segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Catarina: no batuque do samba

Na certidão de nascimento foi registrado como Antônio Souza, nascido lagunense em 18 de maio de 1921. Mas se alguém  o procurasse pelo nome, dificilmente o encontraria.
Antônio Souza, o Catarina. Foto: Valmir Guedes Jr.
Já “Catarina” todos conheciam, alcunha carinhosa recebida do amigo, também de saudosa memória, João Juvêncio Martins, o João “salame”.

Catarina era aposentado do porto da Laguna e trabalhou no Colégio Comercial Lagunense (CCL).

Começou cedo no samba. Jovem tocava na bateria da Escola de Samba Brinca Quem Pode, da Roseta, mas morava no morro, nos altos da escadaria da rua Voluntário Benevides, bem ao lado da sede da Escola de Samba Mangueira.
Não deu outra. Virou mangueirense tocando pandeiro, instrumento que igualmente executava no famoso bloco CACARECO, de “seu” Íris, do bairro Magalhães.
Depois, com a cisão da Escola de Samba Mangueira, foi um dos fundadores da Escola de Samba Vila Isabel, em 13 de maio de 1958, juntamente com Primitivo Santos, Gerenaldo Rosa, Osmar Fernandes.
A sede da agremiação no início foi em sua casa, nos altos da rua Júlia Nascimento, no Morro da Nalha. Depois foi construída num terreno bem ao lado.
Hoje a sede da Escola Vila Isabel está situada na rua Osvaldo Aranha.
 
"Seu" Catarina, com sua inseparável cuíca, no quintal de sua casa, 
nos altos do Morro da Nalha, em 1996, quando o fotografei.
Tocou a primeira cuíca no ano de 1970, emprestada por Manoel (Maneca) Fortes, no bar e restaurante Monte Carlo, palco de gloriosas serestas e rodas de samba. Não parou mais. Foram tantos carnavais...

Foi trompista da S.M. Carlos Gomes de 1937 a 1977; e S.M. União dos Artistas, de 1977 a 1982.

Integrou por mais de 30 anos, o Regional da Glorinha, tocando reco-reco.

Em 2004 foi homenageado como tema-enredo da Escola de Samba Vila Isabel.
Em 2010, o "Embaixador do Samba" como "seu" Catarina foi denominado pelos carnavalescos e imprensa, foi homenageado na 29ª Semana Cultural da Laguna, inclusive com uma Noite de Seresta. Por estar acamado, uma de suas filhas recebeu a homenagem em seu nome.

Casado com dª Maria do Carmo, companheira sempre presente em todos os momentos de sua vida. O casal teve seis filhos: Álvaro - o Vavo, já falecido -, Mário (Marecha), Antônio José, Neusa, Marilda e Maria Aparecida, que herdaram o batuque nos pés, o samba no sangue e o amor à Vila Isabel no coração.

Aos 89 anos, por problemas na saúde, afastou-se dos desfiles de sua Escola de Samba do coração, mas sua paixão pela música e samba foi eterna.
Eis um velho sambista da Laguna que sempre mereceu o carinho e os aplausos do público.
Faleceu numa manhã de domingo, 19 de julho de 2015, aos 94 anos.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Tonico Fortes, nosso eterno Rei Momo, primeiro e único

O Rei do carnaval foi inspirado em Momo, na mitologia grega o Deus da galhofa, da irreverência e do delírio.
De temperamento zombeteiro, filho do sono e da noite e que, expulso do Olimpo por ridicularizar outras divindades, passou a viver no sub-olimpo promovendo festins de orgias.

A figura do Rei Momo no carnaval surgiu no Rio de Janeiro em 1933, data em que a festa foi oficializada.
Dizem os pesquisadores, que um cronista do jornal A Noite confeccionou um boneco de papelão que desfilou pelas ruas da cidade fazendo enorme sucesso e que depois foi colocado em um trono para reinar sobre a folia.

Mas os jornalistas e proprietários do jornal não ficaram contentes e no ano seguinte trataram de escolher uma pessoa para desempenhar o papel.
Foi escolhido o gordo Moraes Cardoso, brincalhão e gozador, responsável pela seção de turfe do jornal.
Ele reinou como primeiro e único até o carnaval de 1948, quando faleceu. Dali em diante o soberano da folia foi escolhido em concurso, oficializado por lei estadual e municipal.

Tonico Fortes, Rei Momo do carnaval da Laguna
Seguindo o Rio de Janeiro, Laguna também teve vários Reis Momos em nosso carnaval.
Um deles até hoje é lembrado, marcou minha infância e juventude e penso que a de muitos leitores deste Blog.

Ele era magro. Aliás, magérrimo, alto e de cabelos brancos (quando eu o conheci). Chamava-se Antônio Ramos Fortes, o Tonico Fortes, como era carinhosamente mais conhecido. Saudoso Rei Momo da Laguna, primeiro e único.

