Gustavo Tasso Borges Fernandes é estudante de engenharia mecânica na UFSC, além de músico. Foto: Divulgação Camerata. |
O lagunense
Gustavo Fernandes, 25 anos, subiu ao palco na noite da última quarta-feira (27),
no Teatro CIC em Florianópolis, na ópera-rock Frankenstein. Ele compõe o coro
masculino no espetáculo como o juiz da história, um personagem, perverso e impiedoso
inspirado na obra da escritora Mary Sheley, adaptada numa versão mais rock pela
Camerata de Florianópolis.
Sua
interpretação integra o enredo com os personagens principais do conto clássico.
Gustavo estudou engenharia mecânica na capital, sem nunca abandonar a música,
principalmente, o canto lírico. Filho de Fernando e Angelita Tasso Borges Fernandes,
moradores do Mar Grosso. Gustavo já participou de concertos e toca instrumentos
musicais.
Nos violinos outra lagunense
Outro lagunense integra a ópera-rock Frankenstein. Trata-se de Débora Remor Silva, filha de Pedro Henrique Silva e Maria Teresa Remor Silva, que toca os primeiros violinos da Camerata.
Nos violinos outra lagunense
Outro lagunense integra a ópera-rock Frankenstein. Trata-se de Débora Remor Silva, filha de Pedro Henrique Silva e Maria Teresa Remor Silva, que toca os primeiros violinos da Camerata.
Há
show previsto para esta sexta-feira.
Quem foi Frankenstein?
O
drama que completou 200 anos, conta a história do cientista Victor Frankenstein.
Ainda estudante, ele descobre como dar vida a corpos inanimados. Constrói um
ser de estatura gigantesca, mas, assim que alcança sua meta, é atingido pelo
horror e acaba abandonando-a.
A
criatura sobrevive e se refugia junto a uma família. Aprende a falar, a entender
os sentimentos dos humanos e percebe o que não tem: família, propriedade,
carinho e amor. Para se vingar, mata 2 pessoas do círculo familiar de Victor e
volta a procurar seu criador, pedindo por uma companheira. Victor hesita,
começa a nova criação, mas a destrói.
Morre
então o melhor amigo do cientista, mas Victor é acusado e detido pelo crime. O
cientista tenta proteger sua noiva, que também havia sido ameaçada, mas chega
tarde demais. Decide perseguir o monstro, que vai para as terras geladas do
norte.
De
acordo com o diretor do espetáculo Alberto Heller a ópera-rock se propõe a
resgatar a dimensão trágica e existencial do original, distanciando-se das adaptações
cinematográficas. Tem duas horas de duração e mais de 100 pessoas envolvidas.
O
espetáculo tem como compositor Alberto Heller. A produção é uma realização da
Camerata Florianópolis, com regência de Jeferson Della Rocca, direção cênica de
Renato Turnes, direção artística do próprio Alberto Heller e produção executiva
de Maria Elita Pereira.
Nos
papéis principais, grandes nomes do canto lírico e do rock nacional como Alirio
Netto (no papel da Criatura), Rodrigo “Gnomo” Matos (Victor Frankenstein),
Carla Domingues (Elizabeth), Masami Ganev (Justine), Daniel Galvão (Henry),
Alexei Leão (Robert Walton) e Claudia Ondrusek (Agatha) – além de coro
masculino, banda e orquestra sinfônica.
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