Faleceu nesta madrugada em Florianópolis,
o lagunense Celso Martins da Silveira Júnior, aos 62 anos, vítima de infarto.
Celso nasceu na Laguna, em 23 de
novembro de 1955, filho de Celso Martins da Silveira, nascido em Florianópolis,
e da lagunense Dircéa Martins da Silveira.
Em 1959 foi morar com a família em
Florianópolis.
Iniciou no jornalismo em 1976, atuando
nos principais jornais catarinenses.
Na década de 70 foi responsável pela
circulação do semanário Movimento, além de colaborar com outros órgãos da imprensa alternativa, como Voz da Unidade e Hora do Povo. Exerceu também atividades na Rádio Guarujá e TV Barriga Verde, além de repórter da sucursal do jornal A
Notícia em Florianópolis (AN Capital).
Em meados dos anos 70 editou seis livretos
de poemas, mimeografados: Basta, Além de
gritos, berros e empurrões, 11 poemas, Alguns Novos Poemas e Outros, Sai de
Baixo, e Libelo Acusatório.
Era formado em História pela Udesc.
Seu primeiro livro foi "Vida Dura", poemas, lançado em Joinville
em 1981.
Em 1989 começou a pesquisar sobre Anita
Garibaldi e o episódio da República Catarinense, em parceria com seu primo, o
arquiteto Dagoberto Martins. Da pesquisa resultou um tabloide de 24 páginas, intitulado
República Catarinense – A Revolução
Juliana de 1839 em Laguna.
Em 1994, a parceria resultou no livro
infanto-juvenil intitulado "Anita
Garibaldi – Heroína da Liberdade" (47 páginas, ilustrações de Clovis
Geyer), Editora terceiro Milênio.
Em 1999, os dois primos Celso e
Dagoberto foram os autores do projeto editorial, pesquisas e textos do caderno
especial Aninha virou Anita (A
Notícia, 4 de agosto de 1999), transformado no mesmo ano em livro de 192
páginas, editado pelo mesmo jornal.
Em 1995 Celso Martins produziu "Os Comunas – Álvaro Ventura e o PCB
Catarinense", pela Editora Paralelo 27/Fundação Franklin Cascaes.
Em 1997 escreveu o livro "Farol de Santa Marta – A Esquina do
Atlântico" (Editora Garapuvu), uma grande reportagem.
Em 1999 editou e redigiu os
textos do folder "Farol de Santa Marta",
com fotos de Eduardo Tavares e apoio da Fundação Rasgamar.
No início do ano de 2000 fundou e dirigiu o jornal de bairro Daqui na Rede, com notícias dos bairros Sambaqui, onde morava, Barra do Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa.
No início do ano de 2000 fundou e dirigiu o jornal de bairro Daqui na Rede, com notícias dos bairros Sambaqui, onde morava, Barra do Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa.
Seus mais recentes trabalhos foram os livros “Tabuleiro das águas – Resgate histórico e
cultural de Santo Amaro da Imperatriz”, “Os quatro cantos do sol – Operação Barriga
Verde”, e “O mato do tigre e o campo do gato – José Fabrício e o combate do
Irani”.
Seu último trabalho foi o livro “Memórias
das Fortalezas da Ilha de Santa Catarina – No meio do caminho havia um Armando”,
uma obra memorialística do oficial da Marinha e empresário Armando Luiz
Gonzaga. O texto é de Celso que documenta também com fotos a atuação desse empresário
com a preservação dos monumentos.
Seu corpo está sendo velado na capela
mortuária da Igreja Nossa Senhora das Necessidades, em Santo Antônio de Lisboa,
em Florianópolis, e o sepultamento ocorre às 17 horas de hoje no cemitério daquela
localidade.
Sentimentos aos seus familiares, a companheira Margaret Grando, a filha Anita, e amigos.
Sentimentos aos seus familiares, a companheira Margaret Grando, a filha Anita, e amigos.
Valmir, boa tarde
ResponderExcluirTriste notícia você postou hoje no seu “Blog do Valmir”, nos informando da morte de um lagunense e boa cepa, pois, buscou ao longo da vida como comunicador (rádio, tv, jornal e como escritor)... nos informar e trazer fatos e dados sobre a Laguna, assim como, demais a outros eventos relacionados com a história da terra catarinense
.
Entre seus trabalho... ressalto em especial o livro “Farol de Santa Marta – A Esquina do Atlântico”, que como você comentou... é uma grande reportagem cujo foco é trazer ao público, diversos aspectos deste que ainda hoje... já centenário, presta relevantes serviços aos navegantes.
Seguramente, Laguna ficou “menor” com desaparecimento precoce de um de seus filhos, que nos deixa numa fase da vida em que seria ainda mais produtivo para com sua terra natal.
Meus cumprimentos à família e demais parentes, por este momento de dor que todos de certa forma um dia irão passar.
Abraço do Adolfo Bez Filho – Joinville S/C.