domingo, 6 de agosto de 2023

Nota de falecimento +

 
Faleceu em nossa cidade na madrugada deste domingo, Juci João da Conceição, aos 79 anos.
Foi músico durante muitos anos da Banda Musical União dos Artistas, onde tocava trompa.
Juci em agosto de 2022 quando o entrevistei.
Por conta disso foi um dos entrevistados e homenageados em meu livro “Sociedade Musical União dos Artistas – Atravessando os Séculos”.
Juci está na icônica foto nas escadarias do Clube Congresso quando do centenário da Banda, em 1960, juntamente com mais três músicos que continuam entre nós.
Sentimentos aos familiares e amigos.

Atualizando: Cerimônia de velório ocorre na Capela Mortuária Central de Luto Cristo Rei (ao lado do Ceal) e sepultamento será às 9h30m de segunda-feira (7/8) para o Cemitério da Cruz.


Biografia constante no livro
Juci João da Conceição nasceu na Laguna em 19 de maio de 1944, filho de João Honorato e Ilza Tavares Honorato.
Com apenas treze anos ingressou na Banda Musical União dos Artistas como aprendiz, tocando trompa, instrumento que vai executar pela vida toda.
Seu professor foi o músico e maestro Agenor dos Santos Bessa de quem guarda boas recordações.
Um ano depois, o jovem músico já estava nas primeiras fileiras da Banda se apresentando com os profissionais mais experientes e de mais idade.
Juci aos 16 anos em 1960, quando do centenário da Banda Musical União dos Artistas

Por ocasião das comemorações do centenário da Banda, em 1960, na icônica foto feita nas escadarias do Clube Congresso Lagunense, lá está Juci, com seus 16 anos recém completados, o mais jovem entre os músicos.
Na década de 1960 colaborou na construção da nova sede da Banda, situada na rua Almirante Lamego.
Relembrou:
“Muitos músicos trabalharam ali por conta de suas profissões. O pedreiro chefe era o Antônio Paulo Bento, o Bugre, que também era músico da Banda União dos Artistas”.
Juci ficou como músico da União durante “uns doze anos”, depois foi trabalhar em Joinville. Ao retornar a terra natal foi trabalhar no comércio local e em seguida casou com Elieta da Rosa Conceição com quem teve a filha Iria que lhes deu o neto Charles. 
Foi jogador da equipe da raça, o Internacional, do Morro.
Foi integrante da Escola de Samba Os Democrata, sócio e diretor da Sociedade Recreativa União Operária.
Posteriormente ainda participou de alguns ensaios e desfiles da Banda União dos Artistas. 
Ano passado, ainda em seus 78 anos, morador do Campo de Fora, ele recordou: 
“Foi um tempo muito bom, havia muitas festas, principalmente religiosas que a Banda participava. Havia muita disciplina.
O maestro Agenor Bessa era rigoroso nos ensaios e nos dias de apresentação, a gente não podia faltar.
E ele tinha um ouvido... De longe ele percebia qualquer desafinação ou nota fora do tom. Mas era muito amigo, educado, um verdadeiro professor.
Foi meu mestre, de quem tenho muita saudade. Foi um tempo muito bom”.

6 comentários:

  1. Meus sentimentos à família

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  2. Gente boa. Sempre disposto a ajudar quando podia. Lá se foi o nosso Juci caroço como a gente o chamava.

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  3. Que bacana essa matéria. Meus sentimentos à família.

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  4. Meu velho amigo. Desde a infância. Que Deus o tenha

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  5. Meus sentimentos a família Pacheco tanta gente Boa indo tanta gente mao ficando aqui vai com Deus colega

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  6. Deus conforte familiares e amigos descanse em paz

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