios e a chaminé da indústria, obviamente já fechada, ostentando o nome da empresa, como se pode observar na foto abaixo.
Instalações da Indústria Pedone, já desativadas, em 1975, quando da inauguração do Monumento ao Tratado de Tordesilhas, em primeiro plano.
Logo depois, imóvel arrendado, funcionou em suas instalações com grande sucesso entre a juventude, a Boate New Yave, pertencente a um grupo de amigos radialistas de nossa cidade.
A indústria vista de outro ângulo, quando da enchente de março de 1974. Foto: Bacha.
Já na década de 1990 toda a área foi adquirida novamente e no terreno frontal foi erguido o Shopping (hoje Centro Administrativo) Tordesilhas.
Para efeito de localização, no exato local da indústria funcionou há bem pouco tempo a secretaria Municipal de Saúde, evidentemente com várias alterações e reformas em sua estrutura.
Por uma dessas incompreensíveis injustiças da Laguna, nem Francisco ou Mário Pedone, dois industriais que investiram aqui, foram homenageados com seus nomes em vias públicas da nossa cidade. Enquanto outros...

Genealogia
Para quem gosta de genealogia, como eu, algumas informações interessantes:

O industrial Chico Pedone, como ficou conhecido carinhosamente em nosso meio, trouxe para auxiliá-lo, em diferentes épocas, os filhos Francisco, Odorico e José (Juca) Pedone.

Mais tarde veio o sobrinho Mário Pedone e os genros Vitório e Alexandrino Bandarra. Como encarregado geral, Alcides Bandarra. Com seus irmãos veio também a senhorita Alice Bandarra.
Alguns anos depois, em 1941, o industrial Chico Pedone teve uma grande perda pessoal por causa do falecimento prematuro de sua esposa Antonieta.
Mais tarde vai contrair novas núpcias com Leonor Flores ou dª Leonor Pedone como ficou mais conhecida. Lembro que morava, já viúva, ali no Largo do Rosário naquele sobrado à esquerda de quem sobe ao morro.

Francisco Pedone faleceu em 1957 e quem passou a gerenciar a empresa foi seu sobrinho Mário Pedone, de grande estima em nosso meio, inclusive exercendo a presidência do Rotary Clube de nossa cidade. Casou com Eloá Magalhães e da união nasceu a futura professora Terezinha Pedone Carneiro que casou com o advogado e também meu professor no Ceal, Ronaldo Pinho Carneiro.

Alcides Bandarra veio em 1948. Era casado com Laura Lopez e tiveram como filha Aydê, casada com Jaime Oliveira, irmão, dentre outros, do ex-prefeito da Laguna Walmor de Oliveira.

Dª Alice Bandarra vai casar com o lagunense Sílvio da Silva Barreiros e desta união nasceu Sidnei Bandarra Barreiros, advogado e futuro promotor público de Justiça e hoje procurador aposentado do estado, casado com Maria Salete Folchini Barreiros. 

PS: Agradeço ao estimado primo e amigo Sidnei Bandarra Barreiros. Com sua prodigiosa memória, obtive para esta pesquisa valiosas informações quanto a nomes de familiares e datas.

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Semana Cultural: E a homenagem a Jerônimo Coelho?

Conforme programação divulgada pela prefeitura da Laguna, através da Fundação Lagunense de Cultura, a Semana Cultural da Laguna começa dia 28 de julho.
Não consta no programa qualquer homenagem ao lagunense Jerônimo Coelho.

Pois foi neste dia, há exatos 190 anos, portanto em 1831, que o lagunense Jerônimo Francisco Coelho, considerado o maior estadista do Império, lançava em Nª Sª do Desterro o primeiro jornal em nosso estado, O Catharinense, além da criação da Maçonaria, através da Loja Concórdia.
Lagunense Jerônimo Coelho, fundador da Imprensa e Maçonaria catarinense. Considerado um dos maiores estadistas do Império. Elaborou os termos do acordo de Poncho Verde que pôs fim a Revolução Farroupilha.
Jerônimo Coelho foi também quem alinhavou os termos do acordo de paz de Poncho Verde, que pôs fim a Revolução Farroupilha.

