Não te quero não
Têm candidatos mais uma vez a vereador na Laguna que
deveriam esquecer a política ou pelo menos em se lançarem candidatos.
Por que? Porque o eleitor lagunense já demonstrou várias
vezes em eleições passadas, que não os querem na Casa do Povo.
Não os querem porque os conhecem nos bastidores muito bem
e sabem que não vivem aquilo que pregam no dia-a-dia.
Já outros, porque o tempo deles já passou e surgiram novas
lideranças, com mentes mais arejadas e atingindo outras faixas etárias do
eleitorado.
Vão faltar cadeiras
Por conta das coligações que já estão
sendo feitas e outras que virão por aí, vão faltar cadeiras na prefeitura na
próxima gestão para acomodar tanta gente.
Fora os amigos de undécima hora e
outros que depois sempre se aliam aos vencedores.
A voz rouca das ruas
O grande problema de um governante – seja ele quem for - é
cair na real quando chega a hora da verdade.
Quem não ouve ninguém, acha-se autossuficiente e vive com
o ego inflado por causa das bajulações dos que lhe rodeiam, logo cai do cavalo.
Saber ouvir as críticas da população, dar satisfações aos que cobram explicações e soluções, é o mínimo que um gestor público tem e deve fazer.
Sentir-se professor de Deus, fazer pouco caso da voz rouca
das ruas e achar que todo mundo é oposição, inclusive promovendo mesquinhas
perseguições pessoais, é o caminho mais curto à derrota.
É aquele negócio, ninguém engana todo mundo o tempo todo.
Estranhos tempos
Antigamente, no tempo em que os bichos falavam, comemorava-se
o lançamento de candidaturas e o eleitor participava de discursos calorosos em
palanques políticos.
Tudo isso mudou. Hoje comemora-se resultados de pesquisas
antecipadas, feitas nas internas.
Festeja-se liminares deferindo candidaturas próprias. E
comemora-se também indeferimentos de candidaturas adversárias, em acórdãos
de tribunais.
O jogo passou a ser jogado no tapetão.
Incrível isso. Prazos não são cumpridos, regras não são
seguidas, contas não são aprovadas, improbidades mis, e se quer como
normal o desrespeito às leis.
Advogados procuram brechas na legislação, discutem firulas
jurídicas que possam beneficiar seus clientes. Fazem o seu trabalho, é claro.
E recorre-se a todas as instâncias em busca de um
salvo-conduto que possa respaldar candidaturas, que já nascem desgastadas pelo
embate jurídico.
E é tudo parte do jogo, ninguém fica corado.
Não é verdade?
"Tão importante quanto
saber quem é o candidato, é saber qual é a turma do candidato. Quem paga suas
contas e quem vai cobrar, mais adiante, a lealdade. Quem, enfim será o dono e
senhor do mandato."
A gente vota no que vê
e dá mais poder pra quem a gente não vê...
(Do jornalista César Valente)
Verdade. Tem candidato aí muito manjado. Pena que o eleitor se vende, depois passa 4 anos reclamando.
ResponderExcluirQue o eleitor se atente às ações, às realizações, aos currículos profissional, escolar e cultural de cada candidato, e não confie tão somente no discurso de palanque, próprio e de terceiros.
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