Neste
mês de abril, precisamente no dia 25, o Jardim Calheiros da Graça, na Praça
Vidal Ramos, completa 100 anos de sua inauguração. Que tal a Fundação do Meio Ambiente e/ou a Fundação Lagunense de Cultura organizar uma homenagem ao aniversário?
No começo do século XX, o prefeito do Rio de
Janeiro, Pereira Passos (1902-1906), promovia naquela cidade uma urbanização,
saneamento e civilização da recente Capital da República. Era o chamado “bota -
abaixo”.
O centro da cidade foi o local que sofreu as
maiores transformações.
Avenidas foram abertas, morros desmanchados,
mangues aterrados. Nem tudo deu certo, é bem verdade. Cortiços foram derrubados
e sua população, sem ter pra onde ir e não querendo se afastar do centro,
começou a subir os morros dando origem à ocupação desordenada, as
conhecidas favelas, hoje denominadas (num linguajar politicamente correto) de comunidades.
Mas os maiores objetivos, que era o saneamento
básico e a higiene foram conseguidos. Pereira Passos quando estudou
em Paris, tinha presenciado as reformas urbanas promovidas
por Georges-Eugène Haussmann e as implantou no Rio de Janeiro.
Urbanização
também na Laguna
Na Laguna não era diferente. No segundo
quartel do século XIX, com a chegada de imigrantes e o início da exploração do
carvão no sul do estado e construção da Estrada de Ferro Tereza Cristina, uma
onda de progresso começa a varrer a cidade.
Antigo Campo do Manejo, em 1906, onde hoje é o Jardim Calheiros da Graça. |
Teatro, clubes, Sociedades Musicais e
carnavalescas, Grupos Escolares, jornais, biblioteca, hospital, mercado, são
construídos e inaugurados. Pelo porto da cidade escoavam produtos primários e
chegavam os manufaturados. O tráfego com outras praças era intenso, inclusive
com o Rio de Janeiro.
“Inegavelmente, foi a época de maior luxo em
nossa terra”, diz Saul Ulysséa, em sua obra A Laguna de 1880.
Mas a cidade ainda sofria com a falta de
saneamento básico, as ruas não eram calçadas, não havia um cais para seu porto
e existiam zonas alagadiças em pleno centro da cidade.
Num relatório feito pelo Juiz Dr. Francisco Izidoro Rodrigues da Costa, contendo informações da cidade, podemos ler:
Num relatório feito pelo Juiz Dr. Francisco Izidoro Rodrigues da Costa, contendo informações da cidade, podemos ler:
“A
Laguna, cidade importante da Província, não tem procurado melhorar o seu estado
sanitário.
As
emanações pantanosas, sobretudo, que favorecem a propagação de epidemias, não
são extintas. A Providência favoreceu o povo com uma contínua mudança de
ventos, que carregam os miasmas e contribuem para a salubridade, embora de 1874
a 1878 a epidemia da Varíola dizimasse a população. Estando em frequente
comunicação com o Rio de Janeiro, facilmente se importa a Febre Amarela, as bexigas
e todas as espécies de epidemias. Deve-se por isso conservar as casas, as ruas,
os valos e outros focos de miasmas sempre acionados, observando os preconceitos
higiênicos”.
Mais adiante ele faz um alerta:
“Muitas
são as necessidades locais que já deixamos ditas no correr deste trabalho, tudo está por fazer: A barra necessita ser melhorada, cemitério ser construído,
as suas ruas, calçadas, o mercado, o chafariz construídos. Se pelos
esforços comum não se levar a efeito os melhoramentos indispensáveis ao
cômodo e bem-estar, construindo-se, assim uma independência dos favores do
Estado, jamais, por outra forma, dar-lhe-á prova de vitalidade e prosperidade.
A população almeja possuir tão importantes melhoramentos”.
Comissão
de aformoseamento – Surge a Praça e o Jardim
Jardim na década de 60. |
Nos primeiros anos do século XX, comerciantes,
armadores e autoridades do município se reuniram para dar uma nova cara para a
cidade.
Foi criada, em 14 de julho de 1907, por iniciativa
de Ataliba Goulart Rollin e seu cunhado José Guimarães (Juca) Cabral, uma “Comissão de
Aformoseamento” para sugestões, projetos e arrecadação de numerários para as futuras
obras.
