Professora Maria Seraphina de Oliveira |
Sepultada no último fim de semana em
Balneário Camboriú, onde residia há muitos anos, a professora aposentada, paulista de nascimento e cidadã-lagunense Maria Seraphina de Oliveira, aos 99 anos. No próximo mês de maio, completaria 100
anos de vida.
Foi professora do então Grupo Escolar
Jerônimo Coelho e, além de vocação pelo ensino que transmitiu as suas filhas,
era ótima escritora, tendo colaborado com belas e apreciadas crônicas para a
Rádio Difusora. Um exemplo de vida.
Duas de suas filhas, Marilda e Mirtes, foram minhas professoras.
Sentimentos
aos familiares e amigos.
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Dados para a história da Laguna - Biografia:
Maria Seraphina de Oliveira nasceu em Itapetininga (SP), em 05 de maio de 1914.
De 1936 a
1941, foi professora do primário em Campos Novos (SC). Veio para Laguna em 1942,
onde durante cinco anos ministrou aulas para o curso primário.
Lecionou
durante 22 anos Matemática, Didática, Psicologia, Desenho e Pedagogia na Escola
Regional “Varella Júnior", do Grupo Escolar Jerônimo Coelho, atuando também como
auxiliar de direção.
Convidada
pelo professor Ruben Ulysséa, lecionou no Ginásio Lagunense, cadeiras de História,
Puericultura e Português.
Fez vários
cursos de Português em Florianópolis, tornando-se Lente Catedrática pela UFSC.
Lecionou
Português no Conjunto Educacional Almirante Lamego –CEAL, para alunos de 1º e
2º graus, até a sua aposentadoria.
Dª Maria Seraphina
foi casada com Manoel Rodrigues de Oliveira, sendo mãe de 10 filhos (Miriam,
Mirtes, Mitze, Marisa, Mirna, Marlene, Mary, Milton, Marilda e Mariléia (esta
última já falecida). Cinco deles nascidos em nossa cidade.
Na Rádio
Difusora, década de 50, diariamente escrevia e apresentava crônica no programa “A Hora do
Despertador”, de Dakir Nilton Polidoro.
Escreveu
quatros contos que foram premiados no Rio de Janeiro em concurso de âmbito
nacional, onde concorreu com personalidades da literatura brasileira.
Recebeu diversos
prêmios, com distinção, e seus contos foram gravados em disco, na Rádio Tupi de
São Paulo.
Escreveu
trovas que foram publicadas em Revista da Argentina. Premiada três vezes no
Concurso de Trovas, promovido pela Associação dos Jogos Florais, do Rio de Janeiro.
Foi colaboradora do jornal O Albor.
Foi homenageada pela Câmara de Vereadores da Laguna com o título
de Cidadã Lagunense, Lei nº 448/95, de 17 de novembro de 1995, assinada pelo prefeito Nazil Bento Júnior.
Linda biografia de uma pessoa que veio para Laguna e nos deu muito da sua sabedoria. Seria muito bom se conseguíssemos algum texto de autoria da nossa professora. Há uns dois anos enviei (por uma de suas filhas) uma coletânea de autores lagunenses de presente a ela. Abraço fraterno aos familiares. Fatima Barreto.
ResponderExcluirBoa tarde Valmir!
ResponderExcluirConfesso que passou um breve filme em minha mente, ao tomar conhecimento da morte desta tão ilustre senhora, que lá no início da década de 70 me deu aula de português. Tenho certeza que muitos daqueles que comigo estudaram, certamente carrregam boas lembranças de Dona Maria Seraphina e de sua contribuição na formação de muitos lagunenses.
Maria de Fatima Martins- Blumenau
Um dos grandes nomes da educação de Laguna. Vá em paz, querida mestra!
ResponderExcluirSenhor Valmir!
ResponderExcluirTem alguém aí assinando o nome de outra pessoa.
Solicito, por favor, que retire estas postagens anônimas e não aceite-as mais. Configure pra que ninguém utilize o nome dos outros em vão. Estou fazendo o mesmo, pra que percebam como é desagradável não saber quem postou. Quem comenta, deve ser responsabilizado pelo assunto ou até mesmo ser elogiado pela forma como se manifesta. Agradeço!
Não sei quem você é Só aprovei seu comentário para lhe responder. Todos os nomes dos leitores que deixaram seus comentários estão neste post, no final de cada texto, como se pode observar.
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