domingo, 30 de abril de 2017

Velha Roupa Colorida - Belchior

Em meados dos anos 1970 e até os anos 80, cantávamos as letras e dançávamos as músicas de um cearense de Sobral, que sabia como nunca interpretar nossos sentimentos. "Velha roupa colorida", "Como nossos pais", "Mucuripe", "Todo sujo de batom" e "Apenas um rapaz latino americano", de Belchior estavam em todas as paradas de sucessos, as três primeiras na voz inigualável de Elis Regina, que  o lançou nacionalmente.



Minha singela homenagem a esse grande compositor e cantor que marcou toda a nossa geração. Ele se foi aos 70 anos na noite deste sábado, morando lá em Cruz Alta-RS, mas vai ficar para sempre em nossa memória e na história da MPB. 
Belchior esteve na Laguna em 18 de novembro de 2005, num show aberto realizado sob um palco de um ônibus instalado ao lado do Museu Anita Garibaldi, num projeto realizado pelo governo estadual de Santa Catarina. Noite seguinte se apresentou em Tubarão. Em 1982 também se apresentou no Clube 3 de Maio, no Magalhães.

(...) "Nunca mais meu pai falou: She's leaving home
E meteu o pé na estrada, Like a Rolling Stone
Nunca mais eu convidei minha menina
Para correr no meu carro (loucura, chiclete e som)
Nunca mais você saiu a rua em grupo reunido
O dedo em V, cabelo ao vento, amor e flor, quê de um cartaz

No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais
No presente a mente, o corpo é diferente
E o passado é uma roupa que não nos serve mais" 

Você não sente nem vê
Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo
Que uma nova mudança em breve vai acontecer
E o que há algum tempo era jovem novo
Hoje é antigo, e precisamos todos rejuvenescer" (...)

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Nota de falecimento+

Faleceu agora pela manhã em sua casa na Praça República Juliana, a senhora Enara de Oliveira Pinheiro, aos 89 anos, progenitora do Zezinho e Érida Pinheiro Labanowski.

Dª Enara, alma caridosa, durante muitos anos foi médium espírita do Centro Fé, Amor e Caridade de nossa cidade. É irmã de Eneide (Naná) Ezequiel de Oliveira, dr. Ennio Ezequiel de Oliveira (Castelar) e Édio de Oliveira, que foi diretor do Colégio Comercial Lagunense, de saudosas memórias; e de Elba Ezequiel de Oliveira. 
Era viúva do marítimo José Pinheiro (já falecido) e que posteriormente foi proprietário do “Bar Night and Day", mais tarde Monte Carlo, situado na rua Raulino Horn.

Corpo está sendo velado na sala mortuária da funerária Cristo Rei, ao lado do Ceal e sepultamento vai ocorrer às 17 horas.

Nossos sentimentos aos amigos e familiares.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Arquivo Público (Casa Candemil), está fechado há mais de quatro meses

O Arquivo Público Municipal está fechado há mais de 4 meses. Historiadores, pesquisadores, estudantes e público em geral estão impossibilitados de fazer pesquisas em seu acervo.

Documentos os mais diversos da nossa Comarca, jornais, certidões, inventários, livros de registros e tombos e escrituras, estão trancafiados no imóvel desde meados de dezembro de 2016.
O acervo do Arquivo Histórico pertence, evidentemente, ao município da Laguna e está sob responsabilidade da Fundação Lagunense de Cultura.

    Ao longo dos últimos anos fiz várias matérias neste Blog sobre o assunto. (Aquiaqui aqui). A TV Unisul, em abril de 2010, também já o abordou em reportagem.

Casa Candemil está fechada por orientação do Iphan
Técnicos do escritório do Iphan de nossa cidade, mesmo não sendo da alçada do órgão, estão finalizando a montagem do termo de referência com o qual o órgão licitará uma primeira etapa da recuperação do acervo documental, a qual incluiu o inventário, diagnóstico e higienização dos documentos.

Será a partir da execução dessa primeira etapa que o Iphan poderá estabelecer as etapas seguintes, prevendo a restauração de documentos e a sua digitalização, de forma a facilitar o acesso dos interessados.