Entre elas a construção do cais em granito,
passeios, calçamento de ruas, iluminação elétrica, etc
Entre 1914 e 15 organizam o Jardim Calheiros
da Graça com chafariz, palmeiras e iluminação. É inaugurado em 25 de abril de
1915, juntamente com o chafariz, construído por Marcos Gazola.
Observe o esmero dos canteiros e da poda em árvores. |
Árvores
e as palmeiras imperiais
O
Jardim Calheiros da Graça na década de vinte, ainda com o muro e cerca de
proteção, que foram retirados em 1925. Observe o pequeno tamanho das palmeiras
na esquina da rua Santo Antônio com XV de Novembro. À direita na foto, a
bandeira do Clube Blondin tremulando em sua antiga sede.
Os dois, Rollin e Cabral, em contatos com autoridades no Rio de Janeiro, encomendaram oito palmeiras ao Jardim Botânico de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ataliba Goulart Rollin era Botânico e conhecia o Jardim da Cidade dos Príncipes.
Em 1915, chegaram a Laguna pelo navio Mayrink,
em seu porão, até como lastro, oito mudas das palmeiras que foram plantadas em duplas nos quatro pontos cardeais da Praça, por
Fernando Chatão, primeiro jardineiro que a então Superintendência da Laguna
(hoje seria prefeitura) colocou como encarregado do nosso Jardim, em cujo cargo
esteve até a década de vinte.
Elas chegaram pequenas, mas se adaptaram tão
bem, que em poucos anos atingiram a altura de muitos metros.
O saudoso músico e escritor Agenor Bessa, num
rasgo poético escrevia numa crônica de 1982, uma verdadeira ode às palmeiras.
Acompanhem e sintam a beleza do texto:
“Aí
estão as palmeiras, assistindo festas, testemunhando início e fins de gerações,
chorando enterros, assistindo casamentos, ornamentando desfiles e passeatas
cívicas, ouvindo retretas e concertos, assistindo procissões, festas carnavalescas,
idílios amorosos!
Quantos
segredos, não estarão elas guardando! Se elas falassem e rissem assim como os
humanos! Que franco gargalhar quando tivessem que contar as bazófias, as
mentiras, as falsas promessas apresentadas nos comícios políticos havidos
durante todos esses anos de existência!
Oh!
Testemunhas mudas porém vivas do rebu desta cidade que ri, que chora, que
aplaude, que sofre as mais doridas injustiças! Que se humilha diante dos
algozes!
Oh!
Palmeiras Imperiais! Oh! Calheiros da Graça! Atrativos poderosos dos
saudosistas que te contemplam embevecidos relembrando suas mocidades”.
Tudo (ou quase tudo)
aconteceu nesta Praça
Durante anos, e como sucede em todas as
cidades do interior, tudo praticamente aconteceu nesta Praça, neste jardim e em
seu redor. Por gerações.Das festas religiosas às pagãs, como o carnaval.
Do footing
de antigamente, passando pelas paqueras, olhares 43 da década de 80 e pelo
ficar de hoje...
Antes, e mais, muito mais do que hoje, seus
canteiros foram testemunhas oculares e silenciosos de beijos roubados,
promessas vãs e daquele discreto amasso.
Quem não ficou naquele pra lá e pra cá, em
turma ou sozinho, somente observando?
Quem não saiu da sessão do Cine Mussi, passou
na Miscelânea, comprou um sorvete e foi saboreá-lo sentado nos bancos de
granito gelado do Jardim?
Quem, quando criança, não caminhou e correu
sobre a murada circular do chafariz? Quem não tem uma foto sentado ali?
Quem não subiu em suas árvores, mas sempre
atento aos avisos do jardineiro “seu” capivara?
-Desce
daí menino!
Quem não sentou em seus meios-fios durante
horas, pai e mãe atentos aguardando os desfiles de blocos que depois se
transformaram em escolas de samba?
Quem não procurou um melhor local para
assistir as apresentações das agremiações carnavalescas no palco de madeira
montado na rua Conselheiro Jerônimo Coelho?
