Uma reportagem atravessa o tempo. Ela
trata da Feira do Ribeirão Grande na Laguna nas décadas de 1970/80. Os produtos
hortifrutigranjeiros eram oferecidos em tabuleiros, bancas improvisadas na rua Gustavo Richard,
pelos próprios produtores, de origem açoriana.
A feira tinha a supervisão da Epagri e
seus engenheiros, entre eles o então jovem agrônomo Joel Gaspar que aparece como entrevistado na matéria.
A reportagem, com belas imagens e fundo musical de conhecidos sucessos do Grupo Engenho, mostra desde a plantação
nos terrenos dos morros do Ribeirão, passando pelo transporte até a chegada ao centro
da Laguna para a comercialização.
Entrevista também conhecidos agricultores,
produtores lá do Ribeirão, como Brázinho da Mela, Cid do Luiz Bonifácio e Deco do Fernando Neca. Esses dois últimos ainda continuam trabalhando na feira, tantos anos passados. Dois heroicos remanescentes de um tempo.
Além de consumidores, como dª Ema Bacha, Odete Cecy Nunes e outros. Muitos deles que já não estão entre nós, mas avôs e avós, pais e mães de toda uma geração.
Além de consumidores, como dª Ema Bacha, Odete Cecy Nunes e outros. Muitos deles que já não estão entre nós, mas avôs e avós, pais e mães de toda uma geração.
Na filmagem, onde não aparece os créditos, nome do repórter, produtora, ou a data, se percebe o prédio da
antiga rodoviária e os dois pequenos postos de combustíveis então existentes, o da frente, em primeiro plano, do seu Milton Cunha. Os três Imóveis derrubados em 1988, na gestão do prefeito João Gualberto Pereira (1983-1988). E também alguns estabelecimentos comerciais de outrora, como a Discos Record, Casa Regina (Edgar Pereira), Murilo Speck, etc.
A feira até hoje se mantém, agora com outra denominação, chamada “Feira
de Produtos Coloniais”, numa estrutura menor, sob um toldo, todas às sextas-feiras, na Praça
Paulo Carneiro, defronte ao Mercado Público e na mesma rua Gustavo Richard.
Conta ainda com a supervisão da mesma Epagri.
Uma interessante reportagem com a duração de 11m14s com alguns
trechos falhados, truncados, mas histórica, saudosista, uma verdadeira preciosidade jornalística e memorialista.
Que preciosidade, Valmir. Eis nossa memória histórica. Tenho certeza que muitos vão conhecer outros personagens, principalmente os agricultores do Ribeirão Grande. parabéns pelo resgate.
ResponderExcluirGeraldo de Jesus
Imagens históricas que nos remetem ao passado. Que legal esse resgate. É de se guardar, ainda mais que são poucas as filmagens que temos daquelas épocas. Parabéns pelo teu carinho, interesse e cuidado em conservar a história da Laguna e do seu povo.
ResponderExcluirEdison de Andrade
Que legal rever a dona Ema Bacha a dona Odete. E esses herois agricultores até hoje. Belo resgate. Beleza. É pra prefeitura guardar, a Fundação de Cultura. É nossa memória, nossa gente. Um abraço,
ResponderExcluirJosé de Abreu de oliveira Florianópolis