Lembra leitor, daquela matéria publicada aqui
no dia 27 de junho último, versando sobre a Árvore de Anita e situação de
outras árvores do Jardim Calheiros da Graça?
Relembre, basta clicar:
Há também outra matéria, esta feita em 03 de
dezembro de 2011. Veja:
Pois a presidente da Fundação Lagunense do
Meio Ambiente, Amenar Oliveira entrou em contato comigo dizendo que a “situação
é realmente séria”.
Sobre o problema, a presidente diz que já enviou
ofício ao Iphan solicitando o inventário arbóreo do Jardim e autorização para
efetuar um trabalho de limpeza, desinfecção e revitalização da Praça e que já
recebeu essa autorização.
Agora a Fundação Lagunense do Meio Ambiente da
prefeitura da Laguna está elaborando o projeto, mas devido à urgência do caso,
providências serão tomadas quanto à Árvore de Anita. “Não sei se ela ainda tem recuperação, mas vamos ver o que é possível
fazer”, afirmou Amenar de Oliveira.
Foi sugerida pela presidente, a possibilidade
de um mutirão reunindo moradores e comerciantes do entorno e imediações da
Praça para participarem da limpeza e revitalização das árvores do Jardim,
juntamente com funcionários da FLAMA e orientados por um biólogo.
“Pois
embora a princípio não pareça, trata-se de um trabalho demorado e muito cuidadoso”, explicou Amenar de
Oliveira.
Vejamos. O problema do Jardim é
antigo e a situação da chamada “Árvore de Anita” mais ainda, conforme fiz
constar na matéria do Blog.
Clamo as autoridades desde muito
tempo e nunca encontrei eco. Que ótimo que agora providências estão sendo
tomadas nesta administração de Everaldo dos Santos em quem 16.669 eleitores
lagunenses depositaram suas esperanças.
Quanto à sugestão de que os
próprios moradores e comerciantes do entorno e imediações da Praça participem
de um mutirão de limpeza acho complicado.
E explico: primeiro porque quase
não há mais moradores no entorno e/ou são idosos; é um serviço complexo e demorado,
como mencionado; segundo que é um serviço que oferece riscos, é perigoso porque
demanda subir em árvores, podar galhos...
Bem diferente de recolher lixo nas
pedras dos Molhes, por exemplo, que pode ser feito por escolares e por membros
de clubes de serviços.
Penso que o melhor seria a
participação de soldados da Polícia Ambiental, bombeiros e operários de frente
de trabalho da prefeitura, com a utilização de caminhão munk com os chamados cestos
(muito utilizado pela Celesc) e escadas que alcancem grandes alturas, pois
serão necessários esses veículos e ferramentas para limpar as palmeiras
imperiais e árvores de maior altura, que são maioria, com acompanhamento de técnicos.
Há ainda a possibilidade de
contratação de empresa com funcionários para realização do serviço, desde que
acompanhados por técnicos da área. Seria mais rápido, seguro e eficiente.
Penso que esta sim seria a melhor
solução.
Muitas árvores estão completamente
secas, oferecendo inclusive perigo aos transeuntes, crianças e idosos em sua
maioria. Renovo minha sugestão de um contato através da Flama/prefeitura com o
Museu Imperial, em Petrópolis, para obtenção de mudas de árvores para plantio
no local.
Na matéria publicada anteriormente
neste Blog esqueci-me de citar, mas penso que pequenas placas (tabuletas) com
os nomes científicos das árvores e como são conhecidas popularmente, também
seriam de grande valia, principalmente aos escolares, a exemplo do que é feito no
Jardim Oliveira Belo, na Praça XV de Novembro, em Florianópolis.
Se me permites Valmir, vou sugestionar, que bom que a Amenar tenha tomado ciência da problemática envolvendo o nosso jardim, melhor seria ela não pedir apoio dos populares, deveria era pedir ao alcaide que intime os comissionados a participarem da limpeza e rearborização da praça, tempo não deve faltar para os nobres funcionários avulsos da prefeitura pois não?
ResponderExcluirFoi uma pena mesmo o que aconteceu com a árvore; você me explicou aquele dia que a gente se encontrou -(já fazia um bom tempo que não conversávamos)- ao lado da árvore totalmente seca, quantos alertas foram dados e mesmo assim não adiantou...
ResponderExcluir