Quem não participou da Festa de Santo Antônio
dos Anjos, e saboreou uma maça-do-amor, cocada, algodão-doce, compradas nas barraquinhas
montadas?
Quem, fim de baile de carnaval no Congresso, não dançou e pulou ao amanhecer, pelas calçadas ao redor do Jardim, acompanhando a banda, à toa na vida, como na canção?
Quem, fim de baile de carnaval no Congresso, não dançou e pulou ao amanhecer, pelas calçadas ao redor do Jardim, acompanhando a banda, à toa na vida, como na canção?
Sonhávamos então em conjunto, utopias várias, castelos
de areia, para que a festa fosse interminável, realizações todas e nossa
juventude eterna.
Chafariz iluminado, anos 80. Foto: Gê. |
Uma plantinha, uma figueira nascida na quilha
do barco Seival para o local foi transportada em concorrida cerimônia cívica,
transformando-se na chamada Árvore de Anita (hoje árvore morta). Um busto de Garibaldi
inaugurado nas imediações a observa.
Cartão
de visitas
Uma praça, um jardim, é como a
sala de nossa casa. O primeiro lugar em que recebemos quem nos visita. É o
coração da cidade, e por isso chamado acertadamente de cartão de visitas.
E o nosso Jardim era lindo,
admirado e elogiado por todos.
Depois, bem depois, com os
desfiles de blocos e escolas de samba, além dos chamados carros de som e trios
elétricos, ninguém respeitou mais nada, e o nosso Jardim começou a ser
maltratado, pisoteado por milhares de foliões. Um verdadeiro crime ambiental e
patrimonial.
Para evitar a quase destruição que
repetia-se anualmente, o chamado carnaval eletrônico foi transferido para o
Balneário Mar Grosso e o desfile de carnaval das Escolas de Samba, para a
avenida Gustavo Richard.
Era a salvação para o nosso
cartão-postal, pensamos todos nós. Grande engano.
Eterno esquecido
Administrações sucessivas esqueceram-se da
nossa principal praça. Jardineiros foram demitidos. Hoje uma senhora (dª Guiomar) já entrada
nos anos, se desdobra solitária nos serviços. E faz muito.
Nos canteiros sem grama, nem uma flor. Bancos
e calçadas quebradas, chafariz sem funcionar.
Calheiros
da Graça: hoje um Jardim sem flores
As palmeiras imperiais do Jardim Calheiros da
Graça precisam de maior atenção por parte das autoridades, a
exemplo da chamada Árvore de Anita e de outras árvores do local. Isso
urgentemente.
As oito palmeiras imperiais estão lotadas de
parasitas que precisam ser removidas e com enormes buracos em seus troncos,
parecendo conter alguma praga.
Nosso Jardim também parece ser o único da face
da terra que se tornou sem flores. Muitos canteiros sem grama, lâmpadas
queimadas e chafariz sem funcionamento. Duas árvores, uma ao Norte e outra ao Sul, precisam de escoras.
Pequenas placas (tabuletas) com os nomes
científicos das árvores e como são conhecidas popularmente, também seriam de
grande valia, principalmente aos escolares, a exemplo do que é feito no Jardim
Oliveira Belo, na Praça XV de Novembro, em Florianópolis.
Quem será o administrador público que irá recuperar a área? Quem será o atuante político que fará retornar a beleza do nosso Jardim, transformando-o novamente em um local agradável e aprazível, onde crianças possam voltar a brincar e onde seus pais possam sentar-se para um rápido descanso, apreciando a paisagem e ouvindo os cantos dos pássaros?
Quem será o responsável pelos urgentes e necessários melhoramentos do Jardim e que assim o fazendo terá seu nome registrado à posteridade?
***
***
Até hoje não consigo entender a não instalação naquela área, por parte de administradores que se sucederam na Laguna, de placas/bustos com uma pequena biografia de cada um dos organizadores e construtores do local, assim como dos vultos homenageados, Calheiros da Graça e Vidal Ramos.
Quem será o administrador público que irá recuperar a área? Quem será o atuante político que fará retornar a beleza do nosso Jardim, transformando-o novamente em um local agradável e aprazível, onde crianças possam voltar a brincar e onde seus pais possam sentar-se para um rápido descanso, apreciando a paisagem e ouvindo os cantos dos pássaros?
Quem será o responsável pelos urgentes e necessários melhoramentos do Jardim e que assim o fazendo terá seu nome registrado à posteridade?
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Quem foi Francisco
Calheiros da Graça
O Capitão-Tenente Francisco Calheiros da
Graça, secretário da Repartição Hidrográfica no Rio de Janeiro, foi um dos
primeiros técnicos do nosso Porto.
No recuado ano de 1886 elaborou diversos
estudos e plantas classificando a situação da barra da Laguna como privilegiada,
realçando como a natureza foi pródiga para com a Laguna, dando dois morros como
barreira natural e o paredão de pedras ao sul. Com relação a este afirmou: “Tudo
deve ser feito para evitar que se afaste o canal do paredão de pedras”.
Em seus estudos, por exemplo, consta que o
molhe norte deveria ser construído praticamente em direção à Ilha dos Lobos. Já
quanto ao molhe sul este nem precisaria existir.
Foi contrariado em seus projetos e pareceres.
E depois de anos, outros engenheiros assassinaram o nosso porto, construindo
erroneamente os molhes em forma de tenaz.
O lagunense deu o nome de Calheiros da Graça
ao seu principal jardim, e também a uma rua situada ali na Paixão, com o tempo provando que ele estava correto em seus
estudos. Outros engenheiros que por aqui passaram sumiram na urina da história.
Serviu durante três anos na Guerra do
Paraguai. Chegou a contra-almirante, cumprindo quase sempre missões científicas.
Foi um dos principais responsáveis pelo
mapeamento do litoral do Brasil, por meio da determinação das posições
geográficas exatas dos seus principais acidentes.
Como Primeiro-Tenente, acompanhou, na Corveta
Vital de Oliveira, em 1873, as primeiras sondagens feitas para imersão do cabo
submarino inglês, que ligaria nossas costas à Europa.
Orientou o levantamento e a elaboração de
inúmeras cartas marítimas e plantas hidrográficas, e inventou um aparelho, o transferidor
de sondas.
Nasceu em Maceió-AL, em 3 de julho de 1849 e
faleceu na Baía de Jacuecanga-RJ, em 21 de janeiro de 1906, quando do desastre
do Encouraçado Aquidabã.
Já quanto à Praça, recebeu a homenagem Vidal
Ramos, governador de Santa Catarina de 1910 a 1914 e ainda hoje lembrado pela
reorganização de ensino que promoveu em seu governo.
Quem foi
Vidal José de Oliveira Ramos Júnior
Vidal José de Oliveira Ramos Júnior (Lages, 24
de outubro de 1866 — Rio de Janeiro, 2 de janeiro de 1954) foi um político
brasileiro.
Nasceu em Lages. Filho de Vidal José de
Oliveira Ramos e Júlia Ribeiro de Sousa Ramos, casado com Teresa Fiuza Ramos, de
cuja união nasceram 14 filhos.
Dos filhos de seu
matrimônio com D. Tereza, dois foram Governadores do
Estado de Santa Catarina: Nereu de Oliveira Ramos e Celso Ramos.
Foi Intendente, Superintendente, Deputado e
Senador da República, mas na política catarinense também foi Governador do
Estado, uma vez no período de novembro de 1902 a 30 de outubro de 1905; e outra
no período de 28 de setembro de 1910 a 28 de setembro de 1914, sucedendo Lauro
Müller.
Vidal Ramos, por sua vez, não demoraria à
frente do cargo, eleito, foi para Câmara Federal. Foi, então, Senador pelo
mesmo Estado, de 1915 a 1929, na vaga de Felipe Schmidt, que se elegeu
Governador.
Foi deputado à Assembleia Legislativa
Provincial na 26ª legislatura, de 1886 a 1887, deputado estadual na 1ª
legislatura, de 1894 a 1895, na 2ª legislatura, de 1896 a 1897, na 4ª
legislatura, de 1901 a 1903. Foi deputado federal na 6ª legislatura, de 1906 a
1908, na 7ª legislatura, de 1909 a 1911, renunciando em 1910, na 13ª
legislatura, de 1927 a 1929.
Em 1910, Vidal Ramos empreendeu não a
reorganização da instrução pública do Estado, mas a sua verdadeira organização,
em moldes científicos e atuantes. Para isto contratou uma comissão de
professores paulistas que implantou um novo sistema que permitiu o posterior
desenvolvimento da instrução pública.
Foram criados, então os primeiros grupos
escolares nas principais cidades do Estado, entre eles o nosso Grupo Escolar
Jerônimo Coelho, enquanto a Escola Normal passava a formar professores que
seriam disseminados por todo o território catarinense. Este é considerado o
marco inicial de todo o progresso do setor educacional de Santa Catarina.
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Até hoje não consigo entender a não instalação naquela área, por parte de administradores que se sucederam na Laguna, de placas/bustos com uma pequena biografia de cada um dos organizadores e construtores do local, assim como dos vultos homenageados, Calheiros da Graça e Vidal Ramos.
Muito boa matéria. Se não for tomada alguma ATITUDE (palavra que não existe no vocabulário de quem comanda a cidade). Laguna já teve um jardim.
ResponderExcluirRenato Carneiro do Amaral- Joinville/SC
Emociona-me lê-lo na defesa feroz da sua(da nossa) Laguna, logo eu que passei muitos períodos aí, na casa de meus quase tios Leopoldina e Escobar de Oliveira. Valmir: aqui mesmo na Ilha-Capital sinto-me órfão diante do descalabro que se comete com o passado, o presente e o futuro da cidade. Embora sejam cidades diferentes, o que se vê aí é o que se vê aqui - desfaçatez!. Continue fazendo ecoar na cidade teu grito de liberdade. Um abraço do seu amigo Márcio Dison marcio@tradicao.org
ResponderExcluirExcelente matéria! Como seria maravilhoso se resgatassem a beleza de nosso jardim, bem como poderiam colocar ali, a exemplos das cidades da serra gaúcha, padronizados, algum lugar para venda de artesanatos de nossa terra. Quem sabe se um grupo de pessoas amantes da nossa querida Laguna, tomasse a iniciativa de refazer e cuidar desse patrimônio único e maravilhoso. Afinal é a praça que muitos lagunenses sentem saudades e com certeza tem muitas histórias a serem contadas
ResponderExcluirAmigo Valmir... infelizmente ao fazer comentários sobre nossa querida Laguna, quase sempre o final é o mesmo... Laguna já foi... Laguna já teve... Laguna já era (!!). Entretanto, suas matérias sempre nos remete a uma Laguna melhor, buscando conforto e novidades para sua gente... mesmo que, em se tratando de um tempo passado. Parabéns pelo trabalho e pelas fotos, que nos fazem reviver um tempo em que a administração pública e a iniciativa privada buscavam o melhor para sua gente.
ResponderExcluirGrande abraço... Adolfo Bez Filho
Tardiamente, porém com alegria chego a este blog. Vim em busca de informações sobre uma árvore que você, em outro post, mencionou que estava caindo.Eu curiosamente colhi sementes dela, plantei todos brotaram. Moro em Criciúma. Quero muito saber a espécie ou até o nome científico daquela árvore. Parabens pelo textos. Desejo que a cidade de Laguna tenha a administração eficiente que merece.
ResponderExcluirAchei " O oiti (nome científico: Licania tomentosa (Benth.) Fritsch), também chamado goiti, oiti-da-praia, guaili, oiti cagão, oiti mirim, oitizeiro, tendo como sinônimo Moquilea tomentosa Benth, é uma árvore perenifólia brasileira arbórea da família Chrysobalanaceae proveniente da Mata Atlântica que decorre nos Estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio de Janeiro. O oiti pode atingir entre oito e quinze metros de altura, oferecendo áreas de sombra avantajadas e consequentemente criando um conforto bioclimático.O oiti também é famigerado por nomes afamados, como por exemplo: goiti-iba, manga-da-praia, milho-cozido, oiti-cagão, oiticica, oitizeiro, entre outros. Também apresenta algumas sinonímias fitológicas: Licania tomentosa var.angustifolia (Benth.) Cowan; Moquilea tomentosa Benth.; M. tomentosa var. angustifolia Hook.f.; M.tomentosa var. latifolia Hook.f. e Pleragina odorata Arruda.
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