29 agosto 2012

Destruição do cais – EPÍLOGO

Prometo a vocês, leitores, que não retorno mais ao assunto. “O que está feito, está feito”.
Vereador Cleosmar Fernandes (PR), em sessão da Câmara dia 20 último, protocolou Requerimento nº 148/12, endereçado ao Iphan, solicitando esclarecimentos sobre a demolição do muro de arrimo no terreno onde está sendo construída a sede da Polícia Ambiental. O vereador quer saber “Com base em qual condição legal fora permitido aquela demolição”.
Vereador Cleosmar também deveria convidar o secretário municipal de Planejamento e o presidente da Fundação Lagunense do Meio Ambiente - Flama, que também assinaram a autorização para a derrubada.
Evidentemente que o cais não vai ser reconstruído. (“paisagens naturais e construídas, notáveis”, como bem frisa a Lei Orgânica do Município).

Pois que os nomes das autoridades responsáveis por esse abuso contra o conjunto urbano e paisagístico, patrimônio arquitetônico da Laguna sejam inscritos para todo o sempre nos anais da nossa história como coniventes com a destruição do centenário cais, que atravessou gerações sem nunca sofrer alterações ou agressões.
É não compreender o próprio hino do município.
Que na solenidade de inauguração do prédio, que vai acontecer em breve, ao cantarem o Hino da Laguna, que as consciências das nossas autoridades municipais e estaduais, representantes do povo, soletrem bem estas palavras:

“(...) Minha Laguna
Falarei do teu povo
Que adora o que é novo
Sem matar o passado
(...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário