Foi na madrugada de 4 de agosto de
2016 que o Sino do Museu Anita Garibaldi foi furtado. Portanto, neste domingo faz três anos do ocorrido.
A data é simbólica porque também marca
o falecimento de Anita Garibaldi, em 1849, aos 27 anos, em Mandriole, na Itália.
À época aventou-se a hipótese que o furto
do objeto histórico do Museu teria sido encomendado por algum colecionador. Investigações foram efetuadas, mas não chegaram aos criminosos e até hoje o paradeiro do sino é
um mistério.
Em maio de 2018 aconteceu um seminário na Laguna onde se discutiu a segurança do acervo da cidade com base no caso do sino.
A
coordenadora do curso da Ufsc Luciana Silveira, que na ocasião apresentou o
tema “Segurança e Preservação de Acervos”, ressaltou que o roubo foi um alerta
para a falta de segurança do patrimônio histórico da cidade. Ela defendeu que o
papel de garantir a segurança do acervo é de todos.
Ao fim dos trabalhos, um documento foi
apresentado pelo Iphan com duas opções:
O Iphan apresentou duas opções:
1 – deixar a sinaleira vazia pelo impacto visual que ela
causa, de sensação de perda. Instalar na lateral da sineira uma placa com a
informação sobre a história do sino, sua função no período colonial e que,
atualmente, o espaço da sineira está vazio em memória do último sino roubado;
2 – mas, se realmente, a população acha necessário
incluir um novo sino, que o mesmo seja uma obra composta por outro material e
desenho, com data de fabricação, de maneira a deixar claro para qualquer
visitante, que se trata de um novo sino em substituição ao anterior. Uma placa
informativa sobre este novo objeto e o fato ocorrido sobre o roubo do sino.
Um
novo sino
Estou entre os que acham que um novo
sino deva ser instalado, com a devida placa informativa. Um novo sino do mesmo material,
formato e tamanho não custa mais do que R$ 5 mil.
Mas a Fundação Lagunense de Cultura optou pela primeira opção e o arco-sineiro do Museu continua vazio, com uma singela placa explicativa. Penso que a decisão deva ser repensada.
E se algum dia o sino original for recuperado, deveria ser colocado numa cúpula de vidro no interior do prédio, com toda segurança, com um painel explicativo do ocorrido, deixando a réplica no lugar.
Mas a Fundação Lagunense de Cultura optou pela primeira opção e o arco-sineiro do Museu continua vazio, com uma singela placa explicativa. Penso que a decisão deva ser repensada.
E se algum dia o sino original for recuperado, deveria ser colocado numa cúpula de vidro no interior do prédio, com toda segurança, com um painel explicativo do ocorrido, deixando a réplica no lugar.
Também acho que deveriam botar uma replica no lugar. Fica tão feio sem.
ResponderExcluirTem que dar uma recompensa pra quem der qualquer informação. Ou a prefeitura contratar um detetive particular.
ResponderExcluirA plaquinha nem ao menos informou o autor da"reflexão", será por vergonha?
ResponderExcluirOs dizeres da placa foram as palavras da museológa Renata Citadin, no encerramento do Seminário sobre o Sino. Vale ressaltar que formou-se uma comissão a partir dos participantes do Seminário para repensar sobre a substituição. A Fundação chegou a articular com o curso de arquitetura da UDESC propostas para o novo sino. A proposta escolhida não apresentava um sino, mas intervenções visuais na praça, com monóculos, para visualizar a sineira com o sino antigo. Serão implantadas durante a revitalização do Museu. Com a abertura da Casa de Anita o Museu Histórico será fechado para obras e reaberto no ano que vem com novo mobiliário expositivo, iluminação e também com a intervenção escolhida
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