Ele não merece neste dia 28 uma retreta por uma das bandas em frente ao busto do jornalista, que fica bem ali na Praça que leva seu nome, no Largo do Rosário?
Ou uma corbelha de flores com direito a discursos e hino da Laguna com as presenças de Veneráveis e irmãos das cinco Lojas de nossa cidade?
Não consta nenhuma homenagem  na programação divulgada, como já escrevi.
Por que não haverá? 
Para conferir a programação basta clicar aqui

terça-feira, 20 de julho de 2021

Foto-Retrô

Década de 1970. Em um coquetel realizado, penso eu, na Biblioteca ou na Sala de Docentes do Colégio Comercial Lagunense, reunindo um timaço de professores e diretores, além do ex-prefeito da Laguna Juaci Ungaretti.
Sentados, da esquerda p/direita: Juaci Ungaretti, Ari Siqueira, Luiz Francisco Wildner da Fonseca (Lelé da Caixa Econômica) e Sérgio Martins Nacif.
Em pé: advogados Adib Abrahão Massih, Ronaldo Pinho Carneiro e o diretor do estabelecimento Édio Silva de Oliveira.
Desses, Luiz Francisco, Sérgio Nacif e drs. Adib e Ronaldo foram meus mestres.

sábado, 17 de julho de 2021

Semana Cultural: Esqueceram do fundador?

 
Prefeitura da Laguna divulgou ontem, sexta-feira (16) em seu site, através da Fundação Lagunense de Cultura, a programação da 39ª Semana Cultural.
Praticamente será toda ela realizada no Cine Teatro Mussi, com exposições, feiras artesanais, minidocumentários, danças, shows, coral, retreta, etc.
O que causa surpresa  e estranheza na programação do dia 29, aniversário da Laguna em seus 345 anos, é a ausência matutina ou vespertina e ao ar livre, de qualquer tipo de homenagem ao nosso fundador Domingos de Brito Peixoto.
A Estátua de Domingos de Brito Peixoto, o fundador em 1676 da Póvoa de Santo Antônio dos Anjos da Laguna. No mesmo monumento, logo abaixo, o medalhão com a gravura em relevo do seu filho Francisco de Brito Peixoto.

Nem uma retreta por uma das bandas aos pés do Monumento do fundador que fica bem ali defronte ao Cine Mussi? Ou uma corbelha de flores com direito a discursos e hino da Laguna?

Nada consta sobre isso na programação divulgada. Esqueceram ou haverá? 

Para conferir a programação basta clicar aqui


quinta-feira, 15 de julho de 2021

Faleceu Geraldo Amboni +

Faleceu no começo da noite de hoje, em Tubarão, onde estava internado, Geraldo Amboni (Chonga), aos 85 anos, completados neste 12 de julho.
Filho de Erlindo Amboni e Lenir (Moreira) Netto Amboni, Geraldo tem como irmãos Antônio Guido (in memoriam) (casado com Maria Teresa Pinho Medeiros), Raimundo José (casado com Diva Maria Pinho Gomes) e Lenira Maria (casada com Antônio de Pádua Nicolazzi (in memoriam).
Geraldo Amboni foi proprietário durante muitos anos do Armazém Amboni, situado na rua Gustavo Richard, estabelecimento comercial que herdou do pai a quem desde jovem ajudava no balcão.
Aliás, o Armazém Amboni, Armazém do Antônio Amândio, Armazém 1º de Abril (Lídio Corrêa) e Armazém do Edú Barreiros, formavam o quarteto de vendas/armazéns do Centro Histórico da Laguna, décadas de 60/70.
Numa visita do Cardeal Dom Jaime Câmara à Laguna, em 1948, com alunos (coroinhas) do Colégio Stella Maris: Da esquerda p/direita: Mário José Gonzaga Petrelli, Márcio Fortes de Barros, os irmãos Geraldo e Guido Amboni, Luiz Paulo Carneiro e Mário José Remor.
Radioamador desde cedo, sua grande paixão, fez muitos amigos e ajudou lagunenses no encontro e recados entre afastados familiares e aquisição de remédios, numa era de precárias comunicações a longas distâncias. Torcedor do Vasco, era também criador e apreciador do canto de canários.
Deixa a esposa Maria de Lourdes (dª Lurdete) Netto Amboni, os filhos Ricardo (in memoriam, falecido em 26 de abril deste ano), Ronaldo e Robson, dez netos e dois bisnetos.
Sentimentos aos familiares e amigos. 

Corpo será velado na Central de Luto Cristo Rei (ao lado Ceal) nesta sexta-feira (16) das 8 às 11 horas.
Sepultamento no Cemitério do Santíssimo Sacramento e Santo Antônio dos Anjos.


terça-feira, 13 de julho de 2021

Estátua pede socorro!

 
Um dos maiores e mais bonitos da Laguna e também um dos mais tradicionais, o Monumento aos Trabalhadores, situado na rótula entre os bairros Mar Grosso e Magalhães, está precisando urgentemente de manutenção.
Entre os problemas, o mato crescendo nas caixas das luminárias (holofotes) e as esculturas precisando de uma passada de cêra de carnaúba. Está feio o visual. Para uma cidade que se diz turística e cultural...

Falta também uma placa informativa com dados sobre o local, datas, nome do artista que o concebeu, etc.
Alô, alô Fundação Lagunense de Cultura. Alô, alô secretaria de Turismo.

quinta-feira, 8 de julho de 2021

Tomba e desaparece o que restou da Árvore de Anita

 
Com as chuvas e o vento na semana passada, tombou de vez o que restava da centenária Árvore de Anita, situada no Jardim Calheiros da Graça, na Praça Vidal Ramos, no Centro Histórico da Laguna.
Um canteiro vazio e a placa mostrando o passado.
Conforme informações que obtive, o velho tronco, apodrecido e oco da figueira foi ao chão. Em seu lugar ficou o buraco do descaso que atravessou várias gestões. O que restou teria sido recolhido por funcionários da prefeitura.
No lugar da Árvore ficou o buraco do descaso.
Desde a década de 1990 a árvore apresentava problemas sem que nenhuma providência fosse tomada. Aos poucos foi secando, folhas caindo, galhos quebrando. 
A Árvore de Anita foi morrendo aos poucos, abandonada.
Em meu jornal Tribuna Lagunense de 30 de abril de 1999 abordei o problema e aqui mesmo neste Blog alertei sobre o fato várias vezes. 
Os links com as matérias estão ao final deste texto.
A centenária Árvore de Anita em seu último registro. Apenas um tronco.

A histórica figueira, nascida na quilha da carcaça do Barco Seival, da frota de Giuseppe Garibaldi, foi transladada e replantada naquele local em 1921, portanto há exatos cem anos, em cerimônia cívica que contou com um Grupo de Escoteiros e autoridades. Uma placa inaugural em prata foi afixada e depois se perdeu. Uma outra foi colocada num pedestal de granito em 1949, na gestão do prefeito Alberto Crippa.

A Árvore vira agora mera lembrança em álbum e pastas virtuais de fotografias. Mais uma a compor o rol do “já teve”.

Espera-se que pelo menos uma muda da originária árvore seja ali plantada em substituição à centenária figueira, com direito a discursos, novas placas e muitas fotos para compor o book de algumas vaidosas autoridades. E que seja cuidada e preservada!

E a Árvore de Anita tem alguns “filhotes”, como o existente em frente ao Ceal em nossa cidade.
O "filhote" da Árvore de Anita, defronte ao Ceal.
Há alguns anos, nosso pesquisador e historiador Antônio Carlos Marega recolheu algumas sementes da chamada “Árvore de Anita” e plantou-as no quintal de sua casa. 
Quando vingaram, uma das mudas da figueira foi doada pelo Marega à professora Márcia Brígido e plantada no pátio defronte à Escola de Ensino Médio Almirante Lamego - Ceal, numa pequena solenidade reunindo estudantes.
É a árvore da foto acima.

Na década de 1970 outra muda foi plantada no imóvel da família do arquiteto e historiador Wolfgang Ludwig Rau, no bairro Encantada, em Garopaba. O ato foi oficializado com certidão municipal assinada pelo prefeito da Laguna, Saul Baião em 29 de março de 1971. Há um pequeno monumento no local assinalando o fato.

Para ler mais sobre o assunto basta clicar aqui e aqui

terça-feira, 6 de julho de 2021

Faleceu Chiquinho Guedes +

 
Faleceu, vítima de câncer na noite desta terça-feira no Hospital Nª Sª da Conceição em Tubarão, Francisco Vargas Guedes, aos 74 anos, morador do bairro Magalhães, filho da dona Irene e do seu Gilberto Guedes.
Chiquinho, como era mais conhecido, trabalhou muitos anos na Relojoaria Ideal, de Luiz César Guedes, na rua Raulino Horn, no centro da Laguna, com consertos de relógios e gravações em metal. Com seu jeito simples de ser, apreciava uma pescaria, era torcedor do Vasco e tinha sempre muitas histórias para contar, além de inúmeros amigos.
Sentimentos aos amigos e familiares, esposa Wanda e filhos Marco Antônio, Ana Elisa e Rafael e seus cinco netos.

Velório acontece na Capela Mortuária Nossa Senhora dos Navegantes, no Magalhães, a partir das 10 horas desta quarta-feira e sepultamento vai ocorrer às 11 horas no Cemitério da Cruz.

O adeus ao radialista Vânio Santos +

 
A cidade foi surpreendida agora pela manhã com o falecimento do radialista Vânio Luiz dos Santos Justino, aos 64 anos.
Vânio Santos na década de 1980 nos estúdios da Rádio Garibaldi. Foto: Valmir Guedes Jr.
Vítima de um AVC hemorrágico na madrugada desta terça-feira (6), Vânio ainda ontem apresentou seus dois programas de grande sucesso pela Rádio Difusora da Laguna, o Manhã Total e o A Noite é show.
Nascido em Siderópolis e criado desde criança na antiga Roseta (hoje bairro Progresso) na Laguna, o filho do seu Nerino e da dª Zulma desde cedo demonstrou o gosto pelo rádio. 
Na adolescência, aos 14 anos, começou na Rádio Garibaldi se transferindo posteriormente para a Rádio Difusora convidado pelo radialista João Batista Cruz.
Vânio Santos em seu programa na Rádio Difusora da Laguna. Foto: Elvis Palma.
Aliás, atualmente os dois formavam uma dupla imbatível, com Vânio atuando como sonoplasta (hoje chamado operador de áudio) do programa Rádio Revista do Batista nas manhãs da Difa.
Vânio trabalhou também nas rádios Marconi (Urussanga), Hulha Negra (Criciúma) e Tubá (Tubarão).
Vânio Pop, Vânio DJ da boate New Wave. Vânio DJ da boate do Tourist Hotel. A Nini do programa Balaio de Gato.
Anúncio no jornal O Renovador de 1985 do Programa de Vânio Santos na Rádio Garibaldi.
Foi narrador esportivo, mestre de cerimônias e dublador, principalmente do cantor Sidney Magal.
Vânio adorava os cantores e as músicas da Jovem Guarda. Seu cantor predileto era Roberto Carlos.
Comunicativo, amigo, simples, de um coração bondoso, Vânio cativava seus ouvintes com seu jeito alegre de ser.
Uma perda lamentável para a comunicação lagunense. Foram 50 anos de rádio.
Em 2013 foi secretário-adjunto de Comunicação na gestão do prefeito Everaldo dos Santos.
Pai de Thaís e Marina deixa a esposa Ana, uma companheira que o deixava feliz.
Sentimentos aos amigos e familiares.

Corpo será velado na Central de Luto Cristo Rei (ao lado Ceal) a partir das 13 horas e sepultamento ocorrerá às 16 horas de hoje, no Cemitério da Cruz.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Foto-Retrô

 

Internacional do Morro de memoráveis partidas de futebol pelo campeonato amador.
Em pé: João Paulo, Beneval, Pelé, Marechal, Zefe, Vinicius, Cinza e Deroci.
Agachados: Odeni (Charuto), Otávio, Jair Cruz, Élcio, Juci e Vavo.