quarta-feira, 13 de julho de 2016

Memória curta. Cadê as homenagens à velha guarda esportiva da Laguna?

A frase de Ivan Lessa, “O Brasil é um país que esquece a sua história a cada 15 anos”, resume um dos mais graves problemas culturais do Brasil.
Não sei é se ainda são quinze anos. Lessa a escreveu no início da década de 70, no jornal O Pasquim. Acho que o esquecimento hoje se dá a cada cinco anos. Ou até bem menos.

Nada contra as homenagens a alguns esportistas quando do evento do revezamento da Tocha Olímpica no último domingo, na Praça República Juliana. Merecidamente. 
Mas bem que os jovens organizadores poderiam ter incluído alguns velhos esportistas da Laguna. Ou vocês acham que a história dos esportes na Laguna começou há poucos anos, em suas administrações?

Por que não homenagear um Dalmo Faísca? Um Nelson Souza (Dedinho)? Um Miguelito? Um João Alfredo (Babá) Dias? Um Luiz Paulo Carneiro? Um Mengálvio Figueiró?

Por que não homenagear o ex-prefeito Mário José Remor que implantou e inaugurou o Estádio Municipal e foi um dos fundadores do Laguna Esporte Clube (LEC)?

Um Munir Soares que organizou durante anos os campeonatos infanto-juvenis de futebol de salão no ginásio de esportes, retirando jovens da ociosidade e até do vício?

Eis meia-dúzia de nomes, só para citar alguns exemplos. Há outros. São pessoas que deixaram um legado esportivo graças aos seus méritos, perseverança, esforços e ideais.

E bem por isso, merecem sempre a nossa homenagem. Nunca o esquecimento.

PS: Acrescentando mais alguns nomes, conforme sugestão do nosso estimado leitor Renato Amaral: as bodyboards Soraia Rocha e Juliana Pacheco.

Um comentário: