Domingo, 20 de agosto de 1939. O dia amanheceu
frio e chuvoso, com forte vento sul soprando pelas estreitas ruas da Laguna. Atravessando frestas das portas e janelas, o velho vento vagabundo, no dizer dos versos simbolistas
de Cruz e Sousa, assoviava sua presença:
“Velho vento
vagabundo!
No teu rosnar sonolento
Leva ao longe este lamento,
Além do escárnio do mundo.
No teu rosnar sonolento
Leva ao longe este lamento,
Além do escárnio do mundo.
(...)
Tu que vens lá de tão
longe
Com o teu bordão das jornadas
Rezando pelas estradas
Sombrias rezas de monge.
Com o teu bordão das jornadas
Rezando pelas estradas
Sombrias rezas de monge.
(...)
Que penetras velhas
portas,
Atravessando por frinchas...
E sopras, zargunchas, guinchas
Nas ermas aldeias mortas”.
Atravessando por frinchas...
E sopras, zargunchas, guinchas
Nas ermas aldeias mortas”.
(...)
As águas salgadas da Lagoa Santo Antônio dos
Anjos, encrespadas, golpeavam forte no cais de granito rosado em forma de
elipse que margeia o velho porto do centro da cidade.
Alguns poucos fiéis retardatários ainda se
dirigiam para suas casas, após a missa da manhã. Cidade deserta por causa do mau
tempo que abatia-se sobre a região.
Por ausência de fregueses, perto do meio-dia o
proprietário de um café situado no Mercado Público fechava suas portas.
Mercado Público da Laguna em 1910. |
Anoiteceu. O silêncio
caiu sobre a cidade com a população deitando-se mais cedo. Aqui e ali ainda
algumas poucas e fracas luzes tremulavam no interior das residências.
O
incêndio
O silvo do apito da usina de energia elétrica
alimentada a carvão, a velha CBCA, (onde hoje é o chamado Memorial Tordesilhas), soou
estridente pelas 11 da noite, despertando moradores e alertando-os de algum
incêndio. A sirene era usual naquela época para o aviso. Não havia um Corpo de
Bombeiros.
- Fogo,
fogo no mercado,
gritavam as primeiras e sonolentas testemunhas chegando ao local. Logo a notícia
se espalhou.
As marcas das labaredas nas paredes. Telhado veio abaixo. |
O velho Mercado Público da Laguna, com a
colaboração do vento sul, ardia em chamas. Em poucos minutos o teto veio abaixo
e portas e janelas em madeira viraram cinzas. A fumaça escura, com seu
característico odor de queimado, se espraiou por todo o centro em direção aos
morros. Populares munidos de baldes com águas retiradas à Lagoa tentavam apagar
as labaredas. Em vão. Em menos de uma hora o Mercado estava destruído pelo
fogo.
Época de
maior luxo
No segundo quartel do século XIX, com a
chegada de imigrantes, início da exploração do carvão no sul do estado e
construção da Estrada de Ferro Tereza Cristina, uma onda de progresso começa a
varrer Laguna.
Inúmeros navios, iates e canoas ancorados no velho porto. |
Teatro, clubes, Sociedades Musicais e
carnavalescas, Grupos Escolares, jornais, biblioteca, hospital, mercado, são
construídos e inaugurados. Pelo porto da cidade escoavam produtos primários e
chegavam os manufaturados. O tráfego com outras praças era intenso, inclusive
com o Rio de Janeiro.
“Inegavelmente, foi a época de maior luxo em
nossa terra”, diz
Saul Ulysséa, em sua obra A Laguna de
1880.
Construção
do Mercado
O antigo prédio do Mercado Público da Laguna,
em estilo eclético, foi inaugurado em 1897, na rua Gustavo Richard (antiga rua
da Praia) no finalzinho do século XIX, na administração do coronel Antônio
Pinto da Costa Carneiro, então superintendente municipal (cargo correspondente hoje
em dia ao de prefeito).
Foram construtores da edificação Rodolpho
Sabatine e Gervásio Bortoluzzi.
Observem o perfeito alinhamento do Mercado à rua Tenente Bessa. |
A edificação foi levantada defronte a rua
Tenente Bessa, seguindo o alinhamento das casas situadas ao sul, conforme
pode-se observar em fotos da época. O último estabelecimento comercial da rua
Tenente Bessa é a Casa Brasil, de Zeferino Duarte. Mais tarde, em 1956, em seu lugar vai
se instalar a Casa Otto. Não havia ainda o cais em granito, construído a partir de 1910.
