Um Museu mezzo a mezzo (meio aberto, meio fechado)

   O Museu Histórico Anita Garibaldi, na Praça República Juliana, continua com seu andar térreo fechado às visitações públicas. O lacramento se arrasta desde 2019. Somente o piso superior foi reaberto. É um prédio mezzo a mezzo, meio aberto, meio fechado.

O Museu Anita Garibaldi nos dias atuais. Parte térrea fechada ao público.

      

Breve retrospectiva

   O Museu Anita Garibaldi foi inaugurado em 17 de abril de 1956.
  Durante mais de cinco décadas passou por raríssimas manutenções. Em sua maioria, limpezas básicas, manutenção no telhado e pinturas internas e externas. 
   Seu fechamento era eventual para não prejudicar a visitação e o fluxo de turistas que visitavam a nossa cidade.
   Em 24 de março de 2010 gestão Célio Antônio (2005-2012) começou a longa reforma que durou mais de dois anos, provocando o fechamento do local. Em 28 de julho de 2012 finalmente foi reaberto. 

   Em 4 de agosto de 2016 gestão de Everaldo dos Santos (2013-2016), o histórico sino do Museu foi furtado.

E mais 4 longos anos fechado, após ser reformado

   Em agosto de 2019, na gestão do prefeito Mauro Candemil (2017-2020), por problemas estruturais, principalmente em sua parte elétrica e sistemas preventivo contra incêndio, conforme denúncias publicadas na imprensa, inclusive aqui e aqui neste Blog, o Ministério Público recomendou o fechamento da edificação para sanar os problemas.
   Em 30 de agosto de 2023 na gestão Samir Ahmad (2021-2024), após 4 longos anos fechado, somente o piso superior do Museu foi reaberto ao público. 
   O térreo continua lacrado, por conta, dizem, de inventários e catalogações.     Até quando? Já vai para absurdos 6 anos com o andar térreo fechado ao público.
   Evidentemente que essa gestão assumiu há poucos dias, mas nem por isso vamos deixar de mostrar os problemas em busca de soluções para nossa cidade. 
   Aliás, como sempre foi feito responsavelmente  nesta página, desde o ano de 2006, atravessando várias gestões municipais. Porque elas passam juntamente com seus atores e atrizes e muitos problemas surgem ou continuam.

   

   Alô, alô Fernando Nunes Ilibio, Presidente da Fundação de Cultura:

1) Por conta das obras realizadas em 2019, a placa em bronze fixada na parede frontal da edificação com o nome do Museu foi retirada. Imagino que deve estar guardada e preservada. Por conta disso, visitantes a todo momento indagam pela localização do prédio.

2) Igualmente o mastro entre as janelas superiores que ostentava a Bandeira do nosso município também foi retirado e nunca mais retornou. Nem mastro, nem bandeira.
   Vamos recolocar essas peças?

Museu atualmente sem mastro e bandeira.

Antigamente, com mastro e a bandeira do nosso município.