sexta-feira, 29 de junho de 2018

Lagunenses no elenco da ópera-rock Frankenstein

Gustavo Tasso Borges Fernandes é estudante de engenharia mecânica na UFSC, além de músico. Foto: Divulgação Camerata.
O lagunense Gustavo Fernandes, 25 anos, subiu ao palco na noite da última quarta-feira (27), no Teatro CIC em Florianópolis, na ópera-rock Frankenstein. Ele compõe o coro masculino no espetáculo como o juiz da história, um personagem, perverso e impiedoso inspirado na obra da escritora Mary Sheley, adaptada numa versão mais rock pela Camerata de Florianópolis.
Sua interpretação integra o enredo com os personagens principais do conto clássico. Gustavo estudou engenharia mecânica na capital, sem nunca abandonar a música, principalmente, o canto lírico. Filho de Fernando e Angelita Tasso Borges Fernandes, moradores do Mar Grosso. Gustavo já participou de concertos e toca instrumentos musicais.
Nos violinos outra lagunense
Outro lagunense integra a ópera-rock Frankenstein. Trata-se de Débora Remor Silva, filha de Pedro Henrique Silva e Maria Teresa Remor Silva, que toca os primeiros violinos da Camerata.
Há show previsto para esta sexta-feira.

Quem foi Frankenstein?
O drama que completou 200 anos, conta a história do cientista Victor Frankenstein. Ainda estudante, ele descobre como dar vida a corpos inanimados. Constrói um ser de estatura gigantesca, mas, assim que alcança sua meta, é atingido pelo horror e acaba abandonando-a.

A criatura sobrevive e se refugia junto a uma família. Aprende a falar, a entender os sentimentos dos humanos e percebe o que não tem: família, propriedade, carinho e amor. Para se vingar, mata 2 pessoas do círculo familiar de Victor e volta a procurar seu criador, pedindo por uma companheira. Victor hesita, começa a nova criação, mas a destrói.
Morre então o melhor amigo do cientista, mas Victor é acusado e detido pelo crime. O cientista tenta proteger sua noiva, que também havia sido ameaçada, mas chega tarde demais. Decide perseguir o monstro, que vai para as terras geladas do norte.
De acordo com o diretor do espetáculo Alberto Heller a ópera-rock se propõe a resgatar a dimensão trágica e existencial do original, distanciando-se das adaptações cinematográficas. Tem duas horas de duração e mais de 100 pessoas envolvidas.

O espetáculo tem como compositor Alberto Heller. A produção é uma realização da Camerata Florianópolis, com regência de Jeferson Della Rocca, direção cênica de Renato Turnes, direção artística do próprio Alberto Heller e produção executiva de Maria Elita Pereira.
Nos papéis principais, grandes nomes do canto lírico e do rock nacional como Alirio Netto (no papel da Criatura), Rodrigo “Gnomo” Matos (Victor Frankenstein), Carla Domingues (Elizabeth), Masami Ganev (Justine), Daniel Galvão (Henry), Alexei Leão (Robert Walton) e Claudia Ondrusek (Agatha) – além de coro masculino, banda e orquestra sinfônica. 

segunda-feira, 25 de junho de 2018

A “Pedra da Paixão” levada da Laguna

A primeira preciosidade histórica levada da Laguna, cujos desdobramentos ficaram registrados em jornais da época e nos Anais históricos, foi denominada “A Pedra da Paixão”.

O episódio se deu em fins do século passado, precisamente no recuado ano de 1887.
No início daquele ano, jornais daqui e de Desterro noticiaram que alguns exploradores, inclusive estrangeiros, estavam em nossa região em busca de preciosidades arqueológicas.
A Pedra da Paixão que foi levada da Laguna teria sido uma itacoatiara "pedra com inscrição rupestres", à exemplo desta existente na Praia do Campeche, em Florianópolis? Foto: Acervo Iphan.
Registros
O lagunense Osvaldo Rodrigues Cabral, historiador-mor de Santa Catarina, escreveu sobre o fato em 1968, nos Anais do Instituto de Antropologia, págs. 91/100, com o título “A Pedra da Paixão”.
Já o padre João Alfredo Rohr no capítulo “Pré-História da Laguna”, págs. 34/36, do livro “Santo Antônio dos Anjos da Laguna – Seus Valores Históricos e Humanos”, 1976, Ioesc, também abordou o assunto.

