Antigamente no tempo em que os bichos falavam, os foguetes espocavam em diversas ocasiões pelas cidades, principalmente em festas religiosas, em vitórias futebolísticas e em época de eleições, quando o candidato vencia nas urnas. E também em comícios, antes e depois de discursos calorosos de líderes políticos que eletrizavam os eleitores simpatizantes empolgando multidões que compareciam ao encontro.
Hoje em dia tudo mudou. Comemoram-se resultados de pesquisas antecipadas e comemoram-se deferimentos de candidaturas próprias e indeferimentos de candidaturas adversárias, em acórdãos de tribunais. O jogo passou a ser jogado no tapetão.
Prazos não são cumpridos, regras não são seguidas, contas não são aprovadas, improbidades mis, e se quer como normal o desrespeito às leis.
Advogados procuram brechas na legislação, discutem firulas jurídicas que possam beneficiar seus clientes.
E recorre-se a todas as instâncias em busca de um salvo-conduto que possa respaldar a candidatura, que já nasce desgastada pelo embate jurídico.
E é tudo parte do jogo, ninguém fica corado, nem alguns colunistas que, por interesses próprios, defendem o indefensável.
- Ó tempo, ó mores!
e o bichos que naquela época eram mudos hoje comemoram. Uma lástima caro amigo blogueiro, tristeza sem fim.
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