São dezenas de
eminentes e renomados historiadores, pesquisadores e escritores que em suas valiosas e
importantes obras, ao longo do tempo, reconhecem no vicentista, no Bandeirante
Domingos de Brito Peixoto o fundador da Póvoa de Santo Antônio dos Anjos da
Laguna, em 1676.
Os mais de vinte livros citados a seguir, são importantes obras e autores, que serviram e servem de base ainda hoje, nos
estudos da história do Brasil, na instrução pública, em nossas universidades
e escolas.
ATENÇÃO SENHORES VEREADORES DA LAGUNA, são todas
essas obras de eminentes e renomados autores, que o famigerado Projeto de Lei nº 0060/2023,
de 20/10/23, de autoria do vereador Rodrigo Bento (PL), quer contrariar e
alterar, propondo mudar radicalmente o nome do Fundador da Póvoa de Santo Antônio dos Anjos
da Laguna e a data de sua fundação.
Convenhamos, é
muita pretensão, muita audácia. E, em minha opinião, uma absurda proposta.
As citações à data de fundação da Laguna e ao seu fundador estão sublinhadas por mim. No fim de cada citação a respectiva bibliografia.
Vejamos:
-FREI GASPAR DA
MADRE DE DEUS:
“Os intrépidos moradores da Capitania de S. Vicente passaram adiante da Ilha de
Santa Catarina onde Domingos de Brito Peixoto, natural de São Vicente, fundou
a Vila da Laguna”.
(Madre de Deus,
Frei Gaspar da – Memórias, 1º Capítulo, págs 2/3, edição de 1797).
- MANOEL DO
NASCIMENTO DA FONSECA GALVÃO: “A corte portuguesa, por Carta Régia,
convidara ao Vicentista Capitão Domingos de Brito Peixoto, homem experimentado
em trabalhos de descoberta e de largos haveres, a explorar os sertões da
Capitania”.
(...) Com feliz
êxito aporta à Laguna onde teve de sustentar renhida luta na qual perdera
escravos e parte dos homens livres, que o acompanharam, contra os gentios
comandados pelo cacique Taiaranha e consentindo este afinal que ali se
estabelecesse, levantou os fundamentos da povoação de Santo Antônio dos
Anjos”.
(Galvão, Manoel
do Nascimento da Fonseca. Notas Geográficas e Históricas sobre a Laguna – Desde
sua Fundação até 1750, págs. 22/23. Desterro, Tipografia de J.J. Lopes, 1884).
- JOAQUIM JOSÉ MACHADO DE OLIVEIRA:
“Tantas foram as investidas que por um tempo (fins do século XVI fizeram os
vicentistas sobre os Carijós e os Patos... e foi assim que Domingos de Brito
Peixoto, natural de São Vicente...(...) onde, ao depois, fundou-se a Vila da
Laguna”.
(Oliveira, J. J.
Machado de – Quadro Histórico da Província de S. Paulo – 2º edição, pág. 69,
1897).
- JOÃO RIBEIRO: “Outro
paulista, Domingos de Brito Peixoto, fundou a povoação da Laguna”.
(Ribeiro, João –
História do Brasil. Rio de Janeiro, 1901, pág. 252).
- PADRE R. M.
GALANTI:
“Laguna, fundada em 1676 pelo paulista Domingos de Brito Peixoto”.
(Galanti, Padre
Rafael Maria – História do Brasil – 2ª edição Tomo III, 1913).
- AFONSO DE
ESCRAGNOLLE TAUNAY:
“Em 1676, partiu Domingos de Brito Peixoto do porto de Santos, em grande
embarcação, que construíra, transportando colonos e elementos para realizar
a fundação desejada pelo Príncipe Regente”.
(Taunay, Afonso
d’Escragnolle. História das Bandeiras Paulistas. Tomo I, 1924. Editora
Melhoramentos. Pág. 183).
- BORGES DOS
REIS:
“Em 1676, Domingos de Brito Peixoto e seus filhos Francisco e Sebastião fundam
o povoamento de S. Antônio dos Anjos, estabelecendo a indústria de carne,
peixe, etc.”.
