sexta-feira, 7 de maio de 2021

Uma heroína no mar da Laguna

 
Um navio a vapor com destino ao Rio Grande do Sul sofre naufrágio nas águas do litoral do Farol de Santa Marta, na Laguna. 
A bordo o desespero e a angústia tomam conta dos oficiais, tripulantes e marinheiros e do idoso comandante e sua filha em busca da sobrevivência. É uma jovem mulher, 18 anos, inteligente, bonita, pianista, solteira, determinada e de muita fé.
Amália Bainha é seu nome e vai entrar para a história da navegação brasileira como a heroína do mar.
Amália Bainha em desenho publicado na Revista Fon-Fon de 5 de julho de 1947.
Seu feito vai ganhar as páginas de jornais e revistas pelo Brasil. Poesias e crônicas serão escritas em sua homenagem. Será citada como exemplo de uma mulher de coragem, determinação e fé. Uma guerreira como hoje se diz.
A viagem, o acidente, a salvação e resgate dariam um documentário, até roteiro de filme, com altos efeitos especiais.
É o relato pungente de mais uma mulher destemida, corajosa, em ação, buscando o salvamento de vidas.
Heróis e heroínas, muitas vezes anônimas, que povoam os rincões do nosso Brasil, cujas vidas e atos não são contados e muitas vezes nem conhecidos.
Bem se diz que o Brasil é um país sem memória, que cultua e exalta, principalmente nos dias atuais, personagens medíocres, sem valores humanos. Ao contrário, péssimos exemplos de vivência.
O exemplo e a coragem de Amália Bainha ficaram registrados em nossa imprensa.
Jornais como A Regeneração e O Despertador, de Nossa Senhora do Desterro; Jornal O Cruzeiro e as Revistas Ilustrada e Fon-Fon, do Rio de Janeiro, deram destaque ao naufrágio e ao salvamento. Desenhos da heroína foram publicados, inclusive nas capas dos periódicos.
Jornal A Regeneração de 1º de agosto de 1878.
Depois tudo passou, gerações se sucederam e a história ficou guardada nos arquivos empoeirados das bibliotecas.
Vale a pena relembrar Amália Bainha e sua luta, coragem e fé em busca da sobrevivência.
 
Muitos foram os naufrágios acontecidos no litoral sul catarinense.
Este Blog tem trazido histórias de vários deles.
Grande parte das embarcações que naufragou aconteceu no inverno, devido às péssimas condições do mar, tempestades repentinas com fortes ventos soprando do sudeste/lestadas ou acidentes das embarcações contra a traiçoeira pedra (laje) de Campo Bom, entre Jaguaruna e Laguna. 

A viagem do vapor Proteção
Manhã de 17 de julho de 1878. O Vapor “Proteção” preparava-se para zarpar do Porto de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), em direção ao Rio Grande do Sul.
No dia anterior o navio havia sido abastecido com mantimentos e mercadorias. Em seus porões levava café, arroz, sal, farinha de trigo e querosene.  Também transportava 3 mil sacas de farinha de mandioca. 

Tripulantes do navio:
Alexandre José de Souza Bainha (comandante)
Amália de Souza Bainha (passageira)
Antônio José de Almeida (maquinista)
José Dias Cassulho
Augusto Arustro
Manoel Victor da Silva
Bernardo Antônio Teixeira
João Gomes da Cunha
Antônio Alves do Sacramento
Manoel Maria Sallazar e
Manoel, Thomaz e Cândido (marinheiros). 

São em número de treze, mas algumas reportagens da época falam em dezesseis tripulantes.
Era mais uma rotineira viagem que o vapor fazia para o vizinho estado do sul. Em outras ocasiões fez escala no porto da Laguna para embarque/desembarque de mercadorias. Mas desta vez a viagem era direta, porto a porto, com breve parada ao largo dos recifes de Torres.
Já era noite quando o Vapor “Proteção” chegou ao litoral da Laguna e o tempo rapidamente começou a mudar. Fortes ventos, uma chuva torrencial e cerração atingiram a embarcação nas imediações do Farol de Santa Marta, na chamada esquina do Atlântico. O navio perdeu seu rumo. 

O naufrágio
Às 2 horas da manhã de 18 de julho de 1878 o Vapor “Proteção” bateu em algo, restos do casco de outra embarcação, submersos e abandonados que pareciam ser do navio Bornéo, ali afundado em 1870.
O velho casco já teria provocado outros acidentes com embarcações, porém, sem danos fatais. Providências para sua remoção ou destruição já haviam sido feitas às autoridades, mas sem solução.
Mais tarde soube-se que o “Proteção” foi a pique a 18 quilômetros da costa, em 18 braças de profundidade.
Com as águas invadindo rapidamente os porões, o comandante Alexandre Bainha deu as ordens para abandonar o navio, antes que afundasse por completo, e entrar nos barcos salva-vidas, os escalares.
Remaram eles durante horas na escuridão, ondas levantavam os dois pequenos e frágeis barcos, enquanto raios riscavam o céu escuro. Uma imagem assustadora.
O vento soprava forte e a chuva era torrencial. Os dois barcos acabaram se distanciando um do outro.
Exaustos, ao nascer do sol observaram longínquas terras do litoral, mas as ondas continuavam violentas à medida que se aproximavam. No barco em que estavam Amália, seu pai Alexandre e os outros marinheiros, o silêncio era geral. Todos emudecidos.
Minutos depois o outro barco havia sumido de vista. Teria afundado levando para as profundezas do mar gelado, escuro e revolto os demais companheiros?
Eram dúvidas a rodar na mente de cada um, a angústia no coração e o provável destino cruel que lhes aguardava a qualquer momento. E fazia frio. Muito frio.
Em algumas centenas de metros da praia, da bendita terra que lhes salvaria, o bote encheu-se d’água das volumosas ondas. Parecia ser o fim.
No desespero se agarravam a alguns destroços que boiavam ao redor.
Remos, pedaços de caixotes e madeiras, tudo servia à sobrevivência desesperadora.
Capa da Revista Ilustrada (RJ), nº 134 de 1878, traz desenho de Amália e reconstitui a cena do naufrágio e salvamento.
Amália segurou-se a uma boia que, na última hora, no embarque em Desterro, mandou trazer para bordo. Sábia e providencial decisão.
Mas as forças físicas os extenuavam e todos se esgotavam.
A luta contra os vergalhões parecia ser inglória para todos. Novamente parecia o fim.
Neste momento Amália sai de sua mudez exclamando a todos:
- Deus é grande! Não desanimem que Ele não nos deixará morrer!...
E com sua crença e fé, em nenhum momento deixa de transmitir aos demais a esperança no Deus Maior e na salvação.
Era como uma voz celestial de ânimo em momentos tão trágicos, à espera da morte infalível.
As horas passam nessa luta pela sobrevivência. Já era dia e o sol brilhava.
O comandante, o velho lobo do mar Bainha, já sem forças para lutar por mais tempo, dá a sua filha um adeus e diz, soltando as mãos congeladas da boia e já afundando:
- Eu morro!
- Não, papai, não morre! Deus nos há de salvar!
E dizendo isso estende a mão com uma força excepcional, até então inexistente numa moça frágil, de pequeno físico, agarra seu pai pela gola do paletó e coloca novamente suas mãos no salva-vidas e em si.
Em instantes eles avistam o primeiro bote já nas areias da praia com marinheiros extenuados, mas vivos.
Com isso um novo alento surge e usando suas últimas forças o grupo nada em direção aos seus companheiros na praia deserta de Campo Bom. 

Chegada nas areias da praia
Alguns chegam já sem sentidos, moribundos, quase nus.
Amália em suas primeiras palavras indaga:
- Morreu alguém? E diante das respostas negativas exclama aos céus:
- Graças à Providência Divina!

 Abaixo, um pequeno trecho de seu relato na carta que enviou posteriormente a sua mãe: 

“Alguns marinheiros já se achavam na praia. Eu e papai lutando ainda com os mares!
Fui ao fundo duas vezes, bebi muita água, porém, nunca perdi os sentidos, sempre com esperança de nos salvarmos.
Depois de havermos lutado bem duas horas, chegamos à praia onde fomos ajudados por dois marinheiros. Estávamos endurecidos como se fossemos pedras e sem poder sequer dar um passo.
Felizmente, encontramos na praia um cavaleiro, que me ofereceu o cavalo para eu montar e roupa para me cobrir”. 