Fabiano Teixeira dos Santos, arquiteto e urbanista do escritório do Iphan da Laguna informa que "Por conta dessa situação orientamos a Fundação Lagunense de Cultura, responsável pelo arquivo, a evitar o acesso à Casa Candemil e principalmente aos documentos, sobretudo, o seu manuseio".
Santos complementa a informação dizendo que "As condições do local colocam em risco não apenas a preservação dos documentos (alguns dos quais encontram-se seriamente danificados/em estado bastante frágil), como a saúde dos pesquisadores, uma vez que o nível de contaminação por fungos e micro-organismos é muito alto".

Restauro do prédio está previsto no PAC das cidades históricas
O Iphan também informa que quanto ao restauro do prédio, técnicos do órgão estão providenciando os últimos ajustes no projeto, no que diz respeito à planilha orçamentária, para que o mesmo seja definitivamente aprovado junto à Direção do PAC-Cidades Históricas em Brasília.
O arquiteto e urbanista do Iphan salienta que é esperado em breve uma resposta, "a partir do que poderemos enfim licitar a obra de restauração da edificação”.

E finaliza Santos dizendo que "pela urgência do caso estaremos primeiramente realizando a recuperação do acervo, pois o processo, em termos administrativos, tem sido menos moroso que o de restauração da casa".

***
A bem da verdade, a edificação onde está situado o Arquivo Público, na rua Fernando Machado (rua do Rincão), com Travessa Manuel Pinho, nunca foi adequado para abrigar importantes documentos que registram a história da Laguna nas mais diversas áreas.

Em 1997 os proprietários (dª Zulma Candemil e os filhos Mauri e Mauro, este o atual prefeito da Laguna), resolveram doar o imóvel ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que o reformou por completo e o repassou em 2000, em forma de cessão ao município da Laguna por vinte anos.

Mas o prédio, após sua ampla reforma, nunca recebeu a devida atenção dos gestores que passaram pela prefeitura da Laguna. Nem o prédio nem seu acervo. Descaso com nossa cultura e história. Uma vergonha.

A edificação é úmida, mofada e apresenta infiltrações e goteiras. O próprio mobiliário não atende às exigências. Não há iluminação adequada, calefação, desumidificadores. As prateleiras estão abarrotadas, caixas amontoadas, empilhamento prejudiciais, traças, cupins, baratas e ratos fazem a festa. Por conta disso, somado à incúria de nossas autoridades, documentos se perderam (ou desapareceram), como foi o caso da coleção da Revista Santelmo.

Algumas pequenas melhorias foram realizadas ao longo dos anos, como trocas de tábuas do assoalho e pintura. Mas foi só.

O local foi transformado oficialmente no Arquivo Público Municipal pela Lei nº 1.047, de 30 de agosto de 2004.

****************

Histórico da Casa Candemil

“A atual “Casa Candemil” foi construída em meados do século XIX, por Manuel José Dias de Pinho (por isso o nome da Travessa onde está situada), filho de José Dias de Pinho, que nasceu em 1800 na Freguesia de Pinho, em Portugal.

Casou-se duas vezes: primeiro com Maria Pereira, não tendo filhos dessa união, e segundo, com Caetana Maria dos Anjos, nascida em Desterro, em 1804.

Saul Ulysséa, em seu livro “Laguna de 1880”, descreve a casa como “de boa aparência”, “onde residia a respeitável senhora Caetana Pinho”.
José e Caetana tiveram nove filhos: Maria Luísa, Manuel José, Luiz José, Bonifácio José, Alexandrina Luísa Dias de Pinho, que casou-se com Joachim José Pinto de Ulysséa (que construiu a “Casa da Carioca”), Fortulino José, José, Alfredo José e Antônio José.

Manuel José Dias de Pinho, nasceu em 1º de outubro de 1832 na Laguna. Em 10 de fevereiro de 1861, casou-se com Maria Torres de Guimarães (filha de João José de Souza Guimarães e Anna Lourenço Torres) e tiveram três filhos: João, Salvato e Caetano Guimarães Pinho.

