Faleceu em nossa cidade na madrugada deste domingo, Juci João da Conceição, aos 79
anos.
Foi músico durante
muitos anos da Banda Musical União dos Artistas, onde tocava trompa.
Por conta disso
foi um dos entrevistados e homenageados em meu livro “Sociedade Musical União dos Artistas –
Atravessando os Séculos”.
Juci está na
icônica foto nas escadarias do Clube Congresso quando do centenário da Banda, em 1960, juntamente com mais três músicos que continuam entre nós.
Sentimentos aos familiares e amigos.
Atualizando: Cerimônia de velório ocorre na Capela Mortuária Central de Luto Cristo Rei (ao lado do Ceal) e sepultamento será às 9h30m de segunda-feira (7/8) para o Cemitério da Cruz.
Biografia constante
no livro
Juci João da
Conceição nasceu na Laguna em 19 de maio de 1944, filho de João Honorato e Ilza
Tavares Honorato.
Com apenas treze
anos ingressou na Banda Musical União dos Artistas como aprendiz, tocando
trompa, instrumento que vai executar pela vida toda.
Seu professor
foi o músico e maestro Agenor dos Santos Bessa de quem guarda boas recordações.
Um ano depois, o
jovem músico já estava nas primeiras fileiras da Banda se apresentando com os
profissionais mais experientes e de mais idade.
Por ocasião das
comemorações do centenário da Banda, em 1960, na icônica foto feita nas
escadarias do Clube Congresso Lagunense, lá está Juci, com seus
16 anos recém completados, o mais jovem entre os músicos.
Na década de
1960 colaborou na construção da nova sede da Banda, situada na rua Almirante
Lamego.
Relembrou:
“Muitos músicos
trabalharam ali por conta de suas profissões. O pedreiro chefe era o Antônio
Paulo Bento, o Bugre, que também era músico da Banda União dos Artistas”.
Juci ficou como
músico da União durante “uns doze anos”, depois foi trabalhar em Joinville. Ao
retornar a terra natal foi trabalhar no comércio local e em seguida casou com
Elieta da Rosa Conceição com quem teve a filha Iria que lhes deu o neto
Charles.
Foi jogador da
equipe da raça, o Internacional, do Morro.
Foi integrante da Escola de Samba Os Democrata, sócio e diretor da Sociedade Recreativa União Operária.
Posteriormente ainda participou de
alguns ensaios e desfiles da Banda União dos Artistas.
Ano passado, ainda em seus 78 anos, morador do Campo de Fora, ele
recordou:
“Foi um tempo muito bom, havia muitas festas, principalmente
religiosas que a Banda participava. Havia muita disciplina.
O maestro Agenor Bessa era
rigoroso nos ensaios e nos dias de apresentação, a gente não podia faltar.
E ele tinha um
ouvido... De longe ele percebia qualquer desafinação ou nota fora do tom. Mas
era muito amigo, educado, um verdadeiro professor.
Foi meu mestre,
de quem tenho muita saudade. Foi um tempo muito bom”.
Meus sentimentos à família
ResponderExcluirGente boa. Sempre disposto a ajudar quando podia. Lá se foi o nosso Juci caroço como a gente o chamava.
ResponderExcluirQue bacana essa matéria. Meus sentimentos à família.
ResponderExcluirMeu velho amigo. Desde a infância. Que Deus o tenha
ResponderExcluirMeus sentimentos a família Pacheco tanta gente Boa indo tanta gente mao ficando aqui vai com Deus colega
ResponderExcluirDeus conforte familiares e amigos descanse em paz
ResponderExcluir