Alguns filiados do PMDB lagunense, membros inclusive de
sua Executiva, querem tomar uma atitude em relação ao prefeito Everaldo dos
Santos. Não está descartada uma carta aberta à população demonstrando o
descontentamento do partido com os rumos da atual gestão.
Será na linha dos famosos “considerandos” feitos também em carta pela
vice-prefeita Ivete Scopel?
Por que só
agora, após três anos, o PMDB poderá tomar essa atitude? Onde estava o PMDB esse
tempo todo?
O PMDB da Laguna, partido do
prefeito e por qual ele foi eleito, nunca foi devidamente prestigiado pelo
primeiro mandatário lagunense.
Os filiados se queixavam, mas as reclamações
quase sempre eram intramuros, cochichadas entre eles.
Nas conversas com o prefeito, frente a frente,
poucos tiveram ousadia de reclamar, de cobrar maior participação do partido nas
decisões administrativas. Os poucos que reclamavam diziam que o prefeito não lhe dava
ouvidos. (E ele ouve alguém?). Outros silenciaram com receio de retaliações.
Muitos filiados do PMDB também se queixam de nomeações pra cargos na prefeitura de pessoas estranhas ao partido e que nem apoiaram Everaldo.
O que é uma verdade. Há importantes cargos nas
mãos de indicações principalmente do PP; do PR e até do PT, partido oposicionista nas eleições de 2012.
Trocas-trocas e nomeações continuam acontecendo, inclusive com nomes de fora da cidade.
Há filiados dizendo que vão se licenciar do partido ou até se desfiliar. Alegam desprestígio partidário.
Trocas-trocas e nomeações continuam acontecendo, inclusive com nomes de fora da cidade.
Há filiados dizendo que vão se licenciar do partido ou até se desfiliar. Alegam desprestígio partidário.
Reclamações
vão se avolumando
A verdade é que a pressão popular é muito
grande. As reclamações da população por causa da má gestão nas áreas da saúde,
educação, segurança e infraestrutura vão se avolumando, além de manifestações
de servidores por atrasos em pagamentos, etc..
A entrevista desastrada do prefeito a uma emissora de rádio de Tubarão (e que corre nas redes sociais) extrapolou o bom senso e mostrou despreparo, desespero político. Faltou com respeito aos servidores municipais e à diretoria do Hospital.
Gritar aos microfones não convence mais ninguém. O tempo do palanque já passou há muito tempo. Papo de infância humilde, rapaz latino-americano vindo do interior, ser contra as elites, etc. tornou-se maçante. Não cola mais.
A entrevista desastrada do prefeito a uma emissora de rádio de Tubarão (e que corre nas redes sociais) extrapolou o bom senso e mostrou despreparo, desespero político. Faltou com respeito aos servidores municipais e à diretoria do Hospital.
Gritar aos microfones não convence mais ninguém. O tempo do palanque já passou há muito tempo. Papo de infância humilde, rapaz latino-americano vindo do interior, ser contra as elites, etc. tornou-se maçante. Não cola mais.
Muitos membros do PMDB lagunense e candidatos à
vereança ano que vem já perceberam a realidade e sabem que não dá mais para segurar o rojão, defender
a atual administração. Virou queimação de filme. Ou melhor, de votos.
Vejamos. Nelson Abrahão Netto foi o último prefeito do
partido ( anos de 1989 a 1992), logo o PMDB da Laguna levou 20 anos para assumir novamente
o poder em nossa cidade.
Se a situação continuar como está e até
piorar, o que é bem provável, o PMDB lagunense corre sério risco de não continuar
governando o nosso município nas eleições do ano que vem. Vai morrer politicamente
abraçadinho.
Seja com que nome for à prefeitura.
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