Canção inesquecível. Há também uma gravação de Biafra com o Roupa Nova,
com um baita solo de guitarra do Kiko.
Outros tempos... Nostalgia pura. Foi a rua Ramalhete, mas podia ser qualquer outra rua por aí, onde caminhamos em nossas vidas.
Dia desses, Tavito no Canal Brasil contou como
surgiu esta canção.
Em Belo Horizonte, existe a Rua Ramalhete, que
naquela época, décadas de 60/70, era um quarteirão com umas cinquenta casas.
Foi ali que
viveu sua infância e juventude, as primeiras descobertas... os namoros, os
bailes, as irmãs dos amigos, enfim, “um tempo onde ainda havia o preâmbulo”,
usando palavras dele.
Coisa que hoje não existe mais.
Coisa que hoje não existe mais.
Em 1979, Tavito estava se preparando para
gravar seu primeiro LP. Em vinil, evidentemente. A gravação seria numa
segunda-feira.
No sábado, recebeu uma ligação de um amigo
contando que estava em sua casa, visitando ele e sua mulher, uma amiga daquela
época da mocidade, moradora da rua Ramalhete, a Bete.
Inspirado com a lembrança, Tavito, em poucos
minutos compôs a canção, juntamente com Azambuja.
E assim surgiu “Rua Ramalhete”, que acabou
entrando na gravação do disco e tornou-se grande sucesso, até hoje sendo a mais
solicitada em shows, o carro-chefe.
Na citada rua, uma placa foi afixada pelos
moradores em julho de 2005, agradecendo aos autores pela bela composição.
Sem querer fui me
lembrar
De uma rua e seus
ramalhetes,
O amor anotado em
bilhetes,
Daquelas tardes.
No muro do
Sacré-Coeur,
De uniforme e olhar de
rapina,
Nossos bailes no clube
da esquina,
Quanta saudade!
Muito prazer, vamos
dançar
Que eu vou falar no
seu ouvido
Coisas que vão fazer
você tremer dentro do vestido,
Vamos deixar tudo
rodar;
E o som dos Beatles na
vitrola.
Será que algum dia
eles vêm aí
Cantar as canções que
a gente quer ouvir?
muito bacana essa música.
ResponderExcluirBom dia!!!!!!!!
ResponderExcluirRealmente, tempos bons... Adorava ouvir essa turma: Beto guedes, Milton, Vagner Tiso, o saudoso Fernando Brandt... enfim, nada se compara ao que esses caras, uma das referências em MPB (das boas) nos fazem relembrar. Ouço até hoje, claro! Afinal, raríssimas exceções, o que vemos atualmente é um emaranhado de gosto duvidoso, letras sem sentido, vocabulário paupérrimo e música de lixo!!!!!!!!!!!
Bons tempos!!!!!!!!!!!!
Fatima Martins