quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Nota de falecimento +

Sepultado em nossa cidade no dia de hoje, Orgel Ávila, aos 75 anos.
Funcionário do Ministério do Trabalho onde se aposentou em 1985.
Orgel Ávila foi músico - contrabaixo/violão - do Conjunto Jazz Catarinense e do Conjunto Melódico Ravena. Também foi folião do carnaval, pertencendo ao Bloco Humorístico Saímos Sem Querer. Um boêmio como nos velhos tempos, sempre acompanhando com seu violão as serestas e cantorias nas madrugadas pelos bares e festas por aí.
No Concurso de Marchinhas de carnaval do Bloco da Pracinha, ano passado, o músico foi reverenciado, sendo na ocasião representado pelo seu filho Nargel Fortunato Ávila.
Em meus arquivos, uma histórica foto, década de 50, onde Agilmar Machado (de óculos escuros, posando de galã) apresentava o programa Meio-Dia Romântico, no palco da Rádio Difusora.
Da esquerda p/ direita: Orgel Ávila, Agilmar Machado, Manoel Silva, Álvaro Alano e Sebastião Santhiago.
Sentimentos aos familiares e amigos.

Um comentário:

  1. Caro Valmir: desculpe minha ausência temporária do teu prestigioso Blog, mas assuntos de ordem pessoal me levaram a ausentar-me de Florianópolis e do Estado por alguns dias, o que deverá continuar acontecendo. Em primeiro lugar, comentando a foto acima, confesso minha profunda tristeza com a notícia do falecimento do Orgel Ávila, com quem - a exemplo dos demais que ai estão - foi um excelente amigo e companheiro de jornada. Quanto a essa foto deve ter sido tirada por volta de 1955. Realmente é o Álvaro Alano que aparece nela, juntamente com os demais já citados. Tempos áureos do Conjunto Melódico Ravena. O Manoel Silva (que jamais se incomodou com o apelido de Mané Gambá), foi um personagem invulgar nos velhos tempos da romântica Laguna. Era o único programa que eu pessoalmente apresentava aos domingos (ao vivo e do auditório). A ele cedi espaço por todo o tempo em que dirigi a Difusora, sem custo algum. Com isso ele complementava sua renda familiar, através de modestos patrocínios que ele próprio conseguia junto ao comércio local. Além desse programa, ele manteve, no horário noturno, "O seresteiro canta". Depois que deixei a Difusora (1959) este seria apresentado na Rádio Garibaldi, fundada pouco tempo depois. Mesmo sendo um programa de estúdio, vez por outra, quando se observava, o auditório contava com densa platéia. Esse pedestal do microfone deitado fazia "gênero" na época... Quanto ao finado Orgel, dificilmente se constatou uma foto sua sem seu precioso instrumento, o baixo, no qual era exímio artista. Sebastião Santiago era da percussão (pandeiro). O elegante piano "Essenfelder" tem uma pequena parte aparecendo na foto, à esquerda.
    A última foto do Maneca foi batida pelo seu filho Adolfo, na casa da família (no morro do Mar Grosso), quando de uma de minhas visitas ao velho rouxinol da Laguna. Nesse dia ele disse ao Adolfo, à sua filha e à sua esposa: "Esse foi meu apresentador "oficial" por todo o período mais importante da minha carreira"... Todos que ai estão comigo deixaram muitas saudades à minha cidade, a querida Laguna.

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