sexta-feira, 31 de julho de 2020

Registro de falecimento +

Mesmo com algum atraso não posso deixar de registrar o falecimento de Luiz Carlos Ambrozini, aos 86 anos, ocorrido em Florianópolis, no dia 29 de junho p.p., cidade onde estava residindo.
Ambrozini encontrava-se internado, em estado de coma, desde 17 de junho, no Hospital Baía Sul, na capital do estado e faleceu vítima de complicações cardíacas.
Luiz Carlos Ambrozini. Álbum de família.
Velório, com cerimônia restrita aos familiares, foi realizado no crematório Vaticano, em Itacorubi.

Nascido em 21 de janeiro de 1934, Luiz Carlos Ambrozini se destacou na Rádio Difusora da Laguna na década de 1950, onde assumiu como sonoplasta a convite do então gerente da emissora Agilmar Machado. Ao lado de Wilfredo Silva e Jucemar Otávio Tomaz o trio marcou época no rádio lagunense no comando da mesa de som.
Mais tarde foi locutor da emissora além de atuar como pianista nas apresentações musicais de auditório.
Luiz Carlos Ambrozini (sentado), seu irmão José Agostinho Ambrozini e Luiz Gonzaga Figueiró nos estúdios da Rádio Difusora da Laguna na rua XV de Novembro em 1949. Foto Bacha.
Depois se transferiu para a Rádio Garibaldi onde trabalhou também como sonoplasta, locutor e exerceu a gerência da emissora.
Ao lado de João Manoel Vicente apresentou na década de 1990 aos domingos o programa "Relicário Musical".
Conjunto Melódico Ravena em frente ao estúdios da TV Piratini de Porto Alegre quando de sua apresentação no programa de Oderi Ramos em fins da década de 1960. Luiz Ambrozini é o segundo da direita p/esquerda. Ao lado do Duca, a também vocalista Maria Lita.
Em paralelo foi membro do Conjunto Melódico Ravena, criado em 1959, ao lado dos mais novos expoentes da arte musical lagunense, como Álvaro Alano, Newton Careca, Ricardo Brandl, Emanuel Maiato (Duca), Orgel Ávila, Hélio Dias, Custódio Ezequiel, Jairo Siqueira e Mauro Camilo, entre outros.
Atuou também nos Conjuntos Jazz Lagunense, Jazz Catarinense e Capri.
Por muitos anos assinou a coluna "Bi-focando" no jornal O Renovador utilizando o seu nome, ora o pseudônimo “Sombra”.
Era casado com Marisa Oliveira Ambrozini e deixa os filhos Myriam e Jaison.
Sentimentos aos familiares e amigos.

11 comentários:

  1. Luiz Carlos Ambrozini, "Sombra" não sei porque, colega de profissão nos áureos tempos da nossa antiga Difusora, GRANDE colega, GRANDE amigo, sinto seu desaparecimento de nosso meio. Por esta coluna expresso aos familiares do "Sombrinha" meus sentimentos pelo seu desaparecimento. Carlos Araújo Horn

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    1. Quantas histórias não deves ter hein Carlinhos? Põe no papel, grava sei lá.
      Um abraço

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  2. Marcou época no rádio lagunense.
    Que Deus o tenha.
    Geraldo de Jesus

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  3. Como pessoa e como musico era maravilhoso, nunca esqueci do tempo em que participei no conjunto Melodico Ravena de sua atuação no piano e xilofone, está agora na paz do Senhor.

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  4. Valmir... boa noite!
    Mais uma notícia triste... agora, sobre a despedida do Luiz Carlos Ambrozini que partiu para uma nova dimensão. Foi uma pessoa que conheci muito bem, já que por muitos anos morou em frente à casa do meu sogro (Luiz Nicolazzi Junior... Seu Lulu) na rua Tenente Bessa. Mas, também o conhecia a partir de outras atividades... principalmente como um dos integrantes do Conjunto Melódico Ravena, que marcou época na Laguna e região sul. Lembro de diversas vezes durante a semana entre 19:30 e 22:00 h, assistir os ensaios do Ravena que eram realizados com quase todos componentes... e que para mim e diversas pessoas, uma forma de “assistimos um show”, pois, sempre estavam muito bem afinados e na busca por uma performance ainda melhor.
    Na certeza de que Deus sabe o que faz, envio meus pêsames à sua esposa Marisa Oliveira Ambrozini, aos filhos Jaison e Miriam... assim como, aos demais familiares e amigos.
    Grande abraço do seu amigo de Joinville – SC (Adolfo Bez Filho)

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  5. Olá Sr Valmir... é a Myriam filha de Luiz Carlos.
    Somente agora tomei conhecimento da postagem em seu blog à respeito do falecimento de meu pai.
    Quero agradecer sua bonita homenagem à ele dedicada, além de agradecer também às pessoas que fizeram comentários tão gentis.
    Afinal foi um cidadão Lagunense que tanto prestigiava a cidade, tanto que nas capas dos CDs que ele gravava, inúmeras eram as fotos da tão querida cidade!!
    Há 3 anos atrás quando foi decidido que o mais certo a fazer era eles morarem perto dos filhos, ele hesitou... mas acabou aceitando
    Sou suspeita em falar que sou fã de sua música... e agora ele se foi, mas deixou a música , a sua marca e suas lembranças!!!
    Muito obrigada Sr Valmir pela linda homenagem!!
    Agradeço também em nome de minha mãe Marisa.

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  6. Oi Myriam agradeço tuas palavras em nome da tua família. Acho até que estudamos em algum momento junto no Ceal.
    Ele merece pelo legado musical que nos deixou.
    Um abraço, Valmir

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    1. No CEAL ? Com certeza !!
      Realmente um bonito legado!!
      Vc permite que eu coloque no Facebook o link de sua postagem?
      Um cordial abraço

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  7. Nunca o conheci pessoalmente. Mas se pudesse conhece-lo, uma coisa que com certeza o agradeceria e mto, foi justamente por gracas a ele ter uma gravação, hoje ja digitalizada, mas que foi feita por ele em 1978. Nessa gravação, alem de outros musicos, o baterista da epoca era meu pai. O falecido Gregorio Lima Marcelino. Morro de saudades dele ate hoje. E a gravacao e uma forma de matar toda essa saudade que sinto do meu grande pai. Mto obrigado, Luiz Carlos Ambrosini. Que mesmo sem saber, me deu um grande presente!

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