“Seu” Fortes compunha o inverso da imagem do Rei Momo tradicional, gordo e bonachão. Mas tinha samba nos pés o velhinho, com sua simpatia, calça e sapatos brancos.
Nos desfiles do pré-carnaval e mesmo na noite oficial do desfile das Escolas de Samba, Tonico Fortes desfilava à frente de todas as entidades carnavalescas, sempre fazendo malabarismos e rodopios com um pandeiro nas mãos ou um reco-reco.
Enquanto sambava, cantarolava repetidas vezes um estribilho de uma marchinha de carnaval, sucesso na voz de Joel de Almeida, o magrinho elétrico:
“É hoje só, amanhã não tem mais!...”

Em um carnaval – e depois repetiu sempre o adereço - apareceu com uma coroa cheia de lampadinhas piscando, uma novidade que arrancou aplausos e mexeu com a curiosidade de nós crianças. No ano seguinte trouxe lâmpadas também em seus sapatos brancos. Uma festa.
Era uma criatura boníssima, de tradicional família do bairro Campo de Fora, onde possuía uma ferraria, irmão de Manuel (Maneca) Fortes, também ele carnavalesco e igualmente Rei Momo na década de 50.
Tonico era o queridinho do público que sempre o aplaudiu entusiasticamente.
Era o rei em seu reino de folia, democraticamente coroado sem concurso, desfilando aos seus súditos postados ao longo das ruas do centro da cidade.

Pelo decreto nº 01 de 11 de janeiro de 1980, o então prefeito da Laguna Mário José Remor instituiu a “Copa do Carnaval Lagunense”, denominada “Taça Antônio Ramos Fortes”, contemplando a Escola de Samba que fosse campeã por três anos consecutivos ou cinco alternados.
A tricampeã Vila Isabel foi quem levou o troféu para sua sede.

A Taça foi uma homenagem das mais justas, por se tratar de um dos mais idosos (à época), ativos e perseverantes foliões em todo Brasil.
Fortes, apesar de suas modestas posses financeiras, participava e colaborava em todas as festas carnavalescas da Laguna, com absoluta imparcialidade, sem jamais pedir ou aceitar qualquer ajuda do poder público ou do comércio para confecção de suas indumentárias.

Jamais havia faltado aos folguedos momescos e estava com mais de 70 anos com 60 ininterruptos carnavais e festas populares, inclusive participando do teatro amador nos bons e velhos tempos das apresentações no pequeno palco do prédio dos Vicentinos, ao lado da Matriz Santo Antônio dos Anjos.

No final da década de 70, com minha primeira máquina, uma Kodak 54X instamatic, ainda em filme preto & branco, o fotografei desfilando.
A qualidade da foto não é muito boa, é cópia de cópia, tantos anos passados, mas é o único registro que tenho e penso que serve para relembrar o nosso eterno Rei Momo Antônio Ramos Fortes, o Tonico Fortes, de saudosa memória.

Antônio Ramos Fortes faleceu aos 74 anos, em 22 de dezembro de 1981. Ao seu velório e funeral compareceu grande número de pessoas, principalmente carnavalescos das Escolas de Samba e Blocos, numa demonstração inconteste de como era estimado.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Folião Pepinha

Antônio Paulo dos Reis, 73 anos, é personagem na história do nosso carnaval. Rei no nome e estrela solitária, brilhando em seu pequeno mundo.
Pepinha, como é conhecido, é a imagem do último folião lagunense. Folião de Semana Santa, Procissão de Corpus Christi, Santo Antônio dos Anjos, Semana da Pátria e Quarta-Feira de Cinzas...
O encontrei agora mesmo, na rua Pinto Bandeira (rua das cozinhas), fazendo caras e bocas e esperando uma inexistente Escola de Samba passar. Este ano não, Pepinha, este ano não.

Era craque de bola, jogou no Barriga Verde F.C. Tímido e com suas pernas finas, usava uma calça por baixo do calção. 
Vestiu também a camisa do aspirante do antigo Peñarol.
Depois, foi para o Metropol de Criciúma e o trocou pelo palco da avenida. Em algum momento lá no longínquo passado, em plena semana de carnaval, disse ao técnico do time que viajaria para Laguna. Coisa rápida. Veio. Nunca mais retornou ao futebol.

Sem o, digamos, combustível etílico, é um sujeito tímido, de pouca conversa. Passa aqui pela frente de casa pedalando calmamente sua bicicleta, irreconhecível.

Pepinha e suas caras e bocas.
Foto: Ronaldo Amboni
Mas quando menos se espera, surge no meio da rua, a qualquer hora do dia ou da noite, sob a luz do samba, cantando, cantando...
Era Brinca Quem Pode, mas há muitos anos quando ouviu o Helinho cantar um samba enredo, sucesso da Vila Isabel, trocou de Escola. Desde então seu repertório ficou exclusivo, individual, único. De uma nota só.

Cá pra nós, leitor, quem sabe não sejam lembranças de um amor de outrora, de uma sinhazinha utópica criada não pela sua mente, mas desejada pelo seu coração?
Nunca saberemos.
Vá, folião Pepinha, canta, sorria, não deixa o samba morrer, seja eterno no teu único verso:

“VEM CÁ, SINHAZINHA, VEM CÁ”.

Na parede da memória

Como não houve pré-carnaval e não teremos desfile das escolas de samba da Laguna, por falta de verbas e patrocínios, só nos resta recordar o nosso verdadeiro carnaval, a festa do povo lagunense, de sua tradicional história.

Recordar é viver, já disse alguém. Mas dependendo do recordado é também sofrer duas vezes, não acham?

Passarela do samba
Ornamentação do carnaval em 1982. Já não havia mais o tablado, a chamada passarela em madeira, como se pode observar. À direita, defronte ao Banco do Brasil, o palanque reservado às autoridades e jurados.
As arquibancadas metálicas para o público estavam lá. Uma novidade naquele ano. No meio delas e também à direita, no fundo da foto, as cabines para as duas rádios, Difusora e Garibaldi.
Ornamentação da rua Jerônimo Coelho em caixas de madeira forradas de plástico com desenhos, dependuradas em fios de arame. E os simplórios holofotes instalados em postes de eucaliptos.
Tudo muito simples, mas éramos o melhor carnaval.

Era na passarela do samba, a rua Jerônimo Coelho, que ficávamos sentados no meio-fio, em bancos e cadeiras, aguardando as Escolas de Samba em suas apresentações e torcendo pela nossa agremiação do coração.
Aqui era onde os sambistas mostravam o samba no pé e as belezas dos adereços, das fantasias e dos carros alegóricos. Como no velho samba do Chico:
“Vai passar nessa avenida um samba popular, cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar, ao lembrar que aqui passaram sambas imortais, que aqui sangraram pelos nossos pés, que aqui sambaram nossos ancestrais...”.

Foto: Eduardo Tavares. revista Transbrasil

Início da década de 80. Pelo ângulo, o registro foi feito da janela superior do Clube Congresso Lagunense.
Devido a abrangência eis uma das melhores fotos, que eu conheço, do desfile de carnaval das Escolas de Samba da Laguna na rua Jerônimo Coelho. Sem falar do enquadramento da igreja matriz, ao fundo.
 A ornamentação da passarela continuava sendo em caixas de madeira cobertas com plástico e seu interior de lâmpadas comuns.
A gente era pobre, mas sempre foi limpinho, sabe?

Na mosca

“Só não polemiza quem concorda com tudo. Em jornalismo, não polemizar é estar morto sem o atestado de óbito”.

(Oldemar Olsen Jr.)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Trecho interrompido da rua Barão do Rio Branco é liberado ao tráfego

Após quase um ano interrompido, e muitas reclamações nas redes sociais, inclusive neste Blog, por parte de moradores e comerciantes da região, o trecho da rua Barão do Rio Branco entre a Gustavo Richard e Raulino Horn foi liberado ao tráfego no final da manhã desta quinta-feira (23). 
(E não ontem, como divulgado no site da prefeitura).

O tapume que cercava a obra de recuperação e restauração do prédio do antigo hotel Rio Branco, foi recuado até a calçada que circunda o imóvel.

O antigo hotel Rio Branco representa um dos mais antigos casarões da Laguna e de Santa Catarina. Trata-se de dois sobrados geminados, sendo: um mais antigo, com frente para a Rua Raulino Horn, que apresenta características arquitetônicas genuinamente luso-brasileiras, possivelmente datado do início do século XIX. 

O outro, com frente para a rua Gustavo Richard, construído no final do século XIX, apresenta elementos característicos do ecletismo, como a cobertura de telhas francesas, platibanda e elementos decorativos de inspiração neoclássica.

NÃO à construção de penitenciária na Laguna

O vereador Tono Laureano (PMDB), não ficou em cima do muro e já saiu na frente. Ontem à noite, na sessão da Câmara disse da tribuna NÃO à proposta de construção de uma penitenciária na Laguna.

"O impacto social é muito grande, sem falar na desvalorização dos terrenos da região. Já fui presidente do Conselho penitenciário do estado por 4 anos e conheço os problemas. Uma penitenciária industrial aumenta em 84% o índice de criminalidade nas cidades", afirmou o vereador.
Vereador Tono Laureano (PMDB)
E finalizou: "Gostaria que a deputada Ada de Luca, a quem respeito muito, agraciasse a cidade dela, que é Içara, com os R$ 36 milhões. Gostaria até que ela abrisse, nos pudesse ajudar a abrir uma fábrica de palitos para dentes, porque daria muito mais emprego e menos incomodação aqui pra nós na Laguna".

Laureano distribuiu adesivos que já podem ser vistos colados em automóveis circulando por nossa cidade.

À ocasião, outros vereadores fizeram uso da palavra e também se mostraram contrários à obra (Kek Lopes Rosa(PP), Rhoomening Rodrigues(PSDB), Osmar Vieira (do gás) (PSDB), Rodrigo Moraes (PR) e Patrick Mattos (PP)).
O próprio vereador e presidente da Câmara Cleosmar Fernandes (PMDB)  em entrevistas também já demonstrou ser contrário à proposta e acha que de tão absurda nem deveria ter havido.

Mas houve vereador que entrou mudo e saiu calado da sessão ou se pronunciou sobre o caso apenas com os genéricos "vou ver", "tenho que analisar", "vou aguardar", "não tenho ainda opinião formada"...

Aliás, como tem gente na Laguna, antes tão crítica, inclusive nas redes sociais, e que ficou quietinha, quietinha sobre o assunto. Por que será hein? 

Falecimento+

Faleceu nesta noite em Florianópolis o conhecido Celso Abel, que foi servidor da prefeitura da Laguna, trabalhou no Mobral e Biblioteca Pública Romeu Ulysséa. 

Era membro do PMDB local e há alguns anos foi candidato a vereador por nossa cidade.

Abel sofria de câncer e fazia tratamento no Cepom da capital do estado. Será sepultado em Biguaçu.

Sentimentos aos amigos e familiares.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Ruminando neste pré-carnaval

Tem dia que a gente acorda meio amargo, pensando em mudar drasticamente a maneira de ser e de agir, calar para não mais se ferir, para preservar o peito, para não chorar dores...

Não mais se indignar com certos acontecimentos. Da cidade, do dia a dia de nossas vidas. Ficar num canto, quieto num mundinho particular, como tantos fazem.
Ingratidões e decepções são parte das nossas vidas, é bem verdade. Sejam elas nas relações amorosas, profissionais ou de amizade.

Ingratidões e decepções que nos causam e também as que causamos, evidentemente.
O segredo está em trabalhar em nosso consciente e atitudes, os reflexos produzidos. Corrigir quando possível e cuidar para que não mais se repitam quando partem de nós.
Quando vem dos outros, quase sempre inesperados, não temos controle sobre eles.
E aí só nos resta deixar pra lá.

E tudo é carnaval...

"Ó abre alas, que eu quero passar..."

Nota de falecimento +

Sepultado na manhã desta quarta-feira em nossa cidade, Antônio Mattos, mais conhecido como Bufa, aos 79 anos, funcionário aposentado da agência dos Correios da Laguna.

Sentimentos aos familiares e amigos.

Bem ou mal?

Alguns andam novamente dizendo e escrevendo por aí, que quem elogia atos e fatos de governantes de plantão quer o bem da terra, por isso são denominados “do bem”.
Por dedução lógica, quem critica, reclama, não concorda, chama a atenção para os problemas da cidade e dá sugestões, são enquadrados como “do mal”.
É a dicotomia besta, primária, panfletária, que certas pessoas praticam. É o maniqueísmo do:
- Nós mocinhos, vocês bandidos e até la vista baby!

Reconheçamos. Esses autointitulados “do bem” na Laguna, são do bem há muito tempo, lógico, a gente os reconhece de longa data, figurinhas manjadas da beneficência única, individual ou de seus familiares, mulheres, filhos ou filhas, se me entendem.

Sim! É verdade. São componentes de carteirinha do mui amado Bloco do Bem. 
Do “BEM MAMADO”, evidentemente, sempre em busca das benesses de um cargo ou de publicidade.

P S: Eis uma boa sugestão de nome para batizar uma nova agremiação para o carnaval do ano que vem, já que virou moda criar blocos na Laguna.
Na camiseta, no tal do abadá importado da Bahia, que tal o desenho de uma grande e robusta mamadeira? 
Não vale morder o bico, hein?
A velha marchinha voltaria a ser cantada alegremente: "Mamãe, eu quero..."

PS: A ideia é “de grátis”, não cobro direitos autorais. 
Quantos abadás vocês acham que seriam vendidos? 

Bunda de fora

“A coluna é uma das partes mais importantes do corpo humano. Mantém a gente em pé, segura a cabeça erguida. Como a natureza é sábia, ela fez a coluna com algum movimento. Pode (e deve) curvar-se um pouco, sem qualquer problema.

Esse movimento natural da coluna se chama jogo de cintura. Se a coluna ficasse completamente rígida, sem qualquer movimento, poderia quebrar facilmente, como um galho seco.

Mas também não devemos ter a coluna muito mole, que dobre com qualquer ventinho. É perigoso curvar demais a coluna, porque a bunda fica muito exposta e a cabeça encosta na lama”.

(Do Jornalista César Valente).

Normal e anormal

Um sujeito me diz na fila de um supermercado, que responder a vinte, trinta ações trabalhistas, ser acusado de peculato, falsificação de documentos, apropriação indébita, formação de quadrilha, prevaricação e que tais, é normal.

Realmente, respondo. No Brasil de hoje, com essa inversão de valores, normal é ser salafrário, safado, mentiroso, canalha, velhaco, desonesto, bandido. 
Quem for assim ganha até destaque em colunas sociais de jornais e é entrevistado em programas de rádios e TVs, e muitos querem até posar ao seu lado em camarotes de festas.

O “anormal” hoje em dia é ser honesto, ético, verdadeiro, correto, não mentir, pagar as contas em dia e não roubar.

Memória lagunense


Eis uma foto (made in Bacha) que gosto muito. Ela mostra uma paisagem dos anos 60, do centro da cidade bem diferente dos dias atuais. Para ampliá-la basta clicar sobre ela.

Podemos observar a antiga Estação Rodoviária da Laguna, tendo na ponta Norte o Café e Bar Central. Prédio construído em 1945 e derrubado em 1987.

Defronte, o Posto Esso, da firma Cabral & Irmãos. No fundo, o Cine Teatro Mussi e lá nos altos do Morro, já na Paixão, o casarão do capitão Donner.

À direita, as Docas, com seu movimento de canoas com mercadorias, lenha, galões de leite da Madre e os tradicionais carrinhos de mão. Observe que as Docas e o cais estavam assoreados, certamente na maré baixa e após certamente uma semana do nosso tradicional vento nordestão.

No lado direito, os trilhos da Estrada de Ferro Tereza Cristina, em seu ramal até o porto. Trilhos e dormentes que foram retirados em 1973 para construção da avenida Perimetral (hoje governador Colombo Machado Salles). 

Quase no meio da foto, o abrigo de ônibus para o Magalhães e Mar Grosso, ônibus de hora em hora, jaburu. Lembro que nele, abrigo, havia uma sorveteria pertencente à dª Bela, se não me engano. (Depois "da barraquinha", não tem?). 

Que mais? Alguns vagões de carga estacionados lá nos armazéns, na Paixão (Depois Arroz Zilmar e Nipo Brasileira) e os modelos de automóveis Ford e Chevrolet.

Na mosca

“Notícia é algo que alguém, em algum lugar, não quer ver publicado. Todo o resto é publicidade”.

(Lord Northcliffe)

É ou não é?


sábado, 18 de fevereiro de 2017

Visitando a estação de tratamento de esgoto no Farol de Santa Marta

Prefeito Mauro Candemil, juntamente com o presidente da Câmara de vereadores Cleosmar Fernandes, visitaram na manhã deste sábado as instalações da estação de tratamento de esgoto que vai pra Prainha, no Farol de Santa Marta, do empresário Galdino Santana de Limas (Tempel Biosolutions) na foto. Quem lá também estava era Hilário Pereira.

Ontem quem esteve no local foi o vice-prefeito Júlio César Willemann.
A estação está dependendo de licença ambiental da Flama - Fundação Lagunense de Meio Ambiente, para entrar em funcionamento.

Papo em família


Num bate-papo informal em família ontem à noite, num restaurante da Ponta da Barra, as presenças do vice-governador Eduardo Pinho Moreira, que muito tem feito por nossa Laguna, com a namorada Nicole, e Luiz Eduardo (Putuca) Pinho Medeiros com a esposa Ana Elisa. Apaixonados.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Rua Júlia Nascimento (Morro da Nalha) está liberada ao tráfego

Foto/Divulgação/PML
A Prefeitura da Laguna, por meio da Secretaria de Obras liberou nesta sexta-feira (17) o tráfego da rua Júlia Nascimento, morro de acesso à fonte da Carioca (Morro da Nalha) e centro da cidade.

O primeiro carro foi liberado pontualmente às 17h30, com a presença do prefeito Mauro Candemil e autoridades do município. A obra, que iniciou dia 8 de fevereiro, estava prevista para ser finalizada no final deste mês, porém em função da agilidade das equipes de trabalho, foi entregue antes do previsto.

A rua estava interditada desde o dia 29 de dezembro quando o município sofreu a ação de fortes chuvas. O projeto foi elaborado pela Amurel, responsável por outros vários projetos da região afetada. O valor da obra não foi informado pela prefeitura.

O prefeito Mauro Candemil comemorou este feito. “Estamos felizes em terminar esta obra e recuperar uma rota muita usada por nossos lagunenses”, destaca.

A partir desta sexta-feira (17), atenção deverá ser redobrada. A rua Voluntário Benevides volta a ser mão única. A Guarda Municipal estará orientando os motoristas que passarem por este trajeto. 

