terça-feira, 21 de maio de 2019

Miss Brasil Vera Fischer na Festa de Santo Antônio dos Anjos

Agora que se aproxima mais uma vez a Festa de Santo Antônio dos Anjos, repito uma foto já publicada há muito tempo neste Blog, em 2006.



Os nomes das pessoas que estão na foto, da esquerda p/direita são: Osmar Lopes, Gonçalo da Silva Barbosa, Vanise Costa Siqueira, e a Miss Brasil 1969, Vera Fischer, Litinha, Glorinha Roberge Medeiros, Padre Claudino Biff e Luiz Paulo da Fonseca Carneiro.

É uma rara foto, certamente clicada à época pelo Ibrahim Bacha. Foi feita em 1972, na igreja Matriz e recebeu as bênçãos de Santo Antônio dos Anjos da Laguna.

Mais algumas curiosidades:
1)  Os personagens da foto foram festeiros de Santo Antônio dos Anjos naquele ano, menos o Luiz Paulo da Fonseca Carneiro, que está ali representando seu progenitor, o Dr. Paulo, que era o festeiro oficial;

2)  Havia ainda outros festeiros que não apareceram nesta foto, como Sady Abrahão e Maria Aparecida Waterkemper;

3)  A Transladação naquele ano saiu do Magalhães, da Igreja Nossa Senhora dos Navegantes;

4)  Lita, ou Litinha como é conhecida, pernambucana, - não consegui obter o sobrenome- era esposa de um americano chamado chamado Maycon que veio trabalhar na Laguna, no beneficiamento de arroz, ali na Paixão; Terence Hoover (Téri) que veio para Laguna na década de 60 e dedicou-se ao ramo de pescado, tendo montado uma indústria de beneficiamento, conforme informação do leitor César A.P. Costa. 

5)  Vera Lúcia Berndt Fischer, seu nome completo, catarinense de Blumenau, Miss Brasil 1969, foi convidada para participar da Festa. Era de praxe sempre uma personalidade, uma autoridade ser convidada para o evento;

6)  Naquela época, os festeiros vestiam um traje a cada Trezena. Um luxo;

7)  Osmar Lopes, Gonçalo da Silva Barbosa, Vanise Costa Siqueira e Padre Claudino Biff, já são falecidos, de saudosa memória;

8)  Padre Claudino Biff veio para Laguna e assumiu como vigário em 16/01/1966. Mas já era sacerdote-coadjutor desde agosto de 1965. Afável, bondoso, temperamento calmo e paciente. A seu pedido foi exonerado do cargo por pretender fazer um curso de Sociologia na França. Lembro-me do rebuliço que essa atitude causou e das dúvidas levantadas. Assumiu em seu lugar, em 04/05/1975, Padre Antônio Gerônimo Herdt, que era então o vigário-coadjutor.

7 comentários:

  1. Bah! E pensar que até a Vera Ficher esteve aqui no seu auge e beleza.
    Bem...agora vem a dona Maricotinha.
    Geraldo de Jesus

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  2. Pô Valmir, e só agora tu me avisa que a Vera Fischer esteve aqui? Tô me sentindo um Barrichelo. Kkk
    Edison de Andrade

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  3. Bom dia!
    Também fiquei surpreendida. Nem sabia que o nome era Vera Lucia. Isso, a Dona Hildegard Berndt (in memoriam)nunca me falou. Mas a casa, alí na Rua Tijucas, no Bairro da Velha, continua lá.

    Fatima Martins

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    1. Já acrescentei o Berndt, Fátima. Agradeço a participação.

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  4. Valmir, permita-me fazer um reparo. O marido de dona Litinha, chama-se Terence Hoover. Pelo que sei, o casal ainda vive em Recife. Eles foram vizinhos dos meus pais ali no Edifício Judite Remor, esquina da rua Tenente Bessa com Gustavo Richard durante todo o tempo que residiram em Laguna. Por isto os conheço bem. Tia Vanise, que aparece na foto, era muito amiga deles, assim como os meus pais. Na verdade, o seu "Téri", como era conhecido, veio para cá em meados dos anos 60 e dedicou-se ao ramo de pescado, tendo, inclusive, edificado a uma indústria de beneficiamento no bairro Portinho, ao lado do "Nei Pneus", que funciona até hoje. Nunca trabalhou com arroz. O Maycon a que você se refere deve ter sido um inglês que trabalhou na Santa Marta Pescados, ali na Paixão, mas que se chamava Malcolm e que faleceu bem novo. Lembro-me que ele morava na descida do morro do Mar Grosso, em frente a casa da família Mussi. Fica o registro. Abraço. Cesar A P Costa.

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    1. Prezado, agradeço a leitura. Já alterei e acrescentei no texto.

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  5. Geraldo de Jesus, quem vem não é Dona Maricotinha, mas Dona BILICA, atriz de Florianópolis, PIONEIRA na arte de imitar os trejeitos e características do povo açoriano que colonizou o litoral catarinense. Dona BILICA, podem apostar, é de fazer chorar de rir, um espetáculo a parte. Vale a pena conferir no "Cine Mussi". Abraços, Henrique Neto.

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