(Reis, Borges
dos – História do Brasil, 1929)
- H. HANDELMANN: “Na terra
firme da Província (Santa Catarina) junto da Laguna Camacho, uma colônia, fundada
pelo paulista Domingos de Brito Peixoto, que dentro em breve cresceu,
tornando-se povoação regular, a Vila da Laguna”.
(Handelmann, H.
– História do Brasil, Imprensa Nacional, 1931).
- PAULO MIGUEL
DE BRITO:
“Que a fundação da Vila da Laguna teve lugar no ano de...”.
(Brito, Paulo Miguel. Memória
Política Sobre a Capitania de Santa Catarina – Livraria Central, Florianópolis,
1932.
- BASÍLIO DE
MAGALHÃES:
“Do requerimento deduz-se que Domingos de Brito Peixoto, natural de São Vicente
e morador em Santos, tendo previamente explorado os sítios chamados da “Lagoa
dos Patos”, aparelhou os meios necessários para povoar aquelas terras incultas
e, em 1676, para ali marchou, por via terrestre, acompanhado de dois filhos,
Francisco de Brito Peixoto e Sebastião de Brito Guerra, levando mais 10 homens
brancos e 50 escravos, ao mesmo tempo que para a mesma paragem fazia velejar de
Santos uma embarcação própria, conduzindo mantimentos e ferramentas.
A leva gastou
quatro meses pelo interior, até chegar ao porto de destino, onde já estava o
navio. Fundado o núcleo com a indispensável capela, deram-lhe o nome de
Santo Antônio dos Anjos da Laguna, participando o chefe da expedição o feliz
sucesso a D. Pedro II, então regente do Reino, que lhe mandou agradecer por
carta”.
(Magalhães,
Basílio de – Expansão Geográfica do Brasil Colonial, páginas 134/135, Ano 1935).
-
AFONSO DE ESCRAGNOLLE TAUNAY: “A fundação
da Póvoa lagunense é, pois, dos mais relevantes acontecimentos nos fastos
da dilatação brasileira meridional”.
(Taunay, Afonso
de E., -Santa Catarina Colonial, São Paulo, Imprensa Oficial do Estado,
1936).
- OSWALDO
RODIGUES CABRAL:
“Vencidas as inevitáveis hesitações, com recursos próprios, como já se disse,
armou Domingos de Brito Peixoto a sua bandeira destinada a fundar ao sul
da Ilha de Santa Catarina, à entrada, ou em lugar que mais conveniente
julgasse, do último dos três portos daquela frequentada costa, uma povoação que
se tornasse um marco vivo e palpitante do domínio lusitano”.
(Cabral, Oswaldo
Rodrigues – Laguna e Outros Ensaios, Edição do autor.1939).
- SERAFIM LEITE: "Laguna anda ligada à atividade dos Jesuítas, desde os fins do século XVI; nela tiveram uma Aldeia com residência fixa; e, depois de ereta a povoação de Santo Antônio, aí continuaram a ir em missão, e conservava-se uma série de atestados dos Jesuítas a favor do fundador de Santo Antônio, e seu filho Francisco de Brito Peixoto".
(Leite, Serafim. História da Companhia de Jesus no Brasil. Instituto Nacional do Livro, Tômo VI, 1945, pág. 467).
- RUBEN ULYSSÉA: “No derradeiro
quartel do século XVII, tiveram as tribos que ceder a terra ao conquistador
branco.
Por essa época,
processava-se em toda a sua intensidade a expansão bandeirante.
Partindo do
centro de irradiação de São Vicente, os paulistas já tinham ganho o litoral de
Santa Catarina e lançado os fundamentos de São Francisco e de Nossa Senhora do
Desterro.
Na sua marcha
para o sul, que se fazia rápida, pois que a serra do mar, negando profundidade
dava extensão à conquista, em 1676 a corrente povoadora atinge Laguna.
Nesta data o
vicentista Domingos de Brito Peixoto, “possuidor de vasta fortuna”, a
instigações do governo da metrópole, parte de Santos com seus dois filhos,
Francisco de Brito Peixoto e Sebastião de Brito Guerra, colonos, índios e
escravos, em demanda das plagas sulinas.