Manuel José Dias de Pinho doou a “casa” ao filho Oscar Guimarães Pinho (que foi prefeito da Laguna) sendo casado com Adelaide Fernandes Martins, e que tiveram três filhos: Manoel, Maria e Francisco Fernandes Pinho.

Quando da construção da ponte da estrada de ferro em Cabeçuda, os engenheiros ingleses construíram uma casa na rua Tenente Bessa, e a venderam ao sr. Oscar Guimarães Pinho, que ali foi morar, doando a “casa” construída por seu pai, ao filho Francisco Fernandes Pinho, nascido a 26 de julho de 1896 e casado com dª Nélia Amboni Tasso, pais de Nice, Vânio, Maria Adelaide, Rizza, Vera e Oscar.

Provavelmente, ainda na década de 30, Sady Candemil da Silva veio de Imaruí, juntamente com seu irmão José Candemil da Silva. Posteriormente trouxe para morar com ele seus irmãos: Carmen, Alda, Ruth, Prudência, Zulma, Dinorah, Maria da Glória, Haroldo e Euclides.

Sady já residia na “Casa Candemil”, quando em 1940, adquiriu definitivamente a propriedade.

José casou com Maria Spíllere e tiveram três filhos: Antônio José, Márcio e Mário Luís (Bau).

Alda casou com Ido Severino Duarte tendo dois filhos: Regina e Aldo, que morou muito tempo na “Casa Candemil”.

Ruth casou com Álvaro Nunes; Prudência com Sérgio Gonçalves; Zulma com Oscar Pereira; Dinorah com Nillor Hyárup Rollin, e Maria da Glória com Angelino Boff.

Todas as irmãs festejaram o casamento na “Casa Candemil”.

Sady Candemil da Silva permanecendo na casa, casou-se com Zulma Candemil, com quem teve dois filhos, Mauro Vargas Candemil e Mauri Candemil.

A sala da frente da residência era o Escritório da Empresa Lagunense de Navegação, sociedade formada por João Tomáz de Souza, Pinho & Cia., e Sady Candemil & Cia., proprietários dos navios Laguna e Adelaide.
Operava no ramo de cereais, farinha, madeira, camarão seco, entre outros produtos. Na casa também funcionou o escritório da empresa Boff & Candemil.

Quando Ruth fica viúva vai morar com Carmen, até mais ou menos 1985, deixando a casa em função de seu precário estado de conservação.

Neste mesmo ano, o Centro Histórico da Laguna foi tombado como patrimônio histórico nacional, impedindo a demolição das edificações mais significativas da área.

Estando parcialmente arruinada, no início da década de 1990, a casa foi escorada pelo Iphan e, em 1997, a “Casa Candemil” foi doada para o Iphan por dª Zulma Candemil e seus filhos Mauro (hoje prefeito da Laguna) e Mauri Candemil.

O Iphan assumiu imediatamente a completa restauração da edificação que voltou a integrar a paisagem urbana da Laguna e a ser utilizada como Arquivo Público Municipal, perpetuando-se como “Casa Candemil”, como é carinhosamente chamada”.

****************
Fontes: Painel fixado na Casa.
- Ulysséa, Rogério - História e Genealogia da família Ulysséa.
- Relatos orais: Antônio Carlos Marega, Dinorah e Zulma Candemil.


sexta-feira, 21 de abril de 2017

Nota de falecimento+

Sepultada na manhã de hoje em nossa cidade, a senhora Norma Zapelini, 90 anos, viúva do saudoso “seo” Samuel Zapelini, moradora na Praça República Juliana.
Dª Norma trazia a bondade no coração, sempre ajudando os mais necessitados. Era voluntária da Rede Feminina de Combate ao câncer e católica com o Cristo no coração.

Sentimentos aos amigos e familiares.

Nota de falecimento+

Faleceu ontem (20) em Florianópolis, vítima de enfarte, Cláudio Luz de Jesus, aos 53 anos, filho de Sebastião Antenor de Jesus (já falecido) e Janete Luz de Jesus, moradores no bairro Magalhães.

Corpo está sendo velado na capela funerária Nª Sª dos Navegantes, no Magalhães e sepultamento será hoje às 17 horas, para o cemitério Nª Sª da Glória.

Sentimentos aos amigos e familiares.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Etapa microrregional dos Jogos Abertos da Terceira Idade

Laguna está classificada para a etapa estadual dos Jogos Abertos da Terceira Idade (Jasti) nas modalidades: bocha masculino e canastra masculino e feminino.  O evento vai ocorrer em Blumenau no próximo mês de maio.
Neste dia 20, nas dependências da Agência do Desenvolvimento Regional (ADR), ocorreu a etapa microrregional, numa parceria entre a Fesporte, Governo Municipal e Departamento Municipal de Esportes.

Na disputa pela classificação na modalidade canastra, João Francisco Berente e Edésio Joaquim, da Laguna, contra a dupla de Paulo Lopes.
Laguna ficou em segundo lugar e deve competir no estadual em Blumenau.

Obras na EEM Almirante Lamego seguem no prazo

As obras da Escola de Ensino Médio (EEM) Almirante Lamego estão com 67,05% dos trabalhos executados. 
Fotos: Divulgação/EEM Almirante Lamego
De acordo com Danilo Prudêncio da Costa, diretor do estabelecimento escolar, os 520 alunos da instituição começaram as aulas neste ano letivo em parte da estrutura, onde os trabalhos continuam com a reestruturação da segunda parte da obra.
O competente diretor da EEM Almirante Lamego, Danilo Prudêncio da
Costa acompanha os trabalhos.
Estão em andamento o aterramento das quadras esportivas descobertas e o nivelamento da quadra do ginásio de esportes. Nesta etapa sete salas de aula receberam cobertura, novas esquadrias e foram iniciadas a execução do contrapiso, assim como a colocação de cerâmica no corredor.

Na parte que receberá a ampliação, os trabalhos estão concentrados na fundação dos novos banheiros, assim como a ampliação da sala dos professores.

O diretor Danilo, que acompanha atentamente o andamento da obra, sublinha que as mudanças na estrutura são percebidas na movimentação de entrada e saída dos alunos, que passou para uma nova guarita com acesso pela Avenida Colombo Machado Salles. Além das primeiras 10 salas de aula concluídas, biblioteca, cozinha, refeitório e na área de convivência que recebe retoques para o melhor atendimento dos educandos.

Serão reformados 4.468,00 metros quadrados contemplando as substituições da estrutura do telhado de madeira por estrutura metálica, das telhas, forros, cerâmicas e pastilhas, esquadrias, rede elétrica e toda a rede hidrossanitária existente. Ainda serão ampliados 792,40 metros quadrados, que contemplam a sala dos professores, quatro salas de aula e cozinha. O auditório será remodelado com filas escalonadas, rampas, escadas e palco.

Segundo a gerência de Infraestrutura da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), as obras na instituição seguem no prazo. Os investimentos do Governo do Estado para execução dos trabalhos nesta obra são de R$ 5,5 milhões, com prazo de conclusão de 760 dias.

Nova edificação da EEB Ana Gondin está com 31% dos serviços concluídos

Com 31% dos serviços concluídos, a edificação da nova escola da EEB Ana Gondin localizada no bairro Magalhães, recebe nesta semana a concretagem da laje do terceiro pavimento.


As obras iniciadas em setembro de 2016 têm de 970 dias para execução. A nova estrutura contempla a construção de 3.254,85 metros quadrados, destinados a 16 salas de aula, laboratórios, biblioteca, sala de vídeo, refeitório, cozinha e área administrativa completa.

O ginásio de esportes e vestiários possuirão 845,55 metros quadrados de área construída. Nesta parte da obra já foram concretadas a fundação e os pilares de sustentação, também iniciados os trabalhos de aterramento.

A instituição receberá uma área urbanizada de 5.172 metros quadrados, a acessibilidade é prevista no projeto por meio de rampas e elevador, além de piso tátil e banheiros acessíveis.

Os investimentos do Governo do Estado na edificação da nova EEB Ana Gondin somam R$ 6.482.943,72.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Ladrilhos de cidades catarinenses são tema de mostra fotográfica

A mostra fotográfica Ladrilhos de Santa Catarina entra em exposição a partir do dia 27 de abril, às 19h, no Museu Histórico de Santa Catarina. O ponto de partida foi Laguna, que teve fábricas de ladrilhos em meados do século 20, e que até hoje estão presentes nas construções do município.


São 25 imagens de ladrilhos hidráulicos produzidos artesanalmente e que formam um elemento do patrimônio edificado das cidades catarinenses.
Até 28 de maio, o público poderá conferir imagens de ladrilhos que foram registrados por Bruno Espíndola, um dos fundadores do Instituto Chachá, entre 2014 e 2016. São imagens das cidades de Florianópolis, Tubarão, Imbituba, Jaguaruna e Pescaria Brava.

A exposição Ladrilhos de Santa Catarina foi uma das quatro selecionadas pelo Edital de Exposições de Curta Duração do Museu. O projeto de pesquisa tem por objetivo mapear de forma colaborativa os ladrilhos hidráulicos do estado para elaboração de um catálogo.

Além das fotos, será apresentado um vídeo com diversas imagens de outras cidades enviadas pelos colaboradores do projeto e algumas peças de ladrilho hidráulico. O público pode enviar fotos de ladrilhos que não estão na mostra para o e-mail ladrilhos.sc@gmail.com informando cidade e endereço. As pessoas que mais participarem receberão prêmios.

Agende-se:
Abertura: dia 27 de abril, às 19h
Visitação: de 28/04 a 28/05. De terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h.
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina - localizado no Palácio Cruz e Sousa (Praça XV de Novembro, Florianópolis).
Ingresso: Gratuito
Informações: (48) 3665-6363 e na página da exposição.

PS: Infelizmente, muitos desses ladrilhos hidráulicos que formavam variadas e diferenciadas calçadas da Laguna, em cores e formas, foram retirados sem maiores preocupações com a originalidade e preservação.

Muitos deles foram substituídos por prosaicos e comuns pavers de concreto como os da rua Raulino Horn, parte da Gustavo Richard e calçada ao redor do Jardim Calheiros da Graça.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Municípios valorizam a Árvore de Anita, enquanto aqui...

Complementando as matérias anteriores:

Há alguns anos, mudas da Árvore de Anita foram plantadas em praças dos municípios de Viamão, Cidreira, Tramandaí e Osório, todos no Rio Grande do Sul.
Os eventos promovidos pelos órgãos culturais, ambientais e educacionais dos citados municípios, contaram com descerramentos de placas, presenças de alunos e professores, autoridades municipais e bandas.
A solenidade em Viamão, acontecida em 2002 pode ser conferida aqui.  Em Cidreira, realizada em setembro de 2011, aqui. O evento no município de Osório aqui

Viram? Conferiram a preocupação em preservar a nossa história? A nossa nossa cultura, através dos atos públicos realizados
Pois é.

É só para mostrar que não é nenhum “absurdo” plantar mudas da Árvore de Anita em nosso Jardim, conforme sugeri em matéria anterior.

"Absurdo e idiota" é não fazer nada. É deixar a nossa história desaparecer. É se preocupar com o micro, com as migalhas, enquanto a nossa história e cultura estão indo para o ralo e só ouvimos desculpas esfarrapadas quanto à falta de verbas ou de elaboração de grandiosos projetos.

Falta é conhecimento, criatividade e vontade de fazer. Aliás, males que atravessam várias gestões da nossa Laguna.

******************
Uma das filhas da “Árvore de Anita”
Há alguns anos, nosso pesquisador e historiador Antônio Carlos Marega recolheu algumas sementes da chamada “Árvore de Anita” e plantou-as no quintal de sua casa. 
Duas das mudas foram doadas para professores. Uma para o Colégio Stella Maris e lá replantada, mas com as obras de construção do Ginásio de Esportes no local, a árvore foi arrancada.
Filhota da Árvore de Anita, defronte ao Ceal, plantada pela
 professora Márcia Brígido
Outra muda da figueira, doada pelo Marega, foi levada pela professora Márcia Brígido e plantada no jardim defronte a hoje Escola de Ensino Médio Almirante Lamego - CEAL, numa pequena solenidade reunindo estudantes. É a árvore da foto.

Portanto leitor, quando passares por ali, fique sabendo que a figueira plantada ali é filhota da “Árvore de Anita”.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

A “Árvore de Anita” morreu, mas deixou herdeiras

Sucessivas administrações da Laguna deixaram a “Árvore de Anita” morrer.
A velha figueira, nascida na quilha do barco Seival sucumbiu às pragas e também ao descaso que nossa história é relegada. Lá está, com seus últimos galhos secos despencando, sendo observada pelo busto de Garibaldi.

Diversos alertas foram feitos ao longo dos anos. Aqui mesmo neste Blog e em meu extinto jornal Tribuna Lagunense, publiquei várias matérias sobre o fato, inclusive com pesquisas. Ninguém deu bola. Para ler algumas delas clique Aqui, aqui, aqui e aqui

Secretários de cultura e prefeitos que aqui passaram fizeram pouco caso da morte lenta, do ocaso da Árvore, mais preocupados estavam em elaborar grandes projetos, em participar de seminários, workshops, coachings e encontros, do que zelar propriamente dito pelo nosso patrimônio cultural.

Eis que a “Árvore de Anita” está morta, um dos pontos turísticos da cidade, cartão-postal, situada no Jardim Calheiros da Graça, na Praça Vidal Ramos e visitada por milhares de turistas e escolares ao longo dos anos. Até 1939 foi o único monumento em nossa cidade que lembrava a heroína lagunense.

Morreu, mas deixou herdeiras. E aqui lanço uma sugestão aos novos administradores:
Além de existir uma filhota plantada em frente ao Ceal, o historiador Antônio Carlos Marega há muitos anos catou algumas sementes caídas ao solo da Árvore de Anita e as plantou no quintal de sua casa. Lá estão várias mudas.

Que tal a Fundação Lagunense de Cultura, juntamente com a secretaria de Turismo, numa pequena solenidade cívico-escolar-cultural, com supervisão de biólogos/botânicos da Fundação Lagunense do Meio Ambiente -Flama, replantar duas ou três dessas mudas no canteiro do Jardim Calheiros da Graça, bem ao lado do tronco seco da famosa figueira?

Seria uma maneira de ver renascer, um recomeço, a continuação de um símbolo e um ponto turístico que representa nossa heroína Anita Garibaldi.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Colabore com a Apae da Laguna

Já pensou em ajudar a APAE da Laguna? 
Agora ficou mais fácil e prático contribuir com a instituição. Através da Campanha “Entre nessa Energia”, o cidadão pode ajudar através de uma contribuição na conta de energia.

Além de seguro, o sistema oferece diferentes valores financeiros para contribuir, a partir de R$ 2 reais. Podem ajudar tanto pessoas físicas como jurídicas. Basta preencher um pequeno formulário autorizando o débito automático na conta de luz.

Entenda:
A Campanha “Entre nessa Energia” tem o objetivo de captar recursos através de contribuições espontâneas dos consumidores de energia elétrica através de sua fatura mensal.

O cadastro pode ser feito na Apae ou pelo captador (professores, funcionários, pais de alunos e membros da Diretoria) onde será informado o número da unidade consumidora, dados pessoais e valor da doação, num formulário próprio para o cadastro.

Toda doação será investida para manutenção das atividades diárias e as ações poderão ser acompanhadas pela página da APAE no facebook 

Caso não queira doar pela conta de energia, a opção do Telemarketing continua, também pelo telefone (48)3647-2686.  

Vereador Preto Crippa conversou com Vampiro

Na sessão de ontem, vereador Peterson Crippa Silva (PP), no Grande Expediente, comentou sobre a reinauguração no último domingo (9), da unidade de Saúde de Barbacena. Ressaltou a importância da parceria público-privada na realização da obra.

Na ocasião, o vereador Crippa conversou com o secretário estadual de infraestrutura Luiz Fernando Cardoso (Vampiro), presente à solenidade, solicitando a construção de uma lombada e faixa de pedestres à saída da Barbacena, SC-436, perto do posto policial. 
É uma reivindicação da comunidade. Ontem mesmo o vereador protocolou o requerimento na Câmara. 
Da tribuna, Crippa ainda abordou o estado deplorável em que se encontra a sede da Banda Carlos Gomes, Sociedade Musical que comemorou 135 anos de existência e da necessidade de verbas para sua manutenção.