Implantação de penitenciária na Laguna deverá ser discutida com comunidade, diz prefeito

Abaixo, nota publicada hoje no site da prefeitura sobre o caso "Penitenciária industrial na Laguna", assunto que repercutiu enormemente junto à população lagunense. 
De ontem para hoje este Blog, em que você viu primeiro abordando o assunto, bateu todos os recordes de acessos (mais de 10 mil clics numa tarde e noite) já que também foi curtido e compartilhado nas redes sociais.

Prefeito e secretária defendem construção da penitenciária
Sublinhei alguns trechos polêmicos da nota. Observem que tanto a secretária Ada Faraco de Luca como o prefeito Mauro Candemil continuam insistindo nas vantagens do empreendimento. 
"Serão 500 detentos. Laguna terá muito a ganhar", diz a secretária. "O local é completamente isolado, proporcionando segurança total a toda comunidade lagunense", ressalta o prefeito.

O estranho é que em nenhum momento se fala em construir uma nova UPA - Unidade Prisional Avançada, fora do centro urbano da cidade, retirando a que existe ao lado da Udesc. Uma UPA (cadeia) é bem diferente de uma penitenciária.

Eis a nota:

“A Secretária de Justiça e Cidadania do Estado de Santa Catarina, Ada De Luca, propôs ao prefeito de Laguna, Mauro Candemil a construção de uma penitenciária industrial no município.
De acordo com a Secretária, o valor da obra chega a R$ 36 milhões e terá capacidade para abrigar 500 detentos de baixa periculosidade, gerando cerca de 70 empregos diretos entre guardas e todo corpo prisional.

Ada ainda destaca que Laguna terá muito a ganhar com a construção da penitenciária (escola para presos), pois dará oportunidade aos detentos que são lagunenses e que estão em outros presídios do estado ou fora dele de estarem alojados no município, com a vantagem da ressocialização e garantia de profissionalização. Nesse novo modelo, várias empresas irão compor a penitenciária, gerando empregos e renda também ao município.

O prefeito ainda não definiu se aceitará ou não a vinda da penitenciária industrial ao município. "As entidades de classe juntamente com o poder executivo e legislativo é que irão debater o assunto e definir se há ou não interesse", destaca.

Em reunião, na Câmara Municipal nesta semana, Mauro demonstrou sua preocupação com relação à (UPA) Unidade Prisional Avançada de Laguna que está instalada ao lado  da Udesc e em meio a várias residências o que pode colocar em risco a vida de lagunenses, caso aconteça uma rebelião.

Candemil disse que a área para a implantação da nova penitenciária industrial, seria a da antiga CODISC e que cerca de 100 mil metros quadrados poderiam abrigar a obra. "Vejo que o local é completamente isolado, proporcionando segurança total a toda a comunidade lagunense", avalia”.

Fonte: PML

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Construção de uma "penitenciária industrial" na Laguna?

Ontem na sessão da Câmara de vereadores, prefeito Mauro Candemil disse que recebeu uma proposta da secretaria estadual de Justiça e Cidadania, através da titular (e deputada licenciada) Ada Faraco de Luca, para construção de uma penitenciária industrial na Laguna, no valor de R$ 36 milhões, mas precisa do aval dos vereadores.“Querem ou não querem?”, indagou o prefeito.

Prefeito Mauro Candemil na sessão de ontem, ao lado do presidente da Câmara 
Cleosmar Fernandes. Foto: Elvis Palma

Na 1ª sessão ordinária da Câmara de vereadores realizada na noite de ontem, quarta-feira (15) o assunto veio à baila quando do discurso em plenário, pela 2ª vez este ano, do prefeito Mauro Candemil.

Quase ao término de seu discurso o prefeito disse que tinha um assunto muito sério, muito complicado pra ele como gestor municipal de assumir sozinho, uma responsabilidade e que precisava de uma resposta imediata dos vereadores.

O prefeito alertou: “Nós temos uma cadeia dentro da cidade, com um número de pessoas, 70 presos e que tem o dobro disso ali. Nós estamos dentro de um barril de pólvora, nós temos que tirar essa cadeia dali. Estou há 2, 3 anos tentando isso”.

O prefeito disse que esta semana foi “encostado à parede”, quando a deputada e secretária de Justiça e Cidadania, Ada de Luca lhe disse que tem R$ 36 milhões para construir uma penitenciária.
“Deus me livre uma penitenciária. Não vou dizer isso na Laguna jamais. Todo mundo é condenado por uma penitenciária”, respondeu inicialmente o prefeito à secretária.

Mas em seguida, Candemil, dentre outras informações, salientou  o seguinte aos vereadores e público presente na Câmara:

“A secretária quer construir não uma penitenciária, mas uma penitenciária industrial no modelo que existem muitas no Brasil, onde os presos de menor periculosidade são instruídos a desencadear uma atividade”.

“Existirão 75 empregos diretos, são R$ 36 milhões de investimentos e tem que ficar pronta em 12 meses”.

“É claro que Laguna é a menina dos olhos do governo porque já tem terreno, o estado já tem 400 mil m2 na área industrial chamada Codisc, ali atrás do posto do Binha. Uma área de 130 mil m2 será destinada a construção”.

"São 75 empregos diretos, R$ 36 milhões de investimentos, que vão representar 5% de ISS e 5% de ISS ao mês das empresas que vão se instalar junto com essa "penitenciária industrial".

“Querem continuar com a cadeia ali dentro da cidade? Muito bem. Querem construir fora da cidade? Mas a onde?”

“Querem ou não querem? Eu preciso de uma resposta sr. presidente, não posso ser sozinho responsável por uma decisão”.

“Uma decisão pra eu sozinho? Eu preciso do imediatismo dos senhores vereadores. Mas vocês precisam ser parceiros e dizer sim ou não”.

“Amanhã vou ter uma reunião com uma equipe da secretaria de Justiça e Cidadania que vai me apresentar as vantagens de ter uma penitenciária industrial aqui na Laguna”.

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Para alguns analistas mais argutos da política, o prefeito Mauro Candemil ao ser comunicado do projeto pela secretária Ada Faraco de Luca, deveria de imediato tê-lo recusado, argumentando mais ou menos nos seguintes termos, e de um fôlego só:

- Secretária, assumi a prefeitura da “nossa” Laguna há pouco mais de 40 dias, a cidade está com sérios problemas, inclusive de infraestrutura. 
A Laguna é uma cidade histórica, turística e carente, como a senhora bem sabe e conhece, precisa de tantas outras coisas, tantas obras. 
Sobre construção de penitenciária por lá, seja ela industrial, agrícola ou outro nome que receba, em zona urbana, ao lado de uma rodovia estadual, a poucos metros de uma rodovia federal, à entrada da cidade, no meio de populosos bairros como Cabeçuda, Jardim Juliana, Mato Alto, Barranceira, Barbacena e Portinho, minha resposta é NÃO! 
Como diz o manezinho da Ilha: "nos inclua fora dessa". Mui amiga. E passe bem, obrigado.

Se Mauro Candemil tivesse futuras pretensões políticas – imagino que não as tenha mais, mas em política nunca se sabe – diria que quer cometer uma espécie de haraquiri político, porque esse assunto, se seguir em frente, vai dar pano pra manga, certamente com inúmeros protestos, inclusive ações públicas na justiça. 
Um assunto que nem deveria ter vindo à tona, e podia ter morrido no nascedouro.

Chafariz do Jardim Calheiros da Graça volta a funcionar

Na tarde de ontem (15), quem passou pelo Jardim Calheiros da Graça, na Praça Vidal Ramos, no centro histórico, conferiu o retorno do funcionamento do antigo chafariz, construído em 1915. 

A Fundação Lagunense de Cultura, junto com a Secretaria de Obras, atuou na revitalização do espaço.
Se bem que limpeza, restauração e pintura do chafariz, ainda se fazem necessárias.
 
Prefeito Mauro Candemil ontem à tarde, defronte ao chafariz, conversando  com o professor  aposentado, seu contemporâneo, Mário Jerônimo dos Santos. Fotos: Divulgação/PML
O prefeito Mauro Candemil esteve no Jardim e salientou a importância da ativação do patrimônio histórico da cidade. "Estamos com vários turistas no município, é de relevância que eles vejam este bem público em pleno funcionamento", destacou. 

Desarmando a "bomba política"

Esta semana um boato correu em alguns lugares da cidade. Na primeira sessão Ordinária da Câmara, que aconteceria na quarta-feira (15/2), uma suposta denúncia seria apresentada contra o atual mandatário da Laguna. Falavam até – vejam só! - em um pedido de impeachment. Com 45 dias corridos de governo! Um absurdo!

Alguém chegou a postar em redes sociais que seria uma “bomba política” de muitos megatons.
Pois bem. A sessão ocorreu ontem (foi até às 21 horas), o prefeito Mauro Candemil compareceu, falou em plenário pela segunda vez este ano, e depois se sentou nas galerias, na primeira fila de cadeiras, junto a vários de seus assessores, acompanhando atentamente os pronunciamentos, entre um cafezinho e outro.

O que ele viu e ouviu por parte dos vereadores foram muitos elogios, votos de confiança a sua neófita gestão, com algumas poucas críticas - e aí merecidamente, penso eu -, às deficiências, principalmente na área de limpeza da cidade.
Se havia alguma “bomba política” preparada, o prefeito soube desarmá-la direitinho. 

