terça-feira, 8 de agosto de 2023

Objetos voadores não identificados (Ovnis) já foram avistados nos céus da Laguna

 
Já houve relatos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) avistados nos céus da Laguna.
Nos anos de 1965, 1969 e 1970 os jornais publicaram reportagens sobre estranhos objetos voadores que aqui teriam aparecido, um deles para veranistas num fim de tarde na Praia do Mar Grosso.
Mas bem antes já há relatos de pescadores que avistaram estranhas aparições aéreas no lado norte da Cabeçuda, Areal e na Barra da Laguna.
Representantes comerciais que viajaram daqui para Florianópolis numa Kombi foram perseguidos à noite por um objeto que emitia estranhas luzes.
O veículo em que estavam, já nas proximidades de Paulo Lopes, chegou a ser levantado no ar por duas vezes, conforme os relatos.
“Era em formato de disco e de duas viseiras saíam jatos de luzes azuladas”, disseram. 

Nasa vai divulgar 
Esse tema sobre discos voadores e vida extraterrestre está em alta novamente no noticiário.
A NASA (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) informou há poucos dias que vai revelar ainda neste mês de agosto, um relatório oficial sobre o tema.
A informação veio de Bill Nelson, diretor desta Agência Espacial dos Estados Unidos.
Há relatos de que o governo norte-americano tem naves extraterrestres intactas escondidas e que guarda informações sobre o assunto sem que o Congresso saiba.
Relatos de avistamentos de estranhos objetos quase sempre não identificados, são comuns pelo mundo ao longo da nossa história.

Há registros na Laguna
Na Laguna e região sul catarinense há também registros de estranhos objetos, luzes e sons.
É o que veremos a seguir:

Um disco platinado, de cauda amarela na Praia do Mar Grosso
Em dezembro de 1970 era noticiado pela imprensa catarinense, jornal O Estado de Florianópolis e jornal A Nação, de Itajaí, entre outros, que um estranho objeto platinado tinha sido visto por um grupo de jovens veranistas na Praia do Mar Grosso, na Laguna.
O objeto apareceu subitamente no espaço a grande altitude no fim da tarde de sábado, 5 de dezembro. Ao sumir deixou um rastro de uma cauda amarelada.
Assim noticiou o jornal O Estado de 8 de dezembro daquele ano, inclusive trazendo uma chamada na capa: 

Jornal O Estado de 8 de dezembro de 1970.

 “Um objeto estranho, de forma circular e aparentemente platinado em algumas de suas partes, foi visto no último sábado em Laguna por um grupo de jovens veranistas da vizinha cidade de Tubarão, por volta das 17 horas".
O objeto apareceu subitamente no Espaço, a grande altitude, mas causou estranheza às jovens que se encontravam na Praia do Mar Grosso, a tal ponto que elas, com certo convencimento pessoal, acreditam ter visto o que comumente se tem por “Disco Voador”.
A primeira a observar o estranho objeto já se dirigiu, inclusive, enfaticamente às companheiras:
-Olha o Disco, olha o Disco. Eu não acreditava, mas lá está ele, só pode ser ele.
Em seguida todas ficaram atônitas, a observar o objeto brilhar no espaço.
Tinha a forma estrelar, brilhando com intensidade ao contato com o sol.
Um material transpareceu mais ou menos perceptível: a platina branca.
Mas a visão foi por apenas alguns instantes. Num repente, o misterioso aparelho deslocou-se, mostrando uma cauda amarelada e sumiu no espaço.
As jovens testemunhas não tiveram tempo para divulgar o fato e pediram ao jornal para que não divulgasse seus nomes.
Alegaram que “Há muita exploração e fantasia quanto a “Discos” e nós não temos provas do que vimos”.

Jornal O Estado de 8 de dezembro de 1970.

 
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Esferas voadoras e rastros de chamas verdes
Em agosto de 1965 o jornal A Nação, de Itajaí publicou que em cidades do sul catarinense estranhos objetos voadores de intensa luminosidade foram vistos:
“Em Urussanga apareceram misteriosas esferas voadoras.
De acordo com relatos as esferas se deslocavam a altitude de 400 metros, tomando voo vertical em vertiginosa velocidade e deixando rastros de chamas verdes”.
Jornal A Nação 11 de agosto de 1965.
E continuava a reportagem: 
“Também em Tubarão, Laguna e Braço do Norte foram vistas as estranhas esferas que deixaram fragmentos de fogo lançados em banhados”.
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Comerciante lagunense passa maus bocados numa Kombi com três amigos
Quatro anos depois, em 1969, novos relatos descreviam o avistamento de estranhos objetos e luzes, tendo como testemunhas um comerciante lagunense e seus amigos a bordo de uma Kombi.
Tratava-se de José Gonzales, residente na rua Gustavo Richard nº 400, no centro da Laguna.
Jornal A Nação de 18 de julho de 1969.
    Ele contou aos repórteres dos jornais que ele e mais três colegas, representantes comerciais, saíram de Laguna no domingo à noite, 13 de julho de 1969, por volta das 19 horas a bordo de uma Kombi com destino a Florianópolis. 

Estranho aparelho com duas viseiras
No caminho avistaram no céu algumas luzes estranhas que pareciam que o acompanhavam, mas não deram maior importância.
Quando estavam perto de Paulo Lopes foram surpreendidos com “um estranho aparelho que fazia jorrar de duas viseiras um jato flamante de luz azulada que os paralisou completamente”.
Prosseguindo seu relato, Gonzales informou que “o aparelho se colocara acima da Kombi aproximadamente uns 50 metros, onde passou a levantar o veículo e baixar por duas vezes, dando a impressão que iria levá-lo para outro local”. 
E mais:
“Todo o sistema elétrico do carro e o motor pararam automaticamente enquanto durou a focalização de uma luz intermitente que partia do estranho engenho”.

Duas janelas com dois jatos de luz
Os quatro ocupantes da Kombi disseram à reportagem do jornal A Nação que “o aparelho tinha o formato de duas bacias uma sobre a outra, com duas janelinhas por onde saíam dois jatos de luz paralisantes e com um brilho fantástico, parecendo ser construído de alumínio”.
O comerciante lagunense José Gonzales ainda informava “Que a luz em certos momentos se parecia azulada e bastante parecida com a que apresenta o maçarico da solda elétrica, que para ser vista tem-se que fazer uso de óculos protetores”.
E finalizava:
“O aparelho ao se movimentar mudou de posição, isto é, ficou em sentido vertical com suas partes amalgamadas, dando a impressão de que podia se movimentar em qualquer posição”.
Depois do grande susto, ao chegarem a Florianópolis um dos quatro ocupantes da Kombi precisou de assistência médica, devido a uma crise nervosa por conta dos acontecimentos.

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Objetos foram avistados na Cabeçuda, no Areal e na Barra
Há muitos relatos no passado sobre o avistamento de luzes e objetos nos céus lagunenses.
Muitos foram os pescadores da região que testemunharam os estranhos fenômenos.
Conta-nos em suas crônicas o saudoso músico e maestro Agenor dos Santos Bessa que ouviu de muita gente sobre essas aparições.
Na falta de denominações e de explicações lógicas, muitos pescadores atribuíam às figuras do folclore brasileiro, como se os efeitos fossem produzidos pelo Boitatá ou a Mula-Sem-Cabeça. 

Na Ponta das Laranjeiras, na Cabeçuda
Uma dessas histórias era contada na década de 1960 por Manoel Luiz Ribeiro, mais conhecido como Neco Mosquito.
Seu Neco passou a vida toda pescando em nossas lagoas, num tempo em que não havia qualquer iluminação pública.
Pescava embarcado em canoas, nas Lagoas do Mirim, Imaruí, Santo Antônio, Santa Marta, Garopaba e Manteiga.
Certa vez, contou seu Neco a Agenor Bessa, quando tarrafeava juntamente com seu sogro Adão no lado norte da Ponta das Laranjeiras, ali na Cabeçuda, viu dois objetos idênticos a foguetes, mas que não produziam barulhos.
Enquanto um dos objetos subia, soltando fagulhas, o outro descia verticalmente, lado a lado e também soltando fagulhas.
Os dois pescadores parentes e amigos apressaram as remadas e saíram rapidamente do local, sem saber exatamente o que presenciaram.

No Areal e na Barra
Outro testemunho ouvido por seu Agenor Bessa, foi o do músico Adelaido Pires, funcionário do Porto da Laguna, membro da Associação dos Vicentinos e músico da Banda União dos Artistas. Pessoa de maior respeitabilidade, digna de crédito e muita querida por todos.
Contava seu Adelaido que certa noite tarrafeava pela beira do canal ali na região do Areal, quando viu um facho de luz que cruzava os céus, indo de uma árvore a outra. Além disso, produzia um estranho barulho, desconhecido. 

Não temos medo!
Em outra oportunidade, seu Adelaido com um amigo tarrafeava defronte à desembocadura do Rio Tubarão.
De repente os dois avistaram um objeto enorme em forma de charuto luminoso. Estava parado a poucos metros de altura sobre um banhado, à margem direita.
Tomaram coragem e remaram em sua direção quando seu companheiro gritou:
- Vocês não nos assustam. Não temos medo!
Em segundos o objeto subiu e desapareceu, aparecendo em seguida à entrada da Barra, onde subia e descia muito rápido, fazendo ligeira curva e depois acelerando e sumindo de vez em direção ao oceano.
E finaliza Agenor Bessa dizendo que quando era menino (nasceu em 1908) ouviu muitas dessas histórias nas vendas (armazéns) de Gregório de Bem, João Chico e Antônio Araújo, lá no Ribeirão Pequeno.

"Noite oficial dos Ovnis"
As aparições desses objetos voadores seriam a confirmação de contatos extraterrestres com a Terra? Ou não passariam de balões meteorológicos? Aviões? Satélites? Meteoros? Ou seriam simplesmente ilusão de ótica?
Há muitos relatórios sobre episódios registrados por agências de inteligência. Muitos deles sem qualquer explicação oficial.
Relatório divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública do Brasil demonstra que em 2018 o Arquivo Nacional tinha, até então, em seu acervo 743 registros sobre a aparição de Ovnis em território brasileiro. São objetos que não puderam ser identificados de imediato.
Há até uma "noite oficial dos Ovnis", 19 de maio de 1986, quando cerca de 21 instrumentos foram rastreados por radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta).
Cinco jatos da Força Aérea Brasileira foram enviados para persegui-los, mas nenhum obteve sucesso.
Esse desconhecimento estimula teorias e ajuda cada vez mais os objetos voadores não identificados a serem associados a visitantes estrangeiros.

7 comentários:

  1. Que legal. Não sabia disso. Quer dizer que os ETs já andaram por aqui em Laguna.

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  2. Geraldo de Jesus08/08/2023, 19:38

    Valmir, bem que eu desconfiava que tinha ETs entre nós. Tem cada um esquisito nessa cidade. Na Câmara acho que tem alguns.

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  3. Dizem que Laguna é uma janela, uma porta tridimensional, sei lá, com esse Farol que afasta tempestades e tem uma energia diferente.
    Que tem alguma coisa, tem. Eu acredito.
    Não conhecia esses relatos.
    Muito boa matéria.

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  4. Há muitas moradas na casa do meu pai, disse Jesus. Não estamos sozinhos. Acredito mesmo que esses seres nos visitam e estão de olho em nós.

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  5. Excelente matéria, pena que as pessoas acabam ridicularizando o assunto com piadas de mal gosto. Eu acredito que se não fosse verdade, não haveria tantos relatos de aparições em diferentes partes do mundo, e geralmente as descrições são semelhantes!!

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  6. Pedro Rosa Netto09/08/2023, 05:35

    No século XXI ter dúvida desta realidade é até absurdo para não dizer outra coisa. São irmãos de mundos muito mais desenvolvidos que a Terra que nos visitam e, tanto é verdade, que não cometem quaisquer atos de agressões. Apenas espiam e nos abençoam. Abraço VALMIR!

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  7. Valmir... muito bom o tema que você abordou, já que assim como a política, páginas policiais e tantas outras... também, são de grande interesse das pessoas de todas as idades, nível social e até intelectual. Nós da geração 195xxx sei lá, fomos muito "bombardeados" por OVNIS... Extraterrenos... Discos Voadores e etc. E, é claro que na Laguna que tem com tanta história real, estes fatos não seriam apenas observados, mas, até "vividos" por algum habitante da terrinha. Que bom que a Laguna também tem história de Outros Mundos... como de certa forma confirmou no seu comentário, o meu velho amigo Pedro Rosa Netto.
    Grande abraço do Adolfo Bez Filho... de Joinville / SC.

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