Eis que, na última sexta-feira pela manhã,
como todos os anos o fazem, alunos, professores, funcionários e direção da
Escola de Ensino Médio Almirante Lamego - CEAL, surgem nas ruas, vindos da
concentração em frente ao tradicional estabelecimento escolar, na rua Celso Ramos.
Com uma pequena bateria composta por músicos
da Sociedade Musical União dos Artistas, o pessoal caiu na folia. Confetes,
serpentinas, apitos e marchinhas. É o chamado "Projeto carnaval alegre - Paz sustentável".
Rei Momo Rochinha e a Rainha do carnaval estiveram presentes. |
E o silêncio modorrento da cidade, a quietude que pairava entre os casarios, o vazio de
nossa maior festa, foram quebrados pela batucada que, desde ao longe, já vinha arrastando
muitos populares pela Praça República Juliana e ruas Raulino Horn e Gustavo Richard.
E a melancolia foi deixada pra lá.
E a melancolia foi deixada pra lá.
Lojistas e funcionários vinham até a porta dos
estabelecimentos comerciais cantando e dançando, turistas caiam no samba e a
alegria, o sorriso por alguns instantes, tomaram conta do Centro Histórico. Até o
Rei Momo (sem a coroa) e a Rainha do Carnaval apareceram.
Professores e funcionários presentes, fantasiados, criando o clima de carnaval. |
Com tão pouco, muito pouco mesmo, estava de
volta o nosso clima de carnaval.
E aí a gente percebe – coisa que os ditos governantes
ainda não se tocaram ou não querem nem saber – que com simplicidade e
criatividade se faz a festa.
Mas para isso tem que gostar verdadeiramente
de carnaval.
Parabéns aos diretores, professores,
funcionários do CEAL e músicos da União dos Artistas, que anualmente não deixam
morrer a chama de nossa maior festa.
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