Aliás, sobre boatos o prefeito disse: "Muitos boatos são postados nas redes sociais, a fim de prejudicar a imagem da nova gestão, sem que essas pessoas, que se utilizam disso, saibam das dificuldades que o município atravessa e do esforço que temos feito para conduzi-lo da melhor maneira", afirmou ele. 

Será que esses boatos que surgem por aí - ninguém sabe partindo de onde -, seria um forma de pressão de alguém pra cima do prefeito com vistas a algumas benesses?

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Parabéns Batista Cruz pelos seus 71 anos

O rádio-repórter da Laguna João Batista Cruz completa seus 71 anos de vida neste dia 16 de fevereiro, quinta-feira.
Radialista dos mais tradicionais de nossa cidade e do estado, Batista vai reunir familiares para comemorar tão importante data.

E começa este dia tão especial acordando cedo, trabalhando e apresentando seu programa “Rádio Revista” como sempre o faz há muitos e muitos anos, na Rádio Difusora da Laguna, das 7 às 9 h da manhã. Emissora que um dia antes, em 15, também completou a mesma idade e prepara-se para daqui a poucos dias entrar na Faixa FM.

Batista entrou no rádio pelas mãos do saudoso Evilázio Silveira, na década de 60. Salienta que também aprendeu muito da profissão com o radialista Walmor Silva.
Em meados década de 60, Batista Cruz apresentou nas velhas tardes de domingo, ora nos palcos da Difusora, no Cine Central ou no Cine Teatro Mussi, o programa de auditório “Musicruz”.
Nele, além de sorteios e concursos entre seu grande público que ia lhe assistir, apresentava os valores musicais da nossa terra. Cantores como Atanásio Silveira, Amélia Bossle, Edna Souza, Nilmara Campos, Berlinda Paulino e Maria Lita.
No palco da Rádio Difusora na década de 60, todo sorriso, apresentando seu programa de auditório "Musicruz", ao lado do cantor Atanásio Silveira. Ao fundo, no acompanhamento ao violão, Aurélio Santos.
Foto: Arquivo Carlos Araújo Horn
Outros programas de sucesso foram “Com Batista a Brasa Mora” e “Tijolinho Gamado”, apresentando sucessos da Jovem Guarda.
Logo após enveredou-se na apresentação de noticiários e daí não saiu mais, virou sua grande paixão no rádio, além das entrevistas com os mais variados personagens, sempre defendendo e reivindicando por nossa Laguna.

Batista é filho de Celina Fernandes e Manoel Inez Cruz, já falecidos e que sempre estão na saudade.
É casado com Carme Regina, que inclusive marcou época na presidência do Centro Social Urbano (CSU), do Portinho, e com quem teve os filhos Marcelo e Márcio.
Com os filhos Marcelo e Márcio, a esposa Carme e o neto Arthur. Álbum de família.
Cursou o primário na Escola Comendador Rocha, o ginasial no Ginásio Lagunense e formou-se técnico em contabilidade no Colégio Comercial Lagunense (CCL).
Com a esposa Carme. Foto: Elvis Palma
Sempre participou ativamente da nossa sociedade. Como carnavalesco dos mais alegres, foi presidente da Escola de Samba Brinca Quem Pode e já desfilou pelas Escolas de Samba Coloninha e Protegidos da Princesa, na capital do estado.
Torcedor do Flamengo, já foi jogador do Barriga Verde F.C., o tradicional periquito verde da Laguna.
Foi diretor das sociedades Musicais União dos Artistas e Carlos Gomes, além de presidente e membro de diretorias em várias gestões da S.R. União Operária.
Católico, é membro da Irmandade Santo Antônio dos Anjos.

No final da década de 60, começo dos anos 70, aceitando outros desafios profissionais, foi trabalhar em Curitiba e lá ficou por 12 anos. Bem por isso virou também torcedor do Atlético Paranaense e não perdia os jogos realizados lá na capital do Paraná.

Em 1981 retornou em definitivo a sua cidade natal. Logo assumiu a direção da Rádio Difusora, que andava quase parando, tanto comercialmente como nos níveis de audiência.
Em pouco tempo, com eficiência, competência e muito trabalho, fez novamente a emissora retornar ao sucesso no dial, tendo ao seu lado os radialistas João Carlos Wilke, Valdemar Manoel de Souza e João de Souza (Dão) Júnior.

Em 1983, convidado, tornou-se chefe de gabinete do prefeito João Gualberto Pereira/Rogério Wendhausen.

Eis, em algumas poucas linhas, um retrato que faço do rádio-repórter da cidade João Batista Cruz, que graças ao bom Deus continua no batente, ao microfone do rádio, sempre empunhando a bandeira da Laguna em suas legítimas e verdadeiras aspirações.

Obrigado Batista Cruz. Obrigado por todos esses anos, em nome de seus ouvintes, da Laguna e sua gente.