Casas Pernambucanas
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Jornal Correio do Sul 22 de julho de 1934 |
Em 23 de julho de 1932, um sábado, era inaugurada na Laguna uma filial das Casas Pernambucanas, sendo gerente
Norberto Fatio. Banda Musical Carlos Gomes abrilhantou o ato.
À
época a empresa varejista já tinha 514 filiais espalhadas pelo Brasil, empregando 56 mil
pessoas. Eram 6 fábricas no estado de Pernambuco e 3 fábricas no estado da
Paraíba.
Em 1970 terá 700 filiais.
Foi fundada em 1908 no Recife pelo sueco Herman Theodor Lundgren.
A
empresa trabalhava com três seções: Atacado, Chic e Varejo.
Vendia
riscados, brins, chitas, gabardines, colchas, cobertores, casimira,
tricoline, flanelas...
Em
sua publicidade publicada no jornal Correio do Sul de 22 de julho de 1934, a
empresa afirmava: "dispomos do mais sortido e maior estoque da Laguna".
A
filial lagunense primeiramente era situada na rua Raulino nº 30. Um ano depois mudou-se para a rua Gustavo Richard nº132, de propriedade de João (Joca) Nunes Neto, que ao lado tinha sua casa comercial. Seus filhos Francisco Carlos Cabral Nunes e Luiz Cabral Nunes ali também trabalharão.
Uma disputa entre herdeiros das Casas Pernambucanas nas décadas de 70 e 80, provocou o fechamento de muitas filiais, entre elas a filial da Laguna.
Em seu lugar na rua Gustavo Richard,
tempos depois funcionará a Casa dos Presentes, do jovem Sérgio Castro.
Mais
tarde a Tako Papelaria ali também será instalada. Hoje no local funcionam duas
lojas de moda feminina.
Ainda hoje as Casas Pernambucanas continua presente em 15 estados do Brasil, com 500 lojas e 14 mil funcionários.
E quem não lembra do icônico reclame, como então se chamava a publicidade e criado em 1962 por Heitor Carillo e que virou bordão da marca:
"Quem bate? É o frio. Não adianta bater, que eu não deixo você entrar, as Casas Pernambucanas é que vão aquecer o meu lar..."
Olha só. Não sabia que teve Casas Pernambucanas em Laguna.
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