No lado norte do Mercado, bem defronte ao
final da citada rua, ficava um pequeno chafariz.
Quando do incêndio, o Mercado Público contava
internamente com nove boxes (casas comerciais), sendo sete de secos &
molhados e dois açougues. No lado externo três cafés.
Eram proprietários: Manoel Borges, Lauro
Barreto, João Antônio de Bem, Antônio Cezario, Rosa & Leite, João Barbosa
(Beijoca), Polidoro Amaral, Júlio e João da Silveira, Alvim Amaral, Custódio
Serafim Nunes, e Marcos Fernandes Goulart.
Dos estabelecimentos comerciais lá instalados,
não estavam segurados apenas o açougue de João Júlio de Oliveira, a Casa
Polidoro Amaral e o Café de Custódio Serafim Nunes.
Prefeito da época: Giocondo Tasso (01/03/36 a
02/01/48).
Sobre o
incêndio
No processo sobre o incêndio que correu na
Comarca da Laguna discutiu-se muito a origem do fogo. Se acidental ou
proposital.
Houve testemunhas arroladas que juraram ter
presenciado a retirada de mercadorias valiosas do interior de alguns estabelecimentos
nos dias que precederam o incêndio. Os aumentos nos valores de Apólices de
seguros de determinadas casas comerciais meses antes ao incidente, também
despertaram suspeitas.
Concluiu-se, ao final, que a causa teria sido
um fogão a lenha de um dos cafés ali existentes, cujas chamas foram mal
apagadas ainda pela manhã. Teriam levado doze horas para se propagarem?
Incêndios eram muitos comuns à época, conforme
se pode ler nos registros dos jornais de então. Nos depósitos de secos &
molhados situados em sua grande maioria no centro da cidade, muito material
inflamável, como querosene, cachaça, azeite, velas, ceras...
Mas parecia haver, também, muitos incêndios
criminosos, ao ponto de um juiz numa das ações que correram em nossa Comarca,
ter alertado em parecer: “Precisamos acabar com a indústria de incêndios que
existe em Laguna”.
Enfim. Lá ficaram os escombros do Mercado
Público, reduzido as suas quatro paredes, marcando a paisagem da Laguna. Em
velhas fotografias ainda é possível observar as manchas escuras deixadas pelas
labaredas.
Somente em 1945, quando da construção da
Rodoviária e dos dois pequenos postos de combustíveis, em extrema um ao outro,
(Caloric, da Esso, de Cabral & Irmão, e Atlantic (mais tarde Ypiranga) de
Nilton Cunha), é que a carcaça do Mercado foi demolida e finalmente retirada.
Chafariz
No lado Norte, bem ao lado do Mercado Público,
existiu um pequeno chafariz, utilizado como bebedouro pela população, cujas
águas também alimentavam as embarcações que atracavam no porto e para consumo
do próprio Mercado. O líquido vinha (e vem) em declive da Fonte da Carioca,
através de uma galeria subterrânea feita em pedras.
O chafariz no lado norte do Mercado, bem defronte à rua Tenente Bessa. Ao fundo a Casa Brasil, de Zeferino Duarte. |
O sempre citado Saul Ulysséa, em seu livro “Laguna de 1880”, na página 93, com o
título “Aguada”, diz:
“Como
não havia chafariz na praia (Rua da Praia, hoje rua Gustavo Richard) e para
evitar despesas com carroças, a aguada para os navios era feita em pipas
conduzidas pelos marinheiros; pipas pintadas de branco com arcos de cores
vivas, principalmente encarnada, que eles enchiam na carioca e rolavam pelas
ruas até os trapiches.
Já
naquela época falavam na construção de um chafariz na praia, a fim de servir
não somente aos navios, como as canoas e aos moradores das proximidades.
Falavam
mas jamais os deputados por Laguna conseguiram da Assembleia Provincial o conto
de réis, por quanto estava orçada a obra. Todo o dinheiro arrecadado era
recolhido à Tesouraria em Desterro, seguindo para o Tesouro Geral.
