sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Nota de falecimento+

Faleceu hoje em nossa cidade, João Bento Antônio, aos 78 anos.
Bentinho, como era mais conhecido, era morador dos altos do Morro da conhecida escadaria da Voluntário Benevides com Oswaldo Aranha. Músico, baluarte da então Escola de Samba Mangueira, onde ficava a sede, fundada em 1954, que tanto abrilhantou o nosso carnaval das antigas. Também presidente de honra da Sociedade União Operária.
Seu corpo está sendo velado na capela da Funerária Santo Antônio dos Anjos (ex-Cine Roma) e sepultamento ocorre amanhã às 14 horas.
Sentimentos aos familiares e amigos.
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Com o racha que aconteceu na Escola de Samba Mangueira, quase no final da década de 50, por parte de alguns componentes, principalmente da família Primitivo Santos, Rosa e Fernandes, foi fundada a Escola de Samba Vila Isabel, esta situada nos altos do Morro da Nalha, em 13 de maio de 1958. 
Com isso, dentro de poucos anos, a Escola de Samba Mangueira, que era conhecida por seus instrumentos de sopro, foi extinta. Bentinho no trombone, Vadinho no Piston e Manequinha no trombone de vara, formavam o trio de metaleiros que agitava o carnaval e festas da cidade. Bentinho também foi o maestro-ensaiador, na quadra do Clube Blondin, da bateria da Escola de Samba Os Bem Amados.

E aí me lembrei, num adeus ao Bentinho, de um antigo samba "Sei lá, Mangueira", do Paulinho da Viola, na voz da Divina Eliseth Cardoso:

"(...) Em Mangueira a poesia
Feito um mar se alastrou
E a beleza do lugar
Pra se entender
Tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais
Que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá, não sei
Sei lá, não sei
(...)

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