Vereador Kek quer de volta terras da antiga Codisc

Na sessão de ontem o vereador Kleber Roberto Lopes Rosa (PP) pediu a rescisão de contratos que foram firmados com algumas empresas, cedendo áreas de terras da antiga Codisc. Na verdade são terras hoje pertencentes ao município.

O vereador alega que várias das empresas contempladas com lotes no chamado distrito industrial, não se instalaram nem geraram um emprego sequer para o município. Além do mais, denuncia o vereador, áreas foram superdimensionadas em relação ao que foi aprovado na Câmara.

Aliás, esta é uma antiga bandeira do vereador, que já abordou esse assunto na legislação passada.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Inaugurada sede da Rede Feminina de Combate ao Câncer

Aconteceu na manhã desta segunda-feira (10), a inauguração da sede da Rede Feminina de Combate ao Câncer da Laguna. Estiveram presentes, o prefeito Mauro Candemil, o vice-prefeito, Júlio Willemann e a Secretária de Saúde, Valéria Oliver. 
Fotos: Marco Bocão/Divulgação/PML
O espaço foi cedido pela Prefeitura da Laguna e está localizado na Rua Jerônimo Coelho, 40 (anexo ao Centro Materno Infantil).

De acordo com o prefeito o local servirá para ajudar muitas pessoas que precisam de auxílio e orientação. "Sabemos da importância em ter uma sede para organizar e atender. O que a prefeitura puder ajudar e estiver ao alcance vamos sempre auxiliar", destacou.

Para quem quiser conhecer melhor o trabalho, a sede está aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 11h30min.

Seja um voluntário
A Rede Feminina se mantém graças às promoções próprias realizadas, parcerias e doações da comunidade em geral. Além da venda de doces e rifas. "O trabalho que realizamos inclui orientação, direcionamentos, doação de cestas básicas, ajuda financeira a quem não tem condições, dentre outras coisas", explica a presidente da Rede, Andreia Cascaes Lopes.


Para quem tem interesse em se tornar um voluntário, a rede solicita que a pessoa tenha disponibilidade de tempo e disposição para trabalho em prol das pessoas que necessitam. “Nós realizamos uma entrevista para explicar como é feito o trabalho, para que a pessoa entenda que o que vale é a dedicação", conclui a presidente.
Para mais informações a Rede está com um telefone temporário: (48) 99618-0650.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Rádio Difusora também em FM

A mudança tão esperada na Rádio Difusora da Laguna começa a ganhar formato. O relógio marcava 10h30min desta quinta-feira (6), quando a emissora passou a retransmitir a sua programação normal do tradicional AM 1160 também na frequência FM 91,5.


O sinal ficará operando de forma simultânea nas duas frequências em média por mais 30 dias. Após esse período a transmissão se dará em definitivo no novo sinal.

“Teremos uma maior qualidade a oferecer aos nossos ouvintes e consequentemente uma melhora na programação”, comemora o diretor da emissora, Gustavo Salvaro.

O termo aditivo para a migração foi assinado no ano passado em evento no Palácio do Planalto, em Brasília.

A programação da rádio não deve passar por grandes mudanças. “Nesse início, vamos manter a mesma grade e experimentar pequenas alterações. Assim que o sinal AM cair, vamos estrear uma nova plástica da emissora, com novas vinhetas, aberturas e trilhas. A expectativa é muito positiva”, destaca André Luiz, jornalista e responsável pela programação.

Site da rádio aqui

Surge o Blog do Munir Soares

Há alguns meses sem publicar sua página em jornal (o semanário A Crítica está sem circular desde dezembro do ano passado), o inteligente Munir Soares no dia de ontem criou o seu Blog, no estilo de escrita com bastante humor que sempre o caracterizou nesses mais de 40 anos de imprensa lagunense.