Chega à então
Laguna dos Patos e aqui, depois de sustentar luta com os naturais, lança os
alicerces da nova colônia e levanta pequena capela em cujo altar coloca a
imagem de Santo Antônio dos Anjos, que será o padroeiro da povoação fundada,
a qual, por isso mesmo, recebe o nome de Santo Antônio dos Anjos da Laguna”.
(Ulysséa, Ruben
Lima – Panorama Histórico da Laguna, pág. 9. In Publicação Comemorativa da
Passagem do Primeiro Centenário da Comarca da Laguna, Imprensa Oficial de SC, 1956).
- WALTER
SPALDING:
“Fundada na segunda metade do século dezessete para guarda-avançada do
extremo sul das possessões portuguesas na América meridional, Laguna teve papel
importantíssimo não só no desbravamento da “terra de ninguém” – a Capitania
d’El Rei, depois Província de São Pedro do Sul, - mas também no povoamento da
abandonada gleba sulina”.
(Spalding,
Walter – Laguna – Rio Grande, pág. 31. In Publicação Comemorativa da Passagem
do Primeiro Centenário da Comarca da Laguna, Imprensa Oficial de SC, 1956).
- OSWALDO
RODRIGUES CABRAL:
“Domingos de Brito Peixoto, vicentista, foi casado com Ana Guerra, neta de
Pedro Leme, povoador de S. Vicente. Pais de Francisco de Brito Peixoto, de
Sebastião de Brito Guerra e Maria Brito da Silva, que foi casada com Diogo
Pinto do Rego. FUNDADOR DE LAGUNA, com seus filhos, tendo para ali se
transportado em 1676”.
(Cabral, Oswaldo
Rodrigues – Raízes Seculares de Santa Catarina, pág 75. In Publicação
Comemorativa da Passagem do Primeiro Centenário da Comarca da Laguna, Imprensa
Oficial de SC, 1956).
- MOACYR
DOMINGUES:
“É oportuno acentuar que Domingos de Brito Peixoto, o verdadeiro fundador de
Laguna, apesar de ter investido capital e perdido, ao que parece, quatro
sumacas, jamais, ao que se saiba, pleiteou qualquer recompensa por esse
serviço”.
(Domingues,
Moacyr. A Colônia do Sacramento e o Sul do Brasil. Editora Sulina. 1973. Pág.
168).
- ALICE BERTOLI
ARNS:
“Afinal, foi Domingos de Brito Peixoto quem recebeu a incumbência de fundar
povoação no extremo sul catarinense. Armou uma expedição com destino à
região dos Patos, designação dada como porto de referência” (...).
“O fundador
da Laguna, o abastado senhor de São Vicente, jogou no cometimento
bandeirante toda a sua fortuna. Homem religioso, levava, à maneira de Cabral,
um franciscano nas suas expedições, dedicando a nova póvoa a Santo Antônio dos
Anjos”.
(Arns, Alice
Bertoli. Laguna, uma esquecida Epopeia de Franciscanos e Bandeirantes.
Curitiba. PR. 1975, pág. 52).
- NAIL ULYSSÉA: “1676. Foi
quando o Vicentista Domingos de Brito Peixoto, que por ela já passara e dela se
enamorara, acompanhado de seus filhos Francisco de Brito Peixoto e Sebastião de
Brito Guerra, conduzindo por terra e por mar, homens, mulheres, um sacerdote,
escravos, índios domesticados e mantimentos, para a fundação e povoamento da
terra”.
Estava fundada a
Santo Antônio dos Anjos da Laguna, denominação com que batizou, à chegada, o
insigne fundador”.
(Ulysséa, Nail –
Santo Antônio dos Anjos da Laguna – Seus Valores Históricos e Humanos –
Publicação Comemorativa da Passagem do seu Tricentenário de Fundação –
1676-1976. Imprensa Oficial do Estado de SC. Págs. 163/164).
- JOÃO LEONIR
DAL’ALBA:
“Por ser muito do gosto do Rei de Portugal D. Pedro II, o paulista Capitão
Domingos de Brito Peixoto, com seus filhos Sebastião de Brito Guerra e
Francisco de Brito Peixoto, depois de muitos trabalhos, percas e despesas, funda
a Vila de Santo Antônio dos Anjos da Laguna”.
(Dall’Alba, Pe.
João Leonir – Laguna Antes de 1880; Documentário. Síntese da História de
Laguna. Florianópolis, Editora Lunardelli/Udesc Editora, 1976, pág. 169).
E o padre Leonir Dall’Alba em suas extenuantes pesquisas encontrou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, na seção de manuscritos, um documento muito antigo escrito nada mais nada menos por Francisco de Brito Peixoto, o filho do fundador Domingos.
“É a descrição
da fundação da Laguna feita por um dos fundadores”, ressalta o padre Dall’Alba.
Não vou
transcrever integralmente o documento que se encontra publicado nas páginas 15 a
19 do livro citado.
Mas o título do
documento escrito por Brito Peixoto dirime qualquer dúvida:
“NOTICIAS DA POVOAÇÃO
E FUNDAÇÃO DA VILA DA LAGUNA, FEITA POR FRANCISCO DE BRITO PEIXOTO, QUE FOI
CAPITÃO-MÓR DELA”.
- NORBERTO ULYSSÉA UNGARETTI: "Santo Antônio dos Anjos da Laguna. É este o seu nome completo e foi também o da póvoa, depois freguesia e vila fundada por Domingos de Brito Peixoto".
(Ungaretti, Norberto Ulysséa. Laguna: um pouco do passado. Florianópolis. Ed. do autor, 2002. Pág. 163).
- WALTER
FERNANDO PIAZZA:
“A fundação da Vila de Santo Antônio dos Anjos da Laguna, como o povoamento do
litoral do Rio Grande do Sul, ocorre em virtude da necessidade de apoio à
Colônia do Sacramento e de estabelecer ligação entre a costa e as estâncias do
interior.
Deve-se a
Domingos de Brito Peixoto a fundação de Laguna, após a
pacificação de indígenas ali existentes. É a partir desta povoação que os
portugueses se lançam à conquista dos territórios mais ao sul, como é o caso
dos Campos de Viamão”.
(Piazza, Walter
Fernando. Santa Catarina – História da Gente. Editora Lunardelli, 2003, Pág.
37).
- CARLOS
HUMBERTO P. CORRÊA:
“(...) o litoral sul passou a despertar a curiosidade dos bandeirantes. As
notícias das riquezas acompanhavam o interesse das famílias mais abastadas e
dos bandeirantes aventureiros.
Foi o que
aconteceu, na segunda metade do século XVII, com as fundações de Nossa Senhora
da Graça do Rio São Francisco em 1645, por Manoel Lourenço de Andrade, Nossa
Senhora do Desterro em 1673, por Francisco Dias Velho, e Santo Antônio dos
Anjos da Laguna em 1676, por Domingos de Brito Peixoto, todas no litoral da
antiga capitania das terras de Sant’Ana”.
(Corrêa, Carlos
Humberto P. – História de Florianópolis. Florianópolis: Insular, 2004. Pág,
37).
- JOÃO CARLOS
MOSIMANN:
“Domingos de Brito Peixoto – Este, indiscutivelmente, é o nome do pioneiro
vicentista ligado à fundação e ao povoamento de Santo Antônio dos Anjos da
Laguna. Ele e seu filho Francisco são considerados, da mesma forma, aqueles que
impeliram o avanço português em direção ao território do atual Rio Grande do
Sul, ao contrário dos bandeirantes, que depredaram a região no começo daquele
século.
Assim como
Manoel Lourenço de Andrade, em São Francisco e Francisco Dias Velho na Ilha,
formavam uma geração de paulistas que vinha para fundar póvoas, expandir o
território, criar alternativas econômicas. Nenhum dos três, por sinal, figura
na história das inúmeras bandeiras que percorreram o Brasil em busca de índios
ou pedras preciosas. Mas foram os três, sem dúvida, que contribuíram para
ocupação definitiva de Santa Catarina e expansão para o Rio Grande”.
(Mosimann, João
Carlos. Catarinenses, Gênese e História. Edição do autor -2010. (Pág. 111). Prêmio
do Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2009 – Fundação Catarinense
de Cultura).
FINAL
- EVALDO PAULI: Este
pesquisador, historiador e escritor dos mais renomados, diz em sua obra sobre o
Bandeirante Francisco Dias Velho, fundador de Florianópolis em 1673:
“(...) bastante
certa, de já haver habitantes entre a Ilha de Santa Catarina e Araçatuba, perto
de Laguna, mas eles não criaram um centro dinamizador, de cuja polarização
nascesse o atual centro urbano”.
Dias Velho criou
na Ilha de Santa Catarina um núcleo polarizador e capaz de desenvolvimento.
Nesta condição é o fundador da cidade. A antiga tradição sempre o reconheceu
como tal”.
(Pauli, Evaldo.
A Fundação de Florianópolis, Editora Lunardelli, 1973. (Pág. 74).
As mesmas expressões podemos utilizar quanto ao Bandeirante Domingos de Brito Peixoto:
Criou um centro dinamizador
que polarizou a criação de um centro urbano e a antiga tradição sempre o
reconheceu como fundador da Póvoa de Santo Antônio dos Anjos.
Que os vereadores lagunenses reflitam sobre essa proposta radical de mudanças que altera profundamente toda a nossa história, contrariando todos esses eminentes historiadores/pesquisadores e escritores.
Mudança que não tem razão de ser, ao meu ver.
Parabéns pela fundamentada defesa contrária ao projeto.
ResponderExcluirDepois dessa só resta aos vereadores rejeitarem o projeto ou o vereador retirá-lo de pauta.
Passaria menos vergonha.
É um absurdo isso, querer mudar nome do fundador e a data. Não deve ter nada mais importante para fazer.
ResponderExcluirDeve se achar querer contrariar todos esses historiadores, vários deles de renome na história do Brasil.
Eita Laguna e seus políticos.
Parabéns pela bela pesquisa histórica.
ResponderExcluirValmir, essa matéria que fizesses é uma verdadeira defesa jurídica que poderia ser apresentada em qualquer plenário.
ResponderExcluirEm linguagem popular: matasse a cobra e mostrasse o pau.
Como esses vereadores vão defender essas mudanças depois de tudo que foi aqui explanado?
Vão contrariar todos esses historiadores que reconheceram Domingos de Brito Peixoto como fundador?
Acho que tem gente querendo criar fato novo, não sei se para aparecer ou não.
De foi por isso o tiro saiu pela culatra, porque vejo é revolta de muita gente com essas propostas de mudanças.
Que o eleitor lagunense guarde bem o nome desse vereador que propôs isso. Ano que vem tem eleição e ele vem pedir o nosso voto.
E me dizem ser ele professor de história. Como é que é? kkk
Uma proposta desse tipo não deveria nem dar entrada ou ser rejeitada já na comissão jurídica em seu parecer.
ResponderExcluirSe aprovarem, os vereadores de Laguna vão passar é vergonha, desconhecimento. Vão assinar um atestado de ignorância e até servir de motivos de chacotas.
(Edison de Andrade)
ABSURDOS DOS ABSURDOS, COM TANTA COISA IMPORTANTE E NECESSÁRIA EM LAGUNA PARA FISCALIZAR E COBRAR DO EXECUTIVO, VÃO APURAR AS DENÚNCIAS QUE ESTÃO PIPOCANDO NAS REDES SOCIAIS. VÃO COBRAR MAIS EMPENHO NAS OBRAS QUE NÃO TERMINAM NUNCA. VÃO BUSCAR DINHEIRO PRA NOSSA CIDADE. VÃO REIVINDICAR PELA ABERTURA DA BARRA, VÃO RESOLVER O PROBLEMA DA ANTIGA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA, VÃO RESOLVER TANTA COISA. E QUE ALGUNS OUTROS VEREADORES ABRAM A BOCA NA CAMARA, PORQUE TEM ALGUNS QUE ENTRAM MUDOS E SAEM CALADOS. OU FICAM NOS CELULARES. UM DELES MESMO ESCONDE O CELULAR ENVERGONHADO NA GAVETA E FICA OLHANDO O TEMPO TODO, SERÁ QUE RECEBE INSTRUÇÕES DE ALGUÉM?
ResponderExcluirMagnífico libelo, Valmir. Quem desconhecia, se leu com atenção o post, passou a saber; quem conhecia o tema, creio, passou a saber mais ainda. Uma verdadeira aula sobre a nossa história. A mensagem, com destino certo, foi enviada. Abraço
ResponderExcluirDeste um Show Parabéns Amigo quem Sabe Sabe que não sabe aprende.j
ResponderExcluirValmir, os historiadores que citasse é tudo TOP, dos melhores que existem, são pesquisados em qualquer escola, nas universidades do país, monografias, teses e livros de novos autores os citam em suas bibliografias.
ResponderExcluirImagina, Frei Gaspar da Madre de Deus, Padre Galanti, Taunay, Basílio de Magalhães, Spalding, Moacyr Domingues, olha só, até ele.
E os catarinenses Oswaldo Cabral, Piazza, padre Leonir D'Alba, Humberto Corrêa, Mosimann, sem falar nos lagunenses Ruben e Nail Ulysséa, além de Cabral, claro.
Todos afirmando que Domingos de Brito Peixoto foi o fundador da Laguna. E o próprio filho do fundador escreveu que foi em 1676. O que querem mais? Aparecer?
Esse vereador não deve saber o que está pedindo no projeto, não é possível. E se for professor de história, como alguém disse acima, é pior ainda.
Como diria o Chaves, dá zero pra ele.
Valmir, com um conteúdo que elaborasse, acredito que esse projeto não irá para frente.
ResponderExcluirAcredito que seja até um caso de Justiça.
Quem enviou essa mudança para a câmara está precisando voltar a estudar para aprender sobre a história de Santa Catarina, ou procurar no Google mais esclarecimentos sobre a cidade de Laguna!
É uma vergonha o que estão fazendo com nossa cidade!
Parabeniza-lo, é muito pouco, Valmir! Precisamos agradece-lo, não só pela aula espetacular, mas também pela defesa da nossa história e da nossa gente! Sempre haverá forasteiros que, valendo-se da falência cultural, da necessidade de ibope e puxa-saquismo de alguns, lançarão ideias maléficas com o intuito de se auto afirmarem como "amigos da Laguna".
ResponderExcluir(mas sempre enchendo a burrica, é claro). Como cidadão lagunense, registro meu cumprimento, admiração e gratidão!
Jairo Barcelos
Que absurdos estão fazendo com nossa Laguna. Tanta coisa importante precisando de fiscalização, de projetos em busca de verbas, tantos prédios públicos fechados como o antigo fórum ali perto do hospital.
ResponderExcluirSem falar em prédios reformados e já abandonados como a antiga estação ferroviária.
Aliás, a casa Pinto Ulysséa é outra que está abandonada qualquer dia o telhado cai.
Vão trabalhar senhores vereadores. O povo está precisando de muita coisa.
Vocês acham que se elegem facilmente ano que vem é? Vão ver só o povo vai mandar a maioria pra casa.
História é melhor que matemática! Existe a história da matemática, mas não existe a matemática da história!!!
ResponderExcluirValmir... você nos forneceu mais um "arsenal" de provas confiáveis, sobre o fundador da Laguna, assim como, a data e demais elementos em que escritores em todas as épocas, entenderam como corretas. Agora, em 2023 aparecem alguns "entendidos" que apoiados por Vereadores que nada conhecem da História da Laguna e com a má intenção de provocar um desgaste desnecessário... tentam criar "um fato novo". Mas, é importante que se diga que há interesse em fazer com que a população tenha o foco de sua atenção desviado... dos reais problemas que são muitos e estão ligados a péssima administração do Município. Para finalizar, creio que os eleitores lagunenses fiquem atentos e lembrem do nome do atual Prefeito e dos Vereadores, para na Eleição de 2024 dar-lhes o merecido desprezo.
ResponderExcluirGrande abraço do Adolfo Bez Filho - Joinville / SC.