É
comum ultimamente, principalmente depois que inventaram os tais Ctrl+C, Ctrl+V, a reprodução de notas,
fotografias e artigos na internet. Quando a fonte é citada, não há problema
algum, penso eu. Mas há veículos de comunicações e autores que exigem autorização
por escrito para tal.
Mas
o que a gente mais percebe é a mera reprodução, sem menção à autoria.
Quem
é da área, logo percebe quando um artigo em jornal, um editorial, não foi escrito
por tal pessoa, ainda mais se a gente conhece mais de perto a tal pessoa.
Há
o estilo, as frases, as palavras, enfim, todo um modo de escrever que denuncia
o farsante.
E
hoje, com a internet, pouca coisa escapa aos olhos dos Googles da vida.
Basta
digitar um ou dois parágrafos na busca que logo vem o artigo original, o nome
do autor e o veículo onde foi publicado. Fácil, fácil, não se engana mais ninguém.
E
tem gente por aí que se diz jornalista que copia descaradamente, muitas vezes
sem se quer se dar ao trabalho de alterar o próprio título da matéria, a
manchete, ou trocar um sinônimo, um adjetivo.
Tornou-se
também um péssimo hábito em programas de rádios, principalmente os
jornalísticos, a mera leitura de matérias de jornais de uma cidade, da região
ou do estado, sem citar a fonte.
O
ouvinte menos avisado, o incauto, fica a achar que o departamento jornalístico
da emissora está trabalhando arduamente para produzir as matérias lidas. Tudo
não passa do famoso e antigamente chamado “Gilette-press”. Assim fica fácil e
qualquer um que pelo menos saiba ler – e às vezes nem precisa tanto – pode produzir
um programa dito jornalístico.
Continuemos.
Um amigo meu, professor aposentado, que já pertenceu às bancas examinadoras e
também foi orientador de trabalhos TCC’s, os tais trabalhos de conclusão de
curso, me disse há algum tempo que a cópia, o plágio, virou uma praga.
Há
muitos trabalhos originais, verdadeiras pesquisas que merecem a reprodução em livros. Outros, à lixeira.
Mas
tem que ficar muito atento, ter muita leitura de bibliografias para distinguir
quando parágrafos, às vezes longos trechos são copiados de outros autores por
alunos malandros, que posam de inteligentes e de espertos, mas do tipo esperteza
do mal.
Como
são milhares de TCC’s para orientação e julgamento em todo semestre, em centenas de cursos nas mais diversas
faculdades, muita coisa passa desapercebida e às
vezes o aluno recebe um dez brilhante, com estrelinhas, mas injustamente,
porque fruto de um trabalho de outrem copiado, plagiado. Uma farsa.
Se
for descoberto há como denunciar, me disse ele, e o aluno pode até ser desmascarado
e perder o diploma de conclusão de curso.
Prezado Valmir. Há muito venho observado este "crime" que determinados rádio-jornalistas cometem diariamente e que agora, vens a público denunciar (ou comentar).Isto é uma vergonha (no verdadeiro sentido da palavra. Parabéns pelo comentário.
ResponderExcluirAbraços
Flávio B. Nunes