Leitor, corra para uma livraria e adquira, “O mínimo que você
precisa saber para não ser idiota”, do filósofo Olavo Carvalho, Editora Record.
Já conhecia vários escritos de Olavo de Carvalho, mas este livro reúne 193
textos selecionados, entre artigos e ensaios, organizados por Felipe Moura
Brasil.
Seus artigos “esmiúçam os fatos do cotidiano – as notícias, o que nelas
fica subentendido, ou o que delas passa omitido, o centro das atenções, o que
verdadeiramente importa e implica – para afinal destrinchar, sem dó, a
mentalidade (ou seria cegueira?) brasileira e sua progressiva inclinação pelo
torpor e pela incompreensão”.
Eis um livro que após sua leitura saímos completamente diferentes ou pelo
menos enxergando muito além de nossos umbigos, abrindo os horizontes e
aprendendo a não ser manipulado e sofrer influência de canalhas (imbecis) sobre
a nossa vida, os nossos costumes, as nossas ideias.
Olavo Carvalho é uma visão lúcida nesse marasmo de mentiras chamado
Brasil. Ele, Lobão, e mais Reinaldo de Azevedo.
***
Outro livro que merece uma leitura atenta é “Manifesto do nada na
terra do nunca”,
Editora Nova Fronteira, de João Luiz Woerdenbag. Não conhece? É o músico Lobão,
e que esteve na Laguna no final da década de 80, no Rock Laguna, lembram?
Pois Lobão, além de sua inteligência e ironia desconcertante, “mostra que
suas ideias são muito mais coerentes e profundas do que seus detratores temem
reconhecer”.
É um puro manifesto estético e político do melhor jornalismo gonzo já
publicado no país”. As vítimas? “Uma inteligência burra, uma aristocracia
estatizada, uma comissão da inverdade, uma MPB de proveta e muitas ideias
pré-fabricadas”.
***
A terceira dica é “A cozinha venenosa” – Um jornal contra Hitler, de Silvia Bittencourt, Editora Três Estrelas.
“É a história da corajosa guerra de um pequeno jornal de Munique contra
Hitler.
“Durante mais de dez anos, o Münchener Post empreendeu uma batalha sem
tréguas contra o líder nazista e seus fanáticos, denunciando os perigos de sua
ideologia e alertando, já em 1932, sobre a monstruosa “solução final” que eles
reservaram aos judeus”.
A jornalista Silvia Bittencourt reconstitui, a partir de cuidadosa
pesquisa, uma das lutas mais importantes de resistência ao nazismo antes da Segunda
Guerra e uma das mais audaciosas campanhas da imprensa no século XX.
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