sexta-feira, 15 de março de 2013

Ruídos de comunicação

Mudanças e/ou desembarques na Administração de Everaldo dos Santos

Algumas alterações (e/ou desembarques) começaram a acontecer no colegiado do governo de Everaldo dos Santos. E nem chegamos aos 90 dias de administração.
Infelizmente, ficamos sabendo delas pelas internas, em conversas pelas esquinas ou através de funcionários da prefeitura.

No site da prefeitura ou em releases enviados à imprensa, nada é informado sobre essas mudanças. Aliás, o site da prefeitura está bastante incompleto quanto a isso e também desatualizado.
Por exemplo: por ele não sabemos quem responde pela titularidade da secretaria de Governo e pela presidência da Fundação Irmã Vera.

Indaguei há algumas semanas da secretaria de Comunicação Social da prefeitura, porque a população (através da imprensa e rádios) não é informada oficialmente. Me responderam que não há necessidade já que essas alterações são internas. 
Como assim?  A população não merece saber das mudanças?
Quando o secretariado foi montado, listas com nomes e os respectivos cargos foram enviadas aos órgãos de imprensa e amplamente divulgadas. Quando se alteram esses nomes e cargos não precisamos saber?
Por exemplo: O engenheiro Antônio dos Santos assumiu ou não, oficialmente, a secretaria da Fazenda? Num release da semana passada ele consta como secretário de finanças (quando deveria, pelo organograma, ser denominado da “Fazenda” e ainda consta no site Luiz Paulo de Resende como designado). Ainda não foi assinada a portaria?

Há algumas semanas, o presidente da Fundação Lagunense de Cultura, turismólogo Antônio Cláudio Ramos Quirino desembarcou do cargo, ao que me parece vai ficar atuando junto ao secretário de Turismo. Em seu lugar assumiu o arquiteto Leonardo Pascoal que era (ainda é?) o adjunto da secretaria do Planejamento. Acumulou as funções ou não?
Soubemos da mudança pela voz das ruas.

Já esta semana desembarcou da titularidade – em caráter irrevogável - da secretaria de Desenvolvimento Econômico Social, e GML e Trânsito, Ruy Vladimir Soares de Souza, alegando foro íntimo.
Em carta publicada na internet, no Blog Critica Laguna, com o título “NÃO FUI COMPETENTE, Ruy Vladimir diz em certo trecho: “(...) peço-lhes desculpas por eu ter me mostrado um incompetente em lidar com as injunções políticas que são próprias nos serviços públicos, mormente no Executivo, mas tenham certeza de que sairei com o meu norte de vida inabalado e com a crença de que Laguna tem tudo para dar certo”.
O que terá efetivamente acontecido por saída tão repentina?
Mais uma vez soubemos da sua saída pela voz das ruas.

Quando a população começa a ficar sabendo de alterações, mudanças de titularidade pelo ouvi dizer, no extra-oficialmente ou no tal do alguém me disse, ocorre o que se chama em marketing de “ruídos de comunicação”, são falhas que trazem insegurança, intranquilidade  e sempre prejudicam e distorcem a mensagem, surgindo daí as mais estranhas e até inverossímeis histórias.

3 comentários:

  1. Boa noite Valmir!
    |Mais uma vez volto a lembrar "nossos" representantes municipais sobre o artigo 37 da CF de 88. São os princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade, PUBLICIDADE e a eficiência. Conhecida por "LIMPE" (em meu TCC eu completei como LIMPEZA (acrescentando zelo e autenticidade) tais princípios tem o objetivo de orientar nossos governantes de qualquer esfera, na condução da administração pública. Portanto, cabe ao munícipe o devido conhecimento dos fatos que norteiam seu município. Lembrando que todo ato público da administração, sendo ela direta ou indireta, tem por objetivo a COLETIVIDADE. Preciso ser mais clara? Se alguns gestores não conhecem o referido artigo...
    Maria de Fatima Martins

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  2. Começo a achar que o principal objetivo da eleição passada era apenas derrotar o Célio. As mudanças, os projetos, as promessas, acho que ficou em segundo plano. Por outro lado serviço público em muitos casos não depende só da pessoa. Pode até ter vontade de fazer, mas a burocracia, captação de recursos, licitações, embargos, etc, sempre causam uma tranqueira. Luís Eduardo Ulysséa Rollin

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    1. Caro Sr. Luis Eduardo: Na ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, além do ato administrativo, existe o chamado ato discricionário, aquele que se dá pela oportunidade e conveniência. Isso dá ao servidor público a autonomia de tomar decisões, dentro da Lei, claro, de tomar iniciativa em alguns problemas rotineiros. embora a Administração pública seja burocrática, para quem conhece as leis, dependendo do caso, também poderá agilizar determinadas situações. Conforme o senhor citou, em muitos casos, o objetivo maior passa a ser pessoal, esquecendo que todo ato público tem por objetivo a COLETIVIDADE! Isso, nossos representantes precisam saber! TENHA UM EXCLENTE DOMINGO! Maria de Fatima Martins - Blumenau

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