segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

No batuque do samba – Ainda há esperança

Eis que, na última sexta-feira pela manhã, como todos os anos o fazem, alunos, professores, funcionários e direção da Escola de Ensino Médio Almirante Lamego - CEAL, surgem nas ruas, vindos da concentração em frente ao tradicional estabelecimento escolar, na rua Celso Ramos.
Com uma pequena bateria composta por músicos da Sociedade Musical União dos Artistas, o pessoal caiu na folia. Confetes, serpentinas, apitos e marchinhas. É o chamado "Projeto carnaval alegre - Paz sustentável".
Rei Momo Rochinha e a Rainha do carnaval estiveram presentes.
E o silêncio modorrento da cidade, a quietude que pairava entre os casarios, o vazio de nossa maior festa, foram quebrados pela batucada que, desde ao longe, já vinha arrastando muitos populares pela Praça República Juliana e ruas Raulino Horn e Gustavo Richard. 
E a melancolia foi deixada pra lá.

Lojistas e funcionários vinham até a porta dos estabelecimentos comerciais cantando e dançando, turistas caiam no samba e a alegria, o sorriso por alguns instantes, tomaram conta do Centro Histórico. Até o Rei Momo (sem a coroa) e a Rainha do Carnaval apareceram.
Professores e funcionários presentes, fantasiados, criando o clima de carnaval.
 
Diretor do CEAL Danilo Prudêncio Costa
não deixou o samba morrer.
Com tão pouco, muito pouco mesmo, estava de volta o nosso clima de carnaval.
E aí a gente percebe – coisa que os ditos governantes ainda não se tocaram ou não querem nem saber – que com simplicidade e criatividade se faz a festa.
Mas para isso tem que gostar verdadeiramente de carnaval.

Parabéns aos diretores, professores, funcionários do CEAL e músicos da União dos Artistas, que anualmente não deixam morrer a chama de nossa maior festa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário