Faleceu
no começo desta tarde, em Florianópolis, no Hospital SOS Cárdio, onde estava
internado por complicações do coronavírus, o nosso eterno professor e diretor Jairo Ulysséa Baião, aos 94 anos. Nasceu na Laguna em 13 de fevereiro de 1926.
Sentimentos
aos familiares e amigos.
Jairo Ulysséa Baião
era filho de Sylvia Ulysséa Baião e Antônio José Baião.
Casado há 63 anos com a educadora Amélia Baumgarten
Baião, com quem teve os filhos Sílvia, Maurício, Antônio José e Vera; os netos Pedro, Bárbara, Flávio, Gabriel, Anita, Amélia, Leonardo e Maria Clara e a bisneta Catarina.
Jairo Baião fez o
curso primário no Colégio Stella Maris e o Ginasial no Ginásio Lagunense. Cursou
o Científico no Colégio São Bento, no Rio de Janeiro; e Colégio Catarinense, em
Florianópolis.
Formou-se em Direito
pela Universidade Federal de Santa Catarina; e Letras na então Fessc, hoje
Unisul.
Especializou-se em
Português, Literatura Portuguesa e Inglês.
No Colégio Comercial
Lagunense (CCL), se formou em Técnico de Contabilidade.
Foi professor de
Geografia, Latim, Inglês, Francês e Português no Ginásio Lagunense; de Inglês
no Colégio Comercial Lagunense e Português e Inglês no Conjunto Educacional
Almirante Lamego, tradicional estabelecimento escolar onde foi diretor por
muitos anos.
Ministrou aulas no Colégio
Stella Maris, Jerônimo Coelho e na Unisul (Inglês e Literatura inglesa).
Membro da Irmandade Santo Antônio dos Anjos.
Foi membro do Conselho
Estadual de Educação.
Foi meu professor de
português no Científico do Ceal; e de inglês no Colégio Comercial Lagunense (CCL).
Me chamava de Sérgio, o ano letivo todo. Dizia que eu não tinha cara de Valmir. Fazia essa troca de nomes com muitos alunos.
Deixa muitas
histórias e lembranças em todos nós, seus discípulos, de muitas gerações. Professor que me deixou muitos ensinamentos em suas aulas de português e inglês. Aliás, aulas concorridíssimas.
Grande inteligência, senso de organização, seriedade, honestidade, fé e apreciador de música clássica e sacra.
Deixa também saudades em todos nós.
Estou triste. Ele adorava me provocar e depois me chamava de pimenta e insolente. Eu ficava mais braba ainda e ele dizia: Vou atravessar a rua. E eu respondia: Meu pai não está em casa E ele saia rindo. Meu professor, meu diretor e meu vizinho de frente. Meu querido.
ResponderExcluirE quem não se recordará da famosa assinatura Jubaião nos boletins e cadernetas, feita com aquela letra caprichada. Meu professor, nosso professor, professor de todos os lagunenses que, mesmo afastado da cátedra, ainda fazia ressoar os seus ensinamentos. E, vamos lá, quem não se recorda das aulas de língua inglesa e das suas correções ao indefectível “yeis” que o lagunês queria impor ao britânico “yes”. Um homem íntegro, cidadão respeitável, homem de família, homem de fé, culto, amante das artes e da música, afável, um educador por excelência. A ele muito devemos da nossa educação e formação. À dona Amelinha e familiares, o meu abraço de conforto. Adolfo Pedro Veiga da Silva, filho de Manoel Silva, pelo qual tinha muito apreço e amizade. RIP
ResponderExcluirUm grande e inesquecível diretor... Meus sinceros sentimentos aos familiares. Que Deus conforte o coração de todos nesse momento triste.🙏🙏🙏🙏🙏🙏
ResponderExcluirSimone Brandalise dos Reis
Homem de bem,como poucas pessoas conseguem ser numa única vida, um ser humano com todos os predicados possíveis de bondade, honestidade, justiça e amor a todos que tiveram o privilégio de conhecer e conviver. Descansa em paz querido professor e amigo....
ResponderExcluirGrande homem . Justo, inteligente, católico, carinhoso,doce. Intelectual mas músicas, óperas e sacras. Me marcou muito minha VIDA. Meu professor.vou lembrar sempre de ti
ResponderExcluirAbraço, beijo e até qualquer dia