Na verdade foram dois viajantes que ali passavam: Porfírio de Aguiar e Antônio Bernardo de Oliveira.
Testemunhando a horrível cena em que se depararam, apearam de seus cavalos e despojaram-se de algumas de suas roupas.
Depois conduziram os náufragos à casa de João Francisco Bernardino que, juntamente com sua esposa, receberam a todos com hospitalidade, fornecendo mais agasalhos e refeições.
Em cartas publicadas posteriormente nos jornais da Capital, os náufragos agradecerão a todos os seus benfeitores, citando-os nominalmente.
 
Náufragos são acolhidos na Laguna
Após o recolhimento dos náufragos na casa de João Francisco Bernardino, no Campo Bom (hoje Jaguaruna), todos eles foram transportados para o Porto da Laguna, no centro da cidade.
Aqui foram recepcionados carinhosamente por lagunenses e hospedados em suas casas.
Amália com o pai Alexandre José de Souza Bainha ficou na residência do major Custódio José de Bessa e sua esposa Maria José da Silva Bessa. Era um chalé na esquina da rua que futuramente levará seu nome, no bairro Magalhães.
Custódio Bessa era negociante, armador,  dono de armazéns, importador e exportador, proprietário de iates e patachos. Uma figura de destaque no alto comércio lagunense.
Os demais tripulantes foram alocados nas casas de Antônio de Sousa Matos, Domingos Tomás Fragoso, Manoel Dalmácio de Oliveira Fragoso e Bento Monteiro Cabral, todos eles prósperos comerciantes em nossa cidade.
Em sua obra “Nossa Senhora do Desterro”, Vol. 1, Oswaldo Rodrigues Cabral dedicou algumas linhas sobre o caso:
“Amália tornou-se famosa na Laguna, cuja sociedade conquistou pela sua modéstia e beleza, tendo Maria Emília Bessa dedicado à heroína alguns versos sinceros”. 
Versos que foram publicados em jornais.

De fato, Maria Emília, a jovem filha do major Custódio José de Bessa logo fez amizade com Amália. Vão se corresponder durante muitos anos depois de se conhecerem. As duas jovens se identificaram nos gostos em comum e, principalmente, pela música. Eram pianistas.
Dois anos antes do naufrágio, em 17 de outubro de 1876, Amália tinha se apresentado no Clube Euterpe 4 de março, de Desterro, onde realizou um concerto vocal e instrumental, executando Lysberg – Capricho para piano a 4 mãos, em parceria com o senhor Hantz, conforme noticiou o jornal O Despertador.
A esposa de Custódio Bessa, dª Maria José da Silva Bessa também vai dedicar a Amália alguns versos, estes narrando o naufrágio.
Os versos de mãe e filha dedicados a Amália estão reproduzidos mais abaixo.
Como se vê, o triste episódio do naufrágio abalou a todos e o gesto de salvamento, coragem e fé e o jeito natural e modesto de ser de Amália conquistaram os corações de novos amigos.
Uma semana após o acontecido, os sobreviventes ainda estavam por aqui e assistiram uma missa em ação de graças na matriz Santo Antônio dos Anjos celebrada pelo nosso vigário Pe. Manoel João Luiz da Silva.
Diz Cabral: “A cerimônia, como era de praxe, os náufragos assistiram com as roupas que haviam sido salvos, as que usavam no momento do resgate. Era uso, também, os tripulantes carregarem, quando isto fosse possível, o mastro grande do navio e irem ofertá-lo à Nª Sª dos Navegantes – o que, dessa vez, não pode ser feito, por ter o “Proteção” afundado totalmente”. 

A carta de Amália Bainha a sua mãe
Dois dias depois do incidente quase fatal, já recuperada do susto, e ainda hospedada em nossa cidade, Amália escreveu uma carta a sua mãe dª Prudência de Abreu Bainha que estava - e não era para menos - preocupadíssima em Desterro.
Dias depois, o jornal Regeneração teve acesso ao conteúdo da carta e publicou um trecho na edição do dia 25 do mesmo mês:

Laguna, 20 de julho de 1878

Minha mãe,
(...)
“Na quarta-feira, que foi o dia em que partimos daí às 2 horas da noite tivemos que sair do vapor em dois botes e andamos todo o resto da noite nessas ondas imensas e medonhas.
No bote em que ia o sr. Figueira e mais 6 chegaram todos a praia sem novidade.
Porém, papai, eu e mais 7 marinheiros fomos muito infelizes. Quando íamos chegando à praia, rebentou o mar no bote e atirou-nos n’água.
Felizmente a coragem nunca me abandonou; valeu-nos um salva-vidas que mandei por no bote quando saímos de bordo, onde eu e papai nos agarramos e também o maquinista.
Mas passado algum tempo, papai disse que morria, que já estava sem forças e já se ia aprofundando, quando eu então peguei-lhe pela gola do paletó e fiz ele agarrar-se a mim e ao salva-vidas.
O maquinista chegou a terra quase morto, sem fala e todo duro.
Todos os marinheiros já se achavam na praia e eu e papai a sós, lutando com os mares. Fui ao fundo duas vezes, bebi muita água, porém nunca perdi os sentidos sempre com esperança de nos salvarmos.
Depois de haver lutado bem duas horas, chegamos à praia onde fomos agarrados por dois marinheiros. Estávamos endurecidos como se fossemos pedras e sem poder sequer dar um passo: levaram-nos ao colo.
Felizmente encontramos na praia um cavalheiro que me ofereceu o cavalo para eu montar e roupa para me cobrir”.
(...)
Amália

********

A heroína do mar
Por Maria José da Silva Bessa
Laguna, 25 de julho de 1878.

"Era alta noite! Baixel afoito
As águas atlânticas rompia,
Veloz e garboso prosseguia
Ao sopro bonançoso do norte.
- Avante! Prossigamos! Em breve
Teremos a viagem terminada
Dizia a tripulação animada,
Julgando feliz a sua sorte.

Eis que de súbito, as tais dez horas,
Estremece o navio! Fatal momento!
Gritam todos! Mas foi violento
O sucesso de tão negros instantes!
De joelhos prostrados, os infelizes
Bradaram com ardor, agonizados:
- Valei aos náufragos desgraçados,
- Oh! Virgem Senhora dos Navegantes!

- Coragem! Coragem! Marinheiros!
- Pois Deus protege os desgraçados;
- Vinde comigo! Vinde animados!
Amália, de bordo, assim gritava.
- Escaleres ao mar! Depressa! Vamos!
- Busquemos a terra
E toda a gente
Cumpriu seu mando ardentemente,
Já que o navio perdido estava.

E ela, a heroína invencível,
De tão triste quadro agonizante,
Parecia zombar a cada instante
Da feia morte que a ameaçava!
E à mercê das vagas furiosas
Do mar encapelado prosseguia,
Contra as tormentas combatia
Com tanto valor, que admirava!

Seu pai já quase desfalecido,
A morrer entre as ondas se destina,
Mas ah! Ela ainda o reanima:
- Meu pai! Meu pai! Foge da morte!...
E o pobre velho entre soluços
Responde à heroína, com emoção:
- Salva teu pai e a tripulação,
Filha bendita, meu guia e norte!

Ei-los chegados à praia extensa
Salvos do perigo, salvos da morte,
Embora vítimas de aflição tão forte,
Curvados ao peso de ingrata sina.
Um voto de louvor à catarinense
Tão brava que jamais outra se viu;
Desse drama que tanto compungiu
Foi ela, e só ela, a heroína”.

 ********

Adeus, Amália
(Oferecida por sua amiga Maria Emília Bessa)
Laguna, 26 de julho de 1878

 “Adeus, Amália! Tu partes
Destes para outros lares,
A tua amiga sincera
Deixando cruéis pesares.

Esta nossa amizade,
Se quer por um momento,
Ah! Nunca, Amália bela,
Condenes ao esquecimento. 

Sofreste mil perigos,
Nesses mares de além,
Que até a própria morte
Tu encaraste com desdém.

Volta aos lares pátrios,
Deixando cruel saudade
A quem soube dedicar-te
Tão sincera amizade”.

Retorno ao lar
Em 28 de julho, portanto dez dias depois do naufrágio, o jornal A Regeneração, do Desterro, anunciava numa pequena nota a chegada dos náufragos à capital do estado a bordo do Vapor Itapirubá. 

Homenagens, casamento e falecimento
Amália foi homenageada pelo presidente da Província de Santa Catarina, Lourenço Cavalcanti de Albuquerque com o título de “Marinheira Imperial”.
Lucas Alexandre Boiteux em sua obra “A Vida Marítima Catarinense”, diz que Amália Bainha é o símbolo de amor filial, na luta desesperada que sustenta contra as ondas revoltas para salvar a vida preciosa de seu pai”.
A poetisa feminista Delminda Silveira a chamou de “Heroína do Mar”. 
Já em Desterro cada sobrevivente do naufrágio, evidentemente, tomou o seu destino. O de nossa heroína já estava traçado.
Amália Bainha, em desenho publicado no jornal O Arauto, de 30/06/1879.
Em 10 de maio de 1879, portanto menos de um ano posterior ao incidente, Amália casou com José Custódio de Oliveira Setúbal, negociante na cidade do Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Diz Cabral que tão logo foi divulgado pela imprensa o consórcio e quem era a noiva, “A mais bela homenagem lhe foi reservada pelos homens do mar: no dia do enlace, todas as embarcações ancoradas no Porto do Rio Grande amanheceram embandeiradas em arco, como se fora um feriado nacional.
Era a homenagem e a gratidão dos homens do mar, companheiros daqueles que viveram o drama do “Proteção”.
“O ato foi celebrado na casa de Alexandre José da Silva, grande amigo do pai da noiva, e duas bandas de música fizeram as honras da festa”.
Em 29 de abril de 1885 o jornal A Federação, do RS, noticiava que Amália desde 1883 já residia em Campinas, São Paulo.
Amália Bainha, nascida em Desterro em 1860, náufraga e heroína nas águas do litoral da Laguna aos 18 anos, faleceu aos 73 de idade em abril de 1933, em São Paulo, conforme o jornal A República de 30 de abril de 1933. 
Conforme sua bisneta Cris Palombo em comentário deixado neste post, Amália deixou dois filhos: Alexandre Correa e Raul Correa (avô de Cris), além de netos e bisnetos.

13 comentários:

  1. Everton Guedes07/05/2021, 18:12

    Não conhecia essa. Realmente, um ótimo filme ou um documentário. Narrativa excelente, parabéns.

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    1. Um bom roteiro para um filme. Nos USA já virava livro e filme. Abraço.

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  2. Geraldo de Jesus07/05/2021, 19:29

    Que história Valmir. Desconhecia. Nunca tinha lido sobre Amália Bainha. A cada semana uma surpresa.

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    1. Pois então. Descobri por acaso. E olha que pesquiso há anos sobre naufrágios e navios. Agradeço a leitura.

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  3. Outra heroína. Que fé a dessa mulher. Que força, que coragem. Também não conhecia essa história. De se contar nas salas de aula. Parabéns pelo resgate.

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    1. Viu Rosângela? Temos muitas heroínas. Até hoje, da mulher que trabalha, estuda e cria seus filhos.
      Grato pela leitura.

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  4. Valmir, o enredo - até parece ficção -, uma novela, ou um bom tema para uma. Mas, a bravura da jovem desterrense, agora mostrada, é uma página da nossa história que desconhecia e, que, por certo, ficaria perdida, não fosse a tua pena. Abraço do Adolfo PV da Silva

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    1. Intenção foi essa mesma Adolfo. Recuperar essa história que estava perdida nos jornais e revistas antigos. Grato.

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  5. Uma história do século XIX acontecida em Laguna. Hoje, com epidemias, assassinatos e todas essas mortes pode parecer piegas mas o gesto da jovem e sua fé é o que valem. Bonita história para se ler nesses tempos do noticiário tão negativo. Desconhecia.
    Edison de Andrade - Florianópolis

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    1. Também desconhecia, Edison. Encontrei por acaso, nas pesquisas sobre outro tema. É assim. Daria um ótimo enredo, com algumas licenças poéticas de um autor. Abraço.

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  6. Caro Valmir, essa é uma ótima história pra ser contata e relembrada quando nos esquecermos da força que o ser humano possui. Uma moça numa época daquelas passando por algo assim é realmente impressionante. Que exemplo de perseverança e fé. É realmente inspirador. Obrigado por mais essa matéria. Abraços.

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    1. Realmente uma história de perseverança e fé. Grato pela leitura, como sempre. Abraço.

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  7. Boa noite Valmir, Amália Bainha é minha bisavó, ela só teve 2 filhos, Alexandre Correa e Raul Correa (meu avô) que teve 14 filhos. Fico feliz por você ter encontrado e contado a historia de minha bisavó e no meu blog tem fotos das anotações que minha mãe transcreveu sobre este ocorrido.

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