sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Três dicas de leitura

Leitor, corra para uma livraria e adquira, “O mínimo que você precisa saber para não ser idiota”, do filósofo Olavo Carvalho, Editora Record.
Já conhecia vários escritos de Olavo de Carvalho, mas este livro reúne 193 textos selecionados, entre artigos e ensaios, organizados por Felipe Moura Brasil.
Seus artigos “esmiúçam os fatos do cotidiano – as notícias, o que nelas fica subentendido, ou o que delas passa omitido, o centro das atenções, o que verdadeiramente importa e implica – para afinal destrinchar, sem dó, a mentalidade (ou seria cegueira?) brasileira e sua progressiva inclinação pelo torpor e pela incompreensão”.

Eis um livro que após sua leitura saímos completamente diferentes ou pelo menos enxergando muito além de nossos umbigos, abrindo os horizontes e aprendendo a não ser manipulado e sofrer influência de canalhas (imbecis) sobre a nossa vida, os nossos costumes, as nossas ideias.
Olavo Carvalho é uma visão lúcida nesse marasmo de mentiras chamado Brasil. Ele, Lobão, e mais Reinaldo de Azevedo.

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Outro livro que merece uma leitura atenta é “Manifesto do nada na terra do nunca”, Editora Nova Fronteira, de João Luiz Woerdenbag. Não conhece? É o músico Lobão, e que esteve na Laguna no final da década de 80, no Rock Laguna, lembram?
Pois Lobão, além de sua inteligência e ironia desconcertante, “mostra que suas ideias são muito mais coerentes e profundas do que seus detratores temem reconhecer”.
É um puro manifesto estético e político do melhor jornalismo gonzo já publicado no país”. As vítimas? “Uma inteligência burra, uma aristocracia estatizada, uma comissão da inverdade, uma MPB de proveta e muitas ideias pré-fabricadas”.

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A terceira dica é “A cozinha venenosa” – Um jornal contra Hitler, de Silvia Bittencourt, Editora Três Estrelas.
“É a história da corajosa guerra de um pequeno jornal de Munique contra Hitler.
“Durante mais de dez anos, o Münchener Post empreendeu uma batalha sem tréguas contra o líder nazista e seus fanáticos, denunciando os perigos de sua ideologia e alertando, já em 1932, sobre a monstruosa “solução final” que eles reservaram aos judeus”.

A jornalista Silvia Bittencourt reconstitui, a partir de cuidadosa pesquisa, uma das lutas mais importantes de resistência ao nazismo antes da Segunda Guerra e uma das mais audaciosas campanhas da imprensa no século XX.

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