Muitos prédios históricos no decorrer dos 340
anos de Laguna sofreram modificações ou acabaram demolidos. Os registros dessas
edificações estão sendo resgatadas por estudantes, professores e voluntários
apaixonados pelo patrimônio arquitetônico.
Fotos: Bruno Espíndola |
Eles têm a missão de reproduzir 130
edificações destruídas ou adulteradas em telas com tintas a óleo, pinceladas
com persistência e paciência. Com fotos antigas e registros de jornais da época
o trabalho ganha forma nas terças-feiras, às 19h, no Instituto Chachá, no
centro histórico. No total faltam 23 telas para terminar o projeto intitulado
Laguna Formas do Passado, iniciado por alunos e professores da Udesc. Nesta
segunda fase, precisando de voluntários para concluir o registro.
O Projeto começou como uma atividade de
Extensão do curso de Arquitetura e Urbanismo da Udesc, durante o ano de 2012
com o nome “Livro Digital: Imagens de Laguna”.
Atualmente, o pintor Artur Cook e o fotógrafo
Bruno Espindola, cordenador do projeto, continuam o projeto no Instituto Chachá
através de oficinas de pintura todas as terças-feiras. Eles produzem com as
alunas Elisete Medeiros e Loreci Martimiano as telas das edificações que não
foram pintadas na primeira etapa do projeto e as edificações identificadas
posteriormente.
Para aqueles que sabem pintar e desejam
participar de forma voluntaria no projeto pode se inscrever através do www.facebook.com/espacochacha ou
comparecer nas terças-feiras, das 19h às 21h, no Instituto Chachá, localizado
na rua Voluntário Fermiano (rua da Biblioteca Pública), no centro
histórico.
História
social da cidade
O programa de extensão foi desenvolvido a
partir do levantamento do patrimônio arquitetônico da cidade de Laguna. A
metodologia incluiu o estudo das edificações, levantamento iconográfico com
identificação dos acervos fotográficos existentes na cidade dos moradores
Antônio Carlos Marega e Dalmo Faísca, também do arquivo do Iphan.
O escritor Valmir Guedes contribuiu com textos
e pesquisas sobre a história de algumas edificações. Os imóveis foram
selecionadas não só por critérios históricos, mas também por sua importância
como participante da história social da cidade.
A partir desta seleção foram elaborados
desenhos e pinturas em tela, que posteriormente serão digitalizados para
criação de um livro digital.
O projeto inicialmente contou com a
participação da professora Adriana Fabre Dias e do professor Rafael Zanelato
Ledo, ambos do curso de Arquitetura e Urbanismo da Udesc, como coordenadores. E os acadêmicos Bruno Espíndola, Larissa Brosler e Maicon Padilha como
bolsistas.
Fonte: PML
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