O engenheiro André Labanowski, que foi quem o criou em 1988, explica para o Blog como funciona o Emissário Submarino instalado no Mar Grosso, e que entupiu há mais de trinta dias:
O esgoto das residências (casas e prédios) e estabelecimentos comerciais que ficam entre as praças do Vila e Francisco Pinho (Iró), no Mar Grosso, seguem por tubulações subterrâneas até a estação elevatória (Praça em frente ao Hotel Renascença), onde o esgoto passa por um gradeamento, um tipo de condicionamento prévio, que retém sólidos maiores, mas não evita que pequenos objetos passem.
O esgoto das residências (casas e prédios) e estabelecimentos comerciais que ficam entre as praças do Vila e Francisco Pinho (Iró), no Mar Grosso, seguem por tubulações subterrâneas até a estação elevatória (Praça em frente ao Hotel Renascença), onde o esgoto passa por um gradeamento, um tipo de condicionamento prévio, que retém sólidos maiores, mas não evita que pequenos objetos passem.
Chaminé de equilíbrio do emissário submarino no Mar Grosso. Foto: PML/Divulgação. |
A tubulação tem 280 milímetros de diâmetro, é feita com polietileno de alta densidade e possui vazão de 40 litros por segundo.
“Na época exigia-se somente isso, atualmente o esgoto deve passar por três processos de limpeza", esclarece o engenheiro Labanowski.
Ação civil pública definiu pela desativação do emissário
Quase trinta anos depois, a falta de licença ambiental do emissário foi questionada numa ação civil pública instaurada pelo Ministério Público de Santa Catarina em 2017 e após estudos específicos realizados por uma empresa contratada pela Casan, foi definida a sua desativação.
As obras de desativação do emissário, previstas para novembro de 2018, tiveram problemas na licitação.
Agora a empresa já está apta e deve começar as obras neste mês de janeiro e no prazo máximo de cinco meses a empresa vencedora da licitação deve concluir a instalação da rede conforme informou à imprensa Giovani Pickler, chefe da Casan na Laguna.
Uma nova tubulação será construída redirecionando o esgoto da Bacia A do Mar Grosso, atualmente despejada no emissário submarino, para a estação de tratamento na Vila Vitória. Feito isso, o emissário será desativado.
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