quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tal e qual. Os exemplos são muitos

Pesquei lá do Blog do sempre atento Renato Souza, que por sua vez foi buscar no Blog do Meira Jr.
Vejam se não é a mais pura verdade, o que mais acontece por aí, inclusive em nossa cidade. Meira Jr. fala de secretário-otoridade, mas não precisa chegar a tanto.
Tem sujeito que basta assumir um carguinho qualquer para mudar completamente, transformar-se, metamorfosear-se, se achando o rei da cocada preta. Misto de petulância e arrogância. E some das ruas, não conversando com mais ninguém, esquecendo amigos e familiares. Sempre com pressa, alegando compromissos e inúmeros afazeres.

Muitos imploram pelo cargo em gabinetes de prefeito e vice, chegam a derramar lágrimas, invocando até doenças em familiares. Depois saem dizendo nas rodas que foram convidados para o cargo. E esperam que a gente acredite? Pois sim!
E até quem trabalhou contra nas eleições se acha no direito de ser aquinhoado com alguma chefia.
Mais feio, em minha opinião, é quem contempla os inimigos políticos com cargos e benesses em detrimentos dos verdadeiros amigos que estavam ao lado quando foi necessário, que vestiram a camisa, como se diz.

Inimigo político será sempre inimigo político e quanto mais distante melhor, porque perto estará observando tudo e todos, testemunha de vista e atento à primeira oportunidade de fincar o punhal da traição. A história nos ensina, mas há quem se ache muuuuiiito esperto e não aprende ou se deixa levar por assessores, sei lá. Depois não adianta se lamuriar.

Leiam a nota do Meira Jr., citada e transcrita pelo Renato Souza, com o título:

“Otoridade”

Aqui em Florianópolis – como em outras cidades – basta uma publicação de nomeação de uma secretaria tal para o cara inchar o peito e se achar autoridade no assunto, mesmo que não saiba de porra nenhuma. Lembro de um caso recente de um secretário abordado por um contribuinte que queria dar uma sugestão e ele, estufando o peito, respondeu:
- Eu conheço tudo dessa cidade. Tipo assim, não te mete pangaré que eu sou a “otoridade” no assunto”.

E completa e complementa o Renato em seu Blog:
“-Mas não é que é verdade mesmo, tal e qual muitas cidades e reinos por aí”.

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