Muitos dos problemas de uma cidade são
remotos, de muitos anos, de muitas administrações que não resolveram, porque
problemas estruturais, culturais ou de difíceis realizações e soluções.
Outros são muito presentes, surgidos no dia a
dia da vida da cidade, da população.
Muitos desses problemas precisam de
investimentos de vultosas somas, elaborados projetos e tempo para serem resolvidos.
Outros bastam boa vontade, criatividade, inteligência para solucioná-los.
O poder é embriagante já disse alguém (em
alguns casos o poderoso vive como de porre com o poder).
O sujeito toma-se de um bastão poderoso,
passageiro, mas real. A tinta de sua caneta decide destinos, cala consciências,
cria amigos e inimigos.
O poder também fecha os olhos de ver dos
poderosos que se achando imunes às criticas e sugestões, costumam censurar das
mais variadas formas o emissor.
Pai afasta-me de mim esse “cale-se”, já pedia
e cantava o Chico.
Esquecem esses governantes que são eleitos e
pagos pela população para trabalhar por ela, dar condições socioeconômicas para
uma vida melhor. “Há quem muito foi dado muito será cobrado”, (Lucas XII:
47-48). Eis uma das inúmeras verdades das escrituras.
E quem não quer melhores condições de vida,
ruas calçadas e limpas, lixo recolhido, energia elétrica, água e esgoto? Uma
cidade apresentável, bonita e desejável e dotada de todas as condições de uma
verdadeira “pólis”?
“A gente não quer só comida, a gente quer
comida, diversão e arte”... já cantavam Arnaldo Antunes, Marcelo Fromer e Marcelo
Brito em Os Titãs.
É o retorno puro e simples dos impostos e
taxas que recolhemos.
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