quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Foto-Retrô

 
Numa alegre comemoração lá numa noite qualquer de 1958, presenças dos músicos do Conjunto Melódico Ravena, Orgel Ávila com a então noiva (e futura esposa) a simpática Selma Fortunato (Ávila); e Hélio Dias com sua amada esposa Maria Andrade Dias (Fina). 
Aliás, as duas exímias costureiras da nossa melhor sociedade lagunense.
Local? Room/Bar do Grande Hotel, situado na rua Oswaldo Cabral, no Centro Histórico. O mesmo estabelecimento agora restaurado pela família Nunes, tendo à frente o advogado Frederico Cecy Nunes.
Mesa de fórmica e alguns cascos de Guaraná e Cerveja Antárctica ajudam a compor o descontraído cenário.
Além, é claro, aos fundos, por de trás do balcão, sempre atento, o lendário Álvaro (Alvim) Ávila, dos sempre lembrados camarões recheados, que eu - oh! dó! - não tive oportunidade de saborear.
Foi na casa de Alvim, nos altos da rua Júlia Nascimento, no Morro da Nalha (ou Analha ou Anália), que nasceu em 1946 o Clube Carnavalesco Xavante (depois Bloco e por fim Escola de Samba). 
De lá saíram seus primeiros componentes vestidos de índios para o desfile de carnaval, entre eles estava meu pai Valmir Guedes, Ibrahim Abrahão, Itanê Schneider e o baluarte e criador/fundador Remi Fermino, entre outros.
Bons e saudosos tempos.

8 comentários:

  1. Que recordação maravihosa da amiga Selma Fortunato Ávila.
    Como sempre nos presenteando com memórias que nos levam viajar no tempo👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻.
    Isabel Lameira

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  2. Que legal. Adoro essa seção de Foto-Retrô do Blog

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  3. Nossa amada Selma sempre lembrada. 💝🤗👏👏👏

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  4. Valmir, vamos lá. Há dois membros da minha família nesta foto. Comecemos pelo mais antigo, o meu tio-avô Álvaro, irmão do meu avô paterno Pedro (daí o Adolfo Pedro), o Pedro Gambá, pai do meu pai Manoel Silva; o mais moderno, o Orgel Ávila, meu primo que, nos idos de 1972, aí na Laguna, cursou, comigo e com a Rosângela, o 2.º Técnico B do CCL. Quem não se lembra dos famosos camarões recheados do Alvim Gambá; das noitadas do Ravena, com o Orgel no baixo de cordas e o Hélio Bananeira no violino. Ali, nos Alpes do Morro da Anália, nasci. Abraço

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  5. Valmir... o que dizer, se meu "xará" Adolfo Pedro já comentou com detalhes sobre os personagens da foto. Todos meus conhecidos... em especial o Seo Alvim Gambá dos quitutes que atravessaram décadas, assim como, o Orgel e o Hélio Dias (conhecido Hélio bananeira), ambos que além da profissão do dia a dia, ainda atuavam como músicos do Conjunto Melódico Ravena.
    Abraço do Adolfo Bez Filho - Joinville / SC.

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    1. Realmente, xará, é como se embarcássemos no túnel do tempo sem pagarmos tarifa alguma. Ficaremos na expectativa de mais uma "surpresinha" do acervo do nosso prezado Valmir. Abração

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  6. Geraldo de Jesus20/09/2023, 22:39

    O bom e interessante é tua contextualização da foto. Isso que torna interessante. Não é a foto unicamente. Parabéns.

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  7. Gosto desses registros antigos!!! Parabéns pela matéria. Fatima, a irmã do "bodinho", não tem?

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