E Munir estreia irreverente como sempre, analisando os 100 primeiros dias da gestão de Mauro Candemil, com os textos “Em busca do santo grau”, “No reino das pererecas”, “O levante das pererecas”, “A arca do Noel”, e outros.
Vida longa ao Blog do “seo” Munir.

Para acessar clique aqui e o respectivo link também está no lado direito desta página, no formato web para celular.
Inclua o Blog entre seus favoritos.

PS:  Só uma observação: A cor vermelha de fundo do Blog, teria sido sugestão de alguém do PT da Laguna?

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Assinado termo de transferência do Acervo Garibaldino para Udesc

Lembram-se do Acervo Garibaldino que o nosso município perdeu por má gestão das administração passadas?
Foi um dos assuntos mais abordados neste Blog ao longo dos anos. Fiz inúmeros alertas sobre o seu estado. Ninguém deu bola. Leia algumas das matérias Aqui, aqui aqui.
Para ler mais sobre o assunto aqui


O acervo, adquirido do arquiteto Rau pelo governo do Estado (governador Esperidião Amin) em 2001 (Lei 11.713, de 3/5/2001), no valor de R$ 100 mil, havia sido cedido em comodato à Laguna pela Fundação Catarinense de Cultura. O acervo veio para nossa cidade em 15 de junho de 2002, mas nunca recebeu a devida atenção dos gestores que aqui passaram. Eis mais um péssimo exemplo do tratamento dispensado à história e cultura da nossa Laguna.

No ano passado, no mês de maio, os bens foram retirados da custódia da Fundação Lagunense de Cultura e transferidos para a Udesc, onde as obras passam atualmente por manutenção, com supervisão do Ateliê de Conversação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) da FCC.

Eu a apelidei de “Acervo Cigano Garibaldino”, de tanto que rodou por prédios públicos do município, nos locais mais inadequados, sem maiores conservações e cuidados. 
Esteve depositado primeiramente no prédio do Memorial Tordesilhas, depois no prédio do Iphan, na Casa Pinto Ulysséa, na Casa Candemil, na Biblioteca Pública, retornou à Casa Candemil e novamente na Casa Pinto Ulysséa. Parecia que tinha bicho-carpinteiro. Com o tempo, vários objetos se perderam ou sumiram. Ao que se sabe, ninguém foi responsabilizado.

Naquela época eu perguntava: "É dessa maneira que o nosso patrimônio histórico é tratado?
Já imaginaram um acervo desses em Tubarão? Em Lages? No Rio Grande do Sul? Na Itália? O valor que eles dariam?
Ganhava prédio próprio e virava atração turística e histórica. Com pompas. Aqui...".

Professor Carlos André Veiga Lima e o presidente da FCC Rodolfo Pinto da Luz.
No dia de hoje (6), o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz, assinou oficialmente o Termo de Transferência Temporária da Coletânea Garibaldina ao Departamento de Arquitetura de Urbanismo do Centro de Educação Superior da Região Sul (Ceres) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), na Laguna, representado pelo professor Carlos André Veiga Lima Rosa.

A coleção, composta por cerca de 16 mil objetos, é o mais completo acervo sobre Anita Garibaldi. Todos os itens estão sendo catalogados para que possa ser feito o Termo Definitivo de Transferência.

“A coletânea é bastante relevante, pois conta a história de uma das personagens femininas mais lembradas da história catarinense e também porque foi organizada por Wolfgang Ludwig Rau, um nome importante para a arquitetura do estado”, explica a Diretora de Patrimônio da FCC, Vanessa Pereira.

O arquiteto, escritor e pesquisador Rau foi um dos principais estudiosos da vida da heroína e publicou uma série de livros sobre Anita Garibaldi. 

A intenção é que a Udesc cuide, pesquise e possibilite o acesso e a utilização do acervo. O comodato tem prazo de 10 anos, podendo ser prorrogado por igual período.

***
PS: Já foram transferidos para a Udesc, o Ginásio de Esportes, o Restaurante-Escola está na Câmara para aprovação, agora o Acervo Garibaldino. O Cine Teatro Mussi para o Sesc e em breve também o Centro Social Urbano do Portinho. 
Quem sabe o próximo a ser entregue seja a prefeitura da Laguna.