sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tempo de mudanças...

Já tinha visto algumas vezes... mas que é estranho e curioso, lá isso é... e não há quem não fique estupefato ao presenciar a cena.
Que precisão, que carregamento de carga, que cálculo de equilíbrio e risco, através de alavancas e macacos hidráulicos ou manuais.
Você toparia a empreitada?

Há algum tempo, na entrada da cidade, no trevo da Barbacena, no bairro Portinho, registrei esta imagem.

Um caminhão transportando uma casa de madeira na cor rosa. CASA INTEIRA!, com vidraças, caixa de luz, aberturas e telhado. Sem esquecer a placa com o número da residência, 107.
A origem e destino são ignorados para mim, mas sei que aonde chegou levou poucos minutos para ser montada em meia dúzia de cabeças de pedra.
Num piscar de olhos no terreno escolhido surgiu uma casa. E com ela novos sonhos, novos moradores, outra vizinhança, novas amizades a iniciar.
Uma típica cena bem própria da nossa região.

Completando: coincidência ou não, constatem: para combinar até a cor do caminhão Ford é rosa. 

Um comentário:

  1. Bom dia Valmir! Feliz 2015...
    Bem, este fato já presenciei muito ao longo de minha infância. No entanto, um deles não sai de minha cabeça até hoje. Foi lá pelo início dos anos 70... Era a casa do Maestro Deroci (y) de Oliveira. Podes confirmar. Moravam ali no Magalhães, nos fundos da casa da mãe dele, a D. Pedra do Seu Maneca. A casinha linda, de madeira, amarelinha clara, foi colocada sobre um caminhão e chegou intacta ali quase defronte à Fundação Bradesco, na época recém inaugurado. E assim, outras "mudanças" foram e vieram ao longo de muitos anos. Lembro-me que pela a antiga "Rua do Trilho", vez ou outra eu presenciava uma cena dessas. Enfim, é regionalismo mesmo.
    Maria de Fatima Martins

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