O caso
A história é a seguinte: no ano já citado de 1887, visitava o Brasil a segunda expedição alemã ao Xingu, formada pelos cientistas Guilherme von den Steinen, Paulo Ehrenreich e Pedro Vogel.

Quem eram os exploradores
Steinen, além de explorador, era médico, etnólogo e antropólogo. Era pesquisador da Universidade de Berlim e presidente da Sociedade Geográfica nesta cidade, além de professor da Universidade de Marburg.
Em 1884, em sua primeira expedição ao Brasil, partindo de Cuiabá desceu pelo Rio Xingú indo até o Pará. Estudou as tribos indígenas dos Bacairis.
Dois anos depois publicou seus estudos na obra “Durch Central-Brasilien (Através do Brasil Central).
Em sua segunda expedição, em 1887, veio acompanhado do também etnólogo e antropólogo Paul Ehrenreich e de Pedro Vogel.
Por causa de uma epidemia de cólera no Paraguai a expedição teve que aguardar os meses de fevereiro e março para prosseguir viagem. Os cientistas, enquanto esperavam o vapor “Rio Apa” que entraria pelo Rio da Prata levando-os a Corumbá, fizeram uma escala em Santa Catarina, aqui visitando alguns sambaquis, como o da Armação da Piedade, Areias da Praia Grande (Tijuquinhas) e o da Ponta da Paixão na Laguna. 

Grande parte das duas expedições de Steinen foi custeada pelo Instituto Bibliográfico de Leipzig, mas também contou com recursos financeiros do Império Brasileiro. Estávamos, então, nos estertores do regime monárquico.
Capa do livro de Steinen contendo os estudos da 2ª expedição ao Brasil.
No ano seguinte retornou a Europa e em 1897 publicou os resultados dos estudos da 2ª expedição no livro “Unter den Naturvölkern Zentral-Brasiliens” (Entre os Povos do Brasil Central).

Nos sambaquis da Laguna
Chegaram a Laguna em 23 de março daquele ano, acompanhados de Gervásio Nunes Pires e Manoel Moreira da Silva. Imediatamente visitaram o Sambaqui da Ponta da Paixão, ou “das alminhas” como era mais conhecido, segundo Saul Ulysséa. Hoje o local é denominado Morro do Peralta. 

O significado da palavra Paixão
A palavra "Paixão", dizem os mais antigos na Laguna, seria um termo marítimo para argolas encrustadas nas pedras daquela ponta do Morro que servia como caminho para o então arrabalde Magalhães. As argolas eram utilizadas para fixar barcos e navios; há quem afirme que a palavra significaria o verdadeiros martírio que era antigamente atravessar o local devido aos ventos, pedregulhos e poeira. Fico com a primeira alternativa.
Em 1910, portanto 23 anos após esses acontecimentos, o caminho para o Magalhães, ainda sem o aterro e cais, que será construído por Arcângelo Bianchini. No centro da foto pode-se observar o casarão do capitão Francisco Fernandes Martins, onde hoje é o Colégio Stella Maris. À esquerda, a encosta do Morro, hoje chamado de Peralta, na rua Calheiros da Graça. Em seu final, a Ponta da Paixão e o sambaqui. Mais ao fundo a hoje Ponta das Pedras, ainda sem construções.
O objetivo da expedição era conhecer “curiosa pedra coberta de inscrições rupestres”, uma legítima Itacoatiara. (No tupi-guarani Ita=pedra, coatiara=pintado, gravado, escrito. Na ortografia vigente: Itaquatiara).
Ela, a pedra, havia sido descoberta dois anos antes pelo lagunense Augusto Carneiro dos Santos, que comunicou o achado ao juiz da Comarca da Laguna Dr. Manoel do Nascimento Fonseca Galvão, estudioso dos assuntos indígenas.
A comissão científica interessou-se pela pedra, logo tratando de providenciar sua retirada para levá-la para a Alemanha. Um bloqueiro foi contratado para efetuar o serviço.

Lagunenses protestam
Sabedores do que estava para acontecer, alguns cidadãos da Laguna protestaram junto ao presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Nery Pacheco dos Reis, “que imediatamente deu ordem de suspender o serviço e deixar a pedra em seu lugar”. Em suma: embargou a retirada da pedra.

Ordens e contraordens
Mas aí surgiu uma contraordem do capitão dos portos que mandou prosseguir os serviços, já que a tal pedra encontrava-se em terreno de Marinha.
Entra na confusão Manuel da Costa Barreiros, delegado do Museu Nacional na Laguna (sim, sim, já tivemos esse cargo por aqui) que alerta por telegrama sobre os fatos o diretor do Museu Nacional, Ladislau de Souza Melo e Neto, já que a pedra estava prometida para compor o acervo daquele Museu, situado no Rio de Janeiro.
Rapidamente Ladislau telegrafa ao presidente da Câmara da Laguna nos seguintes termos:
“Remeta ao Museu Nacional trabalho indígena pago despesas serviço prestado ao Estado importante”.

Presidente da Província entra na confusão
O presidente da Câmara da Laguna, diante de tal impasse, recorre ao presidente da Província Catarinense, Francisco José da Rocha, narrando todos os fatos. Rocha dá a seguinte ordem:
“Entregue aos exploradores científicos ou a pessoas por eles autorizadas a pedra existente no lugar denominado Paixão”.

As ordens e contraordens, o leva e não leva, duraram uma semana, com várias trocas de telegramas entre as autoridades, inclusive falando da existência de mais duas pedras no local.

Jornal publica o desfecho
No dia 1º de abril, o jornal O Conservador, publicado em Desterro, trouxe a seguinte notícia:
“A Comissão de exploradores, dirigida pelo Sr. Dr. Von Den Steinen, voltou de sua excursão aos sambaquis da Laguna, onde fez grande colheita de preciosidades, que vão ser enviadas para a Europa”.

Ao fim e a cabo, a pedra foi entregue ao cientista alemão e levada para a Alemanha.
A Pedra da Paixão seria uma pedra com amoladores, a exemplo desta existente às margens do canal da Barra da Lagoa, na capital do estado? Foto: Valmir Guedes Jr.
Padre Rohr termina seu capítulo afirmando em 1976 - sem citar qualquer base para tal e por que chegou a esta conclusão - que a chamada Pedra da Paixão ou Pedra da Laguna “na realidade não era uma itacoatiara ou “pedra coberta com inscrições rupestres”, mas, sim, uma pedra com amoladores, em forma de pratos e frisos, onde os indígenas outrora amolavam e poliam os seus artefatos de pedra. São semelhantes a outras existente no litoral do Cabo de Santa Marta e na Praia da Galheta, na Laguna”.

Já Osvaldo Cabral finaliza nos Anais do Instituto de Antropologia: “Se os bombardeios da última guerra não destruíram o museu para onde a levaram, deve figurar em alguma vitrine da Europa, como testemunha de uma cultura extinta em nosso país”.

Sábado festivo

Mesa festiva na tradicional Feijoada do Chedão no último sábado. Lá estavam Sidnei (Chefe) Soccas Ribeiro e Marlene Coral Carrer, Lenira Amboni Nicolazzi, Julita da Silva Barreiros Guedes, Salete Remor de Souza, Terezinha Tenfen Alberton e Otávio Luiz Alberton.

Avaí, meu Avaí...

Jorge Abrahão, avaiano que não perde um jogo no Estádio da Ressacada do seu clube de coração, na série B do Campeonato Brasileiro. Esse time faz “côsa”.

Luz, câmera e olha o passarinho

Hilário Pereira e Ibrahim Bacha, numa manhã de sol na Praça República Juliana. Mestre e discípulo das lentes fotográficas conversavam sobre luz, enquadramentos, aberturas de diafragmas, velocidades e obturadores.

No canto da Aracuã, a previsão de chuva

Na velha figueira da Carioca, com cara de poucos amigos, a Aracuã (nome científico Ortalis Guttata), ave de nosso litoral, é flagrada em seu tradicional canto chamador de chuva. Isso no ensolarado sábado à tarde. Pois no domingo a chuva veio certeira.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Não há mais oposição

O (e)leitor certamente já constatou: não há mais oposição política no país.
Não mais se observam críticas contundentes, choques de opiniões, divergências como antigamente.
Hoje parece ser tudo elogio pra cá, elogio pra lá num interesseiro jogo de compadres. E comadres. E um grande loteamento de cargos.

              Não existem mais adversários políticos
Quando questionados muitos políticos respondem - inclusive vários da Laguna - que tem apenas pequenas divergências técnicas, pontos de vistas diferentes do outro lado, meros detalhes administrativos. Adversários políticos? Oposicionistas? Não, jamais, isso não. Fazem política moderna, pragmática, em nome da governabilidade. Como diria aquele ministro: tempos estranhos.
Tudo isso se dá, dizem, por causa das chamadas coligações partidárias, algumas delas das mais esdrúxulas e que em recente passado seriam consideradas impossíveis. Intoleráveis até. 
Que falta faz um debate acalorado
Que falta faz um bom debate de ideias e de questionamentos de projetos na nossa Câmara atual, com raríssimas exceções. Cadê os discursos apaixonados, críticos, oposicionistas ou situacionistas? 
Bons tempos os de um João. Vicente, Evilasio Silveira, Paulinho Rebello (decada de 70), uma Zuleida Maurício Rosa, um Nelson Abrahão Neto,   um Célio Antônio, Nazil Bento (o pai e o filho) Jr., estes três últimos  depois prefeitos), Osvaldo Vianna, Nelson Mattos, um Heriberto Barzan e outros. Podia-se até não se gostar deles por isso ou aquilo (muito mais aquilo do que isso) mas não havia quem não parasse para ouvi-los e as sessões atraíam grande público.
Debates mornos e chochos
Hoje, nas sessões, há quem entre mudo e saia calado do plenário. Sem pronunciamentos sobre seus próprios projetos ou explicando-se nas votações polêmicas. E é do plantel da Câmara que podem sair futuros prefeitos. Não se diz que lá é um celeiro ou um trampolim político?

A verdade é que, de maneira geral não existem mais ideologias, planos de governo, diretrizes partidárias. Tudo virou uma mistura num grande caldeirão de poder. Aliás, há partidos que não conseguem sobreviver longe dele e fazem de tudo para chegar e continuar lá. Custe o que custar. É o poder pelo poder. E todo mundo hoje é de centro. Centro-esquerda, centro-direita.

A sigla partidária hoje em dia virou um simples instrumento, um apêndice, uma obrigação porque assim o exige a legislação eleitoral. Troca-se de partido conforme as conveniências, os interesses, os acertos presentes e futuros. Péssimo para a democracia.
Santinhos barrocos
A realidade é que ninguém mais quer “brigar politicamente” com ninguém porque não se sabe o que pode acontecer lá na frente, qual o cenário. Na dúvida é melhor se fingir de morto, sempre em cima do muro. É melhor tornar-se e aparentar-se bonzinho, um querubim barroco.
É o tal negócio, um eventual oposicionista de hoje de repente poderá se tornar amigo, correligionário e até membro em uma chapa amanhã,  até em segundo turno, então como exercer oposição? 
Como efetuar críticas, denúncias e cobranças se no futuro poderá estar dividindo o mesmo palanque, somando eleitores e estampando seus rostos sorridentes lado a lado no mesmo “santinho"?

terça-feira, 19 de junho de 2018

A desistência de Pinho Moreira

Foto: Elvis Palma
A desistência ontem da pré-candidatura ao governo do estado do atual governador Eduardo Pinho Moreira, em prol do deputado federal Mauro Mariani (MDB), causou surpresa no mundo político catarinense.
Analistas políticos logo foram a campo nas prováveis explicações para o fato.
Prováveis explicações
Entre as causas para a desistência estaria a de que, se aceitasse disputar as prévias desuniria o partido; poderia perder a convenção; Mariani representaria a renovação; Pinho Moreira seria alvo preferencial de todos os outros candidatos por causa do ônus em ser governo; a difícil tarefa de compatibilizar a gestão com a candidatura; a delicada situação financeira do estado; desistindo preservaria a autoridade e liderança do partido, pelo menos até 31 de dezembro deste ano; e opiniões familiares contrárias.
A desistência, é óbvio, é tema nas rodas políticas da terra natal do governador.
Na verdade Pinho Moreira sempre colocou seu nome à disposição do partido, mas não assumiu pública e oficialmente a pré- candidatura.
Evidentemente que a decisão em não se candidatar não foi tomada num rompante. Foi amadurecida, pesados os prós e contras e certamente também baseada em pesquisas internas.
Amigos dizem que pesou as opiniões familiares
Alguns analistas da política aqui da Laguna, inclusive amigos de longa data de Pinho Moreira, dizem que pesou muito na balança as opiniões de familiares do governador, inclusive, e principalmente, de sua esposa Nicole. Eduardo Moreira vai fazer 69 anos no próximo 11 de julho e aproveitaria para, a partir de 2019, viajar pelo mundo, curtindo merecidas férias. A idade tambem teria pesado na decisão? 
Santo Antônio foi consultado?
Teria o governador também consultado em silêncio e orações o padroeiro Santo Antônio dos Anjos durante a transladação e novena em honra ao santo, na noite de sábado, 9, para sua tomada de decisão?
Naquela ocasião, quando fez uso da palavra durante a novena na matriz, Pinho Moreira afirmou que há 68 anos acompanha as celebrações e que “Santo Antônio sempre foi muito generoso comigo e sempre guiou todas as minhas ações”.
Vereador sugere uma estátua do governador
Pelo sim pelo não, na sessão de ontem na Câmara, o vereador Kléber (Kek) Lopes Rosa (PP), entusiasmado e listando algumas obras realizadas e a realizar pelo governo do estado em nossa cidade, conquistadas através do governador lagunense, a exemplo da Udesc, disse, bem alto: “Cara, o doutor Eduardo merece uma estátua na Laguna”.
Outro vereador, meio que aos risos, sugeriu que ela fosse construída ao lado da de Anita.
Ai,ai!

Gente em destaque

Acompanhando as notícias aqui da terrinha lá na cidade de Pleaseton, no estado americano da Califórnia, condado de Alameda, o querido casal Anelize e Marco Aurélio Grott, com os filhos Paulo Aurélio, Mariana, Isabella e Tatiana. Gente bonita e inteligente. Vai daqui o nosso abraço.
Em breve estarão visitando familiares e amigos aqui na nossa Laguna.

Gente em destaque


Com uma linda festa temática anos 60/70, Teresinha e Rubens Thomaz, aqui na foto com os filhos Elisangêla e Yuri, comemoraram Bodas de Pérola (30 anos), no último dia 2, na sede da Associação da Polícia Militar da Laguna.
O querido casal reafirmou os votos de compromisso, amor e união feitos no dia do casamento. Lá estivemos dando os nossos parabéns.

Gente em destaque

Na rua Raulino Horn, num bate-papo interessante, relembrando histórias e personagens da nossa Laguna, Ralf Alex Peressoni Teixeira, João Carlos Wilke e Atanásio Silveira.

Se o Morro da Glória é lá não pode ser cá


sexta-feira, 15 de junho de 2018

Festeiros Santo Antônio dos Anjos 2019

Albertina Tomaz Jerônimo
Manoela Reis Vicente
Charlene da Silva Oliveira Pavanatti
Jamile Batista Fernandes
Joelma dos Reis
Evelyne de Oliveira
Zenilda Juvêncio Lima
Vera Lúcia Thisen
Cristina Henrique de Oliveira Teixeira
Fernanda Virgílio Jacinto
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Glênio Mazini
José Antônio Honorato Filho
Juarez Oliveira de Andrade
Cristiano Rosa
Orlando Gonçalves Pacheco Júnior
Vander Marcelino
Rogério Medeiros
Lindomar Luiz Júnior
Aguinaldo Aguiar (preto)
João Batista Jeremias Virgílio

"Rua"Júlia Nascimento será asfaltada

Prefeitura divulgou em seu site:
"O prefeito Mauro Candemil assinou na tarde desta terça-feira (12) a Ordem de Serviço para pavimentação asfáltica, drenagem pluvial, sinalização viária, e passeios públicos da Avenida Prof. Júlia Nascimento, localizada no Morro da Glória no bairro Mar Grosso pela empresa Setep Construções S.A. O valor total da obra é de R$ 571.113,84 mil”.

Ótima notícia, não é mesmo? Parabéns à gestão. Mas tomara que essa obra seja complementada  com o recalçamento das ruas José Johanny e Tenente Bessa, que escoam o trânsito e que estão intransitáveis pela quantidade de buracos. Imagine leitor daqui a pouco com esta obra pronta, os motoristas descerem a via asfaltada e “caírem” nas crateras dessas outras duas?
O prazo contratual para a obra é de 150 dias e as lajotas serão retiradas.

Mas chamou atenção na nota, de apenas cinco linhas, três imprecisões:
1) A rua professora Júlia Nascimento nunca foi avenida (falta ela comer muito feijão pra isso, a não ser que subiu de posto, foi promovida e a gente nem ficou sabendo); 
2) A via se situa no Morro da Nalha e não no Morro da Glória, que fica no outro lado; 
3) E o bairro não é Mar Grosso, pelo menos não em sua totalidade como assinalado no texto. E como fica o trecho mais conhecido aqui do centro, do entrocamento da rua Voluntário Benevides até a praça Lauro Müller? Não será asfaltado?
Pior que sites, jornais e rádios vão reproduzindo a notícia  com esses erros sem maiores questionamentos.
Consultar somente o Google Maps às vezes não basta.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Alterações na Festa de Santo Antônio dos Anjos geram polêmicas

Além da alteração este ano do itinerário da transladação de Santo Antônio dos Anjos, outras mudanças também causaram polêmicas.
Foto: Jeferson Baldo/Secom
O roteiro da transladação, apesar de ser bem mais longo, numa verdadeira maratona, parece ter agradado aos moradores católicos do bairro Mar Grosso. A imagem do santo padroeiro partiu da Capela Santa Teresinha, pela Travessa Voluntário Pedro Luís, avenidas senador Gallotti e João Pinho, entrou pela rua Padre Manoel João, Praça Polidoro Santiago e Travessa Itaparica, saindo na avenida Getúlio Vargas.

A tal “cordinha de segurança”
Outra mudança que deu o que falar foi a implantação de uma “cordinha de segurança” ao redor do santo.
Dentro dela, de acordo com a decisão do esforçado e polêmico provedor Leonardo Demétrio e membros da diretoria da Irmandade, só poderiam vir o governador e o prefeito, com suas respectivas primeiras damas. Além, é lógico, dos padres e de membros da irmandade empurrando o carrinho-andor.
Demais autoridades, políticos, deputados, vereadores, foram proibidas terminantemente de adentrarem ao “recinto”, quebrando uma cultura enraizada há muitos anos. Medida questionável? Penso que nem tanto.
Acostumados anualmente a serem o centro das atenções e caminharem coladinhos ao primeiro mandatário do estado dando os costumeiros tchauzinhos para o povo, vocês imaginem a surpresa por não adentrarem na área vip?
Houve protestos, insistências de alguns e até o famoso carteiraço, mas decisão tomada foi decisão cumprida. Há quem jure ter ouvido um sujeito de camisa na cor rosa reclamando e dizendo que era autoridade, diretor de não sei o quê na Laguna. Não teve choradinha.  
O Provedor da Irmandade Leonardo Demétrio na noite de ontem cantando as pedras do Bingão.
 O homem está em todas. Bate escanteio, cabeceia para o gol e vai buscar a bola no fundo da rede.
Foto: Elvis Palma
Diríamos que muitos políticos e outras autoridades ficaram na “turma da pipoca”, isso é, caminhando fora da cordinha. Por causa desse fato houve quem, chateado, não acompanhasse a transladação. Santo Antônio dos Anjos, o homenageado, observava em silêncio as picuinhas e perdoava certos pecados humanos, principalmente os da vaidade e orgulho. 

Sem cadeiras preferenciais
Havia outras surpresas. Foi quando alguns políticos ficaram sabendo que não existiam mais suas cadeiras especiais, como anualmente acontecia para acompanharem a trezena. Foram reservadas somente quatro assentos para o governador e prefeito. Quem quisesse lugar lá na frente que adentrasse à igreja pelos corredores laterais, como qualquer mortal cristão. Houve protestos. Uma deputada teria procurado o padre para reclamar. Foi ouvida mas não atendida. Quem sabe da próxima vez vá se queixar ao bispo?
Prefeito Mauro Candemil e Elys; governador Eduardo Pinho Moreira e Nicole recebem a benção
 do Santíssimo, conduzido pelo padre Itamar Faísca.
Foto: Elvis Palma
 Sem coquetel na Casa Paroquial
Por fim, outra alteração foi a não realização este ano do tradicional coquetel na casa paroquial, ao lado da matriz. Soube que o padre Lenoir Steiner Becker tomou a decisão de não realizar o fino rega-bofe, mesmo com certas insistências de algumas senhoras da nossa sociedade. 

Tickets para o churrasco
Logo após a trezena foram entregues em mãos às autoridades presentes, tickets para saborearem o churrasco no salão do Centro Cultural. Não tinham como recusar, o que seria evidentemente uma desfeita.
No meio do povo, atravessando o salão do Centro Cultural e sendo muito cumprimentados,
o governador Pinho Moreira e o prefeito Mauro Candemil com suas  respectivas primeiras damas.
Foto: Elvis Palma
E lá foram eles, governador, prefeito, padres, deputados, alguns vereadores, assessores e também os puxa-sacos – que estes sempre os há, em qualquer tempo e lugar - no meio da multidão, sorrindo, pedindo licença para um, abraçando outro ali, apertando a mão de um terceiro acolá, até chegar à área designada. Ufa! Cansa, mas a eleição, vocês sabem, já é em outubro vindouro.

E para substituir o tradicional coquetel? Outro coquetel, ora bolas!
Para substituir o evento na casa paroquial, prefeitura organizou um coquetel para autoridades no salão do prédio do Iphan. Era uma forma de compensar o primeiro que não aconteceria. 
Por causa de informações desencontradas havia políticos completamente perdidos pela praça, sem saber que direção tomar. Casa Paroquial? Iphan? Centro Cultural Santo Antônio?

Um jornalista parecia uma barata tonta pelo Jardim em busca de um saco perdido - mas poderoso - para puxar e esticar. Vai que sai uma publicidadezinha...

Enquanto isso o público no palco externo ria muito com os "causos" contados pela dª Maricotinha, a manezinha vinda lá do Ribeirão da Ilha, de Floripa. Muita piada de sexo. Coitado do seu marido Tibério. Então, então, então ...
Logo depois Juízo Final. A Banda.
Fiz o registro. Arrombastes dª Maricotinha. No canto direito do palco o repórter-fotográfico
Elvis Palma ri e prepara as afiadas lentes.
Bem, só lá depois das 11 da noite foi que o governador Pinho Moreira com o prefeito e pequena comitiva se dirigiram ao coquetel no prédio do Iphan. Por causa do atraso, com o tempo passando célere nos ponteiros do relógio da matriz, uma das organizadoras teria dado alguns chiliques do alto de seus finos saltos. Tic-tac-tic-tac.

