Rápidas da política (5)

Tem candidato por aí – eleito ou não – que está encalacrado, com dívidas de milhares de reais, devendo até as calças.

Aliás, eis uma coisa que meus tico e teco não entendem muito bem. Ou até entendem mas não compreendem, sei lá.

Sujeito gasta para se eleger às vezes o dobro ou até mais que o dobro do que vai receber de vencimentos durante quatro anos.

Gasta uma caminhão de dinheiro. Por pura vaidade de se eleger é que não é. Quem investe tanto numa campanha vai buscar o dinheiro depois, de alguma maneira. Mesmo os chamados padrinhos de candidatos que investem, também querem algum tipo de retorno. Ou estão rasgando dinheiro?

Bem por isso o eleitor e imprensa devem ficar sempre atentos aos comportamentos dos eleitos, que projetos vão apresentar, quais alterações vão propor no Plano Diretor de uma cidade, as mudanças em alíquotas, quem serão os beneficiários de suas ações.

O trabalho sempre tem que ser em benefício das comunidades, as proposições e requerimentos apresentados na Câmara devem visar o bem comum, em prol do cidadão. Fugir disso é trabalhar em benefício próprio. Ou de seu grupo e padrinho(s).

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Radialista João Batista Cruz, da Difusora, ao entrevistar esta semana um político não eleito e que ficou na suplência, saiu-se com esta, mais uma para constar na lista do seu folclore:

- É assim mesmo meu amigo. Na década de 70 eu também fui candidato e fiquei também na suplência. Aí me disseram:

- Não esquenta Batista, cala a boca Batista, daqui a pouco você assume, o titular está doente, daqui a pouco morre.

- E eu esperei, esperei e estou esperando até hoje, porque ele não morreu e anda bem vivo por aí nas ruas.

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Aliás, uma contratada da prefeitura que mamou bem mamadinho durante oito anos, já vinha dizendo há tempos - quando sentiu o barco afundar - que é amiga pessoal de Everaldo dos Santos e que até já se ofereceu – a oferecida - para continuar prestando serviços em forma de consultoria, se houver interesse por parte do prefeito eleito, é lógico.

Como é que é??? Óleo de peroba é pouco. E diz isso sem ficar corada, a cara sem-vergonha.

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Acessos a este blog nos últimos dias têm batido todos os recordes. Tudo por conta dos resultados das eleições e dos comentários e análises inseridos nos capítulos "Rápidas da política".

Ontem mesmo passou dos 2 mil acessos.

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Um chamado comunicador (ou será radialista? Ou colunista?) que também mamou oito anos bem mamadinho o leitinho da viúva, disse que foi neutro e que torcia pra todos os candidatos à prefeitura. Então tá.

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Tem alguns candidatos não eleitos – mais uma vez - a vereador na Laguna que devem esquecer a política ou pelo menos em se lançarem candidatos. Por que? Porque o eleitor lagunense já demonstrou várias vezes, em décadas, em diversas eleições, que não os querem na Casa do Povo e alguns nem pra síndico de prédio. 

Em alguns casos porque os conhecem nos bastidores muito bem e sabem que não vivem aquilo que pregam no dia-a-dia; outros porque o tempo deles já passou e surgiram novas lideranças, com mentes mais arejadas e atingindo outras faixas etárias do eleitorado.