Não
acredito nesse papo que fulano está rompido com ciclano, que determinado
político não fala mais com beltrano, que não mais se conversam, que estão
brigados, de mal e não frequentam mais os mesmos lugares.
Tudo
papo-furado. Os exemplos ao longo do tempo são muitos.
Basta
os interesses convergirem novamente, lá na frente ou a qualquer momento, que
num instante eles já estão de cama e mesa, jurando eternos amores.
Quando
um político diz que rompeu politicamente com outro, tem que romper mesmo,
de fato desligar-se, dar um basta, não receber mais vencimentos se for o caso. A
gente sabe que isso não acontece.
Quem faz isso? Brigam, falam mal pelas
esquinas, restaurantes e bares, mas depois estão todos amiguinhos.
Além do mais quando eles brigam, fiquem
certos, nunca é pela cidade. O motivo principal – sempre – são lutas
intestinais pelo poder.
Ou então - quem sabe? - um ou outro
passou alguém pra trás nos negócios.
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