Parabéns pela festa
Todas essas mudanças, essas alterações, foram temas das conversas na sociedade - e em sociedade tudo se sabe, já dizia o famoso colunista social Ibrahim Sued - com os respectivos prós e contras. 
No mais, neste dia 13 em honra ao padroeiro, fim de mais uma comemoração, os parabéns aos festeiros, aos padres Itamar e Lenoir e ao provedor Leonardo Demétrio e demais membros da Irmandade, pelo brilhantismo da festa.

terça-feira, 12 de junho de 2018

Na segunda votação, Câmara rejeita projeto que proibia locação de veículos

Na sessão de ontem (11) os vereadores da Laguna rejeitaram o Projeto de Lei nº 023/18, de autoria do vereador Peterson Crippa Silva (PP), que proibia a locação de veículos nos Poderes Executivo e Legislativo.
Reviravolta
A votação foi uma reviravolta já que na primeira votação realizada em 7 de maio passado, o projeto havia sido aprovado por maioria. Ontem, mais de um mês sem que o presidente do Legislativo vereador Cleosmar Fernandes o colocasse em pauta, o projeto finalmente foi à votação.
Alguns vereadores que aprovaram o projeto na primeira votação agora o rejeitaram sumariamente, sem maiores explicações por suas atitudes. O que foi que mudou nesses trinta dias? 
Ausências na sessão de ontem dos vereadores Rogério Medeiros e Valdomiro Barbosa de Andrade (PMDB).
Na justificativa o vereador Crippa salientava que o “Projeto tinha como base o princípio de eficiência e o objetivo de incentivar os Poderes Executivo e Legislativo a se planejarem de forma mais adequada adquirindo veículos e poupando mais recursos e não se aplicava às máquinas e caminhões”.

Na festa do padroeiro

No Jardim Calheiros da Graça, Fabiane e Kátia Kfouri Palma, Maria Amélia Barbosa Siqueira e Sônia. 
Mães e filhas sempre unidas.

Na festa do padroeiro

Acompanhando as novenas, nossa escritora Maria de Fátima Barreto Michels.

Na festa do padroeiro

Acompanhando a transladação no sábado à noite, inteligente família Fernandes Pereira reunida:
 Rodrigo, Luciana e Maurício com a progenitora Maria Bernadete (dª Betinha).

Na festa do padroeiro

Liane Alcântara e Abgail (Bega) Pereira Ramos, amigas de infância, no registro de Elvis Palma.

Na festa do padroeiro

À janela de sua casa, na Praça República Juliana, Jairo Ulysséa Baião e Amélia Baumgarten Baião acompanham a passagem de Santo Antônio dos Anjos na procissão da tarde de domingo. Foto Elvis Palma

Na festa do padroeiro

Nossas centenárias e tradicionais Bandas União dos Artistas e Carlos Gomes,
sempre abrilhantando as festividades em honra ao padroeiro. Um espetáculo à parte na festa.

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Nota de falecimento +

Faleceu na manhã desta segunda-feira em sua residência, no Mar Grosso, Liége de Oliveira Canhola, aos 92 anos.
Velório está sendo realizado na capela São Paulo da funerária Gomsan, avenida Colombo Machado Salles, e sepultamento acontece amanhã, às 10h. Foi casada com Dante Tasso, e em segunda núpcias com Valdir Canhola.
Dª Liége, mãe de Angelina, Jacinto (já falecido), Dantinho e Luciene, foi uma das fundadoras do Centro Espírita Seara dos Pobres, no bairro Campo de Fora e muito colaborou com os menos afortunados principalmente organizando jantares beneficentes.
Sentimentos aos familiares e amigos.

sábado, 9 de junho de 2018

Na festa do padroeiro

Nas novenas do padroeiro, presença das devotas da Congregação Mariana Salve Maria.

Na festa do padroeiro

Lenira Amboni Nicolazzi, Maria Salete Remor Souza e Maria Helena Parente, presentes nas novenas.

Na festa do padroeiro

Jane Elias Speck e Ielva dos Santos Souza.

Na festa do padroeiro

Maysa e Jorge Anastasiadis.

Na festa do padroeiro

Carme Regina e João Batista Cruz, presentes nas novenas, com muita fé.

Festeiros de Santo Antônio dos Anjos 2018


Na festa do padroeiro


Na noite de ontem, Banda +D40 se apresentou no palco externo da Festa de Santo Antônio dos Anjos. No repertório, muito rock. Eduardo Ulysséa Rollin, no teclado e vocal, aproveitou e fez os registros, juntamente com Elvis Palma.