A
Assembleia Provincial não dispunha tão facilmente dos dinheiros públicos. Só
foi construído o chafariz nos primeiros anos do governo republicano”.
Galeria
subterrânea
Por conta das obras de instalação das
tubulações de esgoto sanitário que estão sendo realizadas atualmente em nossa
cidade, descobriu-se na confluência da rua Raulino Horn e Tenente Bessa, parte
dessa galeria onde ainda escoa as águas excedentes da Carioca, infelizmente com
ligações clandestinas de esgoto domiciliar ao longo de seus oitocentos metros.
Com a declaração de Saul Ulysséa, a de que o
chafariz ao lado do Mercado Público só foi construído “nos primeiros anos do
governo republicano”, cai por terra a afirmação de alguns arqueólogos e
“historiadores” por aí, de que a galeria subterrânea teria sido realizada por
escravos.
A Abolição da Escravatura aconteceu em 1888; o
primeiro Mercado Público da Laguna é de 1897, nove anos depois e oito após o
advento da República (1889).
É razoável e aceitável que a galeria tenha
sido construída concomitantemente (ou logo em seguida) ao Mercado e seu
chafariz, logicamente visando atendê-los.
O mesmo Ulysséa em sua já mencionada obra,
página 54, tópico "Largo da Carioca", escreve de suas lembranças da Laguna de
1880:
“Atravessava
todo o largo, uma vala que servia de escoamento das águas do morro e das sobras
do chafariz (Carioca).
Por toda
a vala, muitas fontes de lavagem de roupas que eram estendidas no pasto ao
lado. Grande parte do campo era tomada de guaxima”.
Vala não é galeria, convenhamos. A galeria,
dizem os mais antigos, segue pela rua Tenente Bessa, mas faz uma leve curva
passando nos terrenos dos então denominados Grupo Escolar Jerônimo Coelho
(inaugurado em 1911) e Centro de Saúde da Laguna, inaugurado em 4 de julho de 1940.
Os trabalhos de escavações que ainda serão
realizados naquela região poderão mostrar verdadeiramente o trajeto da galeria.
Bancas
de peixe
Bancas de peixe na área externa do nosso
Mercado sempre estiveram inseridas em nossa paisagem do Centro Histórico.
Vejam vocês esta foto, década de 20, do antigo
Mercado Público. Observem as dezenas de canoas nas Docas e a fileira dos chamados carrinhos-de-mão utilizados para transporte de pequenas mercadorias, como lenha.
Fiz uma ampliação e corte para mostrar que a
banca de pescado ficava em anexo à parede no lado sul do Mercado, sob um
telhado em forma de meia-lua.
Mais uma vez vamos ao livro de Saul Ulysséa, páginas 16 e 17, que nos conta um pouco da
banca de peixe então existente naquele ano, 1880, cerca de quatro décadas antes
desta foto, quando ainda não existia o Mercado. Pela sua descrição, a banca não
foi muito alterada. Vejamos:
“Em
frente à rua Tenente Bessa, no lugar onde está edificado o Mercado Municipal
existia a banca do peixe, assim denominado o local para a venda do pescado.
Constava
de um telheiro de cerca de seis metros por quatro, um estrado de madeira ao centro,
de um metro de altura com cerca de três de largura e quatro de comprimento, com
inclinação para o lado do mar, a-fim-de escorrer a água e tendo uma escada na
parte mais baixa. Era ali que se realizada toda a venda do peixe para o consumo
público.
Os
pescadores quando se aproximavam da cidade com suas canoas contendo peixe,
usavam uma buzina formada de um chifre curto furado na parte mais fina por onde
sopravam de certo modo a produzir um som roufenho bastante forte, para anunciar
de longe a sua mercadoria, sendo o som ouvido à distância.
- Está
buzinando, diziam as donas de casa e despachavam para a banca, escravos ou
criados a fim de comprarem peixe. (...)
O
“bota-abaixo” no Rio de Janeiro
No começo do século XX, o prefeito do Rio de
Janeiro, Pereira Passos (1902-1906), promovia naquela cidade uma urbanização,
saneamento e civilização da recente Capital da República. Era o chamado “bota-abaixo”.
O centro da cidade foi o local que sofreu as
maiores transformações.
Avenidas foram abertas, morros desmanchados,
mangues aterrados. Nem tudo deu certo, é bem verdade. Cortiços foram derrubados
e sua população sem ter pra onde ir e não querendo se afastar do centro começou
a subir os morros dando origem à ocupação desordenada até hoje.
Mas os maiores objetivos, que era o saneamento
básico e a higiene foram conseguidos. Pereira Passos quando estudou
em Paris, tinha presenciado as reformas urbanas promovidas
por Georges-Eugène Haussmann e as implantou no Rio de Janeiro.
Obras na
Laguna no começo do século XX
Já nos primeiros anos do século XX,
comerciantes, armadores e autoridades da Laguna se reuniram para dar uma nova
cara à cidade. Foi criada, em 14 de julho de 1907, por iniciativa de Ataliba
Goulart Rollin, uma “Comissão de Aformoseamento” para sugestões, projetos e
arrecadação de numerários para as futuras obras.
Cais em construção, em 1910, pela empresa de Arcângelo Bianchini. |
É quando surge o Jardim Calheiros da Graça e
seu conhecido chafariz no antigo Campo do Manejo, a construção do cais em
granito, passeios, calçamento de ruas, iluminação elétrica, etc.
Em 1908, o comércio local, em campanha
memorável, consegue o prolongamento dos trilhos do então “arrabalde” do Campo
de Fora até o centro da cidade, improvisando a estação numa velha casa.
Prefeito
Walmor de Oliveira inaugura o novo Mercado Público
O prefeito Walmor de Oliveira governou Laguna
de 31/01/1956 a 30/01/1959. Venceu as eleições de 1955 pela coligação PSD/PTN,
obtendo 3.791 votos.
Uma de suas promessas de campanha foi dotar a
cidade de um novo e moderno Mercado Público.
Para sua concretização, uma parte da Lagoa Santo
Antônio dos Anjos foi aterrada, com pequena alteração no formato do cais de
granito. Os trilhos da Estrada de Ferro já cruzavam o centro da cidade em
direção ao novo Porto, transformado em Carvoeiro pelo Decreto nº 4.676, de
16/09/1939 assinado pelo presidente Getúlio Vargas, e situado quase no início
dos Molhes da Barra, entre os bairros Magalhães e Mar Grosso.
De janeiro de 1957 a dezembro do mesmo ano, o
novo prédio do Mercado Público foi erguido, com recursos do município, ao lado
e mais ao fundo do antigo.
Inaugurado no domingo, 19 de janeiro de 1958.
Nos altos do Mercado foi instalada a
prefeitura e também a Câmara de Vereadores. Discursos do prefeito Walmor de
Oliveira, do secretário geral do Governo, jornalista José Duarte Freitas (Zeca
Freitas), do presidente da Câmara de vereadores da Laguna Henrique Bittencourt de Bona e do prefeito de
Florianópolis, Osmar Cunha. Solenidades abertas com a benção do padre Osni
Rosembrock, vigário da paróquia lagunense.
Após as solenidades, “autoridades e convidados dirigiram-se ao Clube Blondin, onde lhes foi
servido lauto almoço, oferecido pelo governo do município”.
E finaliza a matéria de capa do jornal O Albor,
edição nº 2719, de 25 de janeiro de 1958, de onde retirei os dados:
“Durante
o ágape falaram os srs. Artur Teixeira e Alcides Cascais, enaltecendo e
aplaudindo a meritória iniciativa do Dr. Walmor de Oliveira, e bem assim o
jovem conterrâneo Norberto Ungaretti que mais uma vez empolgou os presentes com sua oratória
fluente e repassada de entusiasmo.
Apreciável,
durante a festa em apreço, foi também a participação de nossas bandas musicais
União dos Artistas e Carlos Gomes, que executaram vários de seus mais
apreciados dobrados”.
Restauração
e revitalização do Mercado
Reformas e ampliações aconteceram ao longo dos
anos no Mercado Público da Laguna, inclusive com alterações em seu layout
interior.
Já em 1959, uma ampliação foi realizada no lado sul da edificação, criando uma área de 207,92m2 conforme planta assinada por Antônio Duarte (Antônio Pirata).
Já em 1959, uma ampliação foi realizada no lado sul da edificação, criando uma área de 207,92m2 conforme planta assinada por Antônio Duarte (Antônio Pirata).
No ano de 2009, o Iphan licitou o projeto de restauração e revitalização do Mercado Público, sendo vencedora a empresa Arte Real. Em
seguida o projeto foi apresentando ao BNDES.
Em 2013, a obra foi licitada tendo como
vencedora a Empresa Magapavi.
No início de 2014, foi assinada a ordem de
serviço. Meses depois os comerciantes desocuparam os boxes. Em seguida, começaram
as obras.
O prazo de conclusão é o segundo semestre de
2016.
A restauração e adequação estão avaliadas em
R$ 3.779.742,16 milhões, valor investido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento
(BNDES), através da Lei Rouanet. O Instituto do Patrimônio Histórico e
Artistíco Nacional (Iphan), Prefeitura da Laguna e Fundação Lagunense de
Cultura participaram do processo de elaboração do projeto e licitação.
O prédio e seu comércio característico, deverão
voltar ao cotidiano dos moradores e visitantes no segundo semestre de
2016.
Um atrativo previsto para o novo mercado será
um deck com 400 m2 com 12 m de avanço para a Lagoa Santo Antônio dos Anjos. Um
ponto de encontro de amigos para jogar conversa fora, comer petiscos açorianos
e apreciar o pôr-do-sol na Lagoa.
Esta parte do projeto foi encaminhada à
Marinha do Brasil para liberação.
Uma licitação irá ocorrer depois do verão
2016, para ocupação dos boxes e do restaurante. O objetivo é inaugurar o espaço
revitalizado com atrações para o público.
Parabéns pela excelente matéria, Digna de estar nas escolas da rede municipal, estadual ou particular do município, para que nossos estudantes aprendam um pouco mais da bela história de nossa cidade.
ResponderExcluirUm show de informações ......Salve ......
Paulo Cereja
Agradeço as palavras elogiosas à matéria, meu caro Cereja. Um bom início de semana a todos nós. Grande abraço.
ResponderExcluirParabéns! Acompanho seu blog e amei esta matéria. Laguna, sempre linda e rica em história.
ResponderExcluirArlete Souza
Parabéns pela excelente matéria, com foco no Mercado Público... antigo e atual, assim como, sua recente remodelação... com previsão de "reinauguração" em breve.
ResponderExcluirTambém, merece destaque todo o levantamento histórico, onde são apresentados em ordem cronológica os "melhoramentos" realizados na cidade e, que demonstram o compromisso de antigos gestores, entidades comerciais e pessoas bem interessadas.
Grande abraço e, continue a nos proporcionar matérias como esta, que nos fazem recordar o quanto nossa cidade foi respeitada pelas gerações passadas.
Adolfo Bez Filho
Excelente a matéria, corroborada por pesquisa conscienciosa e elucidativas fotos de época. Meus cumprimentos. João Carlos Silveira.
ResponderExcluirExcelente matéria, amigo Valmir ! ! ! Parabéns ! Grande abraço.
ResponderExcluirParabéns pelo levantamento histórico, fizeste um bom trabalho de pesquisa.
ResponderExcluirMuito interessante matéria onde mostra que temos muito a saber do passado de nossa Laguna.
ResponderExcluirParabéns pela belíssima matéria, nossa cidade além de nos encantar com suas belezas naturais, faz com que nos apaixone cada dia mais, com suas ricas histórias.
ResponderExcluirAbraços
Lais Coelho
Bom dia!!!!!!!
ResponderExcluirNão me canso de ler esta preciosa matéria, a qual vem enriquecer ainda mais nossos conhecimentos a respeito de nossa histórica Laguna. É como se eu voltasse ao tempo e visse meus antepassados ali, em cada viela, em cada calçada... Quiçá, vendendo ou comprando um peixinho pra chegar em casa e comer com pirãozinho....
Abraços!
Fatima
realmente excelente matéria, vamos esperar a conclusão das obras e do deck para num dia sem vento saborear uma cerveja e uns camarões (porventura ainda existam) depois de tanta pesca predatória.
ResponderExcluirMuito boa reportagem. Esclareceu e informou com propriedade. Parabéns
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho !
ResponderExcluirmuito legal, parabéns
ResponderExcluirMaravilhosos relatos sobre nossa Laguna. Uma história para a eternidade. Obrigada por nos presentear com tanta cultura. Parabéns! Fatima Martins. (Ali do Magalhães, , nao tem